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Conto 3 - As Receitas de Natal

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Cinnamon Scent


Conto 3 - As Receitas de Natal - Página 2 Tumblr_oauivpwpeH1tdnbbbo1_500

A cozinha estava apertada... A garotona aqui ocupava espaço sim! Mas com tantos pequeninos correndo por todos os lados era impossível se mexer naquele lugar. Minha cabeça já fazia a contagem regressiva para mandar todos para fora dali! Eu só queria fazer a minha receita em paz...

- Pessoal... Vamos deixar a Sundae ter o espaço dela, adiantamos o que der do outro lado da cozinha. – Abençoada seja Chantilly. Poucos Pokémon da nossa equipe eram tão atento ao bem-estar alheio quanto ela.

- Qualquer coisa, é só gritar que a gente te dá uma ajuda, gata! – O palhacinho complementou, ajudando a vulpina a conter as crianças agitadas com os seus truques e passos de dança.

-Valeu, gente... – Comemorei a vitória com um tom baixo, encaminhando para o momento de silêncio e harmonia que eu tanto queria.

Era quase como se aqueles dois fizessem alguma mágica para abafar o caos que estava rolando do outro lado. BenzArceus!  Só o vislumbre da Swinub muleca e a pequenina aspirante a estrela do Rock me deixava apavorada! Como podem ser tão minúsculas e ao mesmo tempo dar tanto trabalho? E no final dos meus devaneios a bancada estava limpa, organizada e em condições ideais para eu executar a minha receita favorita para esse final de ano! Pão Dourado! Não, não é rabanada... é tipo a avó dela...

Cortei os pães e fiz o “Mise en place” ... Bon Bon estaria orgulhoso do meu vocabulário gastronômico com termos franceses... depois de me corrigir nove vezes também, era bom estar... O creme amarelo de gemas estava pronto, o leite com canela, leite condensado e especiarias também, a frigideira estava no lugar e a vasilha na bancada próxima... Agora era só seguir a linha de produção e esperar a repetição das etapas, marcadas com cheirinhos deliciosos, colocar a minha cabeça no lugar.

[...]

Após terminar, haviam várias formas com Pão Dourado prontinhas para serem levadas ao banquete e a cozinha estava um brinco!

Do meu lado.

O QUE É QUE TINHA ACONTECIDO NA OUTRA METADE???!!!

Eles estavam tentando cozinhar ou criar um furacão caseiro?! O mímico estava jogado no chão, erguendo uma toalhinha branca indicando a sua rendição. Na pilha de “corpos” estavam a raposa, o urso polar, o sorvete ambulante, o fóssil e até mesmo a porquinha rebelde... Os meus olhos fitavam a minúscula criaturinha em cima da chacina, uma Darumaka que certamente tinha um caminho de destruição a percorrer.

- Titia eu tô com fome. – Com um sorriso sapeca, a criaturinha desceu rolando pela equipe sem energia. Impulsivamente a servi da sobremesa, já gelada. Coloquei em uma tacinha fofa de natal e lhe entreguei uma colher. Sem pensar duas vezes ela comeu a sobremesa e me deu um largo sorriso. – Gotoso!

- Q-que bom que gostou meu amorzinho... Tem mais ali. Deixa a tia socorrer esses aqui. – Com a mini querida distraída, fui cuidar dos palermas nocauteados pela menininha. Ainda tínhamos que levar aquela montanha de comida pra festa!


(C) soph


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Conto 3 - As Receitas de Natal - Página 2 ?x=16&y=16
Imagem meramente ilustrativa.

Galarian Meowth acordou naquela manhã, sentindo o cheiro bom dos assados das Alcremie. Acordou farejando o ar, espreguiçou-se e se levantou. Caminhou até
a cozinha e perguntou se precisavam de sua ajuda. E elas aceitaram. Ele se higienizou e começou à "amassar pãozinho" em todas as massas. Pães, panetones, chocotones, bolos, tortas, folhados e muito mais. Ele ia amassando as massas com extrema precisão e facilidade, enquanto as Alcremies iam recheando e tudo mais.

Haviam pokémons de fogo acendendo as chamas em fornos à lenha. Dentre eles, estava o Growlithe policial dos outros dias. E ao ver o Galarian Meowth, escondeu-se e começou à pensar numa forma de se vingar.

Após muito amassar massas, o felino caminhou até o forno à lenha, para assar uma das massas. Nesse momento, o canino se vingou disparando um lança-chamas de trás do forno, direto na cara do felino. Mas com seus reflexos rápidos de gato, saltou para trás e evadiu. Mas a massa ficou torrada e caiu no chão. O gato gritou assustado. As Alcremies viram tudo, e avançaram contra o cão, com seus utensílios de cozinha, como rolos de madeira, conchas e etc. Botando o canino para correr para fora da cozinha, assustado.

Assim o gato continuou seus afazeres, enquanto segurava a risada para com o ocorrido.

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Rankings Temp 4 :


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Convidado, Clique Aqui :


NÃO NARRO INFOS DE POKÉDEX, APENAS CORRIJO SE VC NARRAR ALGO ERRADO. E nem espero que meus narradores narrem as infos da pokédex.

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Conto 3 - As Receitas de Natal - Página 2 448

Na vila uma animação festiva paira no ar, a neve caindo suavemente cobrindo as casas e árvores com um mano branco, luzes coloridas decorando as ruas e estabelecimentos locais. Disposto a ajudar com o jantar da vila eu me dirijo ao mercado central, não sou o melhor conzinheiro nem de longe mas esse clima natalino nos impulsiona a arriscar, a deixar de lado as opiniões alheias para aproveitar o momento, e é isso que estou disposto a fazer.

Com um sorriso determinado eu começo a escolher os ingredientes para a receita que tenho em mente.  Maçãs suculentas, bagas doces e frutas da estação. Em seguida, direcionei-me ao açougue local para obter uma carne de qualidade para a peça central do  prato.

Ao retornar para casa era hora de iniciar  a esperançosa´contribuição para o jantar,  as maçãs foram cortadas em pedaços pequenos e misturadas com as bagas, criando um recheio doce e frutado. Enquanto isso, a carne assava no forno, exalando um aroma delicioso que se espalhava pela vila.

Enquanto conzinhava eu me lembrei dos momentos que compartilhei com meus amigos ao longo dos anos, as batalhas emocionantes, as risadas nas noites estreladas , cada momento único e especial em sua essência. Amigos que se foram em todos os sentidos, alguns para um crescimento, por um motivo maior e outros a razão , nunca saberemos, fato é que cada encontro foi especial, deixou aquele gostinho de: valeu a pena. E esse jantar é a minha forma de agradecer a todos, expressar o que estou sentindo.


Enfim estava tudo protno, um assado de Natal com recheio de maçãs e bagas. A carne escolhida, proveniente de uma fonte confiável no mercado local, foi assada até atingir o ponto perfeito de suculência. O recheio foi feito com maçãs cortadas em pedaços pequenos, misturadas com bagas doces, adicionando um toque frutado e adocicado à carne.

-Está feito!!

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É engraçada a ideia de que uma Alcremie esteja encarregada de bater uns docinhos pra poder resolver a vida da sobremesa das festividades natalinas. Ou, talvez, seja algo extremamente válido, pra começo de conversa - era um pouquinho difícil de dizer, em uma situação que as linhas entre comida e canibalismo acaba se tornando um pouco difusa até demais.

Mas, mais engraçado que isso, imagine - não é uma Alcremie fazendo creme ou pavê.
É uma tratando de cozinhar um belíssimo de um presunto para a ceia, tomando todo o cuidado do mundo pra besuntar e até dar um jeitinho de fazer uma crosta dourada no bicho - como que ela fez, cê nem me pergunte. Quem tá com a receita não sou eu, afinal.

Assa daqui, rebola de lá, canta uma serenata bonitinha e já bota na mesa pro povo ceiar.
Nenhuma crítica, tudo bonitinho, elogios pra lá e pra cá.

-com exceção de...

"POR QUE É QUE ESSE PRESUNTO TÁ DOCE?!"

...Talvez fosse a calda de caramelo.
Que obviamente, ninguém soube explicar.

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O amanhã é efeito de seus atos. Se você se arrepender de tudo que fez hoje, como viverá o amanhã?
Conto 3 - As Receitas de Natal - Página 2 Zeu0QEE
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Conto 3 - As Receitas de Natal - Página 2 664258.thumbnailex

Nossa... Me atrasei... Minha querida Delphox me pediu para ir levar os pastéis assim que acabassem de assar mas sabe... Eu... Tá bom eu adormeci mas veja bem... Eu tenho dois trabalhos um a tempo inteiro e um a part-time então, sim, eu costumo ficar cansado e dormir mais umas horinhas nas minhas folgas como é o dia de hoje então... Aconteceu. Mas... A minha querida Delphox veja o favor de me acordar com uma chamada de bom dia:

- ONDE VOCÊ ESTÁ, PASSIMIAN?! EU NÃO TE DISSE PARA TRAZER ISSO LOGO PARA DISTRIBUIR COM A GALERA AJUDANDO A LIMPAR A NEVE DAS CASAS E ESTRADAS? - o berro era bem ouvido até sem colocar no modo altifalante - TRAZ LOGO ISSO E UM BOCADO DO MEU PREPARADO DE FERMENTO INICIAL PARA FAZER UNS PÃES PARA A GALERA! RÁPIDO!

Nem precisei falar nada. Ela desligou logo a chamada e era  melhor eu me despachar logo. Felizmente... O tempo de cozimento não era muito longo então lá coloquei os paniques e outros docinhos naquele forno enorme que lhe ofereci no aniversário e fui me preparar. Parece que era uma ocasião especial e eu tinha de a impressionar.

Sim, isso mesmo. Passei um gel e o pente para deixar o pêlo bem arrumadinho e brilhante e peguei o tuxedo bordeux mais estiloso que eu tinha no armário. Bem... Era um tamanho abaixo do que deveria, então, meus músculos acabavam sendo realçados ligeiramente. Quando terminei de me preparar e passar aquela escova de dentes o cheirinho a pastel acabado de fazer começou a encher a casa e eu sabia que já era hora de os tirar do forno e colocar os recipientes para levar.

Então, peguei no carro e fui ter com a minha amada que já estava fumegando pelas orelhonas dela. São bem grandes mas eu acho muito charmoso... E sempre ficam quentinhas quando eu a provoco. Muito fofa ela.

Obviamente ela ainda fez questão de demonstrar a sua frustração com mais umas reclamações, mas ela não me conseguia resisitir... A minha jogada de mestre havia sido eficaz! Logo logo, ela é que ficava na defensiva meio tímida enquanto me dizia o que fazer e como dispôr as coisas. Seja como for, o pessoal limpou a neve em pouco tempo, então, foi hora de arrumar o pequeno stand que ela tinha feito para distribuir as bebidas. Contudo, as tarefas não tinha terminado e era hora de fazer os tais pães que ela tanto falou.

Com a entrada para a pastelaria limpa, ela foi direta para a cozinha para os preparar. Ela... Meio que não me deixou ajudar.

- Ah! Não não! Você não vai vir pra cozinha com esse fato caríssimo! Tu é louco! Vai ficar atendendo o pessoal aí e ajudando a equipa no turno da manhã! Até que eu termine e depois levar lá os pães como pediram as Alcremies! - ela deixou bem claro, me fechando a porta da cozinha na cara e nem me deu um beijinho de teimosa.

Bem... Mais valia obedecer. E sim... A pastelaria teve um dos dias mais bem sucedidos com a minha presença lá. Digamos que muito se falou nas redes sociais do incrível Passimian trabalhando na Magical Delphox's Pastries. Felizmente, a minha amada estava tão ocupada que acho que nem reparou nisso e algumas horas depois ela me chamou com umas cinco caixas de doces e pãezinhos para eu ir entregar.

- Certíssimo, meu amor! Vou levar logo logo. - aproveitei o momento para me desculpar com sinceridade - Me desculpe pelo desleixo de manhã. Você sabe como ando cansado... Posso pelo menos ter um beijinho? - a raposa corou e logo os pelinhos das orelhas irradiaram uma ondinha de calor, ela nem disse nada e só se aproximou para o beijinho e depois soltando um "hmpft" bem fofo ao se ver tão envergonhada.

Ela é tão fofinha aí... Meu coração de macaco não aguenta... Mas isso não é tópico para este post. Melhor é ir entregar logo.

- Pão com frutos secos, com frutos caramelizados, doce de feijão, chocolate e simples! Os melhores pastéis amanteigados que já alguma vez provaram! Com certeza algo que não pode faltar em qualquer ceia! Magical Delphox's Pastries está fazendo uma doaçãozinha para ajudar com a comida para a galera toda! Aproveitem! -  entooei ao entregar as cinco caixas como se não fossem nada no meu tuxedo estiloso.

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VIRTUUM :

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Parecia que o trabalho na Vila Pokémon nunca teria um fim, não é mesmo? Mas todos o faziam de bom grado e com grande felicidade, especialmente nesta época tão especial do ano: O NATAL!

A próxima atividade que haviam preparado seria justamente um jantar para agradecer a ajuda de todos nos últimos dias. Um jantar que uma vez mais seria organizado por todos, onde cada um poderia levar um de seus pratos para o evento, o qual seria compartilhado então por todos.

O pequeno Pancham corria logo cedo para a feirinha, buscar todos os ingredientes necessários e já com eles em mão voltara correndo para sua cozinha.

O prato a ser preparado? Tentaria fazer uma casinha de biscoito! Algo que demandaria muita delicadeza, que não é o seu forte, mas que ainda assim estava ansioso para tentar.

A primeira tentativa de assar os tais biscoitos foi um fracasso... Queimaram. Então ia lá o pequeno Pancham mais uma vez à feira.

Na segunda tentativa estes saíram perfeitos, como desejado, mas quando estava tentando montar a casa, os biscoitos empilhados caíam e então mais uma vez os perdia, agora quebrados. E não poderia entregar uma pilha de biscoitos quebrados, não é?

Então lá ia a terceira tentativa. Biscoitos? OK. Estrutura? Ok.

Faltava apenas a decoração... É. Não tinha muita ideia para decoração. Então simplesmente jogara um punhado de açucar por cima e estava perfeito.

Com sua casinha bem montadinha bastava esperar a noite do jantar... Se é que a casinha permaneceria em pé até lá...

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Conto 3 - As Receitas de Natal - Página 2 Spr_3e_318

HMMMM, caldo DE PIRANHA!!!! É curioso pensar que eu só como isso no Natal e é sempre algo muito narcísico. Eu SEMPRE preciso tomar todos os cuidados do mundo pra fazer um caldinho gostoso que é intitulado "caldo de piranha". Certamente, vocês nunca tomaram, porque é receita da piranha-mor: minha mãe. Aprendi com elaa trazer um coralzinho dali, pra dar sustância, um resquício esponjoso ali, uma alga acolá e um plâncton pra rechear o troço. É um caldo de mar! Só que preparado com bastante jeitinho.

E é engraçado, porque eu SEMPRE preciso de um bicho com braço pra me ajudar. Vamos lá: quantas carvanhas são necessárias pra carregar um caldeirão cheio de água pra um fogão em terra firme?! Eu te respondo: todas! E ao mesmo tempo, nenhuma, já que nenhuma de nós temos mãos. Sendo assim, um palhaço, o cabloco e um lobo me ajudaram a trazer ele pra um fogão e eu fiquei mexendo, mexendo, mexendo e mexendo. No fim, com tudo que botei lá dentro, o cheiro tava meio confuso, mas deu pra levar pra mesa e servir pra todo mundo, só um adendo:

- SE COME FRIO, VIU?!

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Conto 3 - As Receitas de Natal - Página 2 9eyrpIv
O Mahiro é o melhor do mundo <3

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No sigilo perigoso a gente vai cozinhar
Conto 3
Calendário de Adventos Natalino

Às vezes, era melhor não ter carteira assinada.

Trabalhar como ajudante de cozinha naquele hotel era quase sempre um horror. A dona Jynx vivia pegando no meu pé e eu nunca tinha chance de explorar meus verdadeiros talentos. Eu sou só um Rattata que faz um ratatouille maravilhoso, mas de que adianta sem ninguém pra provar?

Mas era hoje que isso ia mudar! A fofoca do dia era sobre o grupo de cantoras que tava hospedada ali. Eu não era muito chegado naquele tipo de música, só sabia que elas tinham um show marcado patrocinado por uma linha de refrigerantes. Era minha chance de IMPRESSIONAR! Imagina só se eu viro cozinheiro pessoal delas, visitando o mundo divulgando minhas gororobas?

Eu tinha pouco tempo, então preparei todos os ingredientes que consegui e comecei minha obra de arte. Mas... algo estava errado. Não demorou pra que eu começasse a sentir minhas patas se movendo contra minha vontade! Que bruxaria era aquela?! Consegui olhar um pouco para trás... e notei aquela Clefairy maldita! Minha rival culinária! Ela sorria, maldosa, enquanto espelhava seus movimentos aos meus. A receita que eu tinha planejado tinha virado um show de horrores: pimenta no lugar do doce, filé de peixe recheado com calda de chocolate, creme de manteiga e Soda Pop... UM DESASTRE.

Quando finalmente aquela tortura acaba, a minha chefe aparece com um olhar enraivecido.

"O que você ainda tá fazendo aqui?!", berrou Jynx, me cutucando com insistência. "Nossas hóspedes VIPs tão esperando o almoço faz MEIA HORA!"

Sem ter muita chance pra me explicar, saio da cozinha ouvindo Clefairy dando risadinhas de fundo. Enquanto vou pensando em quem posso colocar a culpa por aquela atrocidade em forma de comida, noto uma Mismagius assobiando freneticamente pela janela como se tentasse realizar um ritual místico. Aquilo me distrai um pouco até chegar na suíte VIP das cantoras. Bato algumas vezes, mas nenhuma resposta. Chamo timidamente... nada. Ué? Tomo coragem pra abrir a porta...

...e não encontro nada. A suíte tá totalmente vazia. Isso quer dizer que as GOTHPINK... DESAPARECERAM?

Bom, pelo menos elas não precisam mais provar da minha comida.

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Alcremies... Tsc, tsc. "Olhem como somos doces", "olhem como somos gentis", "nos adorem pois somos fadinhas açucaradas" [lê-se em voz infantilizada e debochada]. Se aproveitam só porque algumas de nós, fadas, não temos um sabor tão popular.

Pois muito que bem, é muito fácil tirar duas toneladas de creme saborizado do rabo quando seu corpo inteiro é feito desse creme. Eu quero ver é se elas sabem ser criativas, mesmo! Tem que ter tômpero! E eu vou provar.

... Droga, eu não sei o que eu sei fazer. E nem sei como conseguir ingredientes pra isso. Digo, aqui nessa cidade parece que é tudo via permuta e espírito natalino, mas digamos que eu não seja tão popular pra isso. Então, acho que vou ter que improvisar...

- Sai daí, tosca. - talvez eu tenha espatifado uma Milcery na parede quando lhe roubei a bacia, mas tudo bem, eles usam ela pra fazer um creme qualquer como sempre.

Bom, eu sou da filosofia de honrar o que a natureza dá pra gente, uma vida em comunhão com a natureza, vegana e... Esqueci o resto do discurso, então fiquem à vontade pra completar aí.

Resumindo, fui à caça do que é dado de graça: frutas. "Mas no inverno?", você deve estar me perguntando. Eu lhe respondo que sim, pois alguém deve ter colhido frutas pra estocar pro inverno. Mas frutas são de graça, né?! Vem da natureza. Me poupe, Snorlax.

A receita é a seguinte, anotem: peguem uma berry, outra berry diferente, e mais outra berry, adicionem uma berry, de preferência adocicada ou cítrica se ainda não tiver posto nenhuma; amasse algumas das berry até formar um suco; misture tudo. Voilà! Salada de berry pra você!

... O quê? Achou que eu ia servir comida podre, é?! Não me confunda com Trubbish, não!

Conto 3 - As Receitas de Natal - Página 2 778

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No sombrio beco da cidade, um grupo de Trubbish se reunia, suas silhuetas escuras destacadas apenas pela luz fraca de um poste distante. Entre eles, havia um sentimento de fome e cansaço, pois quase todos estavam repletos de papel amassado e latas vazias.

— Droga, não temos nada para comer de novo. Estou tão vazio que meu estômago ronca mais alto do que eu! — lamentou um Trubbish, com um tom de tristeza em sua voz.

— Eu também, irmão. Não aguento mais apenas papel e umas latas vazias. Queria poder ter algo diferente, algo... gostoso — disse outro Trubbish, com um suspiro pesado.

Mas havia um entre eles, o mais novo da família, que era diferente. Ele não carregava apenas papel e latas vazias; ele era um saco de lixo de um restaurante cinco estrelas. Enquanto os outros Trubbish estavam lamentando, ele estava bolando um plano.

— Galera, escutem! Eu sei onde podemos encontrar comida de verdade! — disse ele com uma empolgação contagiante.

— O quê? Onde? — perguntou outro dos irmãos Trubbish, animado com a ideia de ter algo além de papel para preencher seu plastômago vazio.

— É um segredo! Sigam-me — disse o jovem Trubbish, levando-os furtivamente até o restaurante cinco estrelas. No silêncio da noite, eles entraram sorrateiramente, usando as sombras para se esconder. O jovem Trubbish mergulhou nos utensílios e eletrodomésticos do restaurante e separou o que precisava. Depois, afrouxou o nó de sua cabeça e deixou todos os restos maravilhosos escoarem para dentro da pilha molhada.

— O que você está fazendo?! — perguntou um deles, com olhos brilhando de expectativa.

— Fazendo? Na na ni na não! Já fiz! Preparei um Cuscuz Paulista Natalino! Comida de primeira, pessoal! — exclamou o jovem Trubbish, orgulhoso de sua criação.

Os Trubbish pegaram o magnífico bolo de restos e correram para o restante dos membros lixosos no beco-casa. Lá, se reuniram em volta do banquete improvisado, seus olhos reluzindo de alegria e antecipação. Com entusiasmo, saborearam cada pedacinho daquela comida especial, que enchia seus corpos de lixo com algo diferente, algo que os fazia esquecer da fome.

— Uau! Isso é incrível! Nunca imaginei que poderíamos comer algo tão bom! — disse um deles, entre mordidas satisfeitas.

— Feliz Natal, pessoal! Graças ao nosso irmãozinho aqui, estamos tendo o melhor Natal de todos! — disse outro Trubbish, transbordando de gratidão e fazendo o caçula cozinheiro chorar.

E então, naquela noite especial, sob a luz das estrelas e entre pilhas de lixo, os Trubbish encontraram um breve momento de alegria e fartura, graças ao esforço e à criatividade do membro mais novo da família. Era certamente um Natal diferente de tudo que já haviam experimentado, um Natal cheio de calor e generosidade, tudo vindo de um fucking saco de lixo de um restaurante cinco estrelas, que fala.

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