04@ Um dia frio
3 participantes
Pokémon Mythology RPG :: Geral :: PBC :: Eventos :: Eventos Antigos :: Cold Cave
Página 1 de 9
Página 1 de 9 • 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9
04@ Um dia frio
Abaixo de Zero
A noite foi tranquila. Após a passagem pela cabana, fui até minha casa, onde passei a noite. Ao acordar e alimentar a mim e também meus pokémons, parti rumo a costa da cidade. Estava ali, saindo de casa sem pretensão de voltar, pela segunda vez em três dias... esperava que dessa vez realmente não retornasse tão cedo.
05:42
Trajava um casaco grosso da cor preta e alguns detalhes em amarelo, com um capuz de pele falsa que ajudava a aquecer; em minhas costas, a inseparável mochila com as pokébolas dos meus monstrinhos. Já conhecia bem o caminho, costumava pescar Magikarps ali com meu pai quando era criança, assim não demorei a chegar.
Examinava abismado o enorme bloco de gelo em minha frente quando um garoto, de não mais de 10 anos, saiu aos berros com sua pokéball na mão de uma cavidade no meio do Iceberg. Logo o conheci, era René, filho dos Wilson que moravam próximos a minha casa. Não imaginava que ele havia se tornado treinador.
– René, é você? – Perguntei, para ter a confirmação. O garoto de boné vermelho me olhou de cima a baixo com seus olhos castanhos e só então confirmou com a cabeça. – Seus pais deixaram você vir aqui sozinho?
– Olá Vin-Vincent? – Respondeu em um tom melancólico enquanto limpava as lágrimas. – Você se tornou um trainador também, não é? Eu sou-soube. Desculpe, mas – soluçou – estou com um pouco de pressa, poderia me dar licença?
– O que houve?
– Esse lugar é um inferno e tem pokémons assustadores. Um daqueles terríveis Tentacool envenenou o meu precioso Pidgey... – fungou – Agora tenho que correr até a cabana antes que seja tarde... Snif... – Outras lágrimas começaram a rolar dos olhos do menino.
– Ah, tudo bem. Vá, depressa.
– Odeio esses pokémons venenosos!! BUÁÁÁÁ!! – E ele foi, correndo em frente e berrando para quem quisesse ouvir. Naquele momento fiquei feliz por ter começado minha jornada um pouco mais velho.
– Tentacool, hun? – Exclamei sozinho enquanto adentrava na cavidade que o garoto saiu. Minha viagem até aqui não teria sido em vão então.
Dentro do iceberg, senti um pouco do inferno que o pequeno René falou. Um inferno gelado. Por ter vivido em Pallet, nunca conheci o que era um verdadeiro frio, só agora. Meus dentes se batiam e meu hálito saia em forma de uma nuvem branca. Talvez fosse por causa da hora, devia ter deixado para vir quando o sol já estivesse bem brilhante no céu...
A visão também não era das melhores. Com passos cuidadosos, avancei dentro daquele pedaço gigantesco de gelo a procura de alguma coisa. Infelizmente, não tinha nenhum pokémon de fogo que pudesse ajudar afastar o frio, pelo contrário, meus pokémons não devem ser muito fãs desse clima; por isso, o melhor para eles é que fiquem dentro de suas pokéballs... Afinal deve ser bem quentinho lá dentro.
05:42
Trajava um casaco grosso da cor preta e alguns detalhes em amarelo, com um capuz de pele falsa que ajudava a aquecer; em minhas costas, a inseparável mochila com as pokébolas dos meus monstrinhos. Já conhecia bem o caminho, costumava pescar Magikarps ali com meu pai quando era criança, assim não demorei a chegar.
Examinava abismado o enorme bloco de gelo em minha frente quando um garoto, de não mais de 10 anos, saiu aos berros com sua pokéball na mão de uma cavidade no meio do Iceberg. Logo o conheci, era René, filho dos Wilson que moravam próximos a minha casa. Não imaginava que ele havia se tornado treinador.
– René, é você? – Perguntei, para ter a confirmação. O garoto de boné vermelho me olhou de cima a baixo com seus olhos castanhos e só então confirmou com a cabeça. – Seus pais deixaram você vir aqui sozinho?
– Olá Vin-Vincent? – Respondeu em um tom melancólico enquanto limpava as lágrimas. – Você se tornou um trainador também, não é? Eu sou-soube. Desculpe, mas – soluçou – estou com um pouco de pressa, poderia me dar licença?
– O que houve?
– Esse lugar é um inferno e tem pokémons assustadores. Um daqueles terríveis Tentacool envenenou o meu precioso Pidgey... – fungou – Agora tenho que correr até a cabana antes que seja tarde... Snif... – Outras lágrimas começaram a rolar dos olhos do menino.
– Ah, tudo bem. Vá, depressa.
– Odeio esses pokémons venenosos!! BUÁÁÁÁ!! – E ele foi, correndo em frente e berrando para quem quisesse ouvir. Naquele momento fiquei feliz por ter começado minha jornada um pouco mais velho.
– Tentacool, hun? – Exclamei sozinho enquanto adentrava na cavidade que o garoto saiu. Minha viagem até aqui não teria sido em vão então.
Dentro do iceberg, senti um pouco do inferno que o pequeno René falou. Um inferno gelado. Por ter vivido em Pallet, nunca conheci o que era um verdadeiro frio, só agora. Meus dentes se batiam e meu hálito saia em forma de uma nuvem branca. Talvez fosse por causa da hora, devia ter deixado para vir quando o sol já estivesse bem brilhante no céu...
A visão também não era das melhores. Com passos cuidadosos, avancei dentro daquele pedaço gigantesco de gelo a procura de alguma coisa. Infelizmente, não tinha nenhum pokémon de fogo que pudesse ajudar afastar o frio, pelo contrário, meus pokémons não devem ser muito fãs desse clima; por isso, o melhor para eles é que fiquem dentro de suas pokéballs... Afinal deve ser bem quentinho lá dentro.
Vincent Moonrose- Monotrainer - Poison
- Alertas :
Re: 04@ Um dia frio
Depois de um encontro com um antigo conhecido, Vincent seguiu para dentro do grande Iceberg que estava na costa de Pallet. A primeira visão do treinador foi um grande corredor, com pé-direito alto, várias estalactites, estalagmites pontudas e colunas de gelo por todo o lugar, o lugar era largo e ao chão um gelo, igual ao das paredes e tetos, que faria com que pessoas que nunca que nunca virão neve, como era o caso de Vincent, escorregarem sem muita dificuldade, mas o treinador se manteve firme com passos cuidadosos.
Depois de caminhar por poucos metros o treinador se encontrou em um grande "hall de entrada", que era basicamente com grande círculo, mas o resto era bem parecido com o corredor, o mesmo gelo e suas formas, mas como o lugar era maior para os lados não eram possível ver todas as paredes do lugar, afinal todo aquele tom azul-gelo era um tanto quanto difícil diferenciar parede e chão.
Depois de caminhar por poucos metros o treinador se encontrou em um grande "hall de entrada", que era basicamente com grande círculo, mas o resto era bem parecido com o corredor, o mesmo gelo e suas formas, mas como o lugar era maior para os lados não eram possível ver todas as paredes do lugar, afinal todo aquele tom azul-gelo era um tanto quanto difícil diferenciar parede e chão.
Off¹: Se tiver problemas com o efeito da letra, me avise para retira-los.
Off²: Desculpe-nos pela demora da Narração.
Off³: Que depressão de narrar um ambiente gelado, enquanto eu estou morrendo de calor.
peg57- Treinador - Criador
- Alertas :
Re: 04@ Um dia frio
Sem problemas, valeu! Nem me fale em calor xD
Com todas aquelas estalactites pontudas sobre nossas cabeças, a caverna de gelo poderia ser considerada, de certa forma, assustadora. Sem contar com a solidão, era um enorme espaço vazio onde só se ouvia o barulho de gotas d’água caindo do gelo que aos poucos ia se derretendo. Aquele Iceberg não duraria tanto tempo em uma cidade quente como Pallet.
Após passar pelo corredor de gelo bastante escorregadio, cheguei a uma espécie de hall de entrada. Paredes de gelo se estendiam em minha frente em um formato circular, as formas no teto ainda estavam presentes e pude sentir uma gota de água cair em minha testa ao olhar para cima. O ambiente era tão branco e azul que chegava a confundir; se me aventurasse a explorar aquilo sozinho, seria bem provável que me perdesse e só fosse sair dali quando tudo derretesse e eu pudesse voltar à nado para a costa da cidade.
Precisaria de uma companhia, alguém que pudesse me guiar até algo ou alguma coisa. Comecei a fuçar minha mochila a procura de tal. Infelizmente, teria que interromper o conforto de um dos meus companheiros.
– Ekans, apareça. – Disse ao jogar a pokéball da cobra no ar. Ela fora projetada no chão, onde balançou seu chocalho e silvou como costuma fazer. – Olá, de novo. Sinto muito pelo ambiente gelado.
De todos os meus pokémons, é ela que era uma boa caçadora por natureza. Tinha que ser hábil para caçar e sobreviver, e mesmo não tendo uma boa visão, seu olfato era aguçado e podia detectar o calor de suas presas. Pelo menos foi isso que eu vi uma vez em um desses documentários que ninguém assiste...
– Vou precisar de sua ajuda aqui, garota. – Pedi; minhas palavras saiam em uma nuvem de vapor branca que logo se dissipava no ar. – Consegue sentir alguma coisa?
A pokémon cobra farejou o ar, fechou a boca e estirou-se completamente no chão gelado, como se procurasse o sinal de alguma coisa.
Após passar pelo corredor de gelo bastante escorregadio, cheguei a uma espécie de hall de entrada. Paredes de gelo se estendiam em minha frente em um formato circular, as formas no teto ainda estavam presentes e pude sentir uma gota de água cair em minha testa ao olhar para cima. O ambiente era tão branco e azul que chegava a confundir; se me aventurasse a explorar aquilo sozinho, seria bem provável que me perdesse e só fosse sair dali quando tudo derretesse e eu pudesse voltar à nado para a costa da cidade.
Precisaria de uma companhia, alguém que pudesse me guiar até algo ou alguma coisa. Comecei a fuçar minha mochila a procura de tal. Infelizmente, teria que interromper o conforto de um dos meus companheiros.
– Ekans, apareça. – Disse ao jogar a pokéball da cobra no ar. Ela fora projetada no chão, onde balançou seu chocalho e silvou como costuma fazer. – Olá, de novo. Sinto muito pelo ambiente gelado.
De todos os meus pokémons, é ela que era uma boa caçadora por natureza. Tinha que ser hábil para caçar e sobreviver, e mesmo não tendo uma boa visão, seu olfato era aguçado e podia detectar o calor de suas presas. Pelo menos foi isso que eu vi uma vez em um desses documentários que ninguém assiste...
– Vou precisar de sua ajuda aqui, garota. – Pedi; minhas palavras saiam em uma nuvem de vapor branca que logo se dissipava no ar. – Consegue sentir alguma coisa?
A pokémon cobra farejou o ar, fechou a boca e estirou-se completamente no chão gelado, como se procurasse o sinal de alguma coisa.
Vincent Moonrose- Monotrainer - Poison
- Alertas :
Re: 04@ Um dia frio
O treinador teve que incomodar um de seus Pokémon o expondo ao frio, era a sua Ekans, que se destacava bastante com sua coloração roxa em meio ao azul. A Pokémon Venenosa estranhou o ambiente gelado, indo para perto de sei treinador, tentando ir para algum lugar um mínimo que seja mais quente.
Depois de ter se acostumado ela circulou o treinador olhando para todos os lados, até que parou olhando para um rumo fixo, olhou para Vincent e então começou a rastejar pelo lugar. Assim ele a seguiu, mas ela ia bem rápido, então o treinador acelerou seu passo, o que o levou a pisar em falso no gelo, indo para chão no mesmo tempo, por sorte não se machucou, mas parece que aquilo foi o suficiente para que uma estalactites que estava por perto caísse e se espatifasse no chão, o que fazia o treinador ficar o dobro de cauteloso e sua Ekans parecia ter compreendido e assim "andou" mais devagar.
Não demorou muito e a Ekans parou e o treinador olhou para frente, vendo que a sua frente existia uma bifurcação, mas depois ele viu melhor e percebeu que eram quatro caminhos, a Ekans parecia não ter certeza de qual seria melhor, então ficava a escolha do treinador qual caminho seguir:
- O mais da direita.
- O da direita central.
- O da esquerda central.
- O mais da esquerda.
Depois de ter se acostumado ela circulou o treinador olhando para todos os lados, até que parou olhando para um rumo fixo, olhou para Vincent e então começou a rastejar pelo lugar. Assim ele a seguiu, mas ela ia bem rápido, então o treinador acelerou seu passo, o que o levou a pisar em falso no gelo, indo para chão no mesmo tempo, por sorte não se machucou, mas parece que aquilo foi o suficiente para que uma estalactites que estava por perto caísse e se espatifasse no chão, o que fazia o treinador ficar o dobro de cauteloso e sua Ekans parecia ter compreendido e assim "andou" mais devagar.
Não demorou muito e a Ekans parou e o treinador olhou para frente, vendo que a sua frente existia uma bifurcação, mas depois ele viu melhor e percebeu que eram quatro caminhos, a Ekans parecia não ter certeza de qual seria melhor, então ficava a escolha do treinador qual caminho seguir:
- O mais da direita.
- O da direita central.
- O da esquerda central.
- O mais da esquerda.
peg57- Treinador - Criador
- Alertas :
Re: 04@ Um dia frio
Havia me esquecido de como aquela pokémon cobra era veloz e não se importava com quem estava em seu encalço. Ao menos dessa vez não foi necessário um casal de Pidgeys nos atacar para que ela parasse e começasse a rastejar em uma velocidade que eu pudesse acompanhar sem cair no chão e fazer com que a caverna despencasse sobre nossas cabeças.
Após uma breve caminhada, ela parou de vez e voltou a se enrolar, como gostava de ficar quando não estava se rastejando. Também devia contribuir para que ela ficasse minimamente aquecida. Agora estávamos diante algumas bifurcações e uma escolha deveria ser feita.
– E então, o que acha? – Perguntei a ela, que respondeu com um olhar confuso. Provavelmente devia ter alguma coisa em cada um dos lugares. – Vamos por aquele. – Apontei para o caminho da direita logo a nossa frente e comecei a andar, dando passos curtos e leves com medo de fazer muito barulho e derrubar mais daquelas coisas em nossas cabeças – Geralmente gosto mais da esquerda, mas algo me diz que devemos ir pela direita.
Após uma breve caminhada, ela parou de vez e voltou a se enrolar, como gostava de ficar quando não estava se rastejando. Também devia contribuir para que ela ficasse minimamente aquecida. Agora estávamos diante algumas bifurcações e uma escolha deveria ser feita.
– E então, o que acha? – Perguntei a ela, que respondeu com um olhar confuso. Provavelmente devia ter alguma coisa em cada um dos lugares. – Vamos por aquele. – Apontei para o caminho da direita logo a nossa frente e comecei a andar, dando passos curtos e leves com medo de fazer muito barulho e derrubar mais daquelas coisas em nossas cabeças – Geralmente gosto mais da esquerda, mas algo me diz que devemos ir pela direita.
- O da direita central.
Vincent Moonrose- Monotrainer - Poison
- Alertas :
Re: 04@ Um dia frio
Mesmo preferindo a esquerda o treinador pressentiu que era melhor ir pela direita, assim foi pela porta da direita mais ao centro com sua Ekans ao lado, o caminho continuava com as mesmas características de todo o Iceberg, apesar de que a paredes estavam mais próximas e o teto não era tão alto.
Depois de andar por um tempo o treinador percebeu que havia uma rampa para continuar o caminho, mas com aquele gelo escorregadio seria impossível continuar, mas logo Vincent viu que algumas estacas de gelo nas paredes que pareciam ser resistentes e em alguns lugares durante a subida o gelo também era plano, então talvez fosse possível subir.
Narre a sua subida pelo rampa.
Depois de andar por um tempo o treinador percebeu que havia uma rampa para continuar o caminho, mas com aquele gelo escorregadio seria impossível continuar, mas logo Vincent viu que algumas estacas de gelo nas paredes que pareciam ser resistentes e em alguns lugares durante a subida o gelo também era plano, então talvez fosse possível subir.
Narre a sua subida pelo rampa.
peg57- Treinador - Criador
- Alertas :
Re: 04@ Um dia frio
Esfreguei as mãos após conferir, outra vez, se aquela estaca era realmente resistente. Estávamos diante uma grande rampa escorregadia e a única saída seria escalar as escoras que tinham na parede. Talvez devesse ter ido pela esquerda...
Percebi que Ekans me olhava entediada. Não havia mais motivo para mantê-la ali, no frio. À medida que avançávamos naquele lugar, a sensação era de que a temperatura caia mais e mais.
– Obrigado, Ekans. Você foi de boa ajuda, mas acho que não conseguiria escalar essa rampa comigo, certo? Não há motivo para deixá-la no frio, venha, retorne para sua pokébola quentinha. – Apertei o botão do centro da esfera branca e vermelha fazendo a pokémon cobra voltar para dentro dela. Depois, guardei-a na mochila.
Respirei fundo e iniciei a subida. Um pé aqui, outro acolá, força para agarrar a estaca de cima e precisão e calma para por o pé na estaca certa embaixo. Meus dedos estavam quase congelando, mas mesmo assim não hesitei. Chegou um momento da subida que já não doíam mais.
Olhei um breve momento para baixo e me dei conta de que já estava bem alto. Não foi uma decisão sábia; meu corpo tremia, agora, de medo. Após uns minutos respirando fundo e tentando voltar a si, concentrei-me novamente na subida.
Hmm...Vamos... Quase, falta pouco.
– UOOU!
Foi tudo muito rápido. Ao segurar em uma escora e me preparar para subir, a mesma desgrudou da parede e quase me fez cair. Passou um fino de minha cabeça e se espatifou no chão enquanto eu tentava me equilibrar nas estacas restantes. No fim, fiquei em cima de duas estacas segurando uma outra com a mão esquerda.
Ainda ofegante, olhei para cima e notei que não havia mais apoios que eu pudesse alcançar. Seria o fim de minha subida? Mas estava muito perto do topo. Só mais um metro ou menos e eu chegaria lá.
Se não fosse tão escorregadio...
Só me restava uma coisa a fazer, o que me exigia mais jogo de cintura e equilíbrio. Em uma manobra complicada, tendo que trocar de mão uma vez e outra, tirei a mochila das costas e a pus em minha frente, onde eu pude vasculhar.
– Vamos, saia. – Disse ao apertar com cuidado o botão de uma de minhas pokéball.
O pokémon inseto se projetou bem sobre meu ombro. Ele olhou para baixo e se assustou, aproximando mais de minha cabeça.
– O-Olá, meu amigo. Acho que precisarei de uma mãozinha sua. – Pedi envergonhado, quase soltando um risinho de nervosismo. – Vê aquela coluna de gelo lá em cima? – O Kakuna confirmou com um discreto balançar de cabeça. – Será que conseguiria prender seu String Shot nela e nos puxar até lá? São só alguns centímetros, mas...
Kakuna confirmou e iniciou o trabalho. Equilibrado em meu ombro, lançou um jato de seda em cheio em uma das grossas colunas de gelo que ficavam no topo de minha subida.
– Escute, se a gente cair, não se preocupe comigo, use o Harden até que fique tão duro que possa resistir a um poderoso impacto com o chão. Certo? – Ele não me deu atenção, também nem podia tendo em vista o que estava fazendo. Mas espero que tenha ouvido.
De repente ele parou, os fios de seda já pareciam fortes o bastante para me sustentar. Agarrei o pokémon o mais forte que pude e lá fomos. Sem olhar para baixo, fui sendo puxado para cima. Batia meus pés na rampa, pegando impulso para trás enquanto o pokémon nos puxava. Quase um rapel ao contrário.
Por sorte, a agonia foi rápida. Alguns centímetros acima e pronto, lá estava eu, sentado no chão de gelo com o Kakuna ao lado.
– Muito obrigado, Hiro. Não teria conseguido sem a sua ajuda.
Percebi que Ekans me olhava entediada. Não havia mais motivo para mantê-la ali, no frio. À medida que avançávamos naquele lugar, a sensação era de que a temperatura caia mais e mais.
– Obrigado, Ekans. Você foi de boa ajuda, mas acho que não conseguiria escalar essa rampa comigo, certo? Não há motivo para deixá-la no frio, venha, retorne para sua pokébola quentinha. – Apertei o botão do centro da esfera branca e vermelha fazendo a pokémon cobra voltar para dentro dela. Depois, guardei-a na mochila.
Respirei fundo e iniciei a subida. Um pé aqui, outro acolá, força para agarrar a estaca de cima e precisão e calma para por o pé na estaca certa embaixo. Meus dedos estavam quase congelando, mas mesmo assim não hesitei. Chegou um momento da subida que já não doíam mais.
Olhei um breve momento para baixo e me dei conta de que já estava bem alto. Não foi uma decisão sábia; meu corpo tremia, agora, de medo. Após uns minutos respirando fundo e tentando voltar a si, concentrei-me novamente na subida.
Hmm...Vamos... Quase, falta pouco.
– UOOU!
Foi tudo muito rápido. Ao segurar em uma escora e me preparar para subir, a mesma desgrudou da parede e quase me fez cair. Passou um fino de minha cabeça e se espatifou no chão enquanto eu tentava me equilibrar nas estacas restantes. No fim, fiquei em cima de duas estacas segurando uma outra com a mão esquerda.
Ainda ofegante, olhei para cima e notei que não havia mais apoios que eu pudesse alcançar. Seria o fim de minha subida? Mas estava muito perto do topo. Só mais um metro ou menos e eu chegaria lá.
Se não fosse tão escorregadio...
Só me restava uma coisa a fazer, o que me exigia mais jogo de cintura e equilíbrio. Em uma manobra complicada, tendo que trocar de mão uma vez e outra, tirei a mochila das costas e a pus em minha frente, onde eu pude vasculhar.
– Vamos, saia. – Disse ao apertar com cuidado o botão de uma de minhas pokéball.
O pokémon inseto se projetou bem sobre meu ombro. Ele olhou para baixo e se assustou, aproximando mais de minha cabeça.
– O-Olá, meu amigo. Acho que precisarei de uma mãozinha sua. – Pedi envergonhado, quase soltando um risinho de nervosismo. – Vê aquela coluna de gelo lá em cima? – O Kakuna confirmou com um discreto balançar de cabeça. – Será que conseguiria prender seu String Shot nela e nos puxar até lá? São só alguns centímetros, mas...
Kakuna confirmou e iniciou o trabalho. Equilibrado em meu ombro, lançou um jato de seda em cheio em uma das grossas colunas de gelo que ficavam no topo de minha subida.
– Escute, se a gente cair, não se preocupe comigo, use o Harden até que fique tão duro que possa resistir a um poderoso impacto com o chão. Certo? – Ele não me deu atenção, também nem podia tendo em vista o que estava fazendo. Mas espero que tenha ouvido.
De repente ele parou, os fios de seda já pareciam fortes o bastante para me sustentar. Agarrei o pokémon o mais forte que pude e lá fomos. Sem olhar para baixo, fui sendo puxado para cima. Batia meus pés na rampa, pegando impulso para trás enquanto o pokémon nos puxava. Quase um rapel ao contrário.
Por sorte, a agonia foi rápida. Alguns centímetros acima e pronto, lá estava eu, sentado no chão de gelo com o Kakuna ao lado.
– Muito obrigado, Hiro. Não teria conseguido sem a sua ajuda.
Vincent Moonrose- Monotrainer - Poison
- Alertas :
Re: 04@ Um dia frio
O treinador foi destemido e começou a subir a rampa e mesmo tendo alguns problemas no meio, com a ajuda de seu Kakuna ele conseguiu subir ao topo em uma inteligente manobra, assim ele olhou para frente para ver o que existia nesse lugar de difícil acesso.
A frente da coluna que havia o ajudado havia um pequeno caminho de gelo, mas ele era bem pequeno e no final dele definitivamente havia alguma coisa, pois o treinador conseguiu escutar algo, mas não tinha certeza o que era aquilo, quem sabe senão seria melhor voltar correndo ou talvez se aproximar com cautela ou chegar lá já gritando para apavorar o quer que fosse aquilo, mas isso o treinador que deveria pensar o que era melhor fazer.
A frente da coluna que havia o ajudado havia um pequeno caminho de gelo, mas ele era bem pequeno e no final dele definitivamente havia alguma coisa, pois o treinador conseguiu escutar algo, mas não tinha certeza o que era aquilo, quem sabe senão seria melhor voltar correndo ou talvez se aproximar com cautela ou chegar lá já gritando para apavorar o quer que fosse aquilo, mas isso o treinador que deveria pensar o que era melhor fazer.
peg57- Treinador - Criador
- Alertas :
Re: 04@ Um dia frio
Um barulho na silenciosa caverna de gelo chamou nossa atenção. Ainda estava sentado no chão me recuperando da árdua subida quando o ouvi; o som vinha do final do estreito corredor que se seguia em nossa frente. Seria uma pessoa? Seria um pokémon?
O pokémon inseto me encarou com curiosidade antes de eu pegá-lo no braço e começar a seguir cuidadosamente pelo caminho. Poderia voltar, mas não me arrisquei subindo aquela rampa à toa.
O pokémon inseto me encarou com curiosidade antes de eu pegá-lo no braço e começar a seguir cuidadosamente pelo caminho. Poderia voltar, mas não me arrisquei subindo aquela rampa à toa.
Vincent Moonrose- Monotrainer - Poison
- Alertas :
Re: 04@ Um dia frio
Vincent seguiu pelo corredor, que era bem pequeno e no final dava a uma sala mais clara, então lá o gelo devia estar mais fino, depois de caminhar por pouco tempo ele chegou a sala, que tinha um tamanho razoável, mas não tinha uma forma definida e no centro estava um Tentacool olhando para cima.
peg57- Treinador - Criador
- Alertas :
Página 1 de 9 • 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9
Tópicos semelhantes
» Sangue Frio
» No imenso frio...
» Cap 3 - Uma tartaruga, um urso e muito frio..
» Quintos Passos - Natureza e Frio
» Passando Frio! Retsew e a Caverna de Gelo
» No imenso frio...
» Cap 3 - Uma tartaruga, um urso e muito frio..
» Quintos Passos - Natureza e Frio
» Passando Frio! Retsew e a Caverna de Gelo
Pokémon Mythology RPG :: Geral :: PBC :: Eventos :: Eventos Antigos :: Cold Cave
Página 1 de 9
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos