Pokémon Mythology RPG
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O céu pintado de rosa.

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Lynns
How to have a bad Journey start
Pallet City
13:30;
Encounter
Enemies!
How you can make a couple fight when you don't even know they all.
O céu pintado de rosa


   
   
   
POV Lynns~

Eu me agachei para pegar a PokéBola no chão, encarando-a por alguns segundos. Apertei o pequeno botão em seu centro e ela não demorou a diminuir seu tamanho, ficando pequena o bastante para encaixar em meu bracelete. Ainda sem me virar, murmurei minha resposta ao misterioso Ranger.

- Eu não sei. - Suspirei - Seria ilógico ter duas especies diferentes de aves no mesmo território, ao mesmo tempo. - Me lembrei do Pidgey que havia visto alguns minutos antes - Talvez as disputas territórias estejam um pouco estranhas em Pallet... A espécie Spearow/Fearow principalmente não costumam aceitar invasores... Ainda sim, consigo ver Pidgeys por aqui...

Olhei para o céu azul, que não ousava ser tocado por sequer uma nuvem. O dia estava bonito. O Ranger não acreditaria em mim sem provas, mas não é como se eu precisasse faze-lo confiar em mim. Talvez o fato dele ter me batido tenha me feito levar aquela historia para o lado pessoal.

Procurei mais algum Pokémon em volta, mas como no início do dia, não via o bando do Spearow em lugar algum. O único modo de que um de nos dois tivesse a teoria comprovada seria com uma lista de imigrações e brigas territoriais, mas eu não havia me preocupado em trazer algo assim. Me perguntei se aquele cara era louco, ou simplesmente louco por Pokémons.



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Quando Lynns deu sua resposta, o Ranger imediatamente debruçou e começou a gargalhar. A treinadora absolutamente não tinha ideia do que se passava na cabeça do rapaz quando ele fez aquilo, afinal ela não havia dito algo engraçado ou estranho. Teve de esperar para entender o que estava acontecendo.

- Pokémons... não são como humanos. - Retrucou. Começava a ficar evidente que aquele jovem era um cabeça dura cuja crença na "bondade dos Pokémons" era inabalável. - E não imagino que um Spearow, ileso, estaria separado de seu grupo quando não temos Pidgeys por essa área no momento, você deve ter feito algo enquanto ele passeava por aqui ou descansava com seu grupo.

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Lynns
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POV Lynns~
- Pokémons.... Não são como humanos - Repeti a frese dele, assentindo - Por isso algumas espécies, mesmo por instinto, não se dão muito bem. Sevipers e Zangoonzes começam uma briga assim que veem um ao outro. É muito comum ver mesmo Pokémons da mesma espécie, mas de bandos diferentes, brigando por coisas como território e comida. - Me direcionei a arvore que já começava a virar meu ponto seguro naquela cidade, me sentando a sua sombra.

- Spearows não são muito amigáveis com invasores... - Olhei para meu bracelete, tornando a tirar a Pokébola de meu novo companheiro dela. - Mas ainda sim havia outra espécie de pássaro aqui, quer você acredite ou não. - Lancei um ultimo olhar para ele - Me pergunto o por que....

Apertei o botão do centro novamente, fazendo a esfera crescer, e com mais um toque, um raio de luz vermelha soltou a ave que estava sendo o motivo da discussão.

O Spearow me encarou curioso, enquanto esperava alguma fala minha. Peguei minha Poké Dex para ter algumas informações básicas sobre ele. Eu conhecia sobre a analogia da maioria dos Pokémons de Kanto, mas coisas como golpes e diferenciações nunca foram meu ponto forte. Assim, me esquecendo do garoto que estava ali, passei a procurar informações importantes naquele aparelho.

- Você já conhece Peck e Growl... - Encarei o pássaro de relance - Golpes bem básicos e efetivos... Posso também me aproveitar de sua velocidade e o fato de conseguir voar...

Voltei a encarar a Pokédex, suspirando ao ver as fotos de diferenciação para machos e fêmeas.

- O que é isso? Essas fotos são idênticas! - Murmurei, indignada - Talvez a diferença... No bico? Ahn.... Nas penas?


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O ranger trincou os dentes, indignado com a resposta da garota. Claro que haviam rivalidades, mas o rapaz simplesmente não conseguia as encarar como algo que fosse fútil ou sem motivo, como havia sido alegado pela jovem sobre Sevipers e Zangooses. Ele respirou um pouco enquanto Lynns verificava seu novo Pokémon, mas eventualmente voltou a falar.

- Então você acha que é por instinto que eles se atacam? Por futilidade? - Zero forçou-se a rir antes de continuar. - Pokémons realmente não são como humanos, se você entende isso deveria perceber que eles não se matariam por nada... É tudo culpa dos humanos que ocupam seus territórios, caso contrário todos poderiam viver em paz e equilíbrio.

Aquilo certamente estava começando a parecer com o discurso de um louco incapaz de entender que competitividade é uma relação natural e que sempre ocorreria. Por outro lado o jovem estava começando a ficar impaciente com a treinadora, embora ainda não conseguisse parar de discutir... simplesmente era incapaz de resistir à tentação de vencer a discussão?

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Lynns
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POV Lynns~
- Então... Está chamando o instinto dos Pokémons de... Futilidade? - Eu murmurei sem olhar para ele, ainda revirando minha Pokédex para tentar descobri o sexo daquele Spearow - Como você acha que eles viviam antes dos humanos começarem a se expandir?

Eu desisti daquele aparelho, já começando a pensar em um nome 'unissex' para a ave.

- Sem o instinto, os Pokémons não sobreviveriam... - Encarei o garoto de relance, me arriscando a pegar minha nova amiga no colo, ela parecia bem mais amigável agora, quando não estava me atacando. - E eu não chamaria as lutas de 'matação'... É da natureza dos Pokémons fazerem batalhas... E o motivo pode parecer 'futilidade' para você... Mas acredito que para eles não...

Parei minha fala, murmurando alguns nomes bestas aleatórios que não agradavam nem a mim, nem a Spearow, que me encarava com um olhar um tanto ameaçador... Eu não era boa nisso...

- Não é como se os humanos não estivessem tornando essas lutas mais frequentes, mas... - Eu encarei ele mais uma vez, dessa vez diretamente - É por isso que criaram profissões como Rangers, certo?

- O que eu quero chegar é: Essas lutas existiriam quer nos estivéssemos aqui, quer não.



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Os argumentos usados por Lynns nada faziam a não ser deixar aquele rapaz ainda mais irritado. Talvez a garota estivesse certa ao dizer que alguns Pokémons eram competitivos, mas o jovem em momento algum aceitaria a ideia de que Pokémons se movessem por instinto, afinal ele próprio já havia vivido situações que de alguma forma negavam tal teoria... do contrário estaria morto. O jovem virou seu olhar para a garota, revoltado com o que ela havia dito.

- Escute aqui... você pode dizer que existem rivalidades, pode dizer que exista competição territorial. - Ele parou para respirar, mas logo continuou. - Mas nunca subestime os Pokémons dessa forma.

Após dizer aquilo, o rapaz virou-se e começou a caminhar para longe, parando após dar alguns passos.

- Eu não me importo com o que humanos como você fazem contra outros humanos, mas se eu te ver atacando Pokémons novamente eu irei te destruir. - E, após a declaração, ele continuou a distanciar-se da treinadora e retirar-se.

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Lynns
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POV Lynns~
Um borrão vermelho cortou a vista do garoto, parando a sua frente e impedindo-o de prosseguir. Minha Spearow encarou o ranger de maneira indiferente, logo voltando seu olhar para mim, provavelmente esperando outro comando. Um pequeno sorriso se formou em meus lábios enquanto meus olhos azuis voltavam a se cruzar com os dourados dele.

- Não é que ele me obedeceu mesmo? - Falei num tom levemente animado, surpresa com o poder das Poké Bolas - Viu só? Desse jeito eu te mantenho aqui e ainda não estrago sua roupa! - Olhei de relance para a gola de meu vestido, checando novamente se nada havia acontecido com ela.

Estendi meu braço esquerdo, e logo, a ave se direcionava novamente a mim. Suas pequenas garras se pressionaram contra minha delicada pele, ainda sim, como havia tido muitos Pidgeys na vida, já estava acostumada com a sensação.

- Me destruir....? Tem certeza que pode fazer isso? - Aquele garoto me era cada vez mais misterioso, não sabia se qualificava ele como maduro ou muito infantil. - E quem falou em subestimar? Repito que esses fatos são coisas boas... Necessárias...

- Pokémons são muito espertos... - Eu dei uma breve pausa, acariciando a Spearow em meu braço. - Em muitos sentidos, mais espertos que humanos... Por exemplo, mesmo eu acabando de capturar ele, é como se já entendesse uma porção de sinais e comandos sem eu ter que explica-los...

- Pokémons conseguem entender a fala humana, mas nos não conseguimos entender eles... Eles conseguem muita vezes perceber desastres antes mesmo deles acontecerem, e por isso se salvar... O único que está subestimando-os é você, dizendo que o que eu chamo de 'instinto' é algo ruim.



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Dizer que o Ranger estava irritado não era exagero, pois o homem cujo nome ainda era um mistério agora encontrava-se quase que fora de controle. Para colocar a situação nas palavras dele: "ele agora possuía a grande tarefa de varrer o chão com aquela pirralha". Ele imediatamente virou-se e encarou a garota com os olhos parcialmente cerrados e as sobrancelhas curvadas de forma que evidenciava o mal humor do rapaz, cuja mão esquerda foi levada até o cinto e voltava com uma Pokebola.

- Você quer ver como eu vou te destruir? Então que tal eu te provar?

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POV Lynns~

- Ah! - Eu dei uma risada, fitando ele com minha personalidade 'fofa' estranhamente recuperada. Não sabia por que, mas aquela situação me soava estranhamente divertida, o fato de eu estar me metendo em uma luta contra um Ranger, quase como uma criminosa, estava longe de meus pensamentos. - Tudo Bem! Mas meu querido inicial está cansado, e o/a Spearow também não está em melhores condições, então vai ser um pouco mais complicado...

Eu botei o dedo na boca como se estivesse pensando, encarando meu bracelete.

- Se quiser me desafiar... Digo, destruir mesmo assim...


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Sabe-se lá porque Lynns decidiu fazer isso, mas rir só fez piorar o humor do Ranger e portanto faria o rapaz realmente não se segurar no caso de uma batalha. O adolescente de cabelos alvos abaixou um pouco o rosto, permitindo que seus cabelos cobrissem parcialmente os olhos e partes do rosto, cuja feição agora deixava mais que claro o quão profundo era o ódio que aquele jovem sentia pela garota.

Ele não esperou por algo, pressionou o botão central da capsula duas vezes seguida, aumentando-a para seu tamanho total e em seguida liberando o Pokémon ali contido, o qual iniciava sua aparição como um feixe de luz escarlate mas que gradualmente adquiria massa e tomava a forma de um pequeno ser negro e coberto por uma espécie de casaco ou roupa de inverno. Era um Pokémon incomum na região de Kanto e certamente havia vindo de outra região, porém tal detalhe pouco importava para o treinador do pequeno Pokémon, cujo rosto agora era erguido.


- Não me importo.

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