Re: Realiti

por **Seth** Seg Jul 15 2024, 23:30

CINNABAR VOLCANO

realiti

Instantaneamente me arrependi de minhas escolhas quando vi o Metagross shiny brilhando e se transformando num robô gigante de oito pernas e que mais parecia um canhão de guerra. Com certeza eu tomaria um sopapo do Steven, e o pior de tudo: eu que pedi por isso. Não abaixei a cabeça, contudo, me mantive firme em minha decisão de enfrenta-lo pois sabia que ainda serviria de aprendizado para mim. Mesmo uma derrota que provavelmente seria humilhante, certamente me daria muito o que aprender.

Manigold parecia animado por estar nessa nova forma e também por enfrentar um inimigo tão poderoso, o que dava mais um motivo para não desistir da batalha. Assenti pra mim mesmo e ouvi os comandos de Steven, sabendo que seria nocauteado com apenas um golpe. - Shadow Ball, Mani! - Ordenei apenas um movimento. Se pela menor chance de todas nós fossemos mais rápidos que o robozão, não sobreviveríamos a um golpe sequer, então, nem perderia meu tempo ordenando dois movimentos. Poderia torcer por um miss, afinal, Zen Headbutt tinha uma accuracy levemente inferior, mas ainda assim, era brincar com o destino. Respirei fundo e deixei tudo acontecer.

Treinamento Day Care: 93 (Koffing)/63 (Vileplume)/31 (Skorupi) Posts.

por **Victoria** Ter Jul 16 2024, 12:07

Se Luke já havia aceitado a derrota antes mesmo dela se desenhar, Mani não havia deitado para esse destino. Não sei ao certo porque a falta de realidade tomou conta do fantasma, mas ao ver Metagross ali, na sua frente, ele pensou com seus miolos-fantasmagóricos: é minha chance de brilhar. Conseguiu burlar as 8 patas metálicas e por alguns poucos segundos foi mais rápido que o colosso, lhe deferindo um Shadow Ball que até Steven assobiou em resposta.

Foi bonito, foi performático, foi determinado. Mani havia acertado um golpe sem muitas firulas, com a técnica perfeita, e foi suficiente para fazer o inimigo dar para trás. Isso atrasou um pouco a aura rosa que empertigava a cabeça de Metagross. Atrasou, mas infelizmente, não impediu. Quando o colosso começou a marchar para frente, fez tudo com calma. Levou para trás todas as suas patas, portou-se como um foguete e só depois de muito se ajeitar, começou a execução do golpe, dando partida com velocidade.

Manigold, graças ao tempo que teve para raciocinar, preparou uma posição que achava viável - pela sua experiência de batalha - para receber um forte impacto. Posicionou-se para frente, com os dois pés no chão, tendo a firmeza que fantasma algum costuma ter. Quando o Metagross veio, até lhe ofereceu um pouco de resistência, fazendo com que o atropelo fosse quase que um embate de fato. Os dois se chocaram e o colosso precisou de tempo e esforço para derrubar Mani e atravessá-lo, mas, quando conseguiu, o cenário era um bocado caótico.

Com o fim do Zen Headbutt, a realidade de Luke foi concretizada, mostrando que Gengar de fato não resistira a um ataque sequer. Ainda assim, nos míseros - e lastimáveis - segundos que tentou aguentar o Zen Headbutt, algo aconteceu. Agora, Metagross chegava do outro lado, sem a aura rosa que estava impregnado. Tentou, apenas por desencargo de consciência, encher-se novamente desta aura psíquica, mas falhou. A pergunta que Steven se fez não era um simples "por que será que ele não conseguiu?", era ainda mais basal: "por que será que ele tentou de novo?". Isso fizera ele pensar que algo dizia a Metagross que era importante testar o Zen Headbutt mais uma vez...

Manigold: Normal	Hold Item: Mega Stone	Trait: Shadow Tag	lv49 Manigold ♀ 00/117
	lv65 Metagross ☼ 179/179	Trait: Tough Claws	Hold Item: Mega Stone	Metagross: Normal

Campo: Transição entre restinga e mata úmida. Beira de uma caverna.

... Metagross sentiu que algo estava faltando?! Ambos - treinador e pokémon - viraram-se para Manigold e olharam o que restara dele: uma poça ectoplasmática no chão. Estranho?! Um pouco, mas ainda mais estranho era o fato dela estar completamente ensopada de um fluído rosa brilhante, extremamente parecido com àquilo que endurecia a cabeça de Metagross minutos antes. Os olhos de Steven se arregalaram, enquanto os de Metagross se fecharam um pouco, num cenho franzido.

Levou alguns segundos para que a poça de ectoplasma começasse a se mexer. Gengar primeiro recompôs sua estrutura facial, logo em seguida projetou seu corpo para frente. Tirou da bola redonda dois bracinhos rosados e, por fim, projetou as perninhas para ficar de pé. Seu corpo era o mesmo, seus olhos pareciam cansados e a boca tinha uma língua esbaforida para fora. Apesar de ser o mesmo Manigold, algumas coisas tinham mudado, a começar pelo seu tom...

... As outras coisas, talvez Luke descubra depois. Steven, ainda meio boquiaberto, deu um assobio bastante impressionado e foi sincero:
- Você definitivamente não é um treinador qualquer - Reconheceu.

por **Seth** Qui Jul 18 2024, 01:27

CINNABAR VOLCANO

realiti

Eu estava embasbacado. Mani em sua forma normal jamais seria capaz de ultrapassar a velocidade daquele monstrengo, e o golpe que ele desferiu com sua nova força era mais uma demonstração do quanto ele havia evoluído de fato. Meu sorriso ia de orelha a orelha, somente vendo o quanto ele conseguiu danificar o Mega Metagross, mas meus lábios logo se fecharam, enquanto eu mordia o canto, segurando a respiração quando o computador começou a se preparar. Aquele seria o momento, o impacto seria tremendo e com certeza meu Gengar não aguentaria o ataque, mas eu já estava satisfeito com sua performance.

Eu consegui ver Mani se preparando para o ataque, se colocando em posição de defesa, parecendo uma muralha fantasmagórica, mas nem isso foi capaz de defende-lo. Soltei um suspiro assustado quando finalmente aconteceu, e do outro lado, vi Metagross tentando recuperar sua energia psíquica, como se estivesse preparando outro ataque. Isso, claro, depois dele ter certa dificuldade para derrubar meu fantasma. Os dois ficaram se chocando, e o fantasma colocou uma ótima resistência contra o metálico, mas no final, ele conseguiu atravessar o corpo do meu Pokémon, mesmo que de uma maneira completamente esquisita.

Agora, no chão, jazia o que um dia foi meu melhor amigo: uma gosma rosada e ectoplasmática. Eu coloquei as mãos sobre a boca, horrorizado e completamente paralisado; não conseguia acreditar que o golpe havia sido tão forte a ponto de matar meu fantasma. Talvez o poder psíquico tivesse desestabilizado sua forma, e então ele se transformou naquilo, mas fato era: eu comecei a chorar quase que instantaneamente. Alguns segundos encarando aquele "ser" e algo começou a se acender em meu coração: a esperança. A gosma começou a se mexer, e passo a passo, meu fantasminha foi voltando a "vida", se é que ele realmente tinha uma. Não dei chance de qualquer outra coisa acontecer, quando Mani colocou a língua pra fora, brincando, eu corri até ele, o abraçando.

- Seu bobalhão, como você faz uma coisa dessas comigo! - A essa altura eu já estava chorando e sorrindo ao mesmo tempo, completamente tomado pelo calor do momento, pela chance de perder meu primeiro amigo e pelo alívio de tê-lo de volta em tão poucos segundos. Foi só quando eu parei de abraça-lo e tomei uma bela olhada que reparei... Ele estava rosa! - Mani, você está rosa! Porque você está rosa? - Comentei, confuso e ao mesmo tempo, feliz. Não existia nada mais chique do que ter um Pokémon exclusivo, e eu garanto que ninguém no mundo tinha um Gengar igual ao meu; não sabia, contudo, o motivo de tal transformação. Não sabia se era temporário, se ele tinha absorvido a energia psíquica do Metagross, ou qualquer coisa do tipo. Mas também, não importava.

Só me levantei depois de fazer uma inspeção no corpo do venenoso, garantindo que ele estava inteiro; tirando o olhar de cansaço, ele estava inteiro. - Obrigado Steven. - Me virei para o Campeão, sem saber muito mais o que falar. - Você tem ideia do que possa ter acontecido aqui? - Estava genuinamente curioso para ouvir a teoria de um dos maiores treinadores do mundo sobre o porquê meu Gengar havia ficado ROSA. No mais, estava muito feliz com a transformação, e agora não só tinha um Mega Gengar, como um Mega Gengar rosinha, o que deixava tudo mais bonito e único. Duas coisas que eu a-m-a-v-a.

Treinamento Day Care: 94 (Koffing)/64 (Vileplume)/32 (Skorupi) Posts.

por **Victoria** Qui Jul 18 2024, 17:43

Quando Steven viu o choro no rosto de Luke, ele começou a cogitar que fez MUITA merda. Ele, que nunca matou um pokémon, sempre teve o cuidado para não exagerar, mas desta vez talvez tenha perdido a mão. Uma surra é diferente de um assassinato assistido; se Gengar realmente morreu, isso seria muito feio. Olhou aquela poça apreensivo, esperando que o fantasma se levantasse o mais rápido o possível, quando isso aconteceu, um suspiro aliviado se somou a um arrepio e Steven, literalmente, soltou as pregas do seu cu que nem lembrava estar segurando.

"Ufa", comentou, mas sua fala foi abafada pela comoção. Deixou que a cena se ajeitasse como podia e retornou Metragross para a esfera, já ia soltando Aerodactyl para voar quando viu Luke vindo na sua direção. Não, ele não ia sem se despedir, mas estava se preparando para dizer adeus:
- Eu não faço a mínima ideia - Foi sincero, enquanto encarava o rosa brilhante de Gengar - Tem muito mistério nesse universo de pokémons. De fantasmas então?! Mais ainda. Talvez caiba ir até alguém mais experiente para investigar, mas pelo que eu vi, parece que o Zen Headbutt tenha alguma culpa... - Falou, mas deixou claro que dali não conseguia desenvolver muito mais.

Não fazia ideia se era temporário ou não; se fosse, era etéreo ou longevo?! Tinha uma sensação de que não duraria mais que algumas horas ou uma poção, mas não quis estragar a felicidade de Marshal/Luke, ao invés disso, deu um meio sorriso e um tapinha nas costas do garoto e foi andando em direção ao seu Aerodactyl, botando sua sela nele:
- Bom, pra mim já deu do dia de hoje. Obrigada por tudo, Marshal - Sinalizou em agradecimento - Se precisar de alguma coisa com a mega-evo, não é difícil me achar, como você viu - Deu um sorrisinho e se preparou para ir.

O policial, que saíra para sei lá aonde, não havia voltado; nem sei se vai. Steven já havia esquecido dele.

Progresso:

por **Seth** Sex Jul 19 2024, 01:32

CINNABAR VOLCANO

realiti

OFF:

Assenti com a resposta de Steven. Ele estava certo, afinal, haviam muitos mistérios nesse mundão de meu Arceus, e definitivamente esse era mais um que provavelmente seguiria sem solução; não forcei muito mais dele também. Parecia que a resposta havia sido sincera, e que ele realmente não havia muito o que acrescentar para história, me deixando com apenas uma opção: aceitar que agora meu Gengar era rosa. Não era algo tão difícil assim de aceitar, devo admitir, mas não deixava de ser uma situação peculiar. Mantive um sorriso nos lábios o tempo todo, e acenei para Steven quando ele levantou voo em seu Aerodactyl.

Agora, éramos apenas eu e meus Pokémon novamente, Pandora estava cutucando o corpo do fantasma, testando se ele ainda era ele mesmo, mas eu logo intervi na situação. - Mani precisa descansar, Pan. - Comentei. Saquei uma de minhas poções e espirrei pelo corpo do fantasma até que ele se sentisse bem o suficiente, e então, retornei para a pokébola. Com minha visão periférica, observei minha Sneasel acuada em um canto, próximo a uma pedra grande, cobrindo os olhinhos. Pandora caminhou junto comigo em direção a pequena, e agachei para ficar na altura dela. - Ei pequena, tá tudo bem, agora somos apenas nós. - Tentei chamar a atenção e acalma-la, mas ela parecia irredutível. Saquei um doce do bolso e estiquei a mão para ela, esperando que ela aceitasse.

- Aqui, você deve estar com fome, não? - Tive que segurar a mão por mais alguns segundos, até que ela esticou sua patinha e pegou o doce, comendo ele devagar. - Que tal um presente? Pra você se sentir mais forte. - Peguei na bolsa uma pedra especial em formato de garra que havia conseguido por aí, e estiquei mais uma vez para a venenosa pegar. - Sempre que você sentir medo, segura essa pedra com a maior força, que eu venho correndo te ajudar. - Comentei, sorrindo. Quando a pequena aceitou, a peguei no colo novamente, e juntos começamos a caminhar. Era hora de encontrar Sabrina e resolver a missão que me foi dada, já que o problema com a Mega Stone havia sido solucionado.

A pergunta que ficava, era: como chegar lá?

Treinamento Day Care: 95 (Koffing)/65 (Vileplume)/33 (Skorupi) Posts.

por **Victoria** Sex Jul 19 2024, 12:01

Bom, os ajeites foram feitos e o time de Luke agora estava mais forte e saudável que minutos atrás. Sem nenhum outro humano por perto, estava livre para ser ele mesmo - não Marshal - e fazer o que tinha que fazer. Agora teria que terminar sua missão Rocket, que, se ele se lembrar, é feita por aqui também.

Vamos usar este post como um post de recordação?

Luke precisava achar uma rota segura para guiar o caminhão repleto de Muks tratados até a Caverna. Onde ficava a caverna? Bem, Luke passou pela placa que indicava ela no início de sua aventura, antes de passar pela amarração na encruzilhada. Lá, viraria para o outro lado e chegaria na carvena sem muitos problemas.

O problema em si, que a missão deixava a entender, era a toxidade desses gases. "A empresa pode ou não oferecer o equipamento". Bem, para a sorte de Luke, a ajuda que Sabrina deixou para ele era justamente a facilidade dessa missão, mas ela em si não estaria mais lá; faria isso tudo por meio de uma outra pessoa. Luke sabia disso? Ainda não, mas seja lá como fosse, ao dar rumo a missão, descobriria bem rápido.

Enfim, bora lá?!

Progresso:

por **Seth** Sáb Jul 20 2024, 01:53

CINNABAR VOLCANO

realiti

Resgatei em minha memória a informação precisa que estava faltando no momento: sabia exatamente para onde ir e como chegar até a caverna. Se me lembro bem ~~(não lembro, foi minha narradora quem lembrou)~~, lá no começo da aventura eu passei por uma encruzilhada, e perto dela havia uma placa que indicava o caminho até a tal caverna. Ainda tinha minhas dúvidas de como executar essa missão mas com a Equipe Rocket tudo funcionava meio assim, e na verdade eu só descobriria quando chegasse lá mesmo. Sendo assim, rumei em direção a encruzilhada.

Seguimos então eu, Pandora e Sonya, voltando para o começo do trajeto que fizemos. Minha barriga já estava roncando, então, fui devorando um salgadinho que trouxe na bolsa, ao mesmo tempo que aproveitava para me reidratar, já que fazia muito tempo que não botava uma garrafa na boca. Nessa trilha, me peguei pensando em Darius, o ruivo que me introduziu a equipe, e que me salvou do Maxima. Minha cabeça ia e voltava da ideia de um dia reencontra-lo, e assim, terminarmos nosso encontro no bar. Foi tudo tão rápido, que nós nem sequer terminamos nosso drink, ou chegamos nos finalmentes. Infelizmente a vida de nômade me impedia de um ter um amor, mas não parava meu coraçãozinho de ter crushes a cada cidade nova que chegamos.

Agora, onde diabos estaria o caminhão com os Muks? Não é possível que um caminhão PRETO possa estar tão bem escondido num lugar a céu aberto como esse. Isso, contudo, me mostrava o lado que me fez entrar pros Rockets, algo que nem todo mundo conseguia ver por detrás da faceta de "ladrões". Ajudar numa missão como essa, que visava restaurar um habitat, certamente estava dentro do que eu gostaria de fazer na instituição, principalmente se isso me ajudasse a crescer nos ranques, para finalmente conseguir saber mais sobre o Maxima.

Depois de muito caminhar, eu finalmente cheguei próximo da encruzilhada do começo, e dessa vez, caso não houvesse nenhuma outra surpresa no caminho, pegaria a direção da caverna.

Treinamento Day Care: 96 (Koffing)/66 (Vileplume)/34 (Skorupi) Posts.

por **Victoria** Seg Jul 22 2024, 14:59

Não havia nenhuma surpresa; o caminho estava livre e a única coisa que distraía Luke eram seus pensamentos bons e ruins. Poderia caminhar até a caverna sem muito problema e, quando chegasse perto dela, entenderia qual diabos era a "ajuda" se Sabrina.

Bem na cara de todo mundo, logo na porta da caverna, um caminhãozinho, mais popularmente conhecido como Caminhão-toco. O baú, que originalmente deveria ser preto-trevoso, bem equipe Rocket, tinha por cima uma espécie de toldo branco, com os escritos "SABRINA, THE MASTER OF PSYCHIC POKÉMONS". Por trás de seu grande renome como líder de ginásio, a garota mascarou o caminhão e mandou um motorista DELA levá-lo até a caverna pela rota comum, facilitando 90% do trabalho de Luke. Agora, restava apenas entregar os Muks para dentro da caverna, certo?!

Hmm, como diria um professor de fundamental: meio certo. Apesar de realmente só faltar esse transporte, o motorista do caminhão que o estacionou ali estava de pé, de frente pra caverna, irritado. Tinha uma mão no queixo e outra na testa e não havia percebido a presença de Luke ainda. Apreensivo, olhava para a caverna e gritava:
- LUIZ, CONSEGUIU???? - A voz ecoava para dentro da caverna - ELES NÃO TÃO ACEITANDO OS MUKS NOVOS, RONALDO - Ecoava para fora da caverna.

Progresso:

por **Seth** Sex Jul 26 2024, 02:45

CINNABAR VOLCANO

realiti

Ok, Sabrina facilitou muito o trabalho pra mim. Na verdade, não havia caminhão preto, mas sim um caminhão da própria líder de ginásio que provavelmente chamaria muito mais atenção do que o caminhão preto; mas as vezes a vida tinha dessas, né? As vezes o mais óbvio, mais chamativo era o menos suspeito, e eu com certeza usaria isso a meu favor. O motorista estava em pé, próximo ao caminhão, aparentemente bravo com alguma coisa que não consegui identificar, mas meu trabalho ali era esse: resolver a situação e entregar os Muks pra caverna.

Me aproximei do homem sem muita demora. - Boa tarde. Sabrina me mandou aqui. - Me identifiquei logo, para garantir a segurança da nossa operação e que não houvesse suspeitas da parte dele. Ouvi ele gritando para um outro rapaz que estava dentro da caverna, e a resposta dele foi um pouco decepcionante. Já fui logo pensando em como fazer que os Muks da caverna aceitassem os novos, diferentes, e a única coisa que vinha em mente era ensinar uma lição para eles, mas queria ver se o chefe ali tinha alguma outra ideia do que fazer. - Como posso ajudar? - Questionei, solícito. Se ele não tivesse nenhuma sugestão, só entraria de uma vez e tentaria na força bruta, como faço com a maioria das coisas na minha vida.

Treinamento Day Care: 97 (Koffing)/67 (Vileplume)/35 (Skorupi) Posts.

por **Victoria** Sáb Jul 27 2024, 15:57

O "como posso ajudar" a beira da caverna foi intensificado pela geografia do local, fazendo um eco extremamente útil. Já do fundo, Luiz ouviu alto e claro a pergunta de Luke e não se segurou para responder:
- ACABANDO COM ESSES MALDITOS AQUI - Deu um grito em retorno. A sonoridade deste grito era mais esganiçado do que o mesmo. Logo em seguida, Ronaldo, que estava ao lado de Luke, explicou - Essas MERDAS tão achando que são superiores que os Muks que foram pro laboratório porque são imunes ao enxofre, acham que são superiores - "Eugenismo", sussurrou ao final da frase.

Pra completar o panorama geral da situação, Luiz continuou:
- Tem um líder que acha que é muito forte, ta ali mandando os Muks atacar. São muitos - Ao falar isso, se notava uma aproximação do rapaz, que aos poucos foi saindo da caverna e aparecendo - Acho que se a gente sentar o pau nele os outros param de seguir ele, mas são muitos. Eu seguro uns 6, mas ainda falta alguém pra segurar os outros - Depois olhou torto para Ronaldo - Aquele inútil ali já teve todos os pokémons nocauteados.

Atrás de Luiz, sete Muks o seguiam respeitosamente. Alguns pareciam machucados - pelos outros Muks -, outros só apreensivos. A maioria queria voltar para casa mas estava com medo.

Progresso:

por Conteúdo patrocinado