Passeando pela a cidade das Pedras

►Passeando pela cidade das Pedras◄

O que levava uma pessoa a avançar de forma tão estupida em frente a um assalto? Talvez ato de coragem ou apenas falou aquilo sem falar. Nem se quer sabia que aqueles ali dentro estavam armados ou não. Estaria arriscando a vida tanto sua quanto de suas amigas e pokemons. Por sorte a cozinha era fechada ao olhar deles, apenas do balcão podia se ver uma pequena brecha nos fundos, mas nada muito relevante.
Elena e Gaulvi puseram seus pokemons para fora a fim de defende-los, mas após aquela gritaria um silêncio reinou no estabelecimento. A garota assustada tentava entender o porquê, foi quando uma ave colorida e pequena pousou em sua cabeça. O pássaro estranho abriu se bico e em pose pôs a cantar um bela melodia. Não dera tempo de reagirem, quando notaram a música, algumas bolhas surgem em campo, atingindo os treinadores.
Aqueles movimentos eram partes dos responsáveis por aquele alvoroço, o Sing e o Yawn logo fizeram aqueles dois aventureiros desmaiarem de sono. Nem se quer notaram a presença daqueles homens, que ao ver os corpos dormindo, carregou-lhes até a cozinha.
Gaulvi agora estava preso à quatro moças que trabalhavam ali mais a sua amiga Elena, não tinha poder de movimento, seu corpo inteiro tinha sido amarrado, inclusive sua boca tinha sido sedada. Todos dormiam, inclusive seus pokemons: Chamander, Scyther que estavam pendurados de ponta cabeça. Estavam na cozinha, toda escura por causa das luzes apagadas e das janelas fechadas, a única fonte que permitia visão era a porta aberta. O local era amplo e retangular com uma parte central que se localizava a mesa de madeira, cheia de panelas e ingredientes. Fogões a todo canto junto a aparelhos como liquidificadores e batedeiras. Do outro lado, um moço vestido de preto da cabeça aos pés, inclusive o boné estampado com um misterioso “R” vermelho. Ele olhava firme para seus prisioneiros junto a ave no seu ombro. Sim, o mesmo pokemon que colocou todos para dormirem, um Chatot.

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Gaulvi tinha acordado, e percebeu estar em uma situação difícil. Poderia ter se safado caso não abrisse a boca, porém deu no que deu. Não podia falar muita coisa, apenas observava seus amigos amarrados de forma tão humilhante. Por sinal, percebeu a falta de seu pokemon borboleta, Blue, na qual não estava amarrado junto aos outros. Sua mochila junto ao de Elena estavam sobre a mesa, porém estava murcha, se Butterfree realmente estivesse ali ela estaria mais cheia. Mas onde será que foi se meter o pokemon?
O garoto pressentia ter mais alguém lhes observando, mas todos estavam dormindo, o único acordado era o Rocket e seu pokemon falante. Gaulvi olhou para o teto, onde uma pequena abertura no telhado podia ser avistada, e sim, ali pode se ver um brilho repentino que logo sumiu em um vulto. O que seria aquilo, seria Butterfree? Mas espera, cadê o Grimer de Elena? Teria sumido este junto à borboleta? Será que os ladrões os pegaram?

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Por algum estranho motivo o jovem Gaulvi sentia a presença de mais alguém dentro daquele local, mas não se podia mais ver nada, nenhum pisco ou vulto que lhe significasse algo. O legal era que aquele ladrão, sentado com seu pássaro no ombro, ria com aquela situação.
O que se podia fazer, aquele momento era de desespero, era claro que Gaulvi sentia medo em algum momento, estava aprisionado, não sabe do que aqueles homens podem fazer com ele e com seus companheiros. Chatot neste momento voou do local em que estava e pousou na cabeça do garoto, referindo as seguintes palavras: “boboca”, “bobão” “, “pirralho”.
Tais atos do pássaro que conseguia emitir o som humano divertiam ainda mais aquele cara, que começava a rir cada vez mais alto. Por sorte, Gaulvi pode sentir um incomodo perto a sua cintura, no lado direito. Era uma pokebola e era claro de quem era, de Cacnea. Mas como libertá-lo se as mãos de Gaulvi estavam presas?

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O ladrão de preto ria cada vez mais com as palhaçadas que o pássaro fazia sobre a cabeça do jovem. Porém com eles distraídos o garoto pode se remexer e fazer alguma coisa, conseguindo tocar no objeto bicolor e fazer o botão bater contra o solo, liberando assim o pequeno Cacnea.
Com a liberação deste, ambos oponentes acabaram se surpreendendo e num súbito, se levantou e ordenou com um ato de mão que o pássaro saísse dali e ficasse pronto para combate. Gaulvi tinha ordenado que seu pokemon começasse com o movimento “Teeter Dance”, mas não, este resolveu ignorá-lo. Por algum motivo ele estava nem ai com seu treinador preso, mas havia se interessado em batalhar com aquela ave. Tais atos de Cacnea podia ser devido a sua baixa felicidade, e quando isso acontece é raro que o pokemon siga ordens de seu mestre.
O pokemon cacto começou utilizando um Growth, um movimento na qual o permitia absorver nutrientes do seu redor para que seu corpo aumentasse em milímetros a mais, causando um aumento de status na utilização de ataques especiais. Neste momento o pássaro colorido começa a provocar o adversário, colocando uma das asas abaixo dos olhos e puxando este, mostrando a língua em seguir (Taunt), logo pulava do local em questão e se aproximava próximo ao seu alvo, falando algo baixo em seu ouvido, algo que humanos não entenderiam, mas algo que fez a planta ficar um pouco chocada (Confide). Pareciam movimentos bobos, mas aquela combinação de movimentos fez com que Cacnea fosse proibido de usar movimentos que não causassem danos além de diminuir seu Sp.Attack que havia aumentado a pouco tempo.
Mexendo a cabeça de um lado para o outro, Cacnea se volta para o lado e passa um pequeno fio de energia para entre o Chatot que parecia tranquilo já que aquilo não lhe provocava muita dor.

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Gaulvi se desesperava cada vez mais, e numa tentativa de tentar convencer seu pokemon a tentar cooperar pediu para que este tenta-se se esconder. Claro que aquela plantinha tinha um laço forte com a borboleta, mas de alguma maneira sabia que estava bem, pois a mesma não estava pendurada como Scyther e Charmander. Mesmo assim sabia que deveria lutar para salvar aqueles que estavam pendurados, mas enquanto ao seu treinador, nem se quer dava bola. Se Gaulvi não aumenta-se sua amizade com aquele cacto ele nunca irá obedece-lo com clareza.
O pokemon então olhou bem para o seu oponente e com um dos curtos braços esticados lançou um tanto de espinhos roxos para a ave que se cobria com os braços para se defender enquanto atirava na porta para fechar a mesma. Um escuro fora inevitável, mas aquele Rocket tinha uma lanterna consigo e a ascendeu. Assim que esse ato fora realizado, o pokemon de planta aparecia nas costas de Chatot absorvendo um tanto de sua energia, mas não muito significante. O papagaio simplesmente o derrubou no chão e direcionou-se para baixo, acertando seu alvo com uma forte bicada.



Aquele capanga não era muito de falar, talvez fosse até mudo, mas seu pokemon entendia muito bem que tinha ordens claras para continuar o ataque, aqueles dois eram unidos, diferente de Gaulvi e seu companheiro Cacnea. O que o garoto faria naquela situação? O companheiro até aceitava suas ordens, porém apenas quando essas eram inteligentes e ele sabia que deveria fazer proveito disso, caso contrário irá agir por conta própria.