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Treinamento de Dusclops, Shuppet e Breloom no Day Care - 40 posts.
Eu já encontrei muitas coisas estranhas durante as minhas viagens, mas o tentáculo verde de energia que saia do rosto daquele homem certamente era Top 3 Bizarrices. Não só por ser expelido de onde devia estar a cara do Grão-Mestre, mas também porque, seja lá o que fosse aquilo, conseguia o defender muito bem. Conforme Zuko atacava, outros tentáculos surgiam e desviavam os ataques que o Pokémon tentava fazer.
Ao menos essa situação foi o suficiente para que Hero conseguisse quebrar as correntes e puxar Ataraxia para mais perto, mas infelizmente o samurai não estava nada bem. Um rosto péssimo, além de machucados pelo resto do corpo, Ataraxia precisava de tratamento rápido. Porém mesmo assim ele conseguia falar e pontuava que eu havia conseguido.
- Não teria feito isso sem você. - Sem muita saída tive que pensar rápido e mais uma vez pedi para que Abel e Kimberly usassem alguns de seus golpes para deixar o samurai menos terrível.
- Conseguem fazer o que fizeram com a Nirvana? Heal Bell e Wish?Contudo, minha atenção logo seria desviada do samurai e me voltaria para o Grão-Mestre de novo. Após Zuko e Hero saírem de perto do homem com uma explosão ele por fim começava a falar minha língua. O engraçado é que ao tirar o capuz ele acabava revelando sua verdadeira identidade, sendo na verdade ela.
Parando pra pensar eu não conseguia identificar exatamente quem era aquela pessoa. Quer dizer era uma mulher ruiva, mas eu já não sabia se sempre foi uma ou se antes era outra pessoa. Além disso outra coisa me incomodava, eu tinha certeza absoluta que a conhecia.
- Você é... - Eu queria falar, mas não conseguia completar a frase. Não porque estava nervoso, mas quando meus lábios por fim formavam a palavra eu esquecia completamente. Eu tinha certeza que aquele rosto era familiar, muito familiar. Mas quem era originalmente, eu já não conseguia distinguir.
Sua voz, seus trejeitos, aquilo tudo era muito estranho. Era como se fosse uma ilusão de ótica, algo como uma imagem gerada por inteligência artificial, mas realizada ali ao vivo na minha frente.
Aquela sensação era tão pouco usual que me deixava nervoso. Eu sabia que podia deter quem quer que tivesse organizado aquilo ou ao menos eu imaginava que podia. Ver aquela mulher me deixou sem reação, minhas pernas tremiam e eu só conseguia ouvir o que ela falava para Nirvana e Ataraxia, sem fazer nada.
O samurai havia mesmo dado seus maiores tesouros para a seita: sua filha e sua visão. Para ganhar o que em troca eu não sabia, mas pouco importava. Enquanto Nirvana tentava estancar o sangue do homem, ele dizia que era melhor que saíssemos dali, falando um nome que era familiar.
Quando ouvi Gilatina me toquei que esse era o nome que o baú havia sussurrado na minha cabeça quando resgatei a garota. Então era isso que aquela seita queria ali, libertar esse ser. E enfim um pouco mais desperto eu vi, atrás da mulher ruiva uma sombra de energia esverdeada e cheia de tentáculos. Não tinha mais tempo para fugir, Gilatina estava ali.