The Cake
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Pokémon Mythology RPG :: Mundo :: Hoenn :: Lilycove City :: Ruas de Lilycove City :: Rotas Completas
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Re: The Cake
Lilycove
Quem diria que um plot twist desses apareceria diante de Ren e Kath enquanto invadiam um estacionamento largado às traças?
Pois é.
Não só o cultista ficava chocado com as """pretensões""" de ambos especialistas para estarem ali, mas também com a fala do rapaz de cabelos cor-de-rosa: certamente era algo que alguém pervertido diria para tentar se safar. O engraçado, se é que me permitem, era a boca do rapaz aberta, ainda em choque com o que achava que estava lidando naquele momento. Kathryne até tentava se justificar, mas sua voz e entonação um pouco mais baixas ecoaram bem pouco pela acústica do local fechado. A melhor parte, honestamente, era ver Ren e o homem desconfiarem da mesma BESTEIRA, sendo literalmente antagonistas um do outro de um terceiro assunto totalmente alheio ao que o malfeitor iniciou...
Ou seja, estão brigando por algo que nem era pelo qual deveriam estar brigando.
- Uniqua e Tyrone, pra cima desses pervertidos! - a lanterna piscou algumas vezes - Disable e Shadow Ball no Alakazam! Hatterene, duplo Dazzling Gleam!
Vocês já viram um local parcialmente - ou quase totalmente - escuro ser iluminado vez ou outra por uma luz piscante? É quase como se o ambiente iluminado entrasse em um certo estado de lentidão, com as coisas acontecendo em câmera lenta. A iluminação da lanterna do homem acabava, vez ou outra, apagando por uns segundos a mais, porém sempre voltava. Foi exatamente desse jeito que a batalha desenrolou - se nunca presenciaram um embate com iluminação especial, tá aí, ó.
A surpresa vinha pra Zen, que após acertar seu Shadow Ball em sua cópia, acabava sendo prejudicado por um dos truques na manga do DESTINO - o psíquico começava a ficar um pouco apreensivo quando Uniqua estalava seus dedos e uma força mística o recobria. As Hatterenes trocavam Dazzling Gleams, que serviam para iluminar bastante do ambiente e, então, o inicial de Kathryne tentava usar seu Shadow Ball novamente, mas sem sucesso. Apesar de ter um nome zen, o Pokémon acabava se desesperando na tentativa de emitir uma esfera negra e acabava usando força demais nas mãos - a esfera não acontecia, mas o próprio acabava se atrapalhando, disparando na direção de sua cópia, acertando-o de leve, mas acabava acertando a cabeça no chão em seguida. A contraparte do inicial de Kath usava Shadow Ball contra Salem e outra vez as fadas trocavam Dazzling Gleam e, no entanto, o embate se desenhava não muito bem para os especialistas.
- Vocês serão purificados em nome do Senhor! Podem esperar! Uniqua, duplo Shadow Ball, primeiro na fada e depois no psíquico! Tyrone, continue com o Dazzling Gleam!
Pois é.
Não só o cultista ficava chocado com as """pretensões""" de ambos especialistas para estarem ali, mas também com a fala do rapaz de cabelos cor-de-rosa: certamente era algo que alguém pervertido diria para tentar se safar. O engraçado, se é que me permitem, era a boca do rapaz aberta, ainda em choque com o que achava que estava lidando naquele momento. Kathryne até tentava se justificar, mas sua voz e entonação um pouco mais baixas ecoaram bem pouco pela acústica do local fechado. A melhor parte, honestamente, era ver Ren e o homem desconfiarem da mesma BESTEIRA, sendo literalmente antagonistas um do outro de um terceiro assunto totalmente alheio ao que o malfeitor iniciou...
Ou seja, estão brigando por algo que nem era pelo qual deveriam estar brigando.
- Uniqua e Tyrone, pra cima desses pervertidos! - a lanterna piscou algumas vezes - Disable e Shadow Ball no Alakazam! Hatterene, duplo Dazzling Gleam!
Vocês já viram um local parcialmente - ou quase totalmente - escuro ser iluminado vez ou outra por uma luz piscante? É quase como se o ambiente iluminado entrasse em um certo estado de lentidão, com as coisas acontecendo em câmera lenta. A iluminação da lanterna do homem acabava, vez ou outra, apagando por uns segundos a mais, porém sempre voltava. Foi exatamente desse jeito que a batalha desenrolou - se nunca presenciaram um embate com iluminação especial, tá aí, ó.
A surpresa vinha pra Zen, que após acertar seu Shadow Ball em sua cópia, acabava sendo prejudicado por um dos truques na manga do DESTINO - o psíquico começava a ficar um pouco apreensivo quando Uniqua estalava seus dedos e uma força mística o recobria. As Hatterenes trocavam Dazzling Gleams, que serviam para iluminar bastante do ambiente e, então, o inicial de Kathryne tentava usar seu Shadow Ball novamente, mas sem sucesso. Apesar de ter um nome zen, o Pokémon acabava se desesperando na tentativa de emitir uma esfera negra e acabava usando força demais nas mãos - a esfera não acontecia, mas o próprio acabava se atrapalhando, disparando na direção de sua cópia, acertando-o de leve, mas acabava acertando a cabeça no chão em seguida. A contraparte do inicial de Kath usava Shadow Ball contra Salem e outra vez as fadas trocavam Dazzling Gleam e, no entanto, o embate se desenhava não muito bem para os especialistas.
- Vocês serão purificados em nome do Senhor! Podem esperar! Uniqua, duplo Shadow Ball, primeiro na fada e depois no psíquico! Tyrone, continue com o Dazzling Gleam!
- Progresso da Rota - Ren:
- Progresso de EXP e felicidade:
- Pokémon:
- Itens:
-1 Ability Capsule;
- Bottle Caps:
- Progresso da Rota - Kath:
- Progresso de EXP e felicidade:
- Pokémon:
- Itens:
- Bottle Caps:
Uniqua: Normal Tyrone: Normal | Hold Item 1: Hold Item 2: Lansat Berry | Trait 1: Magic Guard Trait 2: Magic Bounce | lv41 Uniqua ☼ 49/133 lv41 Tyrone ☼ 87/133 | |
lv44 Zen ♂ 58/102 lv38 Salem ♀ 14/91 | Trait 1: Magic Guard Trait 2: Magic Bounce | Hold Item 1: Choice Specs Hold Item 2: Fairy Dust | Zen: Disabled Shadow Ball (1 of 4) Salem: Normal |
Campo: Estacionamento de um prédio abandonado, escuro e insalubre.
Log de Batalha escreveu:
Alakazam > Shadow Ball > Uniqua (-57);
Uniqua > Disable > Alakazam
Shadow Ball is disabled.
Tyrone > Dazzling Gleam > Alakazam (-22) & Hatterene (-22)
Hatterene > Dazzling Gleam > Uniqua (-24) & Tyrone (-23)
Uniqua > Sitrus Berry consumed (+33)
Alakazam > Struggle > Uniqua (-12)
Alakazam > Struggle (-25)
Uniqua > Shadow Ball > Hatterene (-33)
Hatterene > Dazzling Gleam > Uniqua (-24) & Tyrone (-23)
Tyrone > Dazzling Gleam > Alakazam (-22) & Hatterene (-22)
_________________
Bônus:
- Especialista II Psychic;
- Gestora Rocket:
- Skill Rocket: Queimando a Largada! (+3 Atk; +3 Sp. Atk para Pokémon em batalhas);
- Skill Rocket: Aprendizado Prático. (20% a mais de EXP em batalhas durante uma Missão Rocket);
- Awards:
Karinna- Especialista Psychic II
- Dungeon Shimmer RuinsVenceu a Dungeon de Shimmer RuinsDungeon Whirl IslandVenceu a Dungeon de Whirl IslandDungeon Mausoléu AssombradoVenceu a Dungeon de Mausoléu AssombradoDungeon Sky PillarVenceu a Dungeon de Sky Pillar
- Alertas :
Re: The Cake
Tissues
Mas era um grande filho da puta mesmo.
Não bastava ser um sequestrador nojento que fazia sabe-se lá o que com garotinhas e Pokémon, ter gelecas azuis e asquerosas e zero de criatividade (copiar até os nossos monstrinhos? ah, faça-me um favor); também utilizava de golpes mais baixos que eu jamais vira — e olhe que já vi vários em meio aos contests. Se com os Pokémon ele já mirava baixo daquele jeito, tenho medo de onde ele poderia chegar com humanos.
... será que tinha tara em pés?
— Uniqua? Sério? — Foi o que consegui dizer, ainda incrédulo com aquele homem depravado. — Qual o sentido de chamar a coitada de única se você faz ela copiar os outros? Acho que aquelas pesquisas que indicavam que... ver vídeos impróprios fazem mal à cabeça realmente são reais. Nunca vi alguém tão deteriorado.
O pior de tudo? Ele parecia estar gostando de ver Zen e Salem sofrerem. Os coitados estavam sendo mais judiados que Magikarp antes de aprender Tackle, e tudo o que ele falava era de purificação. Quer dizer então que além de safado, era nazista e defendia a raça pura? Meu nojo por esses cultistas aumenta cada vez mais conforme o tempo passa.
— Esse sem vergonha... Faltou só querer amarrar o Zen com cordas, pra poder fazer o que quiser sem ter oposição. Salem, mantenha a calma. Vai dar tudo certo. Quero que use seu Future Sight para previnir os futuros percalços. Quero evitar encontrar pervertidos assim de novo. — Comentei, com desprezo perceptível na voz. Tenho noção de que a pobre Hatterene não vai levar a melhor naquilo, mas honestamente? Não era nada que eu e Laylah não consigamos resolver, então preferi me preparar pro que quer que viesse em seguida: ver o futuro é útil às vezes.
Daqui eu não saio sem dar um soco na fuça daquele nojento.
127 - Day Care
34 - Day Care
17 - Day Care
34 - Day Care
17 - Day Care
Ren | Lilycove Streets | Kath
✰
future sight no kazam
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Renzinho- Especialista Fairy II
- Dungeon Shimmer RuinsVenceu a Dungeon de Shimmer Ruins
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Re: The Cake
Lilycove City
What's next?
Batalhar contra a cópia do meu próprio Pokémon não deveria ser nenhum tipo de segredo, certo? Era assim que eu pensava, Ren provavelmente pensava assim também, mas tinha mais do que os olhos enxergavam. Na verdade aquilo me deixava até assustada, me fazendo até esquecer o mal entendido que tinha ocorrido com o cultista. Eu não estava em uma posição boa na batalha. O que aconteceria se perdessemos?
- Tch, Zen, me desculpe. Eu realmente não esperava por isso. No fim só tem algo que você pode fazer, resistir. - Só sobrou o famigerado Struggle para o meu Alakazam e eu me desculpava com ele por isso, sabia que estar em uma posição dessas não era confortável para nenhum pokémon, ainda mais aquele que mais confiava em mim. Eu senti que falhei, embora não pudesse ter previsto tal manobra, eu sentia a culpa.
Se eu fosse alguém mais, como posso dizer, idiota, literalmente idiota, eu estaria até colocando a culpa em Dimentio por ter trazido o Choice Specs de Ren para mim. Mas a culpa foi minha, eu que pensei que o item fosse ajudar e no fim foi a chave para a nossa derrota. Mas como isso é possível? Não é como se Disable fosse um movimento extraordinário para a espécie de Zen, mas Dittos deveriam ser perfeitas cópias. Será que esses Dittos eram especiais e poderiam ler as memórias do meu Pokémon e dominar todas as técnicas que ele já dominou? Mais uma vez eu queria respostas, mas elas estavam fora do meu alcance.
- Como você fez isso? Quem são vocês? - Apenas fazia perguntas para o cultista, ainda completamente chocada pelo desenrolar da batalha. Realmente estávamos mexendo com algo muito maior e mais perigoso do que esperávamos.
- Tch, Zen, me desculpe. Eu realmente não esperava por isso. No fim só tem algo que você pode fazer, resistir. - Só sobrou o famigerado Struggle para o meu Alakazam e eu me desculpava com ele por isso, sabia que estar em uma posição dessas não era confortável para nenhum pokémon, ainda mais aquele que mais confiava em mim. Eu senti que falhei, embora não pudesse ter previsto tal manobra, eu sentia a culpa.
Se eu fosse alguém mais, como posso dizer, idiota, literalmente idiota, eu estaria até colocando a culpa em Dimentio por ter trazido o Choice Specs de Ren para mim. Mas a culpa foi minha, eu que pensei que o item fosse ajudar e no fim foi a chave para a nossa derrota. Mas como isso é possível? Não é como se Disable fosse um movimento extraordinário para a espécie de Zen, mas Dittos deveriam ser perfeitas cópias. Será que esses Dittos eram especiais e poderiam ler as memórias do meu Pokémon e dominar todas as técnicas que ele já dominou? Mais uma vez eu queria respostas, mas elas estavam fora do meu alcance.
- Como você fez isso? Quem são vocês? - Apenas fazia perguntas para o cultista, ainda completamente chocada pelo desenrolar da batalha. Realmente estávamos mexendo com algo muito maior e mais perigoso do que esperávamos.
Day Care:
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BY MAHIRO
Sleepy- Especialista Psychic II
- Dungeon Shimmer RuinsVenceu a Dungeon de Shimmer Ruins
- Alertas :
Re: The Cake
off escreveu:exp no prox post
Lilycove
Vamos por partes.
Acho que posso dizer que a fala de Ren não era muito inteligente - em uma situação desfavorável acredita-se que a melhor saída é tentar cooperar, não? Principalmente pela linguagem corporal que ambos especialistas viram vindo do treinador adversário, que dentre as luzes piscantes, parecia ficar irritado.
Xingamentos a parte, o homem decidia ignorar a presença do rapaz de cabelos cor-de-rosa e voltar sua atenção para Kathryne. Enquanto parecia se preparar para falar, a batalha encerrava-se antes do que imaginavam, com Zen e Salem nocauteados por suas cópias super-poderosas. O homem balançou a cabeça negativamente umas três vezes, relaxando os ombros em seguida:
- Vocês são pervertidos, mas é melhor vocês pararem por aqui. Vocês deram sorte de encontrar comigo e não com ele. Darei um- - o homem parou de falar, dando alguns passinhos para trás; da mesma forma, as cópias dos psíquicos se destransformaram e saltaram para trás de seu treinador - Se-senhor, eu tenho tudo sob controle pode deixar eles irem.
Acredite, não há muito que pudesse ser feito aqui. O breu somado ao silêncio ensurdecedor não deram chance da dupla de protagonistas se defenderem - inclua aí também o fato de não poderem usar suas outras esferas metálicas ou até mesmo itens tecnológicos e, bom, às vezes é só necessário deixar o destino agir.
Por mais que ele não seja exatamente o que planejaram.
...
O futuro bem próximo veio aos poucos, onde aqui irei separá-lo em como alguns de seus sistemas sensoriais reagiram, mas na prática tudo ocorreu em milissegundos. Não queriam a experiência completa?
Pois muito que bem.
Os pequenos brilhos cintilantes esverdeados pairando sobre o ar vieram das costas, com as janelas d'alma dos especialistas percebendo-os aos poucos. Eram semelhantes a glitter, quiçá numa conformação molecular diferente, mas o efeito era o mesmo diante da fraca-luz-piscante do ambiente. O segundo sentido a perceber algo foi o olfato - uma fragrância levemente adocicada tomou conta do ambiente, semelhante a de uma flor montanhosa: fresca, intensa, com notas de sândalo e um quê de oliva. O sistema tátil, por sua vez, sentiu a dormência que fagulhou inicialmente nas falanges, mas que rapidamente se espalhou pelo restante do corpo em ondas espaçadas, adormecendo-os aos poucos. Ao caírem no chão, antes de desmaiarem, era possível sentir um gosto de ervas na boca, proveniente da grande quantidade de brilhos que pairavam sobre o ar.
...
...
Em uma situação como essa, o sono forçado ou é revigorador ou destruidor; não existe meio termo. Ao despertarem, Kathryne e Ren estariam de frente um para o outro, com as testas coladas - porém com os rostos espaçados - sobre um colchão finíssimo e certamente bem-sujo, onde o branco característico já estava para lá de amarronzado. A surpresa, no entanto, estava um pouco abaixo de seus pescoços, onde repousava uma pelúcia de médio tamanho de uma Primarina, que até poderia lhes dar algum susto, mas honestamente, parecia reconfortante, principalmente por estar bem limpinha e contrastar com o local onde estavam.
Enquanto recuperavam a consciência, Ren e Kath poderiam sentir algo diferente em si mesmos: a loira que seu característico penteado estava diferente, agora em uma única e grande trança e o rapaz que alguém estava penteando seu cabelo com os dedos, fazendo também pequenas várias trancinhas em seus fios cor-de-rosa. Ao perceber que acordaram, um gasp fino era ouvido, talvez um susto rápido, que fez com que quem quer que seja corresse para trás.
- A-a Floquinha cuidou pra vocês não do-dormirem mal. - a voz infantil chamava atenção - De-desculpa. - a menina, então, aumentava o tom de voz, bem como começava a choramingar - Por favor não machuca eu e nem a Floquinha! Por favor!
A primeira coisa notada foi a falta de seus pertences: sem Pokémon, sem Rotom Phone, sem mochila, bolsa, nada. Só a roupa do corpo e é isso. E o cômodo? Ah... O cômodo. Estavam em uma cela, com grades de ferro enferrujadas separando-os de um corredor e de outras celas do outro lado - pareciam, inclusive, se estender para o restante do corredor. O local era bem insalubre, sujo, com paredes no reboco e chão no cimento seco. Uma pia e um vaso sanitário estavam dispostos ao lado da grade e no chão uma bandeja de comida, com uma concha do que parecia ser uma gororoba marrom largada de qualquer jeito. Aos pés do colchão onde estavam, uma pilha de roupas rasgadas, bem como sinais marcados nas paredes que pareciam contagens de dias. Já na cabeceira, escondida no cantinho do cômodo, uma garota de cabelos negros como a noite se encolhia: seus olhos azuis quase roxos cintilavam dentre os finos dedos que tentavam ocultar o seu rosto bochechudo e seu vestido branco com laços azuis, apesar de levemente sujo, denunciava que ela com certeza não deveria estar ali.
... Mas vocês já sabiam disso, não sabiam?
Acho que posso dizer que a fala de Ren não era muito inteligente - em uma situação desfavorável acredita-se que a melhor saída é tentar cooperar, não? Principalmente pela linguagem corporal que ambos especialistas viram vindo do treinador adversário, que dentre as luzes piscantes, parecia ficar irritado.
Xingamentos a parte, o homem decidia ignorar a presença do rapaz de cabelos cor-de-rosa e voltar sua atenção para Kathryne. Enquanto parecia se preparar para falar, a batalha encerrava-se antes do que imaginavam, com Zen e Salem nocauteados por suas cópias super-poderosas. O homem balançou a cabeça negativamente umas três vezes, relaxando os ombros em seguida:
- Vocês são pervertidos, mas é melhor vocês pararem por aqui. Vocês deram sorte de encontrar comigo e não com ele. Darei um- - o homem parou de falar, dando alguns passinhos para trás; da mesma forma, as cópias dos psíquicos se destransformaram e saltaram para trás de seu treinador - Se-senhor, eu tenho tudo sob controle pode deixar eles irem.
Acredite, não há muito que pudesse ser feito aqui. O breu somado ao silêncio ensurdecedor não deram chance da dupla de protagonistas se defenderem - inclua aí também o fato de não poderem usar suas outras esferas metálicas ou até mesmo itens tecnológicos e, bom, às vezes é só necessário deixar o destino agir.
Por mais que ele não seja exatamente o que planejaram.
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O futuro bem próximo veio aos poucos, onde aqui irei separá-lo em como alguns de seus sistemas sensoriais reagiram, mas na prática tudo ocorreu em milissegundos. Não queriam a experiência completa?
Pois muito que bem.
Os pequenos brilhos cintilantes esverdeados pairando sobre o ar vieram das costas, com as janelas d'alma dos especialistas percebendo-os aos poucos. Eram semelhantes a glitter, quiçá numa conformação molecular diferente, mas o efeito era o mesmo diante da fraca-luz-piscante do ambiente. O segundo sentido a perceber algo foi o olfato - uma fragrância levemente adocicada tomou conta do ambiente, semelhante a de uma flor montanhosa: fresca, intensa, com notas de sândalo e um quê de oliva. O sistema tátil, por sua vez, sentiu a dormência que fagulhou inicialmente nas falanges, mas que rapidamente se espalhou pelo restante do corpo em ondas espaçadas, adormecendo-os aos poucos. Ao caírem no chão, antes de desmaiarem, era possível sentir um gosto de ervas na boca, proveniente da grande quantidade de brilhos que pairavam sobre o ar.
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Em uma situação como essa, o sono forçado ou é revigorador ou destruidor; não existe meio termo. Ao despertarem, Kathryne e Ren estariam de frente um para o outro, com as testas coladas - porém com os rostos espaçados - sobre um colchão finíssimo e certamente bem-sujo, onde o branco característico já estava para lá de amarronzado. A surpresa, no entanto, estava um pouco abaixo de seus pescoços, onde repousava uma pelúcia de médio tamanho de uma Primarina, que até poderia lhes dar algum susto, mas honestamente, parecia reconfortante, principalmente por estar bem limpinha e contrastar com o local onde estavam.
Enquanto recuperavam a consciência, Ren e Kath poderiam sentir algo diferente em si mesmos: a loira que seu característico penteado estava diferente, agora em uma única e grande trança e o rapaz que alguém estava penteando seu cabelo com os dedos, fazendo também pequenas várias trancinhas em seus fios cor-de-rosa. Ao perceber que acordaram, um gasp fino era ouvido, talvez um susto rápido, que fez com que quem quer que seja corresse para trás.
- A-a Floquinha cuidou pra vocês não do-dormirem mal. - a voz infantil chamava atenção - De-desculpa. - a menina, então, aumentava o tom de voz, bem como começava a choramingar - Por favor não machuca eu e nem a Floquinha! Por favor!
A primeira coisa notada foi a falta de seus pertences: sem Pokémon, sem Rotom Phone, sem mochila, bolsa, nada. Só a roupa do corpo e é isso. E o cômodo? Ah... O cômodo. Estavam em uma cela, com grades de ferro enferrujadas separando-os de um corredor e de outras celas do outro lado - pareciam, inclusive, se estender para o restante do corredor. O local era bem insalubre, sujo, com paredes no reboco e chão no cimento seco. Uma pia e um vaso sanitário estavam dispostos ao lado da grade e no chão uma bandeja de comida, com uma concha do que parecia ser uma gororoba marrom largada de qualquer jeito. Aos pés do colchão onde estavam, uma pilha de roupas rasgadas, bem como sinais marcados nas paredes que pareciam contagens de dias. Já na cabeceira, escondida no cantinho do cômodo, uma garota de cabelos negros como a noite se encolhia: seus olhos azuis quase roxos cintilavam dentre os finos dedos que tentavam ocultar o seu rosto bochechudo e seu vestido branco com laços azuis, apesar de levemente sujo, denunciava que ela com certeza não deveria estar ali.
... Mas vocês já sabiam disso, não sabiam?
- Progresso da Rota - Ren:
- Progresso de EXP e felicidade:
- Pokémon:
- Itens:
-1 Ability Capsule;
- Bottle Caps:
- Progresso da Rota - Kath:
- Progresso de EXP e felicidade:
- Pokémon:
- Itens:
- Bottle Caps:
Uniqua: Normal Tyrone: Normal | Hold Item 1: Hold Item 2: Lansat Berry | Trait 1: Magic Guard Trait 2: Magic Bounce | lv41 Uniqua ☼ 37/133 lv41 Tyrone ☼ 87/133 | |
lv44 Zen ♂ 00/102 lv38 Salem ♀ 00/91 | Trait 1: Magic Guard Trait 2: Magic Bounce | Hold Item 1: Choice Specs Hold Item 2: Fairy Dust | Zen: Fainted Salem: Fainted |
Campo: Estacionamento de um prédio abandonado, escuro e insalubre.
Log de Batalha escreveu:
Alakazam > Struggle > Uniqua (-12)
Alakazam > Struggle (-25)
Uniqua > Shadow Ball > Hatterene (-14)
Hatterene fainted.
Tyrone > Dazzling Gleam > Alakazam (-33 CRITICAL HIT)
Alakazam fainted.
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- Skill Rocket: Queimando a Largada! (+3 Atk; +3 Sp. Atk para Pokémon em batalhas);
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Re: The Cake
Lilycove City
What's next?
O que eu estava enfrentando e como aquilo era possível? Perguntas que ecoavam em minha mente mas que eu mesma saberia que não teria a resposta das mesmas. Mas como? Pois é, o excesso de confiança é realmente um precedente para o fracasso, mas mesmo assim não consigo deixar de perguntar o que foi que aconteceu. Eu estava perplexa, chocada com tudo e até mesmo assustada eu retornava o meu Alakazam de volta para a sua pokébola enquanto eu via os clones voltarem as suas formas normais.
Eu consegui notar o cultista falando algo um tanto suspeito, como se ele estivesse falando com alguma outra pessoa além de Ren e eu, mas não prestei muita atenção no conteúdo da fala. Ainda estava chocada e assustada com o que poderia vir a seguir. Eu seria sacrificada para o tal Gilatina? Heh, agora eu sentia uma sensação de desespero, muito parecida com a qual eu senti quando Ren e eu nos separamos dos pesquisadores no meio do Shimmer Desert.
Falando em Ren. Eu nem olhava para o garoto, acho que por vergonha de mim mesma e também por não conseguir conter a minha própria "guerra" que ocorria em meus pensamentos. Bem, no fim todos esses pensamentos seriam interrompidos, tinha algo estranho, um brilho, que também tinha um cheiro até que agradável, definitivamente um cheiro mais agradável do que se encontraria em um prédio abandonado. Me sinto tão confortável, parece que eu quero dormir... heh, isso só pode ser mais um dos truques daquele cultista.
...E as luzes se apagavam.
O cheiro agradável que eu senti antes de apagar não estava mais lá, meus olhos se abriam e a primeira coisa que eu via era um pokémon aquático me fitando... espera, não é só uma pelúcia. Precisava assimilar as informações. Primeiramente, nossos queridos anfitriões já arrumaram um quarto para nós, quanta gentileza. Uma criança estava lá, se me perguntassem, não era o tipo de lugar ideal para uma criança, mas quem sou eu para julgar? Obviamente a criança falava como uma criança e depois do meu cérebro fazer o "1+1 = 2" eu percebia que a Floquinha se tratava da pelúcia.
- Umm... fique calma. Não queremos te machucar. Na verdade queremos sair daqui, e já que você está aqui, também te tirar daqui. - Acho que fui muito direto ao ponto: - Só uma pergunta, estamos aqui a quanto tempo? - Enquanto eu falava com a garotinha, eu pegava uma de minhas pokébolas, ver se eu podia voltar a usá-las. Provavelmente não, seria uma óbvia falha de segurança de nossos anfitriões.
Espera um pouco... acho que essa menina é importante.
Eu consegui notar o cultista falando algo um tanto suspeito, como se ele estivesse falando com alguma outra pessoa além de Ren e eu, mas não prestei muita atenção no conteúdo da fala. Ainda estava chocada e assustada com o que poderia vir a seguir. Eu seria sacrificada para o tal Gilatina? Heh, agora eu sentia uma sensação de desespero, muito parecida com a qual eu senti quando Ren e eu nos separamos dos pesquisadores no meio do Shimmer Desert.
Falando em Ren. Eu nem olhava para o garoto, acho que por vergonha de mim mesma e também por não conseguir conter a minha própria "guerra" que ocorria em meus pensamentos. Bem, no fim todos esses pensamentos seriam interrompidos, tinha algo estranho, um brilho, que também tinha um cheiro até que agradável, definitivamente um cheiro mais agradável do que se encontraria em um prédio abandonado. Me sinto tão confortável, parece que eu quero dormir... heh, isso só pode ser mais um dos truques daquele cultista.
...E as luzes se apagavam.
O cheiro agradável que eu senti antes de apagar não estava mais lá, meus olhos se abriam e a primeira coisa que eu via era um pokémon aquático me fitando... espera, não é só uma pelúcia. Precisava assimilar as informações. Primeiramente, nossos queridos anfitriões já arrumaram um quarto para nós, quanta gentileza. Uma criança estava lá, se me perguntassem, não era o tipo de lugar ideal para uma criança, mas quem sou eu para julgar? Obviamente a criança falava como uma criança e depois do meu cérebro fazer o "1+1 = 2" eu percebia que a Floquinha se tratava da pelúcia.
- Umm... fique calma. Não queremos te machucar. Na verdade queremos sair daqui, e já que você está aqui, também te tirar daqui. - Acho que fui muito direto ao ponto: - Só uma pergunta, estamos aqui a quanto tempo? - Enquanto eu falava com a garotinha, eu pegava uma de minhas pokébolas, ver se eu podia voltar a usá-las. Provavelmente não, seria uma óbvia falha de segurança de nossos anfitriões.
Espera um pouco... acho que essa menina é importante.
Day Care:
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Re: The Cake
Tissues
E no final, foram minha insensatez e minha incapacidade de manter o foco e a seriedade que me levaram à ruína. Em meio à desatenção da minha mente, acabei por perder o propósito e a realidade da situação em que me encontrava. Você não está em um parquinho tomando sorvete, Ren. Até onde eu sei, você pode muito bem simplesmente acabar morto se não levar a sério. Seria um pouco irônico, até: morrer na cidade que tanto me fazia me sentir em casa.
Quando me dei por mim mesmo, Salem e Zen estavam no chão, seus sósias triunfantes perante os corpos nocauteados. Não demorei para seguir um caminho semelhante. Quase que como tomando lado da minha inaptidão de perspicácia e liderança, o próprio ambiente pareceu responder através de um silêncio avassalador. Eu ainda ouvia o som da chuva, caindo ao longe, mas até mesmo este parecia de certa forma mais abafado, sutil. Mal tive tempo de fazer qualquer coisa antes que a escuridão fosse embora, dando lugar a um brilho tímido e cintilante, que de certa forma me lembrou dos palcos dos Contests.
Eu senti o peso do cansaço e da decepção caírem com tudo sobre meus ombros. Senti meu corpo lentamente desabando, talvez não literalmente. Me permiti cerrar os olhos uma vez, depois duas. Quiçá não seria tão ruim assim me juntar a Salem no chão, e apenas desistir de tudo.
...
Eu vi uma imagem borrada de uma enorme casa ao fundo de um jardim. Senti meu estômago revirar. Por algum motivo, não era algo lá muito agradável de se olhar. Os pelos de meu corpo todo se eriçavam só de mirar as paredes brancas, erguidas elegantemente junto das colunas esculpidas. Ouvi um barulho estranho que quase me fez pular: um sibilar sinistramente familiar. Algo que me lembrava de... casa?
Antes que pudesse tomar uma conclusão ou realização, tudo ficou escuro mais uma vez. A próxima coisa que eu vi? Uma Primarina basicamente em cima de mim.
Eu dei um pulo. Senti algo mexendo em meus cabelos também, o que não ajudou muito. — Asherah?!!! — Questionei, visivelmente confuso por alguns instantes. O problema? Aquela definitivamente não era a minha Primarina. Levei algum tempo para entender que não era exatamente a Primarina de ninguém: se tratava na verdade de uma pelúcia.
Certo, não era exatamente assim. A coitada pertencia sim a alguém. A pobre Floquinha parecia ser a... amiga de alguém. Parei para olhar ao meu redor. Estava em um lugar bastante insalubre, assim por dizer. Todos os meus cinco sentidos eram inundados negativamente pela precariedade do lugar. O que quebrava isso? Bem, Floquinha. E claro, sua amiga.
Dei uma boa olhada na dona daquela voz aguda. Cabelos negros como a noite, que envolviam globos azulados em um tom igualmente escuro. Trajava um vestido que um dia (não muito distante) fora branco, enfeitado com um lacinho azul. Parecia assustada — e como não estaria, sendo que aparentemente estava trancafiada em uma prisão com dois estranhos?
O fato de não encontrar a Poké Ball de Laylah ao levar minha mão ao bolso apenas confirmou meus medos. Havíamos sido capturados pelos cultistas pervertidos. E o pior: eles realmente tinham garotinhas presas em suas celas.
Espera...
— Eu... te conheço de algum lugar? — Disse para ela, sem ter certeza se estava fazendo uma pergunta ou uma afirmação. Mas aqueles traços não me eram estranhos. — Mas bem, não se preocupe. Eu acho que não seria capaz de machucar uma mosca nem mesmo se eu quisesse. — Concluí, tentando tranquilizar a pequena. Não precisava de mais alguém apavorado e desesperado: eu já era o bastante.
Então eu olhei para Katheryne e não consegui deixar de escapar uma leve risada. A trança não estava feia, mas era um tanto quanto inusitada. Então parei para lembrar que, mais cedo, senti algo estranho em meu próprio cabelo. Ao verificar com as mãos, concluí que não estava muito diferente, e ri mais um pouco. — Foi você quem fez isso? Tenho certeza de que estão lindas. — Perguntei, em tom suave, tentando fazer com que a garota se tranquilizasse.
— Você sabe onde estamos? Não acho que Floquinha e sua... amiga (?) nos trouxeram até aqui sozinhas, foi? — Adicionei à pergunta, dando uma leve pausa em minha fala ao citar a pelúcia, dando uma deixa para a pequena dizer o seu nome, se assim desejasse. — Também tenho uma Primarina, sei como são muito poderosas! Mas desconfio que não foi ela que nos trouxe até aqui para brincar de salão...
Espera.
Eu já tinha visto uma Primarina antes, mais cedo.
Será que...
128 - Day Care
35 - Day Care
18 - Day Care
35 - Day Care
18 - Day Care
Ren | Lilycove Streets | Kath
✰
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Renzinho- Especialista Fairy II
- Dungeon Shimmer RuinsVenceu a Dungeon de Shimmer Ruins
- Alertas :
Re: The Cake
Lilycove
Calma, gente.
É só uma criança que mal sabe se comunicar. Não precisa bombardear a pobrezinha de perguntas.
Acho que como toda criança assustada, a primeira resposta da menina foi esconder o rosto entre os joelhos e o peito, quando finalmente sentou no seu cantinho da cela. O medo da pequena era realmente acabar sofrendo alguma coisa de ambos Especialistas - parte dela sabia que não eram perigosos; ora, estavam na mesma situação que ela - mas ninguém pode culpá-la quando foi bombardeada com várias perguntas, uma seguida da outra.
O que quebrou o gelo - e quiçá o medo da menina - foi a menção de Ren sobre sua Primarina. Os olhos azulados escaparam de sua gruta improvisada, curiosos para olharem diretamente para o rapaz. A curiosidade era maior do que o medo, sim.
Crianças sendo crianças, não é?
- ... Vo-você tem uma, tio? De-de verdade? Cadê? - a atribuição do rapaz de cabelos cor-de-rosa ao papel de "tio" já demonstrava uma tranquilidade a mais da menina; foi aí que ela começou a se soltar mais, limpando as lágrimas e aos poucos se levantando - Os fe-feios trouxeram vocês te-tem algum tempo. Não sei quanto, mas muito! Vocês roncaram bastante, principalmente você, tia! - apontou para a loira enquanto a respondia; deixou escapar uma risadinha - Aí eu fiquei entediada to sozinha muito tempo e aí quis fazer as tranças e aí vocês acordaram e aí eu fiquei com med- - só aí a pequena lembrou de respirar, junto parecia lembrar de algo, principalmente quando voltou seu olhar para as grades - Eles são muito malvados. Levaram as minhas amigas embora. E a-as coisas de vocês, tio. Eu acho.
Pois é... Não, Kathryne. Suas esferas bicolores não estão com vocês - seria fácil e conveniente demais, não acha? Em uma situação que claramente foi projetada por cultistas satânicos e desgraçados é de se imaginar que não dariam mole dessa maneira.
Existem quatro problemas aqui: descobrir onde estão suas coisas, como sair dessa cela, quem é essa criança e o que diabos aconteceu com as outras pessoas que estavam aqui. Observando o ambiente que estavam e o do outro lado do "corredor" é facilmente perceptível que isso aqui algum dia esteve infestado de gente. Talvez não ao mesmo tempo, talvez em períodos diferentes, mas é evidente que não tentaram sequer disfarçar - não há qualquer limpeza ou cuidado com esse local.
- ... Esse casaco é muito esquisito, tia. - a criança parecia analisar o corta-vento da loira - É muito gra-grandão pra... vo- - parecia que algo estalou na cabeça da criança: seus olhos encheram d'água e abaixou o rosto, abraçando o próprio corpo - ...
É só uma criança que mal sabe se comunicar. Não precisa bombardear a pobrezinha de perguntas.
Acho que como toda criança assustada, a primeira resposta da menina foi esconder o rosto entre os joelhos e o peito, quando finalmente sentou no seu cantinho da cela. O medo da pequena era realmente acabar sofrendo alguma coisa de ambos Especialistas - parte dela sabia que não eram perigosos; ora, estavam na mesma situação que ela - mas ninguém pode culpá-la quando foi bombardeada com várias perguntas, uma seguida da outra.
O que quebrou o gelo - e quiçá o medo da menina - foi a menção de Ren sobre sua Primarina. Os olhos azulados escaparam de sua gruta improvisada, curiosos para olharem diretamente para o rapaz. A curiosidade era maior do que o medo, sim.
Crianças sendo crianças, não é?
- ... Vo-você tem uma, tio? De-de verdade? Cadê? - a atribuição do rapaz de cabelos cor-de-rosa ao papel de "tio" já demonstrava uma tranquilidade a mais da menina; foi aí que ela começou a se soltar mais, limpando as lágrimas e aos poucos se levantando - Os fe-feios trouxeram vocês te-tem algum tempo. Não sei quanto, mas muito! Vocês roncaram bastante, principalmente você, tia! - apontou para a loira enquanto a respondia; deixou escapar uma risadinha - Aí eu fiquei entediada to sozinha muito tempo e aí quis fazer as tranças e aí vocês acordaram e aí eu fiquei com med- - só aí a pequena lembrou de respirar, junto parecia lembrar de algo, principalmente quando voltou seu olhar para as grades - Eles são muito malvados. Levaram as minhas amigas embora. E a-as coisas de vocês, tio. Eu acho.
Pois é... Não, Kathryne. Suas esferas bicolores não estão com vocês - seria fácil e conveniente demais, não acha? Em uma situação que claramente foi projetada por cultistas satânicos e desgraçados é de se imaginar que não dariam mole dessa maneira.
Existem quatro problemas aqui: descobrir onde estão suas coisas, como sair dessa cela, quem é essa criança e o que diabos aconteceu com as outras pessoas que estavam aqui. Observando o ambiente que estavam e o do outro lado do "corredor" é facilmente perceptível que isso aqui algum dia esteve infestado de gente. Talvez não ao mesmo tempo, talvez em períodos diferentes, mas é evidente que não tentaram sequer disfarçar - não há qualquer limpeza ou cuidado com esse local.
- ... Esse casaco é muito esquisito, tia. - a criança parecia analisar o corta-vento da loira - É muito gra-grandão pra... vo- - parecia que algo estalou na cabeça da criança: seus olhos encheram d'água e abaixou o rosto, abraçando o próprio corpo - ...
- Progresso da Rota - Ren:
- Progresso de EXP e felicidade:
+4631 de EXP e +2 de felicidade para Hatterene pela derrota contra Dittos. Upou para o Lv. 39 [994/7008].
- Pokémon:
- Itens:
-1 Ability Capsule;
- Bottle Caps:
- Progresso da Rota - Kath:
- Progresso de EXP e felicidade:
+4631 de EXP para Alakazam pela derrota contra Dittos. Permaneceu no Lv. 44 [6040/9285].
- Pokémon:
- Itens:
- Bottle Caps:
_________________
Bônus:
- Especialista II Psychic;
- Gestora Rocket:
- Skill Rocket: Queimando a Largada! (+3 Atk; +3 Sp. Atk para Pokémon em batalhas);
- Skill Rocket: Aprendizado Prático. (20% a mais de EXP em batalhas durante uma Missão Rocket);
- Awards:
Karinna- Especialista Psychic II
- Dungeon Shimmer RuinsVenceu a Dungeon de Shimmer RuinsDungeon Whirl IslandVenceu a Dungeon de Whirl IslandDungeon Mausoléu AssombradoVenceu a Dungeon de Mausoléu AssombradoDungeon Sky PillarVenceu a Dungeon de Sky Pillar
- Alertas :
Re: The Cake
Lilycove City
What's next?
Pois é, no fim Ren e eu éramos dois estranhos perguntando coisas demais para uma criança que estava vivendo a experiência mais traumática de sua vida. Quer dizer, fui eu quem a enchi de perguntas. Sigh, quão insensível eu fui? Mesmo que eu também estivesse presa naquela cela, eu não deveria esperar que aquela garotinha confiasse em mim de imediato. Porém, Ren salvava o dia dessa vez. No fim, eu não sei muito bem como falar com crianças, ainda mais crianças em uma situação dessas.
- Muito obrigada. - Eu respondia a menina, agradecendo pela trança. Um penteado diferente, para alguém da idade dela, ela até que é boa nisso. Infelizmente não estávamos lá para brincar de cabelereiro. Enfim, dei uma olhada nos meus bolsos e realmente minhas pokébolas não estavam ali e a fala da menina só confirmava tal problema. Falando no que a menina falava, logo eu comecei a me sentir desconfortável. "Levaram" as amigas dela. Ou seja, tinham mais crianças e eles as levaram para fazer sabe-se lá o que. Eu tinha que parar isso, prometi para Kauan.
Eu andava de um lado pro outro naquela sala, as vezes parando em frente ao portão da cela, pensando que eu conseguiria bolar algo para abrí-lo, mas obviamente não era o caso, ainda mais sem os meus Pokémon. Não era a primeira vez que isso acontecia, mas eu não sabia como prosseguir. No fim a menina me chamou mais a atenção, dessa vez mencionando o casaco de Kauan que eu estava vestindo.
- Eu peguei ele emprestado de alguém pra passar pela chuva nada demais... - E então ela voltou a chorar. Pois é, acho melhor deixá-la sozinha, mas antes eu tinha uma última pergunta a fazer: - Você sabe quando que eles vêm dar comida ou algo do tipo? - Talvez eu estivesse bolando um plano, então eu me aproximava de Ren.
- Olha, acho que a nossa única opção é esperar algum deles vir aqui e talvez roubar as chaves, sei lá. Só que eu não sei bem como vamos fazer tal coisa... - Eu sussurrava para Ren.
- Muito obrigada. - Eu respondia a menina, agradecendo pela trança. Um penteado diferente, para alguém da idade dela, ela até que é boa nisso. Infelizmente não estávamos lá para brincar de cabelereiro. Enfim, dei uma olhada nos meus bolsos e realmente minhas pokébolas não estavam ali e a fala da menina só confirmava tal problema. Falando no que a menina falava, logo eu comecei a me sentir desconfortável. "Levaram" as amigas dela. Ou seja, tinham mais crianças e eles as levaram para fazer sabe-se lá o que. Eu tinha que parar isso, prometi para Kauan.
Eu andava de um lado pro outro naquela sala, as vezes parando em frente ao portão da cela, pensando que eu conseguiria bolar algo para abrí-lo, mas obviamente não era o caso, ainda mais sem os meus Pokémon. Não era a primeira vez que isso acontecia, mas eu não sabia como prosseguir. No fim a menina me chamou mais a atenção, dessa vez mencionando o casaco de Kauan que eu estava vestindo.
- Eu peguei ele emprestado de alguém pra passar pela chuva nada demais... - E então ela voltou a chorar. Pois é, acho melhor deixá-la sozinha, mas antes eu tinha uma última pergunta a fazer: - Você sabe quando que eles vêm dar comida ou algo do tipo? - Talvez eu estivesse bolando um plano, então eu me aproximava de Ren.
- Olha, acho que a nossa única opção é esperar algum deles vir aqui e talvez roubar as chaves, sei lá. Só que eu não sei bem como vamos fazer tal coisa... - Eu sussurrava para Ren.
Day Care:
18
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BY MAHIRO
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Re: The Cake
Tissues
Apesar de um tanto quanto acuada, a garota pareceu se sentir um pouco mais à vontade, principalmente quando fiz menção a Asherah. Não pude deixar de esboçar um sorriso. A pequena parecia realmente gostar da espécie. — Ela está bem... — Fui pegar minha Poké Ball para mostrar a sereia em primeira mão, mas me detive. Ela não estava comigo. Eu tinha conseguido perder não apenas uma batalha, mas também todos os meus Pokémon e itens. — Quer dizer, ela não está mais comigo, mas prometo que logo vou mostrá-la!
Aparentemente, estávamos ali já há algum tempo. Deixei uma risada escapar: passei um belo tempo com Katheryne, mas acho que nunca havíamos dormido no mesmo ambiente para que eu a escutasse roncar. Mas as risadas e sorrisos não tardaram a sumir. — E são lindas tranças que você fez. Mas essas suas amigas... vocês brincavam bastante também? — Perguntei, incentivando a garota a falar. Afinal, era importante saber o que exatamente a pequena enxergava como amigas. Até onde eu sei, poderia ser mais um bocado de pelúcias que ela carregava consigo, ou até mesmo outras crianças.
E aí ela começou a chorar.
Isso mesmo, assim, sem mais nem menos. Quer dizer... Foi logo depois de mencionar as jaquetas que vestíamos. — Ei. Tá tudo bem anjinho? Como se chama? Se você quiser, pode usar a minha jaqueta. Não estou com frio. — Sei que provavelmente ela não chorava por estar com frio ou algo do tipo, mas é preciso comer pelas bordas quando lidando com crianças. Ir direto ao ponto não costuma ser a melhor das ideias.
E foi quando minha cara amiga loira se aproximou para me dar uma ideia. Chamar atenção? Ora, não deveria ser tão difícil assim. Logo tratei de lançar mais uma pergunta à garotinha. — Por falar em brincar... Você gosta de brincar de faz de conta?
129 - Day Care
36 - Day Care
19 - Day Care
36 - Day Care
19 - Day Care
Ren | Lilycove Streets | Kath
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Re: The Cake
Lilycove
Quem diria que Ren seria tão bom com crianças? Quase proporcionalmente o quão sem jeito Kathryne é com as mesmas.
Uma pergunta seca logo depois dela ter voltado a chorar?
... Sério?
Inicialmente, não a culpo. Conheço pelo menos umas dez cabeças que jamais teriam paciência para lidar com isso, já chutando porta a fora e indo embora sem paciência, mas acho que dá pra tentar ter um pouquinho de tato - como seu companheiro de equipe estava fazendo. Acho que é por isso que se complementam tão bem, no fim.
Ao mencionar as amigas, Ren fez com que a menina parasse um pouco de chorar. A pequena parecia tentar entender a pergunta do rapaz de cabelos cor-de-rosa, talvez como se tentasse interpretá-la, já que na cabeça dela não fazia muito sentido. Crianças, principalmente por volta dos cinco e seis anos, são bem diretas, então, já entenderão o porquê:
- N-não, tio. Elas n-não brincavam, mas cuidavam de mim. - limpou as lágrimas, apontando para uma parte da parede atrás de Kathryne - ... N-não deixava os monstros me levarem.
Na parede, um pouco acima da altura da especialista psíquica e onde certamente a criança não alcançaria, haviam algumas marcas verticais desenhadas dentre o concreto, que caso parassem para contar, paravam na sexta marcação. Mas isso não era o principal - ao menos não para Ren que estava mais próximo - já que quando a criança apontou, parte da manga de seu vestido abaixou. O tecido não era tão justo e provavelmente por estar sendo usado há dias já estava largo o suficiente para revelar um machucado beeem profundo em seu bracinho. Estava amarrado com o que parecia ser uma atadura improvisada com trapos, mas já estava preto e não parecia ter sido cuidado há dias - porém certamente alguém o tratou antes com o pouco que tinham, provavelmente as "amigas" da pequena.
- B-Bella. - a garotinha respondeu, com os olhinhos brilhando quando o rapaz a ofereceu o corta-vento - E o seu, tio e tia? Vocês são namorados? - uma criança, gente... não existe nada além de pura curiosidade aqui - A..A.. - tentou interromper a loira para falar algo, mas esperou que terminasse - A minha amiga tentou quebrar ali, ó. - Bella apontou para uma das grades da cela; ali, ao se aproximarem, veria que ela conseguiu raspar mais da metade dela sem que percebessem - N-não sei se ajuda.
Uma pergunta seca logo depois dela ter voltado a chorar?
... Sério?
Inicialmente, não a culpo. Conheço pelo menos umas dez cabeças que jamais teriam paciência para lidar com isso, já chutando porta a fora e indo embora sem paciência, mas acho que dá pra tentar ter um pouquinho de tato - como seu companheiro de equipe estava fazendo. Acho que é por isso que se complementam tão bem, no fim.
Ao mencionar as amigas, Ren fez com que a menina parasse um pouco de chorar. A pequena parecia tentar entender a pergunta do rapaz de cabelos cor-de-rosa, talvez como se tentasse interpretá-la, já que na cabeça dela não fazia muito sentido. Crianças, principalmente por volta dos cinco e seis anos, são bem diretas, então, já entenderão o porquê:
- N-não, tio. Elas n-não brincavam, mas cuidavam de mim. - limpou as lágrimas, apontando para uma parte da parede atrás de Kathryne - ... N-não deixava os monstros me levarem.
Na parede, um pouco acima da altura da especialista psíquica e onde certamente a criança não alcançaria, haviam algumas marcas verticais desenhadas dentre o concreto, que caso parassem para contar, paravam na sexta marcação. Mas isso não era o principal - ao menos não para Ren que estava mais próximo - já que quando a criança apontou, parte da manga de seu vestido abaixou. O tecido não era tão justo e provavelmente por estar sendo usado há dias já estava largo o suficiente para revelar um machucado beeem profundo em seu bracinho. Estava amarrado com o que parecia ser uma atadura improvisada com trapos, mas já estava preto e não parecia ter sido cuidado há dias - porém certamente alguém o tratou antes com o pouco que tinham, provavelmente as "amigas" da pequena.
- B-Bella. - a garotinha respondeu, com os olhinhos brilhando quando o rapaz a ofereceu o corta-vento - E o seu, tio e tia? Vocês são namorados? - uma criança, gente... não existe nada além de pura curiosidade aqui - A..A.. - tentou interromper a loira para falar algo, mas esperou que terminasse - A minha amiga tentou quebrar ali, ó. - Bella apontou para uma das grades da cela; ali, ao se aproximarem, veria que ela conseguiu raspar mais da metade dela sem que percebessem - N-não sei se ajuda.
- Progresso da Rota - Ren:
- Progresso de EXP e felicidade:
+4631 de EXP e +2 de felicidade para Hatterene pela derrota contra Dittos. Upou para o Lv. 39 [994/7008].
- Pokémon:
- Itens:
-1 Ability Capsule;
- Bottle Caps:
- Progresso da Rota - Kath:
- Progresso de EXP e felicidade:
+4631 de EXP para Alakazam pela derrota contra Dittos. Permaneceu no Lv. 44 [6040/9285].
- Pokémon:
- Itens:
- Bottle Caps:
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Bônus:
- Especialista II Psychic;
- Gestora Rocket:
- Skill Rocket: Queimando a Largada! (+3 Atk; +3 Sp. Atk para Pokémon em batalhas);
- Skill Rocket: Aprendizado Prático. (20% a mais de EXP em batalhas durante uma Missão Rocket);
- Awards:
Karinna- Especialista Psychic II
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