Pokémon Mythology RPG
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Cap. 3: Rota 01, o retorno.

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Hora: 20:00 Clima: Ameno, a lua brilha no céu sem nuvens
 
 Após o combate com a surpreendente Buneary, Klaus precisou voltar para a cidade de Pallet e usufruir do centro de descanso de Daisy Oak para poder recuperar seus pokémons. Agora, com seus parceiros em bom estado, o trio volta para a Rota 01, seu destino? Cerulean, onde o jovem Klaus planeja se tornar um criador, só não sabe ainda qual especialidade seguirá, mas até Cerulean ela com certeza escolherá um dos caminhos possíveis a ser trilhado como criador.
- Hora de ver a rua rapazes! – da pokébola saem Caim e Timeu, em perfeito estado após ficarem no centro de descanso – Vamos ver o que a noite tem para nos oferecer?
 O trio caminhava com a lua sendo testemunha de seus passos, Caim estava mais quieto do que geralmente é – talvez por estar de noite – Timeu estava como sempre é, parecia meio desconfiado com a noite, Klaus caminhava com as mãos nas costas e não parecia ter pressa ao andar.
 - A batalha com a Buneary foi interessante, né? – o tubérculo e o roedor concordaram – Ela mostrou que ainda precisamos treinar mais para nos fortalecermos! Mas eu gostei muito de ver vocês dois trabalhando juntos, ficou bom, muito bom! Mas, vamos melhorar isso quando chegarmos à floresta de Viridian!

 Caminhavam sem muita pressa, Klaus apreciava a lua no céu e conversava com seus Pokémons sobre as últimas experiências que tiveram juntos.

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Off: Olá, serei sua narradora. Espero que possamos fazer uma boa rota ^-^




Após uma pausa rápida no Centro de descanso para recuperar as energias, tanto do treinador como de seus pokémon, Klaus estava de volta à rota 1. Mesmo podendo passar a noite no Centro de Descanso, o aspirante a criador já tinha seu destino traçado, ainda que alguns pequenos detalhes precisassem ser decididos. O céu estava limpo e apesar de ter a lua iluminando seu caminho, a rota parecia mais sombria e deserta do que costumava ser durante o dia. O fato não parecia incomodar muito Klaus, que conversava alegremente com seus parceiros sobre os últimos acontecimentos enquanto seguia seu caminho.

Soprava uma brisa leve e o trio estava tendo uma agradável caminhada sob o luar, mas a noite pode esconder muitos perigos. Em uma árvore próxima, observando aquela animada equipe estava um ser noturno, mas antes que ele pudesse ser notado pelo treinador ou mesmo por seus pokémon, já não estava mais lá.

Lentamente uma estranha névoa envolveu Klaus e seus dois pokémon. Aquilo não parecia ser uma ocorrência natural, mas antes que pudesse pensar no significado daquilo, Klaus pôde sentir algo tocando seu braço. Foi apenas por poucos instantes, mas não havia erro de que algo o havia tocado. Talvez não tivesse sido uma boa ideia sair para a rota à noite, mas agora que já estavam lá o que fariam?

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Off :



 O trio continuou caminhando pela rota, Klaus no meio, a esquerda Caim e a direita Timeu, o primeiro não muito feliz por estar de noite e o segundo não muito feliz pois gostaria de dormir. Enquanto isso, o jovem falava sobre sua mãe para eles:
- Ela é uma criadora, tinha um Day-Care bem legal, foi lá que eu aprendi o nome de alguns pokémons, apesar de não ter ficado muito tempo lá dentro, ela não deixava... - sem perceber uma névoa encobria o trio e antes de se atentar a situação sentiu algo tocando seu braço, os pelos de seu corpo se eriçaram, assustados diante disso - Quem está aí? - o jovem falava para o nada, seus parceiros não pareciam entender o que ocorria - Algo me tocou, vocês não viram? Não? Mais eu senti, bem aqui - aponta para o braço com o olhar transtornado.
 Olhou para trás, buscando o que o havia tocado e também pensando se poderia voltar para Pallet, observou Caim e pediu:
- Use Sweet Scent, se for um pokémon ele pode se aproximar, ai nos vemos se é agressivo ou não... Tomara que seja um pokémon - fala a última frase sussurando.
 

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O treinador continuava a conversa falando de sua mãe para seus parceiros e apenas se deu conta do que acontecia ao seu redor quando sentiu algo tocando seu braço. Aquilo realmente assustou Klaus, que começou a procurar inutilmente por quem tivesse feito aquilo. Tanto Caim como Timeu pareciam confusos com a forma que seu treinador agia, mas logo entenderam porque Klaus parecia tão assustado. O trio podia ouvir um tipo de risada, como se estivesse debochando da situação em que o treinador se encontrava, mas não era possível ver ninguém ali perto.

A possibilidade de voltar para a cidade de Pallet passou pela mente do treinador, mas talvez aquilo já não fosse mais possível, precisava pensar em como sair daquela situação. Ao ver Caim, teve uma ideia, usaria Sweet Scent e se aquilo que estivesse ali fosse um pokémon, iria se mostrar. Seguindo as ordens de seu mestre, o Oddish começou a balançar suas folhas e um doce aroma podia ser sentido saindo delas.

O Sweet Scent não demorou muito para se espalhar pelo local e com isso a estranha névoa começou a se comportar de forma incomum. Conforme o aroma se espalhava, a névoa começava a se concentrar em volta do pokémon grass. Aquilo parecia deixar Caim um pouco nervoso, mas continuou a soltar o aroma. Logo era possível ver dois olhos e uma boca flutuando em volta de Oddish e grande parte da névoa havia se concentrado em um único lugar, sendo possível ver uma esfera ainda envolta por um pouco de gás. Era difícil saber exatamente o que era aquilo, mas o Sweet Scent havia funcionado, indicando que provavelmente se tratava de um pokémon... Ou um espírito que realmente gostava do aroma de flores.

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 O doce aroma de Caim começava a tomar conta do espaço em volta do trio, Klaus gostava bastante desse odor, Timeu ainda parecia ficar enjoado ao senti-lo, compreensível depois de tantos Sweet Scent usados na batalha que ele teve com o Oddish e terminou na captura do roedor.
 Em um silêncio nervoso o treinador via a névoa se condensa em volta de seu pókémon planta e este ficar nervoso com essa aproximação.
- Olhos, língua? O que é essa névoa? - pega a pokédex do bolso e aponta para a névoa - Olá? Sou O Klaus e esses são meus pokémons, Timeu e Caim, você está precisando de algo? Posso te ajudar. Gostou do cheiro? Ele é bom, né? - o jovem falava se achando meio esquisito por estar dirigindo palavras para uma névoa...
 O aspirante a criador chama seu Oddish para perto dele, usou a estratégia de tentar uma comunicação com a criatura - Um pokémon?? - e não sair atacando-o como um louco. A questão era: isso daria certo, ou ele entraria em mais uma batalha?

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Certamente névoas com olhos e boca não era algo que se via todos os dias. Rapidamente, Klaus pega sua pokedex e a aponta em direção à nevoa que começava a ganhar forma. O aparelho eletrônico não demora a analisar os dados e então ouve-se uma voz mecânica dizer as palavras que apareciam na tela do aparelho juntamente com a foto do pokémon:

Gastly
Ghos


Cap. 3: Rota 01, o retorno. 92
Seu corpo é todo feito de gás. Nunca irão surgir quando venta muito. Sua pele é venenosa e pode enfraquecer qualquer um que entrar em contato.


Agora não havia mais dúvidas sobre o que era aquilo e quando a pokedex terminou de transmitir as informações, a névoa já tinha uma forma que se assemelhava à imagem mostrada pelo aparelho.

Mesmo que fosse do tipo fantasma, era reconfortante saber que tudo fora obra de um pokémon e o treinador tentava conversar antes de atacar a criatura. Ao perceber que havia se revelado em sua busca ao doce aroma, a primeira coisa que Gastly fez foi tentar fugir, mas parou ao perceber que Klaus não parecia ter más intenções. Quando a pokémon fantasma se virou novamente para ver o humano, pôde ver Caim já ao seu lado e como ele parecia feliz ao lado de seu treinador. Gastly havia parado, mas não parecia que voltaria a se aproximar ou fugir mais, ela apenas observava o treinador com cautela. A forma como ela agia parecia totalmente diferente de quando tentava assustar a equipe, não perecia mais tão assustadora, pelo contrário, aparentava ser uma pokémon gentil, mas caberia ao treinador tentar se aproximar, pois a pokémon parecia um pouco insegura em voltar a se aproximar do humano.

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- E no fim era um pokémon mesmo - Klaus falava com um alívio no peito.
 O jovem com seus dois pokémons ao lado, olhava para o fantasma curioso, como se manter alheio a uma bola com olhos e boca e com névoa em volta? Impossível. O jovem com calma tira a mochila das costas e tentando não assustar o Gastly, senta-se em uma quase posição de lótus e logo Caim sobe em suas pernas, Timeu fica ao lado, ainda não parecia confiar no fantasma.
- Relaxa, Timeu, não iremos lutar... - o roedor recua e permanece ao lado de seu treinador ainda alerta - E então, como eu falei, meu nome é Klaus, sou um treinador pokémon e pretendo ser um criador no momento tenho esses dois como parceiro, está é o Caim - afaga as folhagens de seu Oddish - eu o encontrei após ser abandonado por um treinador e resolvi ajudá-lo e hoje somos amigos, bons amigos - pousa sua mão na cabeça do Rattata - Esse é Timeu, eu o capturei dentro da cidade, é mais cabeça quente que o Caim, mas é um cara legal e estamos nos entendendo.
 Klaus permanece alguns segundos parado, com as mãos no rosto olhando para o Gastly, até quebrar o silêncio novamente:
- E então, você me deu um baita susto, sabia? Eu invadi seu território, fiz algo que não devia? Se eu fiz me desculpe, eu percebi que você não parece interessada em batalhar, gostaria de nos acompanhar pela rota? 
 O sorriso do jovem ao pedir reluzia como a lua no céu.

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Klaus sentia-se aliviado com a confirmação de que se tratava de um pokémon e assim voltava a falar com mais confiança. Aparentemente, a ideia de conversar estava dando certo, pois Gastly demonstrava interesse nas palavras do treinador. Quando ele comentou o susto que levou foi possível ver uma reação mais clara, Gastly parecia se divertir com a lembrança e começava a se aproximar de Klaus. Ao que parecia ele não havia feito nada de errado, aquilo foi apenas uma forma do pokémon se divertir.

Ao ouvir o convite para acompanhá-los, Gastly pereceu ficar feliz, mas rapidamente sua expressão mudou. Parecia que ele tinha lembrado de algo e voltou a se afastar. Um pouco antes de sair da estrada principal da rota, o pokémon fantasma parou e os gases ao seu redor começaram a mudar de forma. Logo, era possível ver uma espécie de braço feito de gás e este fazia um sinal, pedindo que Klaus seguisse o pokémon.

Gastly não parecia um pokémon maligno, mas desviar-se do caminho principal da rota, ainda mais à noite, poderia ser perigoso. Sem se preocupar com coisas assim, Gastly continuava a chamar pelo treinador. Seria uma sábia escolha seguir a pokémon? Caberia a Klaus decidir o que fazer.

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- Nem só de batalhas viverá um pókemon - pensava o jovem enquanto lidava com O Gastly a sua frente. 
 Este, por sua vez, pareceu feliz ao ouvir que Klaus assustou-se com ele, aproximou-se do jovem e parecia disposto a ir junto com o trio pela rota, mas sua expressão mudou, afastou-se do trio e com sua névoa formou um braço e os chamava:
- Hã? Ir com você é isso? - nesse instante o treinador pensava como seria prático que pokémons pudessem falar como humanos - Mais ai é fora da rota, tem algo que você quer me mostrar?  - a coragem começava a se esvair - Parece algo importante pelo jeito que você está me chamando.
 Klaus levanta-se tira Caim de seu colo e o coloca no chão, coloca a mochila nas costas, limpa sua calça e começa a ir na direção indicada pelo fantasma, pensando que talvez possa estar buscando encrenca, mas encrenca era algo que o estava acompanhando desde que começou a jornada o jeito era encarar.
 - Vamos, dizia enquanto ia em direção ao Gastly, me mostra...

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Mesmo que temesse sair da estrada principal, Klaus juntou um pouco de coragem e decidiu seguir Gastly. O fantasma se alegrou ao perceber que o treinador havia concordado em acompanhá-lo e começou a flutuar indicando o caminho a ser seguido.

Após alguns minutos de caminhada já não era mais possível ver a estrada principal e para piorar, a floresta começava a se tornar densa, dificultando a passagem da luz da lua e tornando o ambiente mais escuro. Gastly não tinha problemas com a falta de iluminação, mas isso tornava a caminhada pela floresta cada vez mais difícil. Devido à escuridão, Klaus deixou de perceber uma pequena raiz e acabou tropeçando nela e indo ao chão. Felizmente, ele não havia se machucado, mas ao se levantar, não via mais Gastly à sua frente.

Aquilo o deixou preocupado. Não era possível ver o pokémon fantasma em lugar nenhum, mas de repente o treinador sentiu como se algo tivesse lambida parte de trás de seu pescoço. Aquilo foi apenas mais uma brincadeira do fantasma para assustar o jovem e logo Gastly apareceu rindo do ocorrido.

Depois da pequena brincadeira, Gastly voltou a guiá-los pela floresta. Após mais alguns minutos de caminhada, a distância entre as árvores começou a se tornar maior e mesmo que ainda permanecesse um pouco escuro já era bem melhor de se enxergar. A alguns metros à sua frente era possível ver uma pequena árvore com algumas frutas azuis. Gastly parecia querer uma daquelas frutas, mas ao se aproximar e tentar pegá-la com seus braços gasosos, a fruta mudou um pouco de cor e havia murchado um pouco. Não apenas isso, mas algumas folhas próximas ao pokémon também pereceram aos gases venenosos que formavam Gastly. Sem conseguir comer a fruta, Gastly voltou para onde Klaus estava. Ao que parecia, o fantasma apenas gostaria de experimentar aquela pequena fruta tão saboreada pelos pokémon.

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