Pokémon Mythology RPG
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[EVENTO] Gelatina? Não, obrigado

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A presença de Hero com seu poder bruto em campo foi o suficiente para virar a partida a meu favor. Agora, eram os "robôs" adversários que sofriam com os golpes dos meus Pokémon. Tanto o quadrúpede, quanto o naniquinho recém-chegado pareciam prestes a desmontar, seguindo assim o destino de seus outros colegas.

- Vamos acabar com isso! - Disse para minha dupla, que olhou de volta e balançou a cabeça em sincronia. - Hero, duplo Dazzling Gleam nos dois. Néftis, duplo Liquidation no outro.

Após das ordens busquei Nirvana no meu campo de visão. Tinha parado de prestar um pouco de atenção na garota para me concentrar na batalha e agora buscava descobrir onde ela estava.

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Um raio rosa que foi expelido numa área em formato de cone destruiu os dois últimos automatas. Na verdade, a explosão foi tão forte que as peças voaram na direção do senhorzinho, que não teve tempo nem mesmo de gritar. Antes que pudesse, uma das peças acertou seu rosto, derrubando seu pequeno corpo. Ele esbarrou em uma mesa com anotações, que caiu e derrubou várias folhas.

As folhas começaram a ser tingidas de verde. Aparentemente, um líquido viscoso e esverdeado, em frascos que também estavam naquela mesa, se quebraram. Agora, uma poça meio gelatinosa e vários anos de dedicação e estudo se misturavam em um grude de coisas, próximo ao corpo desacordado do homem.

Nirvana estava próxima, sentada no chão. Provavelmente se jogou quando viu o impacto vindo, mas lentamente conseguiu se colocar de pé. Com as pernas tremendo levemente (pela explosão e adrenalina), ela começou a se aproximar do cientista. Seus olhos estavam fixados no corpo desacordado do homem. Parecia estar pensando em algo...

Thomas notaria que, além da gosma esverdeada, dos pergaminhos encharcados, do corpo do velho e de Nirvana com uma feição levemente assustadora, um frasco aparentemente intacto estava próximo do pé da jovem. Não saberia dizer o que era num primeiro momento, mas definitivamente parecia algo interessante, no mínimo...






Log de Batalha :







Progresso de Rota - Thomas Wilkerson :



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Um golpe foi o suficiente para derrotar os dois autômatos restantes de uma só vez, causando uma explosão conjunta que jogou peças para longe e nocauteou aquele que parecia ser o líder da seita. O velho caiu em cima de uma mesa de anotações e derramou um líquido verde e viscoso em cima dela, ficando visivelmente desacordado no processo.

Nirvana, que havia se jogado no chão para escapar da explosão, agora observava-o de perto. Notei que o olhar dela parecia muito fixo, o que me preocupava um pouco. Cheguei perto da garota e coloquei minha mão em seu ombro, tentando oferecer algum alento para ela naquele momento.

- Está tudo bem? - Perguntei pra ela, mesmo que imaginasse a resposta. Sabia que ela havia passado por momentos horríveis ali, tudo motivado por aquele serzinho desprezível.

Junto da feição estranha da garota notei um frasco verde próximo de seu pé. Meu interesse logo se voltou para aquele item, tentei ler seu rótulo e encontrar alguma informação para descobrir mais sobre o que quer que fosse aquilo.

Sentei no chão perto de Hero e Néftis. Enquanto o gato psíquico lambia suas feridas, a salamandra se mantia sentada e sem exibir emoções. Aquela batalha havia sido muito difícil, o inimigo parecia mesmo ter um alto nível. Se por algum acaso o resto dos homens daquele lugar ainda estivessem atrás de mim eu teria problemas. Larguei o frasco verde no chão na minha frente e peguei minha mochila, precisava de itens de cura.

Tirei todas as poções e berries que tinha comigo, precisava descobrir o melhor jeito de dividir aqueles itens entre os meus Pokémon, torcendo para que fossem o suficiente para todos. Larguei as seis Pokébolas que carregava comigo no chão e comecei.

Iniciei curando os Pokémon que estavam comigo e em seguida passei para os nocauteados, Zuko e Sadie. Liberei-os das Pokébolas e com a junção dos itens corretos consegui acordá-los novamente, aparentemente inteiros. - Bem vindos de volta.

Em seguida decidi rever os itens que eles carregavam e coloquei Abel e Kimberly para fora das Pokébolas também. Minha mudanças mais significativa foi guardar a Mega Pedra de Ampharos, não queria prejudicar ele, afinal o tipo dragão que ele ganharia quando mega evolui possui mais fraquezas que somente o elétrico.

Após tudo isso levantei e guardei minhas coisas na mochila, todos os seis Pokémon continuavam do lado de fora das Pokébolas. Caminhei junto da equipe até o velhinho que continuava desacordado e ordenei Hero.

- Garoto, segure-o com Psychic - Conhecendo o gato, sabia que ele usaria o poder para levantar.o homem do solo enquanto segurava-o telecineticamente. Não sabia se o homem me ouvia mas comecei a dizer: - Tá bom fala, qual é a desse lugar? Afinal, porque vocês mutilam as pessoas? - Zuko ao meu lado já rosnava e mostrava os dentes.

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O frasco que captou o interesse de Thomas parecia conter um líquido muito semelhante ao que estava jogado no chão. Apesar de sua aparência hostil, não parecia fazer nenhum mal num primeiro momento. O treinador guardou o item na mochila, enquanto curava seu time depois daquela árdua batalha.


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Esse colar era do meu pai...

Nirvana "respondeu" a pergunta de Thomas, ainda olhando fixamente para o senhorzinho. Hero não tardou para obedecer seu treinador, e o velho começou a levitar levemente, completamente imóvel. Aos poucos, com algumas contrações de pálpebra e movimento dos lábios, ele sinalizou estar recobrando a consciência.

Sujos. – Ele murmurou, esboçando uma feição de que estava com algum tipo de dor ou incômodo na cabeça.

O senhorzinho tinha um colar bastante simples no pescoço. No cordão fino, um círculo com um grande buraco no meio(um anel) pendurado. Parecia ser feito de um material qualquer, de não muito valor. As mãos da garota tremeram e, observando o homem flutuando, ela colocou a mão no cordão e o arrancou do pescoço do velho, que deu um breve grito de dor e susto.

Desgraçada... – E a pergunta de Thomas, em seguida, que apenas foi respondida com um outro daqueles sorrisos mornos. – Vocês? Eu não mutilo ninguém. Eles é que "se purificam" – Ele acabou soltando um riso, mas logo o engoliu pra dentro. – Eu preciso de sua carne para encantar eles. – E da forma que olhou para os fragmentos de peças dos automatas no chão, não era difícil adivinhar quem eram "eles". –  Como ela é obtida, já não me convém.

Ele pausa levemente para encarar o cordão que agora estava na mão de Nirvana.

Essa é a chave que acessa a sala do grão mestre. Se tanto querem ir até ele, podem fazê-lo. – Tinha um sorriso desafiador no rosto, e virou seus olhos para a direção de uma das paredes do laboratório. Existia uma porta, relativamente pequena e circular, mais semelhante com uma escotilha. – Ele deve começar em breve. Com seus antigos companheiros de quarto. – E soltou outra risada engasgada, que parou abruptamente, de novo.

Nirvana parecia não ter dado ouvidos para as provocações do velho, mesmo entendendo o que aquela mensagem poderia significar, envolvendo seu pai ter um cordão daquele. Ela cerrou sua mão com força.

A-acho que eles vão tentar invocar aquilo de novo. – Ela disse para Thomas, mesmo que com os olhos fixados na mão segurando o colar. – Meu pai nunca conseguiria pará-los... E nem eu. – Parecia um pensamento sendo dito em voz alta. A garota suspirou profundamente. – Eu não sei o que podemos fazer agora, Thomas. Ele é muito forte, e muito ruim.

De qualquer modo, a escotilha tinha a passagem para o confronto final naquela esquisita dimensão. Wilkerson poderia enfrentar e avançá-la, ou apenas se retirar, já tendo salvo a filha de Ataraxia, sua missão original.







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As palavras que aquele velho falava eram sempre carregadas de nojo, fosse por Nirvana ou por qualquer uma das pessoas que foram sacrificadas. Inclusive, ele acabou soltando que os autômatos eram controlados a partir dos sacrifícios, como isso funcionava eu não sabia ao certo e nem queria.

- Hero, pode largar - Disse para o psíquico, que nem se preocupou em descê-lo suavamente e só largou aquele homem da altura em que levitava. - Abel, Thunder Wave e Confuse Ray. Vamos nos certificar de que ele não nos atrapalhe.

Após isso me virei para Nirvana que segurava o colar do pai, uma chave para a sala do Grão-Mestre, o verdadeiro líder daquela organização. A garota se preocupava muito que eles tentariam invocar "aquilo", seja lá o que fosse. Toquei as mãos de Nirvana, que seguravam o pingente, e as apertei com força: - Não importa o que eles façam, vamos pará-los. Não sei se o seu pai conseguiria, mas eu te dou minha palavra que farei o possível para que a gente sim.

Parei em frente a escotilha com o sexteto de Pokémon atrás de mim. Minhas mão suavam um pouco, mas eu tinha certeza que devia ir, não havia dúvidas que aquela seita precisava ser parada. Me virei para Nirvana e perguntei:

- Você vem?

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O velho não teve tempo nem de tentar reagir, e logo foi largado, sem consciência, ali no chão. Thomas tentou demonstrar o máximo de confiança e certeza para Nirvana, que assentiu em silêncio, provavelmente ainda duvidando um pouco da capacidade de nosso protagonista. Não por desconfiar dele, mas talvez por conhecer melhor o que era toda aquela instituição.

Quanto ao convite... Mesmo com incerteza, Nirvana não poderia deixar que um rapaz de idade semelhante se arriscasse sozinho por um problema que nem era seu. Ela novamente assentiu, sem dizer muito, cerrando seu punho com aquela chave-colar. Ela tomou a frente, mesmo que cambaleando um pouco pelo nervosismo, e foi até a direção daquela porta. O encaixe do cordão foi perfeito, e o anel permitiu que a escotilha se abrisse.

Ela olhou para trás por um segundo, convidando Thomas a segui-la, sem verbalizar nada. Após uma curta relutância e um breve suspiro, entrou.

Contando que Wilkerson entraria em seguida, ele iria notar que após atravessar a a porta, relativamente desconfortável e apertada, se veria numa outra sala. Novamente, aquele lugar bizarro se transformava. Outrora uma planície, um castelo, um hall, uma prisão, um laboratório e, por fim, um salão. Sem portas ou maneiras de voltar, ele e Nirvana se viam num lugar com iluminação bastante precária.

Paredes e chão de pedras escuras e esverdeadas. Algumas tochas que não faziam muito para clarear o local, mas eram meio macabras. Diversas colunas cobertas pelo que parecia musgo, com destaque para um altar, feito de pedras semelhantes as paredes, que se revelava de uma cor mais acinzentada e limpa, sem o musgo tampando. Também existia um grande e longo pano escuro, que cobria o altar.

Um homem acorrentado estava de joelhos diante daquilo. E, um outro ser encapuzado rodava ao redor dele. Thomas notaria de relance que existiam várias outras pilhas de correntes espalhadas pelo centro daquele salão.

Lasciate ogne speranza, voi ch'entrate.

O ser encapuzado tinha um tomo em sua mão, e repetia alguns dizeres incompreensíveis para Thomas ou Nirvana. Diante da cena grotesca, a primeira a agir foi Nirvana, que logo gritou.

Pai?!

O ser encapuzado, que era alto e com um físico largo, parou de andar e de ler. Ele encarou Nirvana e depois Thomas. Por fim, lançou um olhar para o homem algemado no chão, que tremeu um pouco.

Ni... Na...? – Sussurrou, quase como um grunhido sem ar.

Questo misero modo tegnon l’anime triste di coloro che visser sanza ’nfamia e sanza lodo

O tomo continuou a ser lido pelo encapuzado, que parecia não se importar com a presença daqueles dois. Aos poucos, as chamas que iluminavam o local começaram a crepitar, mudando levemente de cor a cada frase dita pelo misterioso ser.

Talvez fosse difícil explicar o porquê, mas algo no sentido mais instintivo de Thomas o avisava que coisa boa, aquilo não era.







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Após a escotilha se abrir segui Nirvana. O espaço se abria em um grande salão, todo feito de pedras e, aparentemente, bastante antigo. O local não parecia ser limpo muito seguido, já que o musgo havia tomado conta da maior parte dele.

A única parte intocada era um altar, feito de pedras um pouco mais escuras e sendo tapado por um pano. Em sua frente havia um homem acorrentado, que a garota imediatamente identificou como seu pai, Ataraxia. Rodeando-o estava outro homem, vestido com um capuz e segurando um livro. É caro leitor, se ainda não deu pra entender isso aqui tem muito a vibe de um culto maligno.

O engraçado, porém, foi que aquele cara não deu a mínima pra gente. Nos olhou brevemente e em seguida voltou a entoar palavras na língua mais demoníaca possível. No momento em que aquelas frases voltaram a ser ditas os pelos da minha nuca automaticamente se eriçaram. Se aquele era mesmo o grão-mestre, então ele estava tentando invocar algo, talvez fosse daquilo que Nirvana tinha tanto medo.

- Zuko! - A ligação que eu tinha com o inicial de fogo era tamanha que eu não precisei dizer nada, apenas um olhar e o Typhlosion avançou feroz na direção do encapuzado. Enquanto ele cuidava disso precisávamos dar um jeito de soltar Ataraxia. - Hero, use Psychic para quebrar as correntes.

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A situação bizarra poderia ser chocante, mas isso não justificaria ficar parado. Seria um equívoco fatal de Wilkerson, que logo colocou sua dupla de Pokémon para avançarem. Zuko rugiu e avançou, criando um rastro de chamas que o seguiu até o homem com o livro.

Quando o golpe iria atingir o encapuzado, uma espécie de tentáculo o protegeu. Era feito de algum tipo de energia esverdeada, e após ser ejetado para a defesa, adentrou novamente no ser misterioso. Um fato curioso é que essa energia havia saído do local que seria o rosto daquela pessoa, que graças ao capuz, tinha sua face escondida e completamente escura.

Ainda não esboçando sinais de pressa ou desespero, mas claramente executando as frases com mais rapidez, o ser foi golpeado mais três vezes por Zuko. As garras, as mordidas e uma bola de fogo foram novamente contidos por outros tentáculos de energia.

O Typhlosion não queria se esgotar antes que uma luta começasse, mas o Pokémon também não era ingênuo. No meio tempo desses vários golpes, Hero conseguiu explodir as algemas facilmente. Ataraxia foi levemente puxado para trás, próximo de Wilkerson e Nirvana.

Seus machucados eram bastante severos; estando com o rosto deformado por alguns golpes e o cabelo parcialmente arrancado, era um pouco difícil reconhecer o homem naquela situação deplorável. Um de seus olhos, bastante roxo e inchado, lançou um olhar lento para a direção de Thomas.

Vo-você conseguiu a tempo, Thomas...

Antes que mais algo fosse dito, uma explosão na direção que Zuko e o encapuzado estavam. Uma nuvem de fumaça subiu, e o Typhlosion pulou lá de dentro, aparentemente intacto, voltando a ficar próximo de seu treinador. Thomas notaria que o inicial segurava Hero nos braços, e o Espeon mantinha uma barreira psíquica ao redor da dupla, aparentemente saudável.

O maior símbolo de fé é oferecer o que lhe é mais precioso. – Finalmente usando sua voz para falar em um idioma reconhecível para Thomas, o capuz foi retirado.

Algo estranho aconteceu em seguida: o corpo, claramente alto e volumoso, digno de um homem adulto musculoso, encolheu num piscar de olhos. A transição foi tão repentina e natural que Thomas questionou se, um segundo antes, se tratava realmente de um homem alto, ou aquele corpo bem menor e mais frágil a sua frente sempre esteve ali...

O rosto feminino seria estranhamente familiar para Thomas; familiar, num sentido literal. Mas, ao mesmo tempo, o treinador notaria que não conseguia reconhecer, ou, melhor dizendo, lembrar de onde. Por mais óbvio que fosse, é como se tivesse sido apagado de sua mente, o nome daquela pessoa.

Arata, você serviu bem o seu propósito. Deu o que lhe era mais importante como ser humano. – O indicador lentamente apontou em direção a Nirvana, que estava próxima do pai.

Os trejeitos corporais e até a forma de falar não lembravam em nada a pessoa que Thomas conhecia. O rosto não era condizente, mas a sensação esquisita permanecia. Aquele cabelo, aqueles olhos...

E também se dispôs a largar as amarras de seu antigo sonho. – Disse, colocando os dois dedos, como um sinal de "V", em frente aos próprios olhos. – Para um artista, o maior sacrifício.

A jovem, de cabelos ruivos, encarou Thomas por um breve segundo. Da mesma forma que o treinador não a reconheceu de imediato, ela também não o fez. Não demonstrando interesse, voltou o olhar para a dupla, claramente desinteressada na importância de Wilkerson ali.

Nirvana abraçava seu pai e tentava fazer algo, mas o pico de adrenalina a impedia de fazer qualquer coisa que não fosse ir e voltar com a cabeça e as mãos em busca de algum tipo de trapo para estancar sangramentos ou qualquer outra coisa que a acalmasse.

Nina, fuja com o Senhor Thomas. Gilatina vai- O Grão Mestre vai-
Ele já veio – A jovem misteriosa disse, cortando a frase de Ataraxia. – Você ajudou a finalmente trazê-lo! – E após essa primeira demonstração de emoção no tom de voz veio junto de mais alguns daqueles tentáculos com espinhos, que voaram na direção de Nirvana.

Mas, dessa vez, uma espécie de vulto ou sombra foi vista de relance atrás da figura encapuzada.

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Eu já encontrei muitas coisas estranhas durante as minhas viagens, mas o tentáculo verde de energia que saia do rosto daquele homem certamente era Top 3 Bizarrices. Não só por ser expelido de onde devia estar a cara do Grão-Mestre, mas também porque, seja lá o que fosse aquilo, conseguia o defender muito bem. Conforme Zuko atacava, outros tentáculos surgiam e desviavam os ataques que o Pokémon tentava fazer.

Ao menos essa situação foi o suficiente para que Hero conseguisse quebrar as correntes e puxar Ataraxia para mais perto, mas infelizmente o samurai não estava nada bem. Um rosto péssimo, além de machucados pelo resto do corpo, Ataraxia precisava de tratamento rápido. Porém mesmo assim ele conseguia falar e pontuava que eu havia conseguido.

- Não teria feito isso sem você. - Sem muita saída tive que pensar rápido e mais uma vez pedi para que Abel e Kimberly usassem alguns de seus golpes para deixar o samurai menos terrível. - Conseguem fazer o que fizeram com a Nirvana? Heal Bell e Wish?

Contudo, minha atenção logo seria desviada do samurai e me voltaria para o Grão-Mestre de novo. Após Zuko e Hero saírem de perto do homem com uma explosão ele por fim começava a falar minha língua. O engraçado é que ao tirar o capuz ele acabava revelando sua verdadeira identidade, sendo na verdade ela.

Parando pra pensar eu não conseguia identificar exatamente quem era aquela pessoa. Quer dizer  era uma mulher ruiva, mas eu já não sabia se sempre foi uma ou se antes era outra pessoa. Além disso outra coisa me incomodava, eu tinha certeza absoluta que a conhecia.

- Você é... - Eu queria falar, mas não conseguia completar a frase. Não porque estava nervoso, mas quando meus lábios por fim formavam a palavra eu esquecia completamente. Eu tinha certeza que aquele rosto era familiar, muito familiar. Mas quem era originalmente, eu já não conseguia distinguir.

Sua voz, seus trejeitos, aquilo tudo era muito estranho. Era como se fosse uma ilusão de ótica, algo como uma imagem gerada por inteligência artificial, mas realizada ali ao vivo na minha frente.

Aquela sensação era tão pouco usual que me deixava nervoso. Eu sabia que podia deter quem quer que tivesse organizado aquilo ou ao menos eu imaginava que podia. Ver aquela mulher me deixou sem reação, minhas pernas tremiam e eu só conseguia ouvir o que ela falava para Nirvana e Ataraxia, sem fazer nada.

O samurai havia mesmo dado seus maiores tesouros para a seita: sua filha e sua visão. Para ganhar o que em troca eu não sabia, mas pouco importava. Enquanto Nirvana tentava estancar o sangue do homem, ele dizia que era melhor que saíssemos dali, falando um nome que era familiar.

Quando ouvi Gilatina me toquei que esse era o nome que o baú havia sussurrado na minha cabeça quando resgatei a garota. Então era isso que aquela seita queria ali, libertar esse ser. E enfim um pouco mais desperto eu vi, atrás da mulher ruiva uma sombra de energia esverdeada e cheia de tentáculos. Não tinha mais tempo para fugir, Gilatina estava ali.

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REGRAS DA LUTA! escreveu:
> O Boss estará DYNAMAXADO, e envolto na energia carmesim respectiva. Seu HP será 1,5x o valor original. Danos e Curas Passivos (Burn, leftovers, etc.), porém, são baseados no HP base do Pokémon.
> O Boss terá acesso a três moves por rodada, sendo um deles um Max Move que poderá ocorrer a qualquer momento. Dos três golpes, dois deles serão realizados normalmente em seus respectivos turnos, seguindo a ordem de prioridade/velocidade. Já o terceiro e último, ao final do último turno, depois de aplicada todos os danos e curas passivas. Qualquer um dos três movimentos podem ser direcionados a quaisquer Pokémon ativos em campo.
> Quando um Pokémon utiliza Protect contra um Max Move, ele ainda receberá 25% do dano. A única forma de bloquear completamente um Max Move é através de outro Max Move: Max Guard.
> O limite de pokémons em campo é 4. A cada dois extras, o Boss ganhará um move extra ao fim da rodada.
> Gelatino é imune à Flinch's, Sleep, Freeze, Toxic ou Paralyze.
> Quando um pokémon está em sua forma Dynamax ou Gigantamax, eles são capazes de utilizar todos os seus movimentos. Movimentos como Taunt e Encore não afetam os golpes de pokémons Dynamax.
> Devido ao peso e tamanho grandiosos, pokémons Dynamax e Gigantamax são imunes a golpes que são influenciados por peso ou tamanho (Low Kick, Heavy Slam e derivados).
> Quando o adversário Pokémon chegar na metade do seu HP, ele criará uma barreira que irá neutralizar uma certa quantidade de golpes, dependendo do seu tier. A Barreira tem Resistência igual a 10, e cada ataque contra tirará 2; Caso o Player tenha acesso à Max Move, o hit baterá em 4. (OBS.: Multi-Attack Moves contam apenas como um movimento para a diminuição da resistência da barreira.).
> A barreira será erguida exatamente na metade do HP. Todo e qualquer dano extra será expurgado por ela, por exemplo: Casos em que faltam 1 de HP para subir a barreira e o jogador induz 20 de dano, somente 1 será retirado da vida do Boss e a barreira surgirá.
> Para vencer a batalha, será necessário zerar o HP do adversário Pokémon em até 5 rodadas. Caso contrário, ele avançará contra o jogador e o nocauteará também. Se todos os Pokémon em campo encontrarem-se nocauteados ao final de uma rodada, também será considerada uma derrota.
> Z-Crystal’s e Megas estão, por exceção, liberados. Em caso de rotas em dupla, apenas um dos players poderão usar a mecânica. Além disso, se um pokémon equipado com Z-Crystal entrar em campo, o tempo limite para nocaute será reduzido em 1 RODADA no confronto com o Boss; Em casos de Mega Stone, haverá a redução de 2 RODADAS. (Ou seja: será preciso vencer em 4 rodadas, ou 3, dependendo do caso. Se entrarem passando esse tempo, o combate se encerrará em derrota automática.)
> Movimentos OHKO não funcionam contra o boss. Endeavor também não.
> Trocar um pokémon, seja ele nocauteado ou não, segue os mesmo parâmetros de troca comum do resto do fórum. Tirar um pokémon de campo, sem substituição, tem prioridade -999.
> Adicionar um pokémon extra (ou seja, tem 5 em campo e você quer colocar um sexto) custa o turno de um pokémon em campo e, quando o pokémon entra, ele fica 1 rodada em stand-by.
> Para utilizar itens de cura, é necessário gastar 1 turno de seu pokémon.


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A situação parecia perder cada vez mais o pouco de lógica que mantinha. Quase como um sonho febril, Thomas agora estava diante de alguém que, mesmo sem lembrar ao certo, tinha certeza de que não fazia sentido estar ali.

A cura funcionou novamente, e Ataraxia parecia bem melhor do que antes. Sua consciência ainda não tinha voltado; ele parecia ter desmaiado graças ao estresse, e se mantinha imóvel. O tentáculo da monstruosidade esverdeada avançou em Nirvana, mas foi defendido por Zuko em um reflexo bastante impressionante.

A garota ergueu a cabeça alguns segundos depois, confusa com a velocidade dos movimentos.

O próximo não vai errar. – Murmurou a grão mestre, e mais dois tentáculos daquele avançaram.

Dessa vez, um deles passou de raspão pelo quarteto, enquanto o outro foi bem longe, acertando em nada. Um terceiro avançou, mas ele deu meia volta e esbarrou na própria grão mestre.

Tch! – Ela estalou a língua, claramente frustrada, e logo voltou a ler o livro.

Mas, antes que pudesse continuar o encantamento, um golpe arrancou o tomo de suas mãos. Com o livro no chão, a criatura atrás soltou um rugido, e começou a se materializar lentamente.

Óh, Gilatina, utilize daqueles descrentes, eu te peço.

A criatura apenas soltou um ruído, ignorando a ordem da grão mestre e se tornando completamente visível. Quando a encapuzada olhou para trás, um segundo de silêncio antes de dizer:

Esse não é o nosso deus. Não é Gilatina!

E um último rugido da criatura, que calou todos os barulhos do local e lançou um golpe de energia que parecia mirar no altar em que Ataraxia estava anteriormente. O golpe explodiu uma parte daquele "pátio", e o impacto fez com que Thomas tivesse no mínimo um desafio de se manter de pé.

Após a explosão, nada da grão mestre parecia visível; havia desaparecido. Mesmo assim, o seu "falso deus" agora parecia preparado para destruir o que restou, e Wilkerson parecia ter o dever de parar aquilo, para variar.

Temos que sair daqui, Thomas! Não sei se meu pai pode correr. Mas essa criatura pode acabar explodindo tudo aqui. É perigoso ficar nessa câmara!







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