Re: Interlúdio

por **Victoria** Qua Abr 03 2024, 09:57

- Bleh, eu achei que já tinha passado da parte em que as coisas básicas são difíceis - Soltei um risinho no final, tentando deixar claro que era só uma piada - Mas acho que a gente vai se dar bem... eu sinto isso. O pior mesmo é essa amnésia que ela tem de uma hora pra outra. Parece que tudo que construir com ela amarela não vale com ela roxa

Dei um suspiro pesado enquanto ouvia o restante dos comentário de Daisuke, confirmando com a cabeça. Chegou um ponto que ele talvez finalmente escutou & ouviu o detalhe que eu tinha dito bem de leve no início da conversa e sua reação foi PERFEITA. Digo perfeita porque eu não teria reagido tão bem; descobri de uma forma tão ameaçadora que não houve tempo de me fazer surpresa.
- SIM! Nossa, depois que foi abandonada ela parece que precisou provar algo pra si mesma... de que não precisava de treinador. Não sei, mas ela juntou um grupo de pokémons incontentes com seus treinadores em Mu Island e treinou eles sob sua tutela. Cara, doideira! Ela tinha um Malamar, um Zweilous, um Krookodile e um Honchkrow. Todos fortíssimos... tinha até estratégia de combo de golpe. Minha Greninja tomou dois nocautes no clube da luta dos pokémons que ela treinou... Ela usava o Malamar pra passar as ordens por telepatia pra mim, então até a ordem de comando ela sabia fazer e executava perfeitamente, sabe? Queria deixar claro que iria batalhar como treinadora e não como selvagem.

No mais, deixei Daisuke ter o tempo dele para interpretar a informação que lhe dei. Poderia ser um choque saber que um pokémon consegue TANTO e em relativo pouco tempo, mas eu guardaria esta informação temporal para mim; até eu fiquei triste em saber que Morpeko evoluiu os pokémons dela em menos tempo que eu. Por outro lado, viver em um clube da luta te faz viver em pé de guerra; se eu quisesse ficar batalhando um pokémon meu contra o outro, certamente teria 90 pokémons level 65 com o máximo de status. Não é ético botar seu time para batalhar contra si; essa rivalidade é o pior método de treinamento e eu fico de certa forma aliviada por Ragnarok ter sido pega por mim, que não vou abusar da expertise dela e nem desleixá-la por completo.

Se não fosse algo problemático, a prefeitura de Mu Island não teria me mandado resolver.

Com o fim aparente desse assunto, fomos ao próximo: o Rei Momo.
- Cara, se for famoso eu não vou saber. Pra ser sincera, estou até com uma certa vergonha de admitir que não sei nem o que é Madri Gras - Dei um sorriso envergonhado; as vezes eu me sentia muito ignorante - Mas eu acho que se for um Metang e um Persian os pokémons dele, você se da bem. São pokémons sem muito moveset, né?! - Isso aqui eu podia falar com PROPRIEDADE porque meu Persian tinha uma limitação enorme. Contra Litwick ele ficaria usando Water Pulse e pronto, cabô.

Ah é, não to citando Litiwick atoa, já que Panic acabara de surgir na minha frente. Ativei ~~o modo Wester~~ o Baby Talk e falei com a velinha:
- O MODEUS, que amô. Como você tá princesa? Já pode assoprar a velhinha de aniversário?? - Brinquei com a pokémon. Não iria tocá-la porque tenho uma e sei que a cera é quente e a chama também.

Além disso, eu não tinha parado pra pensar que o nome da pokémon não era Panic atoa; provavelmente usar Babytalk com ela seria uma péssima escolha. Já foi, né?!

por **Ayzen** Qua Abr 03 2024, 16:09

18h40 min
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Enquanto Daisuke e Winnie conversavam animadamente, Litwick surgiu entre eles, sua chama bruxuleante emitindo uma luz suave e acolhedora. Com um brilho nos olhos, o pequeno Pokémon parecia ansioso para se juntar à diversão. Enquanto isso, Panic estava ocupado aprendendo um novo movimento com Wine. Apesar de sua expressão séria de concentração, Winnie não conseguia resistir a tratar Panic com baby talk, o que só aumentava a fofura do momento. Panic inchava as bochechas, ficando mais fofa a cada momento. Mas mandava uma mensagem: não sou fofa, sou má! QUE COISA LINDA, MO DEUS (lê-se com voz de babytalk)

Litwick notava a cama elástica e o escorregador inflável nas proximidades. Com um salto animado, o Pokémon vela partiu em direção aos brinquedos, ansioso para se juntar à diversão. O ambiente ao redor estava impregnado com o cheiro de cerveja e álcool, indicando que muitos dos treinadores inscritos na Batalha do Rei Momo estavam se divertindo um pouco demais. No entanto, um homem parecia estar totalmente sóbrio: Steven, o atual Rei Momo. Com o RotomPhone em mãos, ele observava os treinadores ao redor, procurando seus oponentes na competição. Ele tinha uma foto mal tirada da lista de participantes (não pergunte como conseguiu) e fiscalizava quem estava ali. Pareciam todos bêbados, menos o nosso ruivo.

Ao avistar Daisuke, Steven se aproximou, uma expressão confiante no rosto. Ele segurava o RotomPhone com uma foto desfocada dos competidores, incluindo Daisuke, e aproveitou a oportunidade para provocar o jovem treinador. - Ei, ei, ei, olha só quem tem coragem de competir pelo título este ano . E nem bebeu? Tá levando isso muito à sério, estranho...- eles não se conheciam, mas estavam em clima de rivalidade. Isso, é, até ele olhar para Winnie: - Iai, gatinha, você é daqui de Lilycove? Primeira vez no Mardi gras?- mudava a postura com a rosada, enquanto ela sentia o roçar nas pernas do pelo munito do Persian dele aparecendo.

[Imagem Meramente ilustrativo]

Progresso da Rota - Daisuke Fernandez:

Progresso da Rota - Winnie, a OP, Top 1 Mundial:

por **Victoria** Qua Abr 03 2024, 17:36

E É AGORA QUE EU ENTRO!!! Quando o cheiro de álcool chegou nas minhas narinas eu tive uma percepção diferente do tal Mardi Gras: não sei o que é, mas claramente se passa por isso BEBENDO! Por um instante entendi que era algum tipo de evento e não um lugar. Dei uma risadinha, frente a minha burrice extrema e dei um tapinha no ombro de Daisuke:
- Bem, você ta trabalhando não pode beber, mas se me der licença..... - E comecei a caminhar para mais longe, indo em direção a algum vendedor. Antes que eu pudesse me afastar, o Rei Momo se aproximou e eu decidi ficar pra ouvir o que ele tinha que dizer. Só pude conter o riso a ponto dele virar um sorriso grande e forçado demais. Daqueles que escapa uma risadinha de quando em quando? Então, eu logo fui prontamente lhe responder - É meu primeiro sim, mas eu sou de Johto. Já estive aqui algumas vezes, mas nunca pra um evento como esse. Quer tomar alguma coisa e me explicar como as coisas funcionam?

SIM, EU VOU EMBEBEDAR O ADVERSÁRIO DO DAISUKE PRA ELE GANHAR MAIS FÁCIL. ALGO CONTRA? Veja bem, já da pra entender que ele é meio do tipo ignorante, então não deve ser muito difícil conseguir isso.

Dei-lhe um tapinha no ombro e indiquei um vendedor ambulante próximo, o mesmo que eu já iria. Não iria me oferecer para pagar a primeira rodada já que não sabia o tipo de masculinidade que aquele homem teria; seria daqueles que gosta de pagar ou que prefere dividir tudo? Meu intuito não era sair com um grande pretendente dali, era só entretê-lo o suficiente para tomar algumas dosezinhas a mais e sair um pouco da linha, a ponto de confundir alguns golpes...

Chamei Morpeko para mais perto. O parquinho começava a lotar e eu ficava com receio de perder Panic e Ragnarok no meio da multidão. Veja bem, uma se chama Panic e a outra Ragnarok: certamente não será saudável perdê-las por ai. Nada de bom vai sair disso...

por **Cunha** Qui Abr 04 2024, 01:12

Uou, uou, uou, então o papo da Morpeko Treinadora era real?! E não só isso, pelo Winnie diz, treinadora extremamente competente. Do tipo que passava um bom tempo treinando uma equipe e aperfeiçoando ela. Eu só não entendi a extensão daquilo, mas fiquei extremamente curioso com os detalhes. Com um sorrisão estampado na cara, eu finalmente, pela primeira vez, ficava genuinamente empolgado com um relato de um amigo sobre sua jornada, ao invés de incrédulo ou assustado. - Cara... isso é incrível! Quem diria que Pokémon também tem a capacidade de treinar e ensinar outros da mesma maneira que a gente! - Exclamei, com um brilho nos olhos. - Ei! Qualquer hora tem que me deixar lutar com ela, por favor!

Quando mudamos de assunto para o Mardi Gras, eu confesso que nem mesmo eu sabia explicar, mas acabei espalhando meu palpite. - Olha, acho que é só um nome bonito pra Carnaval. Pelo menos, do que eu tô vendo até aqui, é isso. - E dei um sorriso amarelo. Foi mal, cresci em Kanto, ta? Vivi uma parcela ínfima da minha vidam em Hoenn, não tenho tanta familiaridade com a cultura da minha região nativa... ao menos, não tanta quanto gostaria. - Bom, Persian até que tem um movepool decente, ele não tem é status mesmo. - Confessei. - E... é, acho que você ta certa. Metang também não parece ser tão ameaçador. - E suspirei aliviado. Eu não ia contar @Victoria em voz alta, mas confesso que Persian e Metang não tinham muita opção do que fazer contra mais da metade dos Pokémon que tinha comigo.

Quando Winnie viu Panic, imediatamente começou a tratá-la como criança, o que a fez inchar as bochechas. Confesso que fiquei meio intrigado, ela costuma ser BEM mais simpática a figura humana. Será que era algo sobre iniciativa então? Bom, vivendo e aprendendo.

Não demorou muito e o atual Rei Momo veio dar as boas vindas do seu jeito... inusitado. Diante seu comentário, arqueei uma sobrancelha. Mas bem quando ia retrucá-lo, Winnie respondeu a aproximação de Steven. Completamente em choque, eu encarei ela, depois o projeto de Jhonny Bravo, depois ela, depois Steven e fiquei sem entender nada. Quer dizer, o ex da Winnie não era um daqueles caras do estereótipo do homem meio bicha? Um maluco pra chamar de seu? Ah, nada contra, as pessoas não precisam ter um tipo, mas aquilo tudo só soou extremamente esquisito. Com a despedida de Winnie, imaginei que ia flertar na arquibancada, então chamei Panic para nos aproximarmos da arena.

Com toda aquela energia, Eevee acabava saindo de sua esfera também e parecia se empolgar com a energia do local. Bem quando ia sair correndo pro meio da multidão, consegui puxar o pequeno canídeo para o meu colo. - Nem ouse. Fica comigo, o que eu faço se te perder no meio desse povo, ein? - Questionava, e Pokémon amarronzado por fim só aceitou e ficou de bem nos meus braços, enquanto Panic se aprontava em meu ombro direito.

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por **Ayzen** Qui Abr 04 2024, 19:31

18h40 min
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Enquanto isso, Winnie e o rei momo Jhony Steven estavam em uma conversa animada em um dos bares do Madri Gras. A voz grave e o jeito confiante de Steven contrastavam com a animação e o entusiasmo de Winnie. Ela estava determinada a cumprir sua missão de garantir uma vantagem para Daisuke na batalha, mesmo que isso significasse aguentar as investidas do rei momo.

- Não há lugar melhor do que Lilycove pra ter festa!- lê-se com voz de heterotop estigmatizado - Praia, calor, gente bonita...- olhou para ele mesmo, deu uma leve flexionada no bíceps que era uma mistura de músculo e gordura, torando na camisa - Acontece todo ano nessa época do verão, gente fantasiada, comida, bloquinhos, e batalhas. E claro, não sei se sabe, mas eu sou o vencedor da batalha do Rei Momo por dois anos seguidos. - sorriu, enquanto no barzinho que só vendia bebidas para serem consumidas nas ruas, saia dois litrão para o casalzão.

Aquela era uma das ruas principais da cidade e estava fechada para o trânsito. Tinha muita gente ali. Musica de todos os estilos animados no palco. Um tanto de lixo no chão, banheiros químicos fedorentos do lado. Policiais com seus Growlithe fiscalizando tudo. Posto médico ali perto, pra humanos e Pokémon. Centro Pokémon para quadros mais graves. Hospital de grande porte não ficava muito longe. Parecia tudo organizado, mesmo diante de algumas situações que se espera de qualquer carnaval, que era uma mistura do Rio, Bahia, São Paulo, Teresina e Porto Alegre, em uma cidade só.

Enquanto Daisuke ia atrás de Panic e Ragnarok, a cena no parquinho era de pura confusão e caos. O pequeno Litwick, com seus olhos brilhantes e chama viva, parecia completamente entusiasmado com a situação. Seu corpo flamejante ondulava em excitação enquanto o escorregador inflável estava envolto em chamas, criando um espetáculo de luz e calor. Por outro lado, o Morpeko freneticamente de um lado para o outro, sua forma inquieta e elétrica deixando rastros de estática pelo ar. Com uma expressão travessa, ele parecia se deliciar com o tumulto que havia causado junto de Panic.

Enquanto isso, uma equipe de bombeiros Squirtle, com seus uniformes azuis e capacetes vermelhos, chegava ao local, prontos para apagar o fogo. Os Squirtles disparavam jatos de água com precisão, controlando as chamas e restaurando a ordem no parquinho.

Enquanto Daisuke observava a cena, ele não podia deixar de se perguntar como Panic conseguia sempre se meter em confusão. Eu me pergunto! Panic sentia orgulho do caos causado. Mas tudo bem, ninguém suspeitou de uma vela com chama azul, afinal, tinha tanta gente no Madri Gras, que era impossível assimilar alguma coisa ali. Eevee estava confuso se aquilo era o jeito certo de se divertir. Panic era um mal exemplo!

- Então gatinha...- sei lá que clima foi esse, mas Jhonny Steven elevou a mão até o cabelo rosado da menina, para coloca-lo para trás, em uma tentativa nada convincente de seduzi-la. - A gente tem um momentinho até as batalhas, o que acha da agente ir ali atrás, só pra, algo rápido... - o que ele quer, se resolve em 3 minutinhos. Ragnarok tava no pé da Winnie, Daisuke com Litwick no ombro, enquanto Eevee ficava ansioso para sair correndo no meio da multidão, embora tivesse medo, né?

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Progresso da Rota - Winnie, a OP, Top 1 Mundial:

por **Victoria** Qui Abr 04 2024, 20:43

Off: oh gente, perdoa eu que fiz post no celular. Jorge tomou posse do meu PC pra jogar valorant

A reação de Daisuke me fez dar uma risada sincera que tive que controlar. O garoto claramente não tinha entendido nada e eu percebia pelos olhos dele que ele não botava fé na minha escolha. Ele provavelmente estava certo, mas ainda assim o fiz.

- Realmente, quanta gente bonita! - Falei num ar animado, mas sem gritar; eu precisava entrar no personagem sem ser mal educada ou “caidinha demais”. Me fiz apenas de sonsa, como se não tivesse entendido que aquilo era um auto-elogio - Cara mas logo no verão né, que calor! - Falei, pegando uma nova cerveja para mim e outra para o Steven, botando ele pra beber mais. Bebi a minha primeira super rápido, esperando que o ego dele o fizesse tentar me acompanhar - Se bem que aqui é cidade litoranea, né? Faz sentido - Fiz-me de pensativa e dei uma pausa grande até perguntar - Mas e ai, o que você ganha sendo o Rei Momo?? Tem prêmio ou benefícios?

E ai, em pouco tempo, ele passou do limite. Arregalei os olhos e tomei um enorme susto; não podia culpar de todo ele pela atitude idiota, era um fato de que du havia me botado em risco, mas o bonito de uma fantasia é que você pode subverter certas reações. Ao pegar no meu cabelo, deixei que a cabeça pendesse para traz e dei um grito de susto um pouco inevitavel. Morpeko, que ja não tava nos melhores humores, sentiu aquilo como uma certa ameaça e deu um choque elétrico leve no Steven, me fazendo dar uma risadinha d voltar para o papel:
- Aah, eu sou muito tímida! É melhor a gente beber um pouco mais, sabe? Pra gente se soltar um pouco. Ragnarok também parece um pouco enciumado, seria bom se você ganhasse a cinfiança dele antes da gentese afastar.

[/quote]

por **Cunha** Sáb Abr 06 2024, 19:30

OFF: Não sei se o rosto da Momo pode ser gatilho pra alguém, mas fica aí o alerta. Não clique no momo do texto e tudo vai ficar bem.

Bom, é claro que que Panic não sairia do playground sem deixar sua marca, não é? Enquanto se divertia no escorregador inflável, aproveitou para QUEIMAR TUDO A SUA VOLTA. Eu nem havia percebido nada, até que vi uns Squirtles correndo para lá e para cá enquanto os bombeiros se mobilizavam para apagar o incêndio. Com a maior cara de pau, ela continuava rindo da forma mais escancarada possível. Claro que havia sido de propósito, a forma que tudo aquilo ocorria era ruim e ficava evidente até para Eevee, que baixava as orelhas e me olhava com uma expressão de tristeza e aflição.

Suspirei de imediato, aquilo seria complicado. Primeiro, tratei de acariciar o pequeno e tranquilizá-lo. - Está tudo bem, parece que ninguém machucou. - Falei com voz amena, enquanto o Eevee olhava distante para o escorregador. Acho que, bom... ele queria ir lá também em algum momento. O escorregador podia parecer divertido pra ele e eu entendia um pouco da sua tristeza, quando era criança eu me amarrava naquilo também. - Ei, não fica assim. Tenho certeza que o escorregador vai ficar bom rapidinho, ta bom? Assim que ele estiver de volta, a gente volta lá e brinca um pouco, o que acha? - Perguntei com um sorriso, e então Eevee se empolgava de novo, com as orelhas levantadas novamente, seus olhinhos brilhavam como nunca... ~~que gracinha, porra!!!~~

Agora, com um olhar mais ríspido para Panic, ela finalmente entendeu bem nos meus olhos que havia feito merda, e começava a suar frio (se é que é possível), desviando o olhar e assobiando. Encarei ela nos e a vela ficou cabisbaixa. - Você exagerou dessa vez. Já não tava bom só descer no escorregador? - Perguntei, impaciente enquanto a Pokémon emitia um cry mixuruca. Suspirei. - Olha, tudo bem você gostar de pregar peça nos outros. Mas de preferência, não coloque fogo em nada, as pessoas podem machucar com isso, ta bom? - Falava e ela parecia entender, assentia, meio a contragosto, mas entendia o que eu queria dizer.

Quer dizer, a velinha em questão era bem forte, e acho que isso era bem evidente pra ela também. No treino com Mastermind, o pobrezinho custou muito para tentar acompanhá-la, e consigo dizer que acho que mesmo depois de tudo, ele ainda não consegue. Mas bom, sabe sobre aquele esporrinho de mais cedo de ir mais leve?

Acho que Panic entendeu bem o recado. Com o grito de Winnie, rapidamente me virei na direção dela e arqueei uma sobrancelha. Eevee ficou agitado em meu colo, enquanto Litwick pareceu meio chateada. Não da pra dizer o que aconteceu, mas eu nem precisei tentar nada, antes que eu pudesse fazer qualquer coisa, a vela de adiantou e flutuou até a frente de Steven. Primeiro, sorriu modestamente, depois deformou a cera em seu rosto até fica igualzinha a momo e expandiu um pouquinho a chama da sua vela.

Não posso dizer que aquela pegadinha infantil foi de bom gosto, mas eu dei risada dessa vez. Acho que dava pra deixar passar.

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por **Ayzen** Dom Abr 07 2024, 21:10

Off: Meu Deus ç-ç GATILHO

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Após Daisuke dar uma bronca em Panic pela confusão causada no parquinho, ele dedicou um tempo confortando Eevee, que se sentia insegura com a situação. Enquanto isso, Winnie, após mais uma investida de Jhonny Steven Bravo, sentiu-se desconfortável e quase abandonou a ideia de embebedá-lo para favorecer Daisuke nas batalhas. Um grito involuntário escapou de seus lábios, chamando a atenção de Ragnarok, que, em resposta, soltou faíscas que atingiram Steven, mantendo-o à distância. O rapaz sentiu a onda de choque percorrer seus dedos, fazendo-o agitar-se em confusão e dor.

- Aia iai aiaia- como um meninão, ele agitava os dedos e apertava com a outra mão. Não tinha muita tolerância à dor, enquanto seu coração logo disparou. Sentados em um banquinho no meio da calçada da rua movimentada pela festa, o rapaz tentou engolir seus gritinhos nada másculos para substituir por um sorriso bobo. - Bem, ano passado ganhei 5 mil segudores no Pokégram. Umas lojas me chamaram para poder posar para elas.- dizia agora, com uma personalidade animada, pegando o celular, e abrindo o Pokégram de algumas lojas locais, onde ele tinha pousado para algumas marcas de roupa (e de cueca).

Enquanto isso, Ragnarok começava a mostrar sinais de mudança em sua personalidade. Seu pelo amarelado começou a piscar, mudando lentamente para a cor roxa, indicando uma transformação iminente. A tensão no ar era palpável enquanto Winnie tentava acompanhar o ritmo de bebida de Steven, forçando mais bebida, enquanto Daisuke observava a cena com preocupação, sem saber o que esperar da mudança em Ragnarok.

Claro, um Morpeko quando tá em fase de mudança chama a atenção e Steven já tinha tomado um choque, ficou meio acuado. O som da musica no palco montado parava e uma mulher de máscara subia nele. - Boa noite, Mardi Gras!- e era recebida por vários gritos e ruivos do povo animado que estavam a três dias bebendo. - Eu como vice presidente do Fan Club Pokémon, distrito de Lilycove, dou as boas vindas a vocês para mais uma edição da Batalha do Rei Momo. Foliões treinadores de toda Hoenn vem para mais um ano de festa, bebidas e muita batalha pokémon! - mais gritos de animações. - As regras vocês já sabem. Serão batalhas simples, sem uso de itens, exceto os previamente equipados. As batalhas aconteceram nas ruas, a final será batalha em dupla 2x2. Conto com a ajuda de vocês para circundar as batalhas. E, todo cuidado é pouco. Não quero eliminar ninguém por ter ferido um civil por um movimento que seu Pokémon não tem domínio. - riu bem sem graça, por detrás daquela máscara verde carnavalesca brilhante. - Chamo os competidores inscritos para detrás do palco, onde iremos sortear as batalhas. Tururu! - mais umas piadas ruins.

Com a convocatória dos participantes, parecia que o título do Rei Momo seria a única coisa que aquele vencedor iria levar. O resto é ocasional, tipo quando sai do BBB, que algumas empresas querem fazer parceria. Seria a hora do Daisuke se tornar influencer? :slow:

- Gata, infelizmente o pai aqui tem umas crianças para surrar. A gente se ver quando eu trouxer a faixa do rei momo pra você, linda. - sorria, iria pegar no queixo da Winnie, mas Ragnarok brilhou e virou todo roxo, gritando descontroladamente, intimidando qualquer avançar de Steven.

Progresso da Rota - Daisuke Fernandez:

Progresso da Rota - Winnie, a OP, Top 1 Mundial:

por **Victoria** Seg Abr 08 2024, 10:32

Se Steven não tomou um pequeno susto com a cara de Momo, eu tomei por ele. Devo admitir que Panic fez uma boa peça e repentina; o susto por não esperar também veio junto do riso. A pokémon não se delongou muito e as investidas de Panic e Ragnarok foram suficientes pra que o doido parasse de ser doido.

Parece que apesar de sem noção, o Jhonny Bravo não era uma pessoa ruim. A aceitação do meu não frente a uma nova situação me deu um certo alívio e eu inevitavelmente abri um sorriso e desejei-lhe quase no automático:
- Ah, boa sorte! [...]

Logo depois de falar em voz alta pensei com meus miolos: MOÇA VOCÊ ESTÁ FALHANDO NA SUA MISSÃO!! Dito isso, emendei
- [...] Mas vamos uma saideira pra dar sorte???

E ai foi onde cometi o crime. Peguei uma última long neck atrás de nós e derrubei um comprimido de Polaramine para dentro do bico/gargalo. Depois disso, peguei algum limão na bancada e fiz o mesmo, tentando disfarçar o ato. Dei a cerveja 'contaminada' para o homem e lhe ofereci um brinde pelo seu "título consecutivo". Depois disso, procurei Daisuke com a esclera do olho. Se aquilo desce certo como eu imaginava, aquele safado ia ficar morrendo de sono daqui a talvez uma hora?! Menos ou mais. Se isso acontecesse, era bom eu sair das vistas dele para evitar ser culpada; o mesmo poderia acontecer se ele ENCONTRASSE o comprimido dentro da garrafa.

Vixe, quero nem ver.

Resgatei meus pokémons de volta para a Pokébola e comecei a ir caminhando para junto da multidão que estava interessada em assistir. Peguei meu celular e mandei uma mensagem de texto para Daisuke:

Acaba com esses momos <3

por **Cunha** Seg Abr 08 2024, 14:02

O que me chocou de verdade não foi Panic ter tido seu ato falho, mas na verdade, ter mirado em um e acertado o outro. Vou pedir desculpas pra Winnie mais tarde, mas aquilo foi GENUINAMENTE engraçado. Contive uma gargalhada mais alta enquanto o próprio Eevee tentava entender o ocorrido em meus braços. Já Panic, ela pareceu meio frustrada, mas se deu por satisfeita quando Steven foi embora. Cumprimentou Morpeko e Winnie com uma referenciazinha sem vergonha e voltou até a mim.

- Que furada, ein Panic. - Ri, provocando-a, que impaciente, emitiu seu cry alto pra mim, enquanto elevava a temperatura da sua cera, deixando o ambiente dramaticamente mais quente numa tentativa de me intimidar. Claro, só me fez rir mais e só parou porque percebeu que teríamos de nos deslocar para perto dos outros competidores. Agora, ela exibia uma expressão competitiva.

Agora, prestando atenção na mascarada no palco, ela apresentava o evento com entusiasmo e destacava as regras do evento. Bom, eu não tenho muita confiança de que posso lutar de forma tranquila sem as poções, mas de qualquer forma, eu gostaria de descobrir quanto Panic e Hard progrediram com seu treino, e, claro, o quão mais forte ficaram.

Mais uma vez falava com Panic. - Foi mal, parceira. Acho melhor te deixar na Poké Ball, ou vão escolher algo que nos deixe em situação complicada. - Explicava e a vela concordava, sendo assim ela voltava para sua esfera. Eevee, intrigado, questionava se precisaria fazer o mesmo com um cry tímido. - Ah, você pode ficar aqui fora. Por enquanto, vamos focar no que podemos aprender com as lutas, o que acha? - Falava, amigavelmente, e o pequeno sorria.

Finalmente, posicionado atrás do palco, eu sentia o Rotom Phone vibrar com uma mensagem de Winnie, e prontamente a respondia.

Pode deixar! <3

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