Pokémon Mythology RPG 13
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[DUNGEON] 028 - Não somos a Defesa Civil, mas viemos lhe interditar!

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Mensagem por Panda Sáb 27 Abr 2024 - 11:15

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Um pouquinho de esforço conjunto foi o necessário para conseguirmos colocar a estátua no lugar e ... Tcharam! Quem diria que eu estava certa?! Por pura coincidência do destino (Ou do narrador que havia seguido a rota normal dessa dungeon ) a estátua ativava um mecanismo que por si só revelava uma estrutura e de lá um elevador. Com certeza só de descida. Algo poderoso o suficiente para fazer até tremer a casa e nos dar um certo medinho dela toda cair e sermos soterrados mas bem por enquanto parece que não ia ser dessa vez que a gente ia morrer... Por enquanto?

Luch sendo o mais esperto da dupla logo colocava Epsy o Espeon para servir como um radar de ameaças. Sorri assentindo com seu cuidado querendo ou não a gente não fazia ideia do que nos esperava a frente. Voltei-me para Bloom que já havia exercido esse papel numa das nossas últimas aventuras. - Bloom você consegue captar emoções de longe. Se encontrar algo que pode ser perigoso na frente nos avise ok? -

Enfim chegava perto de Luch que apenas me esperava para usar o cartão.

- Vamos lá. - Meio de dava o "passe verde" para ativar o elevador mas antes que pudéssemos entrar e continuar a aventura acabei de puxando um assunto que tinha me deixado meio curiosa. - Aproveitar que ainda não entramos em nenhuma confusão me tira uma dúvida aqui... - Colocava a mão na cintura com uma expressão misturada de questionamento e descontração. - Sua namorada não fica com ciúmes de você saracoteando comigo pra cima e pra baixo não? - Jogava a bomba na lata. Vamos lá metade do tempo que estamos juntos ele fica no Rotom Phone de tititi com a Natalie no Pokézap e era claro que eles tinham alguma coisa. E depois do que eu lidei com o Daisuke e a Karinna na rota de natal eu já havia concluído que na Virtuum todo mundo era meio lerdo e precisava de uma forcinha quando de tratava de relacionamentos. E por que não jogar um verde para ver se eu não colho maduro?  
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Mensagem por Pagliacci Sáb 27 Abr 2024 - 21:25

Tá. Por enquanto tudo certo. Mísia entrou no Elevador também, com sua Hattrem ao lado e me deu a liberdade de ativar o troço para descermos. Então, respirei fundo e passei o cartão pelo Leitor, que carregou por segundos, ficou verde e apitou. Imagino que sendo uma liberação, pois logo após isso um som de mecanismos foi ouvido e começamos a nos movimentar, para algum lugar... Inicialmente ficamos em silêncio, apenas ouvindo o barulho das engrenagens e cordas, mas Mísia logo quebrou o silêncio com uma pergunta capciosa para mim!

— Hm? — Emiti uma interjeição de dúvida, descruzando os braços e ganhando tempo para pensar. Era uma pergunta sobre meu relacionamento com a Natalie, provavelmente? O curioso é que ela chamou de "namoro". Será que alguém comentou sobre isso com ela e disse ser um namoro? Mas... Enfim... Dei um meio sorriso e estiquei o braço esquerdo, colocando uma mão no ombro de Mísia.

— Então... Entendo sua dúvida. É complicado... — Comecei, buscando as palavras — Natalie e eu saímos algumas vezes e sempre que nos encontramos é uma experiência, digamos... Única, sabe? É até difícil descrever, ela me ajudou bastante com meus problemas do passado, me deu maior força com uns traumas. Antes eu andava com um cachecol tapando a minha tatuagem aqui no pescoço, de vergonha. Ela me fez ver que os erros do passado não podem ser escondidos para sempre, precisam ser superados todos os dias. E considero que consegui! Mas sobre relacionamento, nós nunca conversamos sobre isso...

Apesar de Mísia não ter perguntando AINDA, ela poderia perguntar o porquê de ser complicado e de não terem conversado, então já pensei numa resposta futura. Mas será que há explicação?

— É que...  Eu... Nós... Então... Ah, sabe? Eu vejo o meu relacionamento com ela com uma naturalidade tão grande. Eu convivo muito mais contigo do que com a Naty. Karinna e Naty vivem juntas por aí, acredito que fazendo ações sociais pelo Mundo Pokémon, ela é uma ótima pessoa. E o destino faz com que nos esbarremos nessa longa estrada da Jornada. E sempre que nos encontramos é como se a última vez tivesse sido ontem. Sabe? Então, acaba não sobrando espaço para rotularmos algo. ´para darmos nomes aos Tauros, só vivemos o que a vida nos dá! — Respondi, de uma vez. Em seguida, voltei a cruzar os braços e dei uma boa risada.



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Mensagem por Panda Sáb 27 Abr 2024 - 22:34

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- Entendi... Então o lance de vocês é isso... Um lance... - Dizia com uma leve desconfiança e até virei o rosto para Bloom que, afinal era uma Pokémon que captava sentimentos, me olhava com uma cara de "Isso aí é maior conversa" . - Então vocês já tiveram essa conversa sobre o que vocês são né? Sem expectativas... Sem compromisso podendo ficar com outras pessoas. Sem ciúmes. - Cruzei os braços, no meu tom de voz era mais de uma amiga mesmo, sem acusações nem nada. - A gente nunca sabe qual é a expectativa da outra pessoa se não falar né... Ás vezes ela acha que vocês tem algo a mais do que só uma ficada... Sempre vejo vocês conversando no Pokézap... Eu não sei bem como relacionamentos entre treinadores funcionam também. O Daisuke e a Karinna estão em um e deve ser tipo algo a distância né... - Esse elevador estava dando muito tempo para que eu falasse e matutasse já que minha mente meio que voou para o passado ao pensar nessa coisa de romance entre treinadores. - Não que eu tenha moral para falar da vida amorosa dos outros... - Mais um suspiro.
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Mensagem por Pagliacci Sáb 27 Abr 2024 - 22:53

Que viagem longa de elevador, né? E estava começando a ficar quente aqui, ou seria só eu? Levei um dedo até a gola e puxei um pouco para "pegar um ar", engolindo em seco, conforme ouvia o que Mísia tinha a dizer. É, de fato não havíamos conversado sobre nada disso. A única coisa que eu sabia é que a gente ficava e é isso. Eu também lembro bem do ciúme que senti durante o Teatro de Forina com o maldito do FLOR, Margarido, sei lá. Enfim... Começava a me perguntar se a minha falta de ação e atitude nesse sentido não pudesse estar atrapalhando silenciosamente tudo. E eu nem teria como saber até tudo estar destruído. Oh, céus...

— Mas será que há um problema em não falar sobre? — Perguntei, engasgando um pouco entre as palavras, focando meu olhar no chão do elevador, enquanto recostava na lateral dele. Em seguida, puxei o Rotom Phone para as mãos, acessando o PokéZap: "Naty, você tá aí?". Digitava rapidamente, sem nem precisar olhar para o aparelho, com dedos bastante ansiosos e velozes.

— Digamos que, hipoteticamente, você estivesse numa relação assim, você iria querer definir "tim tim por tim tim" o que tem? — Perguntei, levando duas vezes o olhar para Mísia em um rápido movimento de olhos, retornando à tela do Phone: "Estava pensando algumas coisas, acho que precisamos conversar", digitei tão rápido quanto à primeira mensagem, que foi rapidamente enviada.

— É tudo sempre lindo e maravilhoso, o papo, o beijo, o carinho, o s... Digo, os momentos à sós, mas então pode ser que ela não pense igual a mim e apenas não ne diz!? Ela pode estar irritada?! Isso seria trágico... Trágico... — Dizia, cada vez mais baixinho. O último "trágico" foi apenas para mim, praticamente. Dessa vez só olhava o Rotom Phone, mas sem digitar nada. Esperava os checks ficarem azul, mas não ficavam. É, Naty deve estar ocupada... Karinna e ela devem estar nas suas aventuras. Ela tá com a Karinna, né? Ela não está com outra pessoa talvez? Ou está sozinha e chateada? Ou... Ela tá bem, né?! Por que ela não vê a mensagem? Oh... Puta que pariu, estou sem sinal! Descemos demais...

Apertei o Phone na mão com força e forcei um sorriso para Mísia, mas estava nervoso. Preocupado... Novamente, puxei a gola para esfriar do calor, dei umas batidinhas nela, estava suando. Apertei então com força o aparelho e o Rotom interno emitiu um grunhido de incômodo, que me fez afrouxar e ele saiu voando para a altura do meu ombro. Ok, precisava manter a calma...



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Mensagem por Rin Chevalier Dom 28 Abr 2024 - 21:57

Felizmente, a duplazinha fez questão de tornar a descida de elevador muito mais constrangedora do que qualquer coisa que eu pudesse narrar. Agora... Como se sentiam tão à vontade em um ambiente daqueles é que era um mistério, mas talvez fosse a presença dos psíquicos e suas capacidades especiais que os ajudasse a ficarem mais tranquilos com os seus arredores.

A princípio tudo parecia normal... O leitor reagiu à passagem dos cartão de acesso e o elevador começou a descer, por estranho que parecesse é que não ia simplesmente para o andar abaixo, parecia ir bem mais abaixo do que primeiro andar subterrâneo, dando a entender que os pisos inferiores eram alguns metros abaixod a superfície, o clássico laboratório secreto dos vilões.

Subitamente, em meio à conversa e interrompendo a mesma com toda a classe, a luz do elevador pisca. Epsy fora a primeira a reagir e latiu, chamando à atenção dos dois enquanto encarava o tom do elevador. Infelizmente, não houve muito tempo para reagir, primeiro ouviu-se o som de algo quebrando e então o elevador começa a descer extremamente rápido enquanto as luzes piscavam intensamente. A inércia fazia os tripulantes "flutuarem". Então... Foram menos de cinco segundos, mas pareceu uma eternidade, o elevador para abruptamente e os corpos dos quatros são arremessados de um lado para o outro, batendo a cabeça e acabam apagando, perdendo a consciência.

- Mísia! Mísia! Acorde, por favor! - uma voz bem aguda e baixa chamava pela moça enquanto uma pequena força era aplicada no rosto da mesma.

- Hey! Hey! Desperte, Luch! - já o rapaz era chamada por uma voz um pouco mais grossa, enquantos sentia sua cabeça ser abanada um pouco.

Ao ouvirem as vozes, também a sua consciência voltava e começavam a sentir os seus corpos de novo, juntamente de algumas dores e possíveis hematomas devido às batidas. Mas a maior surpresa viria quando abrissem os olhos e vissem que as vozes que os chamavam eram os seus próprios pokémon, Bloom e Epsy. Para além disso, não apresentavam nenhum ferimentos extremamente grave ou que os impossibilitasse de continuar.

Já o elevador... Completamente apagado, parece que não se moveria mais, contudo, as portas do mesmo tinham abrido em algum andar, revelando uma sala bem ampla com imensos contentores de um líquido esverdeado, havia também alguns computadores ligados a esses contentores que deveriam permitir vigiar o que quer que estivesse dentro deles, contudo, grande parte destes contentores estavam quebrados e o líquido vazou para fora. O local de modo geral também estava muito danificado com vários computadores destruídos e alguns buracos no chão devido à acidez corrosiva dos líquidos que vazaram.

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Mensagem por Panda Dom 28 Abr 2024 - 22:56

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- Hey não precisa ficar nervoso... Não acho que ela esteja irritada. Pelo contrário se vocês tem essa coisa legal entre os dois isso é mais importante que qualquer rótulo. - Coloquei a mão no ombro de Luch na hora me sentindo culpada pela clara ansiedade que o rapaz demonstrava. Bloom até me olhava com cara de que eu havia sido tagarela até demais e me fazia engolir seco. - Mas deixar as coisas as claras é sempre bom. E você nunca sabe o dia de amanhã? Vai que daqui um tempo seja mais que um lance... Dois anos atrás eu achava que a eu de hoje já estaria casada e os caralho! - Brincava tentando descontrair, mas sinceramente não daria tempo para ver se isso iria adiantar. Uma piscada do elevador, um latido de Epsy e o barulho do elevador quebrando.

- LUCH SE SEG- - Não conseguia terminar o elevador caía de vez e pelo claro efeito da gravidade, meu corpo e cabeça davam um porradão na parede do elevador e tudo ficava escuro.

- Ugh... E-eu morri? - Balbuciava quando finalmente retomava a consciência ao ouvir uma voz de chamar. Será que era algum anjinho? Não era a Bloom desesperada batendo de leve no meu rosto. Na hora me levantei de supetão avaliando se a Pokémon não estava ferida. Ela parecia bem no que dava para considerar bem depois de uma situação de quase-morte. A Abracei bem forte dando graças aos Céus por estarmos vivas. Na hora também lembrei da minha dupla e me levantei com dificuldade. Não tinha nada quebrado mas também tudo doía.

-Luch você tá bem? - Procurava por ele na nuvem de poeira deixada pela queda, já pronta para arrastá-lo para fora daquele elevador para a sala.
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Mensagem por Pagliacci Dom 28 Abr 2024 - 23:26

Me sentia um pouco sem ar com toda essa história, eu agora me culpava por muita coisa e nem sabia enumerar o quê. Por um segundo era como se os sons sumissem e tudo ficasse escuro, a voz de Mísia estava baixinha e eu me afundava em pensamentos. Só acordei mesmo quando ela tocou meu ombro e me trouxe de volta para a realidade, me apontando que não devia se preocupar demais. Encarei ela, ainda sério, mas não dava para ficar sério demais vendo a Mísia falar daquele jeitão dela, comentando curiosamente sobre suas experiências passadas. Casar?! Essa eu não esperava... Porém, antes que eu pudesse esboçar alguma reação ou fazer algum comentário, tudo desmoronou, meio que literalmente. Epsy até tentou avisar, depois a própria Mísia, mas mais rápido do que nosso tempo de reação, a queda aconteceu.

— Put... — É, mais rápido que um palavrão eu senti meu corpo levitar e minha cabeça bater em pelo menos dois lugares, então veio um pouco de dor e depois o apagão. E não, não fomos parar no Centro Pokémon. Por um tempo ficou tudo escuro e a primeira coisa que senti foi um cheiro de sangue, de poeira e de... Sei lá do quê. Depois, um pequeno pontinho de luz no centro do meu campo de visão. Era aquele "siga em direção da luz?", mas eu nem vi o flashback da minha vida. Tentei caminhar, mas aí a dor veio de novo e fiquei estático... Um zumbido invadia meus ouvidos e aos poucos se transformava em algo novo, uma voz... Uma voz desconhecida e ao mesmo tempo de sensação familiar. Epsy? Eu nunca o ouvi, mas de alguma forma eu sabia que era ele, um tanto formal, um tanto aflito e preocupado. Forcei os olhos para ver o que havia e a escuridão se transformou em luzes piscantes. Por fim, uma lambida, duas lambidas, três... Era o Espeon que me acordava do jeito dele.

— ...ta que Pariu! — Disse, logo depois de ouvir também a voz da Mísia, mas ainda não levantava. Estiquei a mão e fiz um carinho no rosto de Epsy, demonstrando que estava tudo bem e observando, felizmente, que ele não estava ferido. Levei a outra mão até o rosto e senti algo escorregadio. Devia ser sangue na minha testa. Tentei levantar, quase caí de joelho, mas com jeito, me pus de pé, na hora que Mísia chegava perto. Estava um pouco atordoado, mas notava que ela parecia suficientemente bem. Segurei seus ombros, um com cada mão e dei uma abaixada para encarar seu rosto e olhar se tinha algo fora do lugar — É, tu tá viva e inteira. Eu acho que eu também... Parece que não vamos ter um passeio turístico, né? Tá mais praqueles tour de terror de Parque

Comentei, soltando os ombros de Mísia e gargalhando. Uma risada que virou um breve gemido e me fez levar a mão até as costas — Ai, ai... Mas vamos com calma... Rotom! Ilumina o caminho, por favor! — Pedia ao Rotom "livre", enquanto pegava na mão o Rotom Phone e ligava a lanterna para nos auxiliar. Precisávamos achar um caminho a partir daqui, saindo desse elevador antes que caísse ainda mais.



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Mensagem por Rin Chevalier Seg 29 Abr 2024 - 19:02

A queda com certeza não foi lá muito agradável, por momentos ambos sentiram que era desta que partiriam, contudo, por alguma obra do destino, ambos despertavam praticamente ilesos. Os monstrinhos fizeram o melhor para ajudar os dois a levantar e apesar de se encontrarem bem, agora precisavam se orientar e ainda precisariam de achar uma saída dali, visto que o elevador que os trouxe para baixo não parecia lá em muito boas condições para os levar para cima, nem sei se confiariam de novo no mesmo para mais uma viagem.

- Às suas ordens. - o elétrico respondeu perante o pedido de Luch e foi o primeiro a adentrar a sala, permitindo ver o local com mais clareza e assim também teriam bem mais facilidade em evitar todos os buracos que estavam  pelo chão.

Mas devido a esses mesmos buracos, a dupla se via obrigada a seguir o único caminho possível para que pudessem desviar-se destes. A sala ainda era bastante ampla e ao longo do percurso conseguiam ver realmente o quão grande era o estrago naquele laboratório. A maioria dos computadores estavam amassados e quebrados, como se alguma forma tivesse sido exercida sobre os eles ou tivesse sido jogado alguma coisa pesada deles. Havia algumas folhas de relatórios espalhadas pelo local, mas a maioria já nem era legível. Os contentores também estavam todos vazios, apesar de alguns intactos mas provavelmente só ficaram intactos porque não tinham nada lá dentro para começar.

Foi então que, os dois começaram ouvir o barulhos de vozes naquilo que parecia ser uma discussão, juntamente de um barulho de algo se arrastando, alguns metros à frente por trás de alguns eletrónicos.

- Você tá comendo demais! Mulher minha não pode ser gorda! - uma voz masculina, não exatamente grossa mas ligeiramente forçada para parecer mais forte do o que é.

- Eu tou grávida! Não foi você que disse que queria ser pai cedo!? Me obrigou a ficar aqui só para criar família e a desistir de todo o meu futuro e agora vai ficar reclamando! - desta vez era uma voz mais feminina mas também algo grave.

- Pfft! Mulher boa é mulher em casa mesmo tomando conta da casa e limpando! Mas você só fica comendo todo dia com a desculpa de que tá limpando essa gosma verde! Um dia eu vi  a Lopunny de uma cientista daqui grávidam e ela não tava gorda como você! - a voz masculina reclamou de novo ficando mais próxima.

Foi durante essa fala que os donos das vozes finalmente se revelaram ao sairem de trás de um balcão de computadores. A voz masculina era de um Weezing que estava bastante revoltado com uma Muk que erguia uma das mãos ao responder aos comentários do macho. Inicialmente pareceram não se aperceber da presença dos humanos e continuaram discutindo um com o outro.

- Acabou! Acabou esta discussão! Eu estou cansada e isto não faz nada bem pra formação do ovo! - a Muk exclamou já saturada de tudo aquilo e desviando o olhar exatamente na direção de Mísia e Luch, os seus olhos esbugalharam de surpresa - Weezing Cariani! Humanos?! O que eles estão fazendo aqui depois de tanto tempo! Faça alguma coisa.

- O quê?! Como se atrevem a invadir a minha casa! Hey! Quem são vocês?! O que estão fazendo aqui?! Vão ter de encarar o macho alfa desta casa! - engrossou ainda mais a voz para fazer frente à  dulpa e demonstrava a sua descontentação com a presença dos humanos.

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Mensagem por Panda Seg 29 Abr 2024 - 22:25

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- Eu to inteira mas... Você tá sangrando! Peraí! - Agora estava claramente preocupada. A gente bateu a cabeça e até poucos segundos eu estava alucinando que a Bloom estava falando comigo. Mexendo na minha bolsa eu já pegava uma caixinha de primeiros socorros que eu tinha guardado. Um pouquinho de álcool para limpar sua testa e outras partes que haviam ralado da queda, e band-aids da Patrulha Canina enfeitando a cara do rapaz, poderíamos finalmente seguir em frente da nossa "missão". Ou no caso agora descobrir como sair daquele subterrâneo já que o elevador ficou claramente inutilizável.

Ficava ainda meio encucada com alucinação que veio daquela queda me perguntando se isso não poderia gerar sequelas enquanto Luch ao mesmo tempo que ligava sua lanterna pedia para seu Rotom iluminar o caminho.  Até que o Rotom respondia... TIPO RESPONDIA IGUAL UM HUMANO e entrava para sala. Quê?! Eu ainda estou ouvindo coisas?! Engoli seco pensando num possível aneurisma passando a mão pelos cabelos e procurando algum galo oculto. Olhava para Bloom e Epsy meio desesperada mas isso não me impediu de entrar na sala junto com o rapaz.

Era um lugar grande, bem grande mas todo destruído. Era claramente um laboratório abandonado e destruído por algo além que só o tempo. Engoli seco, vamos esperar que o que havia feito isso não esteja mais por aqui né? Hahaha... Infelizmente eu não teria muito mais tempo com os meus pensamentos quando eu começava a ouvir uma conversa. Ué haviam outras pessoas nesse muquifo? Os sem-teto? Crackudos?

Não... Eram Pokémon... FODENDO POKÉMON TENDO UMA DR.  - Luch não é por nada não... Mas acho que eu tive uma concussão e agora tô ouvindo os Pokémon falarem. - Confessei ao meu amigo pois agora a situação estava ridícula. Eu só conseguia olhar sem reação no começo até o conteúdo da conversa me fazer fechar a cara na hora. Pelo contexto eram um casal de um Weezing machista com uma personalidade estranhamente familiar e uma Muk que parecia estar perdendo a paciência com o "marido". Os jargões misóginos me faziam fazer uma careta de raiva ao me trazer lembranças nada agradáveis. Até que os pokémon percebiam nossa presença e a Muk mandava o "Weezing Cariani" fazer alguma coisa. Ok definitivamente era uma alucinação e eu estava refletindo meu ex naquele Weezing?! E só pela conversa de macho alfa eu já estava sentindo falta de 15 minutos atrás de quando eu nem lembrava que ele existia.

- Hey! Qual é a sua de falar com a sua esposa desse jeito? Você tá ligado que tu não é grandes coisas também né? - Falava com a mão na cintura claramente levando aquilo tudo para o pessoal. Porque diabos eu estou dando corda para as minhas próprias alucinações? Eu enlouqueci mesmo não é possível! - Mas se tu quer brigar vamos lá. Bloom nossos papel é ajudar o Epsy. Thunder Wave no Weezing e Helping Hand!  -
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Mensagem por Pagliacci Seg 29 Abr 2024 - 23:23

Eu estava já satisfeito do sangramento na testa ter sido superficial, mas Mísia não achava que era pouco o bastante e rapidamente acessou seu kit de primeiros socorros para limpar o meu ferimento (e para isso eu tive que me abaixar um pouco para ficar na altura dela, colocando as mãos apoiadas na coxa, logo acima dos joelhos). Mísia tirou o sangue, passou uma gaze que deu uma ardida no ferimento, mas resisti a fazer uma careta muito feia e depois ainda colocou um belíssimo band-aid do Rockruff Super-Herói na minha testa. Uma belezura! Admito que não esperava por isso aqui e agora, então tratei de agradecer o cuidado da garota.

— Poxa, obrigado mesmo Mísia, ninguém cuida de mim tão bem assim desde.... Sei lá, desde que saí de casa, provavelmente Hahahahaha! — Comentei, dando um toque de leve sobre o band-aid, um pouco antes de mandar o Rotom iluminar o caminho. O problema é que ao fazer isso, eu obtive a resposta de uma voz humana. Tudo bem que os Rotom eram espertos e podiam entrar em utensílios e até usar o mecanismo deles para produzir voz, mas não era o caso DESSE Rotom, que estava livre, leve e solto na sua forma fantasmagórica. Ok... Eu podia estar só alucinando. Epsy falar era aceitável, mas daí o Rotom também? Semicerrei os olhos, incrédulo, mas fiz questão de não dar muito na cara que tava assustado, porque podia ser só eu e ficaria com cara de cu.

Seguindo então, como se nada tivesse acontecido, fomos parar no meio de uma bagunça generalizada que alguns chamariam de laboratório. Parece que algum Pokémon voador tinha usado Hurricane por ali. Eram raras as coisas intactas... E esperava que, sabe-se lá o que fosse o causador daquilo, estivesse longe daqui! Porém, o mais assustador não era a bagunça e sim uma conversa muito estranha e, digamos... Misógina, que estava acontecendo entre dois "personagens". Por um segundo, esperei um casal de treinadores surgindo da esquina do cômodo, mas para nossa surpresa, era um Weezing e uma Muk, FALANTES. Ok, agora estava preocupado mesmo! Podia ser tudo um pesadelo e eu estava morto? Quem sabe? Olhei de canto de olho para Mísia e, pela reação dela, também estava estupefata! Mas quando a garota veio falar comigo, para não perder o costume, fingi que não estava ouvindo nada. Nem que fosse por alguns segundos...

— Nossa, você tá bem? Eu só escuto a voz deles... — Disse, tentando ser o mais sério possível e até mesmo parecer espantado. Porém, como não conseguiria por muito tempo, acabei dando uma risada contida, afinal a situação era terrível, mas só não queria perder a piada... — Mentira, to ouvindo sim. O bicho tem até nome, Cariani. Eu já ouvi esse nome na TV, um cara todo bruto, engraçado. Acho que foi numa entrevista de algum programa sensacionalista... Eu até ia apelidar o Altaria de Cariani porque ele ficou todo edgy com essa cor preta... — Comentei, dando uma leve 'viajada mental', antes de retornar a realidade. A bizarra realidade de que Pokémon falavam! E ainda pareciam hostis com a nossa presença... Melhor darmos um "sossega" neles... — Ok, foco Luch! Isso é bizarro e não divertido. Epsy, segure esse Power Belt. Vamos começar com Psychic Terrain! Depois, Expanding Force!



OFF escreveu:
Dar Power Belt para Espeon
Espeon usa Psychic Terrain e depois Expanding Force.

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