0(1)4 - Quo Vadis!

Conforme a luta ia avançando, fiquei um pouco assustada do quão potente era aquele Pokémon. Ele parecia ter menos experiência em luta d oque Arthur, mas é difícil lutar socando um fantasma (a sua mão passa por ele. Isso não é sabedoria Pokémon, isso é a lei básica dos caça fantasmas). Arthur estava tendo que usar catarro por isso.

Misericórdia...

– Você é muito grosseiro! Quem que te machucou assim?! – Perguntei para o tal Matheus, tentando manter a compostura e assistindo Arthur cuspir no rosto do Pokémon dele duas vezes. – Be-bem, hum... É... – Talvez eu não estivesse ajudando no temperamento dele.

Que nojo, inclusive.

– Toma cuidado, Arthur, esse golpe ai machuca, tá?! Continue com o duplo Gunk Shot, mostra pra ele quem é o rei dos macacos! – NÃO SOU EU, TÁ?!

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Controle DC escreveu:

+6

Quo Vadis!

Os macacos continuavam puxando o cabelo um do outro, pareciam até duas colegiais brigando numa escola do interior de São Paulo prestes a serem filmadas e irem parar no Orkut. Aproveitando a oportunidade, Arthur deu outra catarrada no macaco fantasma que não tankou e foi de base.

-NAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAOOOOOO

É. Ele perdeu a luta. Parece que daqui cinco anos não vai dar pra usar nem o Annihilape, mas o Conkeldurr vai continuar levando Worry Seed.

-AVAPAPUTAQUEOPARIU

Ele pegou o macaco caído pelas pernas e saiu arrastando ele.

_Quer saber, caralho? Tô vazando daqui. Eu vou é pra Alola achar meu próprio Passimian. Pode ficar com o macaco ali.

E ele sumiu no horizonte. Como um bom torcedor do Saint Paul, ele sumiu assim que perdeu. Enquanto isso acontecia, o macaco deixava seu pensamento ecoar mais uma vez.


E ele ficou lá sentado na pedra com pose de Pensador. Acho que era só tacar uma pokébola e já era...

Usando Cherish Ball pra capturar o Mankey. Apelidar de Geoffrey.

Caramba, o Arthur venceu mesmo!!

Quer dizer...

– Boa, Arthur, eu sabia que a gente ia dar uma lição nesse- – E, antes que eu pudesse tentar conversar e descobrir sobre a história triste daquele menino, ele me xingou e foi embora.

Apenas suspirei e voltei o olhar para aquele Mankey reflexivo, que ainda estava pensativo em uma pedra. Aparentemente, ele tinha simpatizado comigo o suficiente para não fugir. Já era um início!

Peguei uma Pokébola engraçada que eu ganhei há um tempão e estendi em direção a ele.

– Mankey, eu não sou muito boa com assuntos filosóficos, mas acredito que, no meu time, você vai descobrir o significado da vida!

(Menti).

E ai joguei a Pokébola nele.

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Controle DC escreveu:

+7

Quo Vadis!

Era isso. O Mankey estava lá pronto para ser capturado. Foi isso o que aconteceu quando Karemachena lançou sua pokébola toda vermelha remetendo à cor da Cruz de Malta do Wascko of Gamar, time que venceu o Saint Paul na final do campeonato nacional de 1982.

Agora pensando bem... Se a Karemachena capturou o Mankey... significa que ele era um selvagem esse tempo todo? Então ela apostou o Arthur e ao vencer recebeu a chance de capturar um pokémon que ela poderia ter capturado a qualquer momento? Parece que Karemachena caiu na lábia do mestre dos macacos, não é mesmo? Sorte dela que venceu a luta, ou o Arthur teria ido embora para sempre(o que seria algo bom no ponto de vista do Food).

Não tinha muito o que fazer, o caminho estava livre para seguir para o Monte Lua. Era só ir andando que eventualmente chegaria lá, afinal já deu a página da rota de passagem.

Finalmente eu tinha feito uma nova aquisição sem chocar ovos! Era uma boa forma de dar um primeiro passo após esse tempo que passei descansando.

– Muito bem, Arthur. Mostramos quem é que manda. – Falei pra ele enquanto guardava a Pokébola vermelhinha.

O caminho estava livre e podíamos finalmente ir para onde importa, que era o Mt Moon. Lá, supostamente encontraria o moço que tinha o verdadeiro conhecimento da bolinha de gude, Mega Stone.

...

– É meio que isso... Não sei mais o que dizer. Vamos, Arthur.

E então seguimos caminho.

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Controle DC escreveu:

+8

Quo Vadis!

Com Mankey capturado, Karen finalmente poderia chegar no seu destino: Monte Lua. É, foi um caminho curto, mas atrapalhado por um macaco que tentou tirar o seu macaco. Tá foda treinar macacos hoje em dia.

No mais, digamos que o caminho foi tranquilo e que ela finalmente chegou na entrada daquela montanha cavernosa. Sim, é isso mesmo o que você ouviu! Ela estava na entrada aquela lugar que exalava uma energia estranha. A famosa energia das fadas lunares. Provavelmente a garota rosinha pegaria fogo só de pisar lá dentro, mas como eu não quero deixar uma cicatriz na garota, eu vou simplesmente dizer que ela não foi alvo dos seres místicos... não dessa vez.

Enfi., ela poderia entrar se quisesse. Não tem nada de especial por aqui. Vai logo. Anda. Xô.

Não vou dizer que fiquei decepcionada de nada me parar no caminho, porque isso implicaria em estar esperando algum esquisito me cobrando pedágio, MAS, chegava a ser estranho a naturalidade com que consegui chegar com Arthur até a caverna da lua.

– Arthur, vai um pouco pro lado, porque se começar a subir os créditos, vai tampar você.

Enquanto o símio deu alguns passos para o lado, preocupado com seu screen time, aproveitei para guardar a Pokébola do Mankey e enfim adentrar na caverna. Esperava ter uma viagem tranquila até o tal do Steve Stone, mas não podia garantir muita coisa. Tinha lido sobre algumas entidades diabólicas e cruéis que perambulavam essa gruta...

Que medo!

– Vem logo, Arthur, tô quase desistindo de descobrir sobre essa bolinha de gude idiota.

E assim, entrei na caverna... Sobe os créditos!

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Controle DC escreveu:

+9

Quo Vadis!

E a garota entrou saiu da rota e entrou na montanha.