Pokémon Mythology RPG
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Nerkon Vs. Shianny

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Mesmo sem vontade alguma de entregar a batalha, a ruiva não pôde deixar de dar um pequeno sorriso ao notar o movimento do roedor elétrico. Tudo bem, aquilo era um problema para si e não ignoraria tal fato, no entanto, quem poderia negar que tal ofensiva – ou defensiva, quem sabe – fazia o pequeno adquirir uma aura suprema de fofura. Porém, respirando fundo, voltou para a dura realidade: Aquilo era um grande golpe para Ryo, afinal, aparentemente eram de sexos opostos e isso reduziria ainda mais a capacidade de sua pequena inicial. Cruzando os braços em frente ao peito, questionou a si mesma se estava progredindo na direção certa. De todo modo, não poderia deixar de ficar um pouco mais aliviada ao notar que as sementes lançadas no Pokémon bebê haviam acertado com sucesso. E, bem, poderia até apostar que elas não eram fracas. Toda a sua preocupação sob a agilidade do animal acabava de ir por água abaixo. Porém, deu um salto para trás ao notar a densa fumaça que se estendia por todo o campo. A preocupação atingiu-lhe fundo, afinal, não havia se preparado para isso. Ao notar o clarão dourado rasgar aquela cortina escura, assim como o tombo de seu Spinda no chão, por muito pouco não saiu correndo para dentro daquela terrível nuvem enegrecida. Sua mente relaxou por completo quando o raio atravessou outra parte presente daquela extensa camada, abrindo um longo sorriso quando finalmente notou que seu pequeno pandinha ainda possuía a chance de estar de pé.

Quando a fumaça se esvaiu, o queixo da garota caiu por instantes ao notar Charmeleon com tanta proximidade de sua pequena companheira. Céus, como raios ele havia ido até ali?! Esse dragão possuía um senso de direção ridiculamente alto, e isso teria uma grande chance de se transformar em um problema complexo em breve. Mas, sinceramente? O quê de fato importava-lhe agora era a perfeita informação de quê seu Spinda ainda estava de pé. Tal coisa era algo com quê a ruiva não estava contando, então apenas poderia dizer que a sorte resolvera dar um pequeno impulso para seu lado, não importando o quanto esta duraria. Um mínimo turno poderia ser de grande auxílio, então...

Balançando levemente a cabeça, Natalie passou os olhos por seu real adversário ali, o cérebro do trio oponente. E qual não foi sua surpresa ao notar a expressão de raiva do jovem? Quer dizer, provavelmente era de fato frustrante ter que enfrentar por mais uma rodada um animal que já estava julgado como derrotado. Talvez, no lugar dele, possuísse o mesmo sentimento. Ou não? Gabriel estava em uma vantagem praticamente perfeita e, mesmo que houvesse alguma chance perdida de ser derrotado, o minúsculo fato de quê seus pokémons continham tal nível de poder, que só por acaso era enorme se comparado a muitas outras pessoas, já o deveria deixar minimamente menos agressivo. Relaxando os braços ao lado do corpo, ela ergueu levemente a sobrancelha, antes de simplesmente balançar a cabeça em uma negativa. Aquilo provavelmente só o levaria à ruína, com um pouco de sorte... Ou azar, no caso dele.

No entanto, ao ouvir suas falas e estratégias, um sorriso radiante emoldurou seus lábios, decorando seu rosto iluminado. Era isso! Ele havia bolado algo interessante, no entanto, esquecera um detalhe crucial: Ryo ainda estava ao lado de Charmeleon. E, bem, quem poderia negar que aquela seria sua chance perfeita para reverter um grande dano ao animal que tanto lhe fazia quebrar a cabeça em busca de uma saída minimamente razoável? Bem, só restava-lhe dar as ordens e rezar silenciosamente para que tudo desse certo. Porém, caso Pichu conseguisse se soltar do Leech Seed... A jovem deu um fraco tapa na própria testa, tentando acordar. Aquilo seria no mínimo complicado, não importando o quê acontecesse. Precisava urgentemente montar suas estratégias e seria agora. Sinceramente, já estava começando a ficar um pouco temerosa quanto ao detalhe de precisar bolar tudo de última hora... Céus, batalhar contra pokémons selvagens era claramente mais fácil. Não que o motivo fosse a coisa mais secreta do mundo...

Não deu pra evitar. Simplesmente deixou um riso baixo escapar. Mesmo que tudo acabasse dando errado, confiava em seus pokémons e vice versa. Necessitava ao menos de uma trégua com aquela temida paralisia, e tudo poderia ficar bem melhor.

Respirando fundo e retornando para seu autocontrole usual, a jovem sentia sua alma e mente relaxarem em sincronia. Aquele era o furo que esperava, e era sob ele que precisava trabalhar.

- Ryo, não permita que isso aconteça! Faça o possível e o impossível, mas mova-se nessa primeira parte da luta! Quero que aproveite e usufrua de sua proximidade contra Charmeleon; Use um Vine Whip e enlace a mandíbula desse animal! Cerre-a com força. Se ele quiser usar algum Ember, terá que infligir o dano a si próprio. Aproveite e o atire na direção que Pichu está correndo; Faça Spinda escapar do dano e deixe que o ThunderShock atinja o próprio Charmeleon! Spinda, quero que você tente ao máximo mover-se para trás e para o lado, caso nada disso dê realmente certo. Use um CopyCat no ThunderShock e use-o contra Charmeleon! Ryo, se Pichu tiver escapado do Leech Seed, repita o ataque e enlace-o com mais vinhas! Caso não tenha conseguido, permaneça com a ordem, pois precisamos que ele se mova o mínimo possível. Spinda, aguente ao menos mais uma vez! Use um Uproar e foque o ataque em Charmeleon, mas se não for possível simplesmente desvie a mira para Pichu. Ryo, você também deve se concentrar na defensiva. Caso tentem alguma ofensiva contra você, escape usando as pedras como barreiras!

As cartas estavam na mesa. Só precisava urgentemente de um impulso de sorte para conquistar ao menos mais um turno com seu pequeno panda... Ela fechou fortemente os olhos, antes de tornar a fitar a batalha. Aquela era sua hora, não importando como. Se não conseguisse dessa vez...

Pode apostar que estaria nas mãos da mais pura estratégia e, provavelmente, em um belo beco sem saída de um contra dois.

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Logo os dois treinadores bolavam novas estratégias para seus Pokémons, mas os tempo os faltava, logo os comandos de Gabriel abriam brechas e Natalie as aproveitava, apesar de que também não tinha tempo para montar algo mirabolante e perfeito, contando que as coisas dariam certo para seu lado e logo os Pokémons colocavam os planos em ação.

O Pichu tentava se livrar do broto da semente, o Charmeleon já mirava para cima, a Bulbasaur soltava suas vinhas e o Spinda, o foco de tudo, ficava parado, o cansaço era grande e apenas com o desenvolver dos golpes que ele começava a se mover para se tornar um alvo mais difícil. O Charmeleon quase que começava a lançar as chamas de sua boca, quando as vinhas da Bulbasaur a laçaram, o Pichu não obteve sucesso e teve que andar saltitando, pois andar se tornara uma tarefa impossível.

A Bulbasaur então usou as vinhas para lançar o Charmeleon no rumo do Pichu, porém a falta de aderência naquele lugar, o peso do Charmeleon e o cansaço da Bulbasaur não auxiliaram e ele foi até apenas metade do caminho e o Pichu, mesmo com dificuldades conseguiu lançar seu ThunderShock, o raio atravessou o campo, o Spinda então usava seu Uproar para tentar impedir o Pichu, assim o alto grito e raio se cruzaram no meio do campo.

Porém, por seus meios diferente, o raio continuou até acertar o Spinda, que conseguiu, mesmo já nocauteado, causar algum dano ao Pichu, mas agora a Bulbasaur se encontrava sozinha no campo enfrentando dois fortes oponentes. Depois de ser pego pelo ataque o Pichu se empenhava em tirar as sementes do pé, então com um raio englobando seus pés o que era verde e tornou preto e facilmente foi despedaçado.

A Bulbasaur parecia ficar um pouco coagida vendo os dois oponentes e só ela, a Pokémon grama começava afastar e logo o Charmander usou seu Ember, lançando outra labareda nela, mas pela distância ela conseguiu saltar para trás de uma pedra e assim o golpe a errou e em seguida já usou outro Leech Seed e o Pichu que comemorava por se ver livre anes que percebesse já tinha sementes em suas pernas o impedindo de andar mais uma vez, além de drenarem mais um pouco da energia dele.

Hora da Batalha
Campo:
Campo de terra com pedras, clima frio, mas o Sol estava forte e o vento era pouco.



 Nerkon Vs. Shianny - Página 3 5
 Nerkon Vs. Shianny - Página 3 172
Charmeleon (M)
Trait: Blaze
Lv. 18
28%
Status: -5 Attack
Paralyzed
Pichu (M)
Trait: Static
Lv. 15
42%
Status: -5 Attack
Leech Seed(-6%)
Vs
 Nerkon Vs. Shianny - Página 3 1
 Nerkon Vs. Shianny - Página 3 327
Bulbasaur (F)
Trait: Overgrow
Lv. 11
72%
Status: -1 Acc/ -2 Atk.
Paralyzed
Spinda (M)
Trait: Own Tempo
Lv. 13
00%
Status: Fainted


Próximo a postar: Shianny


Off: O golpe do Spinda foi o Uproar e não Copycat como ordenado, pelo golpe impedir que ele mude durante 3 turnos.

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Por um segundo, a batalha parecia ter virado circo. Pichu saltitava por impossibilidade de andar, Ryo enlaçava a mandíbula forte de Charmeleon, um ataque transpassando o outro... Quê? A garota entrou em choque ao ver o pequeno panda cair ao chão, em desmaio. Naquele exato momento, tudo o quê estava acontecendo na batalha simplesmente sumiu de seu campo de visão. Sentia seu coração saltar fortemente enquanto a única coisa que pôde fazer foi gritar.

- Spinda!

...

O fim da rodada amplificou seu desejo de resolver tudo. Pouquíssimas vezes havia passado por tal coisa, aliás, essa era a segunda vez. Sentia as pernas bambearem e sua visão turvar-se em consequência ao marejar de suas orbes acinzentadas. Ryo também a preocupava, porém, media os afetos em completa faixa mediana. Aquele dano que fizera seu companheiro infantil cair inerte em direção ao solo a acertara fundo, assim como provavelmente alarmava sua inicial.

As coisas foram tão rápidas que não pôde definir o quê era o quê. Sua paralisia momentânea recuou quando o campo entrou em segurança. E então, moveu-se como nunca fez na vida. Sim, não importava mais nada a seu redor. Até onde sabia, não existiam regras para isso... Era loucura, não? Não sentia seu toque com a terra, tampouco tinha certeza se tal coisa ocorria. Seus pés desviavam de modo automático dos obstáculos que encontrava no caminho enquanto seu único foco era seu pequeno impossibilitado e imóvel.

Ela não tinha noção de como seus atos rebateriam em quem assistia, mas o quê importava? Não tocara nos pokémons que realmente permaneceriam em batalha. Estava valendo, não? As lágrimas desciam livremente por seu rosto ao passar os braços fracamente ao redor do corpo de seu pequeno panda, o recolhendo e aninhando em seu colo, permitindo enfim que as gotas quentes umedecessem a pele do animal.

- Me desculpe, pequeno – Ela murmurou, ignorando as coisas, agitações ou talvez silêncio que ocorriam ao seu redor. Em uma legítima mudez, acariciou fracamente o rosto do jovem espécime ferido, fraquejando um pouco ao finalmente se erguer, trazendo o animal para próximo de si e recuando para seu local, meio amedrontada.

Doía presenciar aquilo. Doía saber que provavelmente Ryo poderia ter o mesmo fim. Doía ainda mais pensar que não tinha capacidade nenhuma para reagir. Havia estragado, destruído tudo quê seus pequenos puderam conquistar até agora? Não conseguia mais pensar direito. Não queria o mesmo fim para sua inicial e também não tinha o direito de abandonar todos os seus progressos. Simplesmente não podia.

Permitiu-se abandonar a costumeira posição, sentando-se no solo, meio abalada. Era tudo culpa sua. Soluçou baixo, se encolhendo e trazendo o pequeno animal mais para si, pensando por tudo que haviam passado durante todo esse tempo. Fora tolice e pura ilusão chegar a imaginar que suportaria uma competição oficial? Desde o início, sabia que as coisas seriam complicadas e seu oponente possuía uma força gigantesca, mas... Ver um animal tão inocente em pleno nocaute conseguira atingir seu coração com tamanha profundidade que jamais imaginara. Sim, inocente. Não importava a situação, o pequeno panda em seus braços apenas seguia suas ordens ou pedidos e fazia o possível para se superar. E, mesmo com todo o seu auxílio, não tivera a capacidade de realmente se sentir bem com aquilo.

Aos poucos, o desejo de batalhar começava a ir esvaindo-se de sua mente e também de sua alma. Passar por tudo aquilo novamente, agora com sua preciosidade que há mais tempo jazia a seu lado? Era demais até pensar que poderia tentar suportar aquilo. Estava sendo egoísta? Não sabia, e seus sentimentos não a permitiam saber. Só queria que toda aquela dor se findasse, que todo aquele sofrimento que seus pequenos estavam passando nunca houvesse existido.

Era demais para si. Caiu no choro.

Ocultava ao máximo suas lágrimas e soluços que escapavam para fora de seu corpo sem que ela pudesse evitar. Mordeu fracamente os lábios, encolhendo-se ainda mais. Não se importava com vitória, derrota, nada disso. Tudo o quê lhe vinha à mente era as imagens tanto de Spinda que jazia em seus braços, quanto Ryo, que poderia ficar no mesmo estado ou, quem sabe, até pior? Tentava recuperar-se, mas nenhuma de suas tentativas abria caminho para um bom resultado.

- Eu não devia ter vindo – Sussurrou fracamente, segurando uma das mãozinhas de Spinda com a sua própria. Não conseguia. Sinceramente, queria pedir desistência...

Um fraco movimento em seus braços cortou seus pensamentos, obrigando-a a voltar o olhar para o pequeno animal que ali jazia. Seu coração quebrou em frangalhos quando Spinda deu-lhe uma pequena batida em seu braço, abrindo um sorriso curto e se encolhendo no colo da garota. Ela sentia suas mechas rubras rodopiarem com calmaria no ar, impulsionadas pela brisa suave que ali corria. Ela tentava convencer-se de quê tudo aquilo não passava da mais pura ilusão. Quem sabe tudo não poderia ter sido planejado por Zorua?

Mas... Não. Apesar de tudo, seu subconsciente alertava-lhe que tudo quê estava ocorrendo ali era a mais singela e direta realidade. Mesmo que não fosse sua vontade, mesmo que as piores coisas estivessem correndo por sua mente. Mesmo que pudesse estar simplesmente desapontando seus companheiros. Nada mais importava. Seu mundo, naquele momento, passara a ser um gigantesco buraco negro que sugava qualquer partícula de vida ou, pior ainda, de felicidade.

Não queria prosseguir, mas até Spinda parecia querer que ela o fizesse. O quê poderia dizer para fazê-lo mudar de opinião? Provavelmente, nada. Mas também precisava admitir; Afinal, ela própria iria se sentir bem se estivesse no lugar dele? Simplesmente dando o máximo de si, para que quando não possuísse mais capacidades de prosseguir, sua treinadora simplesmente abandonasse todo o esforço que havia feito? Todas as coisas que havia tentado? Por seu simples nocaute, sua incapacidade? Iria mesmo continuar naquela velha alegria, sabendo que a ruína de sua companheira se dera por sua culpa, por não conseguir permanecer inteira? Era óbvio que não. Seu Pokémon sentia isso? Era impossível saber.

Seu olhar fracamente desviou-se na direção de pequena Bulbasaur, que a fitava em pura preocupação. Murmurou um simples e complicado “Desculpe”, palavra que por muito pouco não ficara entalada em sua garganta. Não queria preocupa-la. Não queria que ninguém prestasse atenção em si... Não merecia. As verdadeiras estrelas ali, bem, eram seus adversários. Era terrível para si admitir uma coisa dessas, mas seus avanços eram ridículos. Era uma completa incapaz, e tal fato teria chance de nunca se alterar.

Sem dar a oportunidade para qualquer reação partida de sua pequena, dirigiu o olhar para o chão, encolhendo-se ainda mais. Novamente, estava fugindo da realidade. Era, sinceramente, ridículo. Nunca poderia ter algum progresso de fato? Sempre seria dominada pelo medo, por emoções, pela dor? Seu coração possuía um ritmo fraco, e seu olhar era levemente opaco ao observar seu pequeno panda. Era só... Cansaço.

Cansaço por toda a dor que dominava sua alma. Cansaço por todo aquele sofrimento bruto. Cansaço de tentar prosseguir adiante e ver os ferimentos de seus companheiros, de seus amigos. Cansaço de necessitar planejar coisas sem o mínimo de brechas existentes para deixa-lo contra-atacar. Cansaço de ser tragada pelo desespero da dúvida, tentando descobrir ou sendo forçada a aguardar para assistir suas ordens tendo o devido sucesso, ou sendo sugadas para o fundo do poço. Cansaço de manter a mesma animação de sempre e ver todo o seu esforço sendo destruído. Cansaço de se reerguer.

Quem poderia culpa-la? Muitos poderiam estar na mesma situação ou até mesmo pior, caso entendessem de fato sua mente. Poderia ser hipocrisia questionar-se mas, quais exatamente haviam sido seus pecados? Lançara pedras na cruz? Seria perfeito se soubesse. Pelo menos teria alguma coisa para culpar, algum motivo para explicar tamanha angústia.

Enfim, era tolice tentar prosseguir, não é mesmo? Estava fadada à derrota e isso era claro, não? Porém... Simplesmente jogar todo o seu progresso pelo ralo, chutá-lo ali dentro... Não era uma tolice ainda maior? Respirando fundo, tentava controlar seus sentimentos, passando fracamente as costas da mão por seu rosto marcado pelo sofrimento em forma de lágrimas. Encolhida em plena arena, pensava nos braços de sua mãe, no acalento de sua família. Na alegria e curiosidade de sua primeira partida. Nas dores sentidas ao longo do percurso. No desespero e afeto postos à prova quando a esfera bicolor de sua pequena Bulbasaur fora roubada durante seu trajeto em plena Rota Dois. Na alegria, na animação sentida a cada esfera cerrada que anunciava as capturas concluídas sem mais obstáculos. No prazer de conhecer cada pequeno companheiro que adentrava o time que era montado aos poucos. Nos momentos duradouros em quê procurava um apelido que de fato combinasse com seus animais. Aliás, dois ainda estavam pendentes para escolher...

Com esse pensamento, tornou a se erguer, mantendo Spinda nos braços, olhando para o pequeno animal e sorrindo meio nervosa.

- Sabemos que vai ser complicado, mas não vou abandonar tudo o quê fez por nós justo agora – Ela decidiu por fim, olhando para o campo com certa hesitação – Desculpe a interrupção, Ryo. Tentarei prosseguir agora, tudo bem? – Uma tentativa de sorriso se formou nos lábios da ruiva, que percorria novamente o campo com os olhos após ter uma leve afirmativa da jovem Bulbasaur, que já voltara a sorrir.

Afinal, sua treinadora havia se libertado daquelas extensas amarras emocionais e estava fazendo o possível para retornar à batalha. Mesmo que tudo desse errado, a intenção já estava valendo, não? Mesmo que secretamente, era exatamente isso que passava pela mente da Bulbasaur, que fitava de modo tranquilo sua treinadora, que procurava desesperadamente por uma estratégia.

Por fim, a criatividade a atingiu como um raio rasgando sua alma. Poderia não dar certo, mas era o melhor a fazer... Ao menos, o melhor a fazer que passava por sua mente no momento.

- Ryo, mova-se! Quero que use as pedras como barreira para os ataques que podem ser infligidos contra você. Quando estiver perto o bastante, use um Vine Whip em Pichu e o atire contra Charmeleon! Ao contrário do dragão, ele é mais leve e será mais fácil para você fazê-lo, mas concentre-se em soltá-lo o mais rápido possível para não acabar levando algum dano indesejável! Sei que é complicado e meio estranho pedir isso, mas tente fazer uso de um Leech Seed em Charmeleon! Caso não consiga alguma ordem a mais, use a distração do dragão para enlaçar uma pedra com o Vine Whip e a lance na direção de Charmeleon logo a seguir!

Respirando fundo, ela torcia para que tudo acabasse bem.
Sua animação havia sido minimamente restaurada, mas... Será que isso daria certo, ou seria apenas mais uma tentativa perdida, mais uma dor para acoplar em seu coração?
Bem, isso, apenas o tempo iria dizer... E, claro, também estava dependendo dos movimentos de seu oponente.
O que aconteceria dessa vez?

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OFF: Eu... Acho que... Exagerei... Só um pouquinho e...
*Shianny leva eternas tijoladas

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A satisfação do momento não podia se traduzir em meras palavras! Spinda havia finalmente sido derrubada e isso deixava Gabriel muito, muito contente. Graças à este simples evento a batalha tomara um rumo inesperado para a adversária e o treinador possuía não só a vantagem do treinamento de seus pokémons... Mas também uma vantagem numérica. Caso fizesse bom uso dessa nova superioridade o rapaz poderia muito bem conseguir vencer o combate, sabia disso. Bulbasaur, no entanto, iria lutar mais duro ainda, era natural que, ao ver o parceiro cair em derrota diante de seus olhos, ela se sentisse pressionada à lutar não só por si mesma, mas por seu aliado.

Charmeleon e Pichu eram fortes, mas cada um tinha suas limitações e, infelizmente, estavam mais cansados que Bulbasaur, a vantagem individual de cada um traduzia-se na experiência e treino, eram mais fortes, resistiam à mais ataques e, o mais importante de tudo, já conheciam bem o seu treinador.

Tal animação de Gabriel, no entanto, durou pouco antes de extinguir-se. Ver a oponente correr em direção ao seu querido pokémon no meio de uma batalha não é uma cena que se espere numa competição como aquela, mas também não é algo que se possa simplesmente ignorar para então prosseguir como se nada houvesse ocorrido. A fragilidade emocional da garota que enfrentavam ficara então evidente para o loiro e seus pokémons, não era mentira, tampouco uma encenação, era real. Mesmo que fosse mísera e quase não existente existia uma certa obrigação de respeitar-se o que a garota sentia e fazia por seu panda, não seria justo tomar aquela oportunidade para atacar a pokémon bulbo que, por hora, estava desconectada da batalha.

Gabriel permaneceu imóvel, seus olhos lacrimejavam e sua garganta secava, é verdade que ele não era ou é o tipo de pessoa que pudesse sofrer tamanho abalo emocional ao ver seu pokémon machucado numa batalha, apesar de ser uma pessoa fraca o loiro tinha consciência do tipo de rumo que escolhera para sua vida. O mesmo parecia não ser válido para a garota à frente. Aos olhos do rapaz inocente e despreparada, parecia não estar pronta para entrar no mundo dos combates duros e até violentos que a maioria dos treinadores deveria estar preparada para encarar com ambos os olhos abertos e atentos. Mesmo com tal opinião o treinador de Charmeleon e, por incrível que pareça, ambos os seus pokémons, não podiam deixar de expressar comoção com a cena, mesmo que não estivessem prontos para desistir ali, o trio abaixava a cabeça em respeito aos sentimentos da oponente por seu pokémon.

Limpou os olhos molhados com um dos braços, no fundo sentia-se um pouco culpado por ter se inscrito na competição, mas logo retomou à rigidez que prometera adotar meros minutos atrás, estava pronto para continuar o combate sem hesitar e faria honra aos esforços de seus pokémons e, também, ao do Spinda de Natalie. Os sentimentos do jovem eram realmente variados, hora sentia comoção, hora condenava à fragilidade da moça, mas por fim parecia que a rigidez do jovem prevaleceria em sua batalha interna, precisava criticar à conduta da garota que, se continuasse daquela forma, realmente deixaria a pequena Bulbasaur sem amparo.

A melancolia e o arrependimento da garota ficavam aparentes. De imediato Gabriel passava a critica-los como um obstáculo para o crescimento da moça, não havia justificativa para mantê-los atrelados à si. Durante suas críticas mentais o loiro não abandonou seu semblante que deixava tão óbvia sua comoção, mas levantou o rosto e encarou a adversária, buscando aos olhos da garota, tentava desafia-la, atirar em sua mente a noção de que ela precisaria tomar responsabilidade por seus atos e escolhas.

O rapaz logo voltava a focar seus pensamentos em seus pokémons, reconhecia que a dupla havia feito um esforço inacreditável, não só naquele dia mas desde que haviam tornado-se seus parceiros. O treinador temia a derrota, forçava em si a crença de que tal resultado decepcionaria seus combatentes, e talvez isso realmente não fosse uma possibilidade tão distante da realidade, Charmeleon e Pichu esforçaram-se demais para aceitar algo além da vitória e fracassar justo quando estavam tão perto do direito de comemorar seria depressivo e, para alguns, humilhante.

Não... para Gabriel a derrota equivalia, de certa forma, ao desespero. A ambição do jovem era apenas uma: Vencer. Vencer para provar aos tolos que o repugnavam que ele, também, pode vencer. Falhou em muitas tentativas de ser reconhecido, a maior delas sendo marcante em sua vida e por pouco não levando-o à depressão eterna: A falha no teste do covil do dragão de Blackthorn pesava em sua mente, a sensação de afundar ao fundo do poço não escaparia de sua mente tão cedo... Talvez tenha chegado próximo ao ato do suicídio, mas não desistiu... quer que fosse por sua própria força de vontade ou incentivo de familiares havia continuado, estudou como se fosse tornar-se um pesquisador, mas por acaso tornou-se apenas um treinador, talvez pelo favor do destino, que permitiu-o viajar à Pallet. Agora, no presente que vivia, ele tinha um time de pokémons fortes, cada um com suas próprias características, alguns nem conhecidos pelo rapaz mas, quer que fossem fomentadas pelo ódio ou pela amizade, quer que fossem reconhecidas ou rejeitadas, ou que fossem forjadas por quaisquer outros motivos, não podia-se negar a existência de ligações que ligavam o treinador à sua equipe de pokémons. Talvez fossem apenas colegas de trabalho, mas decepciona-los seria um erro.

Olhou com um olhar profundo para os pokémons que havia escolhido, questionava-se se escolha sido apenas por força? Claro que não. Confortava-se dizendo a si mesmo que confiava na dupla da mesma forma que o lagarto e o rato confiavam um no outro. Não voltaria para trás agora, havia refletido sobre eventos de sua vida em meros minutos, assim como Natalie havia se recuperado para enfrenta-lo ele iria mobilizar seus pokémons e aproveitar de todo o seu potencial. Finalmente... estava de volta a si, pronto para continuar com aquela luta que havia tanto para oferecer-lhe.

No campo Charmeleon e Pichu estavam em situações distintas, mas compartilhavam do mesmo alvo de seus olhares: Gabriel. Fitavam ao treinador com um semblante alegre em seus rostos, havia uma espécie de entendimento entre os pokémons de que o rapaz havia aprendido uma coisa ou outra sobre o motivo por trás de suas escolhas. Logo um simples movimento involuntário da cabeça de cada um confirmava seus desejos... a batalha tinha de continuar. Charmeleon virava-se para Bulbasaur e deixava a cólera das batalhas tomar conta de si, o fogo na ponta de sua cauda não só ganhava tamanho mas também brilhava mais do que no passado, apesar de ter evoluído a pouco tempo o lagarto já sentia o calor oferecido pelo poder de sua evolução, Blaze estava ativada e com isso todo o seu potencial poderia ser aproveitado.

Com o desejo de Gabriel reacendido os olhos castanhos do loiro transmitiam um sentimento antigo, era o orgulho, orgulho tão grande como o de um dragão em sua fúria, seu conhecimento e habilidade seriam forçados ao limite, não havia como negar esse "privilégio" à oponente, o treinador daria tudo que tinha a oferecer naquele momento, sem pensar duas vezes. Ergueu um dos braços e apontou em direção à Bulbasaur, deixando que sua voz forte e determinada ecoasse pelo campo.


- Vamos avançar sem hesitação! Charmeleon, saiba que Bulbasaur irá continuar a tentar usar pedras como escudo, tal ato é, no entanto, fatal! Com o poder de seu Dragon Rage você deverá atingir a área onde ela se encontra e arrasta-la pelo campo junto de quaisquer pedras no caminho, não há como ela escapar desse ataque! - Anunciou, confiante na força de seu pokémon, em seguida decidiu dirigir-se à Pichu, esperando fazer uso do tempo que poderia ser ganho por Charmeleon - Repita a estratégia da última rodada e queime as vinhas do Leech Seed com seu ThunderShock! Em seguida, caso Bulbasaur tente ataca-lo com o Vine Whip, carregue o próprio corpo com a eletricidade de um segundo Thundershock de forma a libera-la assim que o contato for estabelecido, não deixe que ele manipule-o com os chicotes! Caso a pokémon bulbo não consiga seguir à primeira ordem da garota apenas use o Charm para distrai-la! Charmeleon, você deve fazer uso da chama criada por seus ferimentos, ponha todo o seu orgulho e força num forte Ember e lance-o contra Bulbasaur, acerte!

Enfim... Gabriel podia descansar a voz, restava apenas pôr a confiança em seus pokémons, tinha fé de que a dupla não a trairia, eram seus pokémons mais fortes.

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Quando a Spinda caiu no chão, Natalie saiu correndo até a Pokémon e agachou ao lado dela, a levantando e lentamente voltado ao lugar, onde ficou com ela ao colo. Porém logo seus olhos foram cobertos por lágrimas, que comoveram até o oponente, Gabriel, vendo a situação começava a lacrimejar, mas logo se controlou, porém os dois treinadores se imergiram em pensamentos, os Pokémons olhavam para seus treinadores, que depois de alguns minutos, olhavam de volta de para eles e então davam os comandos para que a partida voltasse.

Os Pokémons estavam até um pouco mais divagares, pela inércia, e o Charmeleon, que tinha sua cauda crepitando fortemente, ela logo voltava para algo mais fraco, quando a paralisia o afligia. A Bulbasaur ainda conseguía contornar o problema e usava seu Vine Whip, pegando o Pichu com suas vinhas e antes que ele pudesse dar o choque na oponente, a Bulbasaur o lançou contra o Charmeleon, machucando um pouco os dois Pokémons, um ótimo golpe para aquela batalha que mostrava uma clara desvantagem para a Bulbasaur.

Depois de se levantar um pouco desajeitadamente, o Pichu usou seu ThunderShock concentrando-se em suas pernas mais uma vez, então conseguia da rum fim as vinhas que formavam entre seus pés. O Charmander demorou um pouco mais por causa de sua paralisia, mas conseguiu se por de pé e logo ia atacando com seu Ember, então o Pokémon ígneo lançou uma forte chama na direção da Pokémon Bulbo, que acabou sem conseguir desviar a tempo do golpe e foi pega pelo golpe que causava um grande dano a ela pela fraqueza.

A Bulbasaur então ia usar seu Leech Seed, mas ela não resistiu e a paralisia a impediu de continuar com o movimento, o Pichu então usou seu Charm, as poses fofas voltavam a chamar a atenção de todas, porém a Bulbasaur, sem conseguir se mexer, também não viu o movimento e na desvantagem acabou conseguindo não ser pega pelo golpe e, aos poucos, voltou ao normal.

Hora da Batalha
Campo:
Campo de terra com pedras, clima frio, mas o Sol estava forte e o vento era pouco.



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Charmeleon (M)
Trait: Blaze
Lv. 18
24%
Status: -5 Attack
Paralyzed
Pichu (M)
Trait: Static
Lv. 15
34%
Status: -5 Attack
Vs
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Bulbasaur (F)
Trait: Overgrow
Lv. 11
56%
Status: -1 Acc/ -2 Atk.
Paralyzed
Spinda (M)
Trait: Own Tempo
Lv. 13
00%
Status: Fainted


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Enfim a etapa final da batalha havia iniciado. De um lado Gabriel possuía dois pokémons que com maior treinamento e vitalidade poderiam resistir aos danos e continuar a batalhar por algum tempo, do outro lado a adversária possuía um pokémon que, apesar de mais fraco, possuía grande motivação para batalhar com todo o seu ser, além de estar em condições relativamente boas.

Apesar de tais diferenças entre as equipes adversárias, na prática a batalha permanecia equilibrada e inconclusiva, quer que fosse pela sorte de um dos participantes ou outros fatores que poderiam ser alegados. A paralisia dos pokémons não deixava de marcar presença, o hábito desenvolvido durante a batalha de que Charmeleon evitasse movimentar-se intensamente deixava-o um tanto inerte, como era evidente pela sua lerdeza. Pichu, por outro lado, era ágil e abusava de tal característica, mas tinha como maior defeito a falta de ataques efetivos em Bulbasaur, que graças ao seu tipo grama resistiria ao Thundershock do roedor.

O treinador suspirava, percebia que a menos que algo impressionante acontecesse o combate duraria mais algum tempo e até lá tudo poderia acontecer. Não podia considerar a queda de Spinda como o ponto que definiria a batalha, fixava em sua mente que apenas uma vantagem, mesmo que grande, não equivaleria à sua vitória naquela competição. Gabriel estava convencido de que sua estratégia teria de ser definida com grande cautela, talvez equivalente à de uma aranha quando constrói seu complexo de teias: Teria de criar obstáculos o suficiente para que sua oponente não conseguisse escapar da teia pegajosa, mas os caminhos seguros deveriam estar ali e distribuídos de forma astuta, de forma que ele pudesse evitar prender-se em sua própria armadilha e então passar de predador à presa.

Talvez a comparação fosse desnecessária, mas a base de pensamento do rapaz não estava longe da verdade, era fato verídico que caso ele não fosse cuidadoso e inteligente o suficiente a treinadora de Bulbasaur com certeza pensaria numa tática capaz de anular sua estratégia e então ele seria forçado numa situação deveras delicada. O rapaz olhou para o campo, não havia muito o que poderia aproveitar além das pedras... Talvez deveria tentar fazer algo? Suspirou, sentia-se enrascado, caso não causasse danos pesados à Bulbasaur ou, no mínimo, enfraquecesse o ataque da pokémon bulbo, ele realmente estaria num beco sem saída ou como alguns dizem: Numa fria.

O olhar do jovem era orientado para a provável inicial da garota que enfrentava, até o momento presente todos os ataques utilizados pela pokémon tinham característica de ataques físicos, o que tornava o Charm de seu Pichu uma arma letal a se usar, a exceção seria numa situação em que o quarto movimento fosse algo similar ao Energy Ball de sua própria Budew. Growl, Vine Whip e Leech Seed, dos três dois poderiam ser facilmente interceptados com a ajuda do Dragon Rage ou Ember, caso fossem detectados à tempo, a cooperação de Charmeleon e Pichu tornava-se então uma necessidade. Por hora o lagarto de fogo poderia suportar ao seu aliado, mas em breve seria ele quem teria de atacar e receber auxílio.

A estratégia estava parcialmente traçada, Gabriel não contestava que por precaução precisaria dar ordens sobre os ataques da oponente, mas deixar de atacar seria tolice, ao mesmo tempo que Pichu precisaria ficar em posição para que Bulbasaur presenciasse seu Charm... por outro lado, caso a pokémon fechasse os olhos ou algo similar, ele poderia aproveitar da oportunidade para causa-la alguns problemas adicionais. Decidido, o rapaz olhou para as costas de sua dupla antes de dar suas ordens num tom autoritário que mascarava a real insegurança do treinador.


- Charmeleon! Fique atento aos Leech Seed de Bulbasaur, caso ela tente esconder-se ou usar esse ataque use o Dragon Rage no caminho das sementes para queima-las! Caso ela tente usar o Vine Whip para segurar algo ou atacar use o Ember para lançar uma bola de fogo nos chicotes e queima-los! Irei te dar duas ordens, mas caso uma dessas situações ocorra, ignore-as! - Ordenou, as ordens que poderiam defender sua equipe duma tragédia haviam sido reveladas e estavam prontas para ser usadas contra quaisquer táticas da oponente, a partir dali o rapaz sentia que podia assumir uma postura mais agressiva, pronto para prejudicar a situação da pokémon oponente. Suas preocupações ainda não haviam esvaído, mas já existia um sentimento de segurança. - Pichu quero que você mais uma vez use o Charm para distrair Bulbasaur e deixa-la hesitante! Caso ela de alguma forma evite o movimento e então baixe a guarda vá e use seu Sweet Kiss para deixa-la confusa, caso contrário use um segundo Charm! Charmeleon, use o Dragon Rage diretamente em Bulbasaur! Não a dê chances para agir! Logo após o primeiro ataque lance seu Ember com a cabeça inclinada para o alto, de forma que as brasas atinjam-na após uma trajetória de parábola! Tome sempre cuidado com o Leech Seed, não permita que ela use esse ataque! - Realçou a importância de evitar os ataques da adversária, tentava deixar claro que, não importando o que acontecesse, seus pokémons deveriam preocupar-se em manter uma postura defensiva e atacar apenas quando houvesse alguma oportunidade.

Os punhos de Gabriel cerravam-se enquanto ele "mastigava" o ar, estava nervoso e, infelizmente, não tinha nada a fazer além de esperar pelo decorrer da batalha. Temia que todas as suas considerações fossem inúteis perante uma brilhante solução proposta por Natalie à sua pokémon. Apenas o tempo poderia responder se as expectativas do treinador eram verdadeiras ou se ele estaria subestimando a si mesmo.

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A ruiva observava o campo. Sua atenção era completamente voltada às estratégias e também aos pokémons. Uma coisa que aos poucos ficava óbvio para si, seria que em pouquíssimo tempo, usar as pedras para evasivas poderia se tornar algo fatal para sua própria companheira em batalha. Ela respirava fundo, enquanto procurava algo que seria de auxílio. Sinceramente? Estava com medo. Vira, até o momento, boas, perfeitas estratégias montadas por parte de Gabriel, e tudo aquilo dificultava bastante quaisquer movimentos que pudesse realizar. Um dos maiores problemas, bem, sem dúvida deveria ser os golpes dos quais Bulbasaur teria a chance de gozar. Se ao menos alguma coisa com mais danos ou, quem sabe, um golpe que atordoasse o oponente marcasse a existência nos aprendizados de Ryo, muito provável que poderia já ter vantagens a mais. Porém, as coisas não estavam pesando para seu lado. Talvez o combate até chegasse a estar meio equilibrado, assumindo o fato de quê já há muito seus pokémons poderiam ter perecido à força de seus oponentes.

Ela questionava-se sobre como deveria se impor sob seu adversário. Estava claro o distúrbio entre a autoconfiança extrema e a hesitação suave do treinador adiante. Como poderia culpa-lo? Era bem claro que seu poder possuía mais capacidades de ocasionar danos potentes à Bulbasaur, no entanto, também deveriam existir brechas. Precisava organizar urgentemente uma... Espiral. Espiral? Sim, talvez. As coisas deveriam ser atraídas para seu centro, enquanto combatia pelas laterais. Claro, montar algo tão complexo quanto isso, principalmente obtendo apenas poucas variáveis de ofensivas/defensivas, poderia ter uma chance de ser impossível. Mas por quê não ocasionar uma situação em quê as coisas poderiam se voltar contra o próprio estrategista?

Natalie brincava suavemente com as orelhas de Spinda, que remexia-se em seus braços e sorria abobalhado, também dando seu jeito bizarro de pendurar-se no braço da garota e se mover de um lado para o outro enquanto gritava. Para Ryo, talvez. Animando-a. Só Deus poderia saber, não é mesmo?

Ainda que sua situação estivesse meio crítica, a ruiva questionava-se em como deveria prosseguir no combate. Sinceramente, seu foco principal deveria ser Charmeleon, mas ignorar o roedor poderia ser suicídio. Caso conseguisse derrubar ao menos aquele dragão de fogo, suas chances aumentariam de modo considerável e ficaria muito mais fácil para Ryo não ter de enfrentar aquele animal. Porém, também acabar com Pichu era uma espécie de prioridade. Afinal, o roedor era o único com grande movimentação em campo e, se fosse julgar com base em tais dados, seria bem complicado acabar com ele depois, tendo em mente o fato de quê Gabriel possuía tão brilhante mente a ponto de perceber que o aquecimento poderia destruir os envolvimentos de Leech Seed...

A garota suspirou pesadamente. Interiormente, ainda sofria com todos os ferimentos infligidos em seus pequenos companheiros. Mas o quê poderia fazer? Não poderia, tampouco deveria arrancar uma chance, ainda que mínima, que seus queridos possuíssem de brilhar. Na realidade, até mesmo o fato de estarem ali já era, de certo modo, uma vitória. Quer dizer, tudo bem que ainda estava meio chateada por estarem presentes em consequência da desistência de sua oponente anterior, mas... Não deveria. Muito provável que possuíssem de verdade a chance de vencê-la, ainda que com certas complicações.

Porém, seu real problema iniciou-se quando toda a força que Spinda poderia ter adquirido em tal batalha, simplesmente se esvaíra. A desistência da garota havia destruído os patamares mais elevados que seu pequeno Pokémon-panda muito provavelmente alcançaria, e isso demonstrou-se algo crucial na batalha. Caso o ocorrido anterior nunca houvesse existido, Spinda poderia ainda estar de pé, firme e forte em meio ao campo. E suas estratégias teriam muitas ramificações extras.

Bem, o quê poderia fazer agora? Lamentar-se? De modo algum. Ainda havia uma batalha a prosseguir e era tolice e perda de tempo se envolver por algo que poderia ter sido. Sim, isso mesmo. Estava certa pela primeira vez na vida, afinal. Poderia ter sido, mas não foi. Deveria se contentar e voltar para sua concentração no momento presente, ainda que fosse complicado fazê-lo.

Isso, e também a potência que Ryo investia em suas ofensivas e tentativas. Ela procurava manter o ritmo, principalmente tendo a consciência do fato de quê Spinda havia caído por culpa daqueles dois animais. E do treinador, afinal, estratégias eram créditos para ele e as coisas estariam bem diferentes caso estas não existissem.

Respirando fundo e voltando de seus devaneios, Natalie apertou fracamente seu pandinha nos braços, aninhando-o melhor ao peito e procurando não fazê-lo cair com tudo no chão. Missão quase impossível, visto que o animal não parava de se remexer e isso a obrigava a mudar a posição de seus braços e cuidar do pequeno umas sete vezes por minuto. Se não mais.

Uma curta ideia passou pela mente da ruivinha. Quer dizer, querendo ou não, cada Pokémon possuía seu modo pessoal de movimentações, certo? Mesmo que procurassem esquivar de tal coisa, sempre manteriam uma marca definitiva de vício em seus músculos e ligações. Olhando meio pensativa para a batalha, ela questionava-se se tentar fazer uso de tal coisa seria uma boa saída para as complicações que estava passando no momento.

Ela também observava as reações por vezes demonstradas por Gabriel. Sinceramente? Não entendia o motivo de tamanha hesitação, tamanho nervosismo. Ele não apercebia-se de sua clara vantagem no campo de batalha? Além do claro nível elevado de potências que ali se erguiam perante sua companheira, ele possuía uma mente extremamente auxiliar em estratégias quase perfeitas. Na visão da ruiva, ele apenas subjugava-se. E isso, de fato, era extrema tolice. Isso seria quase um desestímulo para seus pokémons ou, no mínimo, era o pensamento da garota. Quer dizer, ambos eram fortes e obedeciam a suas ordens quase em completa risca. Eram raros os pokémons que procuravam realizar tais procedimentos e, para sua sorte, os seus eram assim. Para sua infelicidade, os de seu adversário, também.

O cansaço já se demarcava na face da garota, que desviava o olhar para o chão. Seus sentidos, bloqueados momentaneamente pela adrenalina que corria até mesmo pelo mais simples e fino pelo presente em sua epiderme. As batidas do seu coração eram aceleradas, e apenas intensificavam-se ao passar dos segundos em um relógio imaginário observado constantemente pela imaginação da garota. Sua mente também formava sons falsos e ilusões rápidas e simples que afixavam-se em seu peito como desejo de vitória. Seus lábios entreabertos mandavam fortes golfadas de ar em direção ao nada. Sua respiração suavemente descompassada e pesada era consequência do nervosismo que lhe envolvia o corpo e sufocava suas alegrias, distrações, nostalgias, tristezas. Lembranças... Ah, quem dera fazer o mesmo com tal coisa no momento. Ela se lembrava de tudo. Família, amigos, caminhos pedregosos ou suaves como a mais pura nuvem do céu.

E, fazendo menção ao céu, foi exatamente para lá que seu olhar dirigiu-se. Imaginava a velha e perfeita mistura de cores que era aninhada pelos braços celestes durante o belo e simples pôr do Sol. Pensava nas estrelas bailando no céu, juntamente da Lua, eterna guardiã de tais pontos luminosos. A jovem mordeu suavemente os lábios, enquanto por fim abria um calmo sorriso.

Voltando-se para a batalha e balançando a cabeça com suavidade, ela sentia suas mechas deslizarem calmamente pela própria pele, e logo uma suave brisa elevou-as no ar, as fazendo rodopiar levemente no local. Respirando fundo novamente, ela tentou acalmar-se, permitindo que sua concentração tornasse a se centrar na verdadeira importância do momento.

Novamente, deveria traçar seus passos em um caminho calmo e constante. Confiava em sua pequena e não iria deixa-la para trás, ainda mais sabendo da capacidade que ela possuía. Claro que poderiam ter uma chance de vencer aquele combate, no entanto, a sorte, confiança, amizade e estratégias seriam definitivas para tal auxílio.

Ela trincou levemente os dentes ao ouvir a estratégia bolada por Gabriel. Nada bom. Nada bom mesmo. Estava completamente encurralada, céus! Como poderia passar por cima de comandos tão bem bolados e cerrados? Não conseguia localizar brecha alguma em meio àquelas palavras ditas pelo garoto. O nervosismo a inundou por alguns milésimos de segundos, mas ela respirou fundo novamente e relaxou, ajeitando suavemente uma mecha de seus cabelos rubros atrás da orelha.

Finalmente, ela percebeu uma coisa. Uma única brecha. O único ataque que ainda permanecia oculto e o único que não possuía defesas provindas do oponente. As ordens dos movimentos também auxiliariam muito, visto que poderia embaralhar suas ordens de um modo que escapasse das precauções montadas tão habilmente por seu adversário.

Apertando levemente Spinda em seus braços, ela fechou os olhos ao sentir um suave movimento do pequeno entre eles, abrindo um sorriso e tornando a focar-se em Ryo. Suas ordens, estratégias... Poderiam até ser meio ridículas, mas sabia que sua companheira faria o melhor de si e as tornaria fortes. Tinha certeza. Precisava virar a mesa daquela batalha maluca.

- Ryo, vamos continuar com tudo o quê possuímos! Sei que parece um beco sem saída e você está com certas dificuldades, mas ignore-as! Procure mover-se sem pausas ao menos neste turno, por favor! – A garota pediu, mordendo suavemente os lábios e respirando fundo, olhando para Spinda – E você... Só nos resta torcer, ok? – Ela sorriu quando o pequeno a olhou e balançou a cabeça de um jeito bizarro para cima e a para baixo. Era quase como se seu pescoço fosse uma mola. Mas... Era melhor ignorar aquilo, certo?

- Ryo, sei que isso pode parecer um pouco estranho, mas... Não podemos permitir que ele destrua seus ataques. Aproveite da ordem montada por ele e simplesmente corra na direção de ambos! Vá correndo em ziguezague por entre as pedras e se aproxime sem pausas! Ignore a presença de Pichu por um tempo, mas se for necessário, com o uso de Sweet Kiss, eu a avisarei para que você possa fazer uso das pedras para se esconder e escapar desse movimento! – Ela suspirou suavemente. Agora, perderia seu último elemento surpresa, mas valeria a pena... Esperava... – Muito bem! Ryo, quero que continue avançando na direção de Charmeleon, mas use um Vine Whip e enlace o corpo de Pichu, atirando-o contra o Dragon Rage! Use-o como uma barreira e deixe-o receber os danos! Quero que invista logo a seguir em Charmeleon usando um Headbutt, e caso ele tente prosseguir com o Ember, dê um jeito de se esconder, nem que use o próprio Pichu para escapar dos danos, ou até mesmo desviar para as costas de Charmeleon! Escute bem: Qualquer imprevisto que ocorra por entre isto, caso não consiga usar alguma coisa, não sei... Eu confio que você vai conseguir fazer seus ataques, mas se não der certo, conclua suas ordens atirando um Leech Seed contra Pichu, tudo bem? – Ela concluiu por fim, dando um suave suspiro.

Era bem óbvio que acoplava completa confiança em sua pequena inicial, mas também não era milagreira. Dependia apenas da pequena para conquistar vitória ou derrota, se bem que... Pouquíssimas vezes, Ryo havia realmente decepcionado a si própria em uma batalha. Sim, a si própria, pois a ruiva, sinceramente, não ligava para isso. Desde que seus pequenos estivessem bem, ela estaria bem. Claro, era bem óbvio que a vitória era sempre o melhor a se obter e isso elevava bem mais qualquer ânimo e felicidade, mas... Forçar-se além do limite era, sem dúvida, tolice. Por mais que Ryo possuísse uma grande quantidade de força, não era um monstro e nem um gigante para destruir tudo o quê se apresentasse em seu caminho. Seus oponentes eram bem mais fortes e a pequena estava sozinha. Então, mesmo que ela caísse sob os braços da derrota... Não havia se esforçado o suficiente? Até permanecer inteira por estas rodadas que se seguiam era uma coisa fascinante. Provavelmente, nunca conseguiria prosseguir por tanto tempo caso se mantivesse na mesma posição que sua dócil e determinada Bulbasaur. Essa era a verdade; Era milhões de vezes mais inútil se comparado com seus companheiros. Aliás, eles não eram inúteis, vendo por esse lado...

Balançando suavemente a cabeça, um calmo sorriso emoldurou a face da ruiva. Claro, poderia estar em péssimos lençóis no momento, nesta próxima rodada.
Mas o importante era que havia tentado e se mantido firme e forte por um longo espaço temporal, ainda que a derrota de Spinda a houvesse feito fraquejar e atingir os limites da desistência.
E disso, pode ter certeza, nunca esqueceria. Afinal, precisava admitir...
Aquilo era apenas mais um capítulo.
Um belo e complicado capítulo de Superação.

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Natalie voltava a ficar imersa em seus pensamentos e mesmo quando tentava se concentrar, o psicológico intervinha, fazendo-a pensar até mesmo o que passava na cabeça de seu adversário, que não estava muito confiante, o que a treinadora achava ser algo totalmente errôneo, mas com os comandos de Gabriel sendo proclamados, ela teve que se apressar e logo raciocínio uma maneira de dar a volta por cima e assim os Pokémons entraram em ação.

A Bulbasaur começou a correr em zig-zag se aproximandos dos oponentes, principalmente do Charmeleon, porém na metade do percurso quem chamava sua atenção era o Pichu, que a fez parar no meio do caminho, fazendo as mais diversas poses, abusando de sua aparência para mostrar toda sua fofura, o que além disso fazia-a diminuir um pouco a força de seus ataques, enquanto isso o Charmeleon ainda não sabia se seria melhor ficar na ofensiva ou na defensiva, mas com o enfoque de seu treinador, apenas esperou para ver o ataque da Bulbasaur.

Após a distração, a Pokémon bulbo continuou a corrida, que chamava a atenção dos dois oponente, atentos a qualquer detalhe e assim que ela se aproximava do Charmeleon tirava suas vinhas e usava o Vine Whip para agarrar o Pichu e colocá-lo entre ela e o Pokémon ígneo. Simultaneamente, o Charmeleon, ao ver as vinhas da adversário já abriu sua boca e lançou uma bola de fogo nas vinhas, era seu Ember, no entanto, como Gabriel já teve pudera perceber, o Charmeleon não estava tão rápido, então as chamas acabaram acertando o próprio companheiro, mas não somente ele, o fogo acertou parcialmente as vinhas da Bulbasaur, que foi obrigada a soltar seu adversário.

No entanto, assim que as chamas cessaram, as vinhas já haviam sido recolhidas e a Bulbasaur continuou o percurso na direção do Charmeleon, que foi pego de surpresa pelo Headbutt da Pokémon grama, que o acertou com uma forte cabeçada, que, pelos prévios esforços do Pichu, foi um pouco mais fraca do que deveria, poupando um pouco o Charmeleon que já não estava mais em uma situação confortável.

Mesmo com o ataque inesperado e o cansaço, o Charmeleon continuava de pé e vendo a Bulbasaur bem a frente não exitou em usar mais um Ember, um pouco diferente do ordenado pelo treinador, as chamas foram diretamente até a Pokémon bulbo, que recebendo o forte ataque de fogo caiu no chão, mas depois se reergue, dando te cara para o Pichu, que continuava com suas poses usando mais um Charm, que mesmo naquelas condições, não conseguiu não ser tocada por aquela fofura.

Mesmo vendo as poses, a Bulbasaur recuou um pouco, ficando um pouco mais distante dos adversários e então esperava, igualmente aos outros oponentes pelas novas ordens. Era visível que todos estavam bem cansados, a luta se prolongava, mas mesmo assim todos estavam dando tudo de si naquela batalha, extremamente animados com a batalha que se tornava mais acirrada do que se esperava no começo. Com isso a plateia olhava de pé os golpes e gritavam a cada acerto dos Pokémons, entusiasmado com a final do campeonato.

Hora da Batalha
Campo:
Campo de terra com pedras, clima frio, mas o Sol estava forte e o vento era pouco.



 Nerkon Vs. Shianny - Página 3 5
 Nerkon Vs. Shianny - Página 3 172
Charmeleon (M)
Trait: Blaze
Lv. 18
15%
Status: -5 Attack
Paralyzed
Pichu (M)
Trait: Static
Lv. 15
28%
Status: -5 Attack
Vs
 Nerkon Vs. Shianny - Página 3 1
 Nerkon Vs. Shianny - Página 3 327
Bulbasaur (F)
Trait: Overgrow
Lv. 11
24%
Status: -1 Acc/ -6 Atk.
Paralyzed
Spinda (M)
Trait: Own Tempo
Lv. 13
00%
Status: Fainted


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A garota respirou fundo, permitindo que um triste sorriso escapasse, emoldurando seus lábios. Seria assim que tudo acabaria? Mesmo com todos os seus esforços, nem mesmo um único Pokémon de seu oponente havia ido abaixo. Isso era algo incrivelmente deprimente, tanto para si, quanto para seus companheiros ou, no mínimo, era o que ela achava.

Tanto esforço, tantos pensamentos, tanto sofrimento. Para nada. De nada havia adiantado tantas tentativas. Seu olhar encontrou o chão. Não, não. Era quase impossível montar a estratégia perfeita. Queria tanto acabar com, no mínimo, Charmeleon. Sim, esse fora seu maior foco durante todo o desenrolar da batalha. Mesmo assim, ele ainda estava ali. Firme, forte, pronto para outra.

Almejava que a autoestima de seus pokémons se elevasse, nem que fosse apenas um pouco. Todo aquele trabalho acabava de ruir, de escorrer pelo ralo perante seus olhos. Se bem que... Já deveria ter esperado por isso, não é verdade? Ainda que a capacidade de seus aliados alcançasse uma alta elevação... Não era a mesma coisa consigo própria. Sinceramente? Tinha vontade de bater a cabeça na parede por diversas vezes consecutivas apenas por saber as coisas ridículas que eram suas supostas estratégias. Isso para não falar – ou pensar - coisa pior...

No entanto, ao ouvir os gritos, um forte tom de rubor coloria sua face, fazendo-a desviar o olhar para o pequeno panda em seus braços. Seu coração saltava fortemente, buscando alívio e acalento nas asas ilusórias de sua mente. Já não estava óbvio quem alçaria o prêmio-mor? Não entendia tamanha comemoração e nervosismo vindo do mundo lá fora. Sinceramente? Aquilo só servia para que a vergonha e o medo dominassem ainda mais sua alma. Encolhendo-se cada vez mais e apertando fracamente o infantil animal que permanecia em constante movimento em meio a seu abraço, o gelado suor imaginário escorria por sua face. Cerrando fortemente os olhos, ela fazia o possível e o impossível para tentar imaginar-se bem, bem longe dali. Nunca deveria ter pisado naquele lugar. Aquilo era muita tensão para seu corpo e para seu psicológico! Não, não. Espere. Mas e Ryo? E sua adorável inicial? A abandonaria em pleno campo de batalha? Mesmo que seu corpo estivesse ali, sua mente de fato não estaria. Deus, era tão confuso...

Sentia-se sufocada e ao mesmo tempo com um forte desejo de continuar, ainda que as coisas acabassem apenas sendo ruins para si, para Bulbasaur e para Spinda. Não conseguia encontrar firmeza, não conseguia prosseguir. Seu corpo estava trêmulo e cada mínima célula agitava-se com extrema velocidade. Cada partícula de sangue em cada milímetro cúbico de seu corpo sem dúvida estaria fervendo a essa altura. O quê deveria fazer?! Havia começado e prosseguido tão bem ao longo da batalha! Como poderia fraquejar e se desestabilizar justamente nos momentos finais?!

Ela sabia como. A culpa, meramente, eram os barulhos altos que interceptaram sua concentração. Vergonha, coragem, timidez, nervosismo. Tudo isso confrontava-se em uma batalha que mais parecia infindável no momento. Sentia seus músculos estremecerem, enquanto lentamente sua visão metamorfoseava-se em algo turvo e desconexo. N-Não... Não! Não poderia perder a consciência! Não dessa vez, não agora! Por favor! Implorava mentalmente para que seu corpo colaborasse para despertar apenas por mais alguns minutos, não importava. Era necessário prosseguir naquele momento! Como poderia largar tudo? Como poderia perder sua consciência justo quando o relógio corria em direção ao final?

Sentia o antigo e comum avermelhado esvair-se de sua pele, ao passo que a palidez invadia sua propriedade. Não era mais a batalha. Era seu psicológico reagindo com cada mínima objeção que invadia as profundezas de sua memória. Como poderia enfrentar tal adversário incomum? Era impossível... Será? Não sabia.

Necessitou retornar para o chão, apoiando-se no solo e finalmente cedendo para a única coisa que não desejava; Largou Spinda. O animal desequilibrou-se ao tocar a terra, caindo sentado e olhando confuso para sua treinadora, pendendo o corpo para o lado em um ângulo quase impossível.

Mesmo assim, nada a abalava no momento atual. Ou melhor dizendo, nada abalava o enjoo que a atingia. Aquela tontura terrível... As coisas giravam, bailavam ao seu redor. Nada mais era realmente focado. C-Céus... Possuía a consciência de seu pânico em público, mas ignorava que seu corpo poderia chegar a ter tal nível de reação. Definitivamente, seria a primeira e última pessoa do mundo a passar mal... Por vergonha. Em público. Com dezenas, talvez centenas de pessoas assistindo. Pior, esse pensamento apenas fazia sua mente girar cada vez mais.

Muito bem. Qual seria seu próximo mico?

Cerrou fracamente os pulsos, tentando desesperadamente se estabilizar novamente. N-Não poderia abandonar Ryo desse modo, m-mas... Sentia-se cada vez pior... Sua respiração passava a se descompassar, cada vez mais fraca, mais pesada. Sentia seu rosto quente, e ao mesmo tempo sem cor. Sentia também seu pequeno pandinha abraçar-lhe ao tronco, sem que nada pudesse fazer para corresponder tal ato de carinho. A preocupação pairava sob o olhar do animal ali presente, e também de Ryo, que não poderia abandonar sua posição em pleno campo de batalha. O quê está acontecendo?, ela provavelmente pensaria.

Quem dera soubesse tal resposta.

Ela não reagia com seu panda, e também não reagiu quando uma de suas esferas bicolores rolou para o solo a seu lado, partindo-se ao meio e fazendo o ar rasgar-se com um raio esbranquiçado. O formato de uma pequena ave fazia-se presente ao lado da garota, que aos poucos tomava opacidade e tomava a revelação de um frustrado Pidgey.

Agora sim.

Sua mente retornou de modo brusco para a realidade ao sentir a forte bicada desferida em seu punho, danos que logo se seguiram pelo braço e até mesmo rosto da garota. Meio assustada, ela recuou um pouco, ainda que seu corpo demonstrasse fortes sinais de fraqueza. Ao finalmente notar seu pequeno companheiro, Tyse, melhor dizendo, um fraco sorriso tomou temporariamente seus lábios tremidos. O animal a fitava em desafio, com o olhar suavemente estreitado.

”Não é hora pra draminha, sua palerma!”

Sim. Provavelmente seria isso que o bravo, pequeno e supostamente inofensivo animal ali presente acabaria berrando, caso fosse possuidor de tal capacidade gutural.

A ruiva tomou o pequenino em suas mãos, o observando com certo teor de nervosismo. Quer dizer, seu corpo ainda tremia, então era bem óbvio que ainda estava péssima. A única alteração ocorrida ali, era o pequeno fato de quê talvez pudesse prosseguir com seus comandos a partir de agora.

- Obrigada – Foi tudo o quê falou, observando um balançar de cabeça vindo da ave, que, em um suave bater de asas, pousou em seu ombro. Bastou alguns segundos para fortes pios saíssem da garganta do animal, agora dirigidos para Bulbasaur.

Que ironia... Salvos por um pássaro.

Natalie sorriu, tomando a esfera bicolor de seu companheiro em mãos, resguardando-a no bolso e, com uma boa dose de dificuldade, tornando a reerguer-se, assim como tornou a pegar no colo seu pobre panda recém-esquecido. O animal balançou os bracinhos no ar, desesperadamente, antes de sorrir abobado e encostar-se ao corpo de Natalie, pousando a cabeça em seu ombro e milagrosamente se aquietando. Provavelmente, o susto de quase perder sua treinadora para os braços da inconsciência havia sugado toda e qualquer energia restante no corpo do animal.

Olhando de lado para seu pássaro que agora invadia e marcava presença no local, abriu um curto e leve sorriso, voltando a atenção para a companheira que ali estava defendendo seu nome com garras e dentes. Sentiu uma última bicada de Tyse em sua bochecha, coisa que bastou para segurar novamente a pokéball da ave, mirando seu centro esférico para o corpo do pequeno e embatendo-o com suavidade em sua plumagem, observando um raio escarlate absorvê-lo para sua costumeira moradia.

Ao menos, aquilo servira para acordá-la, nem que fosse momentaneamente.

- Ryo, você foi muito bem até agora e agradeço seu imenso auxílio durante esta batalha! Não sei se permaneceremos de pé por mais um turno, mas saiba que estou orgulhosa de você! – A garota respirou fundo – Muito bem! Comece essa rodada com um Vine Whip! Enlace uma pedra com suas vinhas e atire-a contra Charmeleon; Aproveite a distração e tente repetir a ofensiva para envolver e apertar o corpo de Pichu, lançando-o contra Charmeleon! Caso isso seja percebido pelo roedor, desvie de última hora e enlace outra pedra. Permaneça com a mira em Charmeleon! Faça uso das pedras e de sua agilidade restante para esquivar-se de qualquer ofensiva realizada por ambos os adversários, certo? – Ela sorriu meio sem graça – Nem que acerte apenas uma coisa, faça o possível para marcar sua presença de vez nessa rodada! – Acrescentou, apertando fracamente Spinda em seus braços, por fim optando apenas por acariciar gentilmente a cabeça do animal, que emitiu um baixo som em indicação do bem-estar causado por tal ato da ruiva.

O incentivo de Tyse de muito havia revelado-se útil, mas... Aquilo mudaria alguma coisa no destino já preparado para ambos os adversários e os três pokémons?
Apenas o correr do relógio diria.
Agora, era tudo ou nada.
Teria alguma sorte dessa vez?

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As batidas do coração de Gabriel aceleravam à medida em que a prolongada batalha finalmente chegava ao seu clímax. Todos os pokémons haviam chegado aos seus respectivos limites, não importava se o Blaze de Charmeleon ou o Overgrow de Bulbasaur estivessem ativados: Todos estavam cansados e, mesmo que não fossem desistir tão facilmente, desejavam o fim do combate e uma boa noite de sono.

Um sentimento de satisfação inflava a confiança de Gabriel, estava certo que ele não havia conseguido impedir todos os avanços da pequena Bulbasaur com suas estratégias, mas o dano que a pokémon bulbo havia sofrido era devastador e, acima de tudo, o ataque dela estava reduzido para um nível insignificante, ao menos se comparado com o poder ofensivo anterior da criatura de grama. A animação repentina do rapaz cujos olhos brilhavam com a ansiedade trazida pela juventude contrastava com a situação de todos os pokémons em campo, os machucados estavam visíveis e os passos dos pokémons um tanto desajeitados, principalmente os de Charmeleon, que mantinha-se de pé apenas com seu característico ardor por batalhas difíceis, talvez a força gerada pelo Blaze fosse a única coisa permitindo que seus ataques ainda fossem poderosos, pois fisicamente o lagarto estava numa situação precária.

Subitamente toda aquela excitação ruía-se sobre suas próprias fundações. O rapaz ouvia uma enorme gritaria vinda da arquibancada e de imediato olhava com espanto para seus lados, ele havia conseguido lhe dar bem com a pressão do público até aquele momento mas... suas costas agora pesavam. Pesavam com o peso da pressão que aquela situação fazia-o sustentar, quer que a vibração dos espectadores fosse à seu favor ou contra ele, reintroduzia-se um fator medo em sua mente um tanto instável. É verdade que ele acreditava que podia vencer, que ele tinha chances de alcançar a vitória, mas não era justamente isso o que criava a maior pressão que o treinador sentia? Caso perdesse, para onde iria toda essa confiança e glória? Não importava se estava indo bem, a vergonha e a possibilidade da derrota assombravam-o. Quem pode prever o destino e negar que ele reservara um final com uma surpresa desagradável ao treinador? E o que aconteceria se ele sucumbisse ao nervosismo e não pudesse auxiliar seus pokémons no momento mais crítico de toda a competição?

Decidiu por lentamente contar até 10 na busca de espantar aquelas pensamentos, mas não conseguiu, tornava então a olhar para Natalie na busca de alguma situação similar que pudesse conforta-lo... e de certa forma viu o que desejava. A garota parecia desesperada, assim como ele não lhe dava bem com a nova pressão colocada sobre ela pelo público, mas a visão trazia um aperto ao seu peito. Era isso que desejava? Realmente... havia aceitado que a garota parecia ser mentalmente mais frágil que ele, mas dessa vez aquilo fora algo desejado por ele? Não estava certo, tornou a olhar para o chão, sentia remorso por ter desejado conforto através de tal situação. Não, não havia como ele ter desejado aquilo, havia? Não, ele não desejava aquilo à sua oponente, mas de quê importava? Estava feito, ele havia olhado para a garota com o único objetivo de confortar-se pela dor e sofrimento sentidos por ela.

Balançou a cabeça negativamente, aceitando o fato de que provavelmente era alguém horrível por aquilo, tentava confortar-se no pensamento de que seus pokémons precisavam de sua ajuda ou machucariam-se, mas a verdade era de que Gabriel não passava de alguém egoísta. Buscava aconchego em pensamentos agradáveis, fugindo do que não desejava encarar, afinal ele havia prometido a si mesmo minutos antes que daria o seu melhor na batalha não importando o que acontecesse, então era justificável, certo? Errado. O treinador realmente não havia motivos para desistir, mas tentar fugir do que havia feito é errado, mesmo que o fizesse apenas após a batalha o correto seria ele buscar uma solução para seu incômodo, tentar confortar aquela pobre treinadora seria o melhor a fazer, talvez até pedir desculpas, tentar conversar com ela... Mas ele não assumia isso. Bem, talvez eventos futuros fossem força-lo a faze-lo, quem sabe, afinal o destino é imprevisível e adora pregar peças e atar nós em nossas vidas.

O rapaz cerrou os olhos e em sequencia os punhos, apertando-os o máximo que podia ao mesmo tempo em que cerrava a mandíbula e pressionava-a contra seu maxilar. Mais parecia que sentia alguma dor, que havia perdido algum membro ou algo do gênero, mas tudo que aquilo representava era a fuga do jovem, em sua mente ele estava a correr como nunca correu antes, não queria sentir-se culpado mas ao mesmo tempo não assumia suas responsabilidades... não abria as portas para o amadurecimento de sua mente. Aparentemente apenas a dura realidade do mundo poderia quebrar esse muro, independentemente de vitória ou derrota, o caminho até Cerulean com certeza trariam algumas surpresas para o treinador, isto estava selado, escrito e carimbado, já não havia como mudar. Voltou a abrir os olhos, olhando para sua adversária... Um terceiro pokémon? Analisou a cena com curiosidade, bem, talvez ao menos essa característica comum à quase todos os humanos parece liberta-lo de sua própria futilidade. Gabriel assistia enquanto um Pidgey bicava a garota, por que diabos o próprio pokémon machucaria a própria treinadora? Seria ele tão rebelde quanto o seu próprio Magby?! Então talvez fosse seguro deduzir que não existiam tantas diferenças entre ele e a treinadora... não, aquilo mais parecia um carão e não um ataque sem fundamento, o sentimento de agradecimento que Natalie passou a emanar assim que as bicadas cessaram era percebido pelo treinador de Blackthorn, que engolia em seco seus pensamentos e voltava seu olhar para seus próprios pokémons... Talvez fosse seguro assumir que a dupla faria o mesmo com ele, caso não estivessem em batalha? Havia então um desejo de conhecer melhor aquela garota, desejo peculiar, já que mesmo que ele ainda não a reconhecesse ele a conhecia muito bem, mas isso não vem ao acaso por enquanto, ainda assim ele rejeitava a possibilidade de ter de assumir a culpa pelo que a garota sentiu na batalha, havia ainda uma assunção infundada de que ela culparia-o por tudo que sentia.

Mas... a batalha precisava continuar, tais pensamentos teriam de ser dispensados até que o combate chegasse à um final, a adversária parecia estar recuperada e novamente pronta para a batalha, com tal notícia Gabriel poderia continuar sua fuga sem oposição alguma, iria poder voltar a concentrar-se na batalha... mesmo que após a conclusão da mesma pudesse ter alguns problemas, talvez uma boa noite de sono seja-lhe útil... seguida por um encontro inesperado com uma certa garota na rota 3.

Ao fazer uma sucinta análise da estratégia de sua oponente, Gabriel pôde perceber o óbvio: Ela iria tentar ataca-lo usando as pedras do campo. Não era uma má tática, mas caso as pedras fossem leves o suficiente para Bulbasaur levanta-las com seus chicotes... por que não seriam leves o suficiente para serem rebatidas por um ataque ou até pela força física de Charmeleon, mesmo que no último caso ele se machucasse no processo? Ao mesmo tempo ela considerava fazer o mesmo com Pichu, mas um alvo móvel não é tão vulnerável, é? O roedor já havia sofrido isso antes, sabia o estilo de ataque que viria e poderia então evita-lo... desde que recebesse alguns comandos competentes por parte de seu treinador, claro. Simultaneamente, rosto e voz do treinador levantavam-se, revelando os comandos que representavam sua esperança duma vitória.


- Pichu, Charmeleon... ótimo trabalho, falta pouco! Aviso que talvez um de vocês caia, talvez os dois caiam... mas não desistam, prossigam em frente sabendo que a adversária também está tão cansada quanto vocês, a batalha já demorou o bastante... os próximos ataques irão decidir tudo, então deem o seu melhor, mostrem sua bravura! Mas... saibam que estou feliz por vocês e não por mim, então não sobrecarreguem seus corpos, não quero vê-los caídos na ruína - Após seu pequeno discurso, o treinador suspirou e pôs a mão à frente do coração, apertando seu peito como se segurasse o órgão vital. A hora da decisão havia chegado, talvez ainda houvesse uma rodada... mas a partir da atual tudo estava em jogo, não podia-se prever quando um dos pokémons poderia cair, já que eles podiam cair a qualquer momento. - Charmeleon comece usando o Dragon Rage nas pedras que Bulbasaur tentar atirar, aproveitando para também acertar seus chicotes! Rebata-as com seu ataque e proteja a você e Pichu à qualquer custo! Pichu, posicione-se logo atrás de Charmeleon! Caso Bulbasaur tente laça-lo, Charmeleon irá segurar os chicotes dela e puxa-la na direção de vocês para por fim gira-la e lança-la contra uma das paredes! Estando em tal lugar seguro, aproveite o intervalo entre os ataques de Bulbasaur para lançar um Thundershock seguido por outro diretamente na pokémon bulbo, use toda a sua força! Charmeleon, para finalizar tente lançar um Ember nela, vai! - Encerrou com um soco direcionado para sua frente, antes de relaxar os músculos e apoiar-se em seus joelhos. Sinceramente? Ele também estava cansado e estressado... Talvez se sentisse melhor se alugasse um quarto para dormir assim que saísse do club battle, sairia de Pewter apenas no dia seguinte.

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