Off: Santo Arceus, esqueci completamente de atualizar a parte de baixo da sua Box, me desculpe por isso. Bem, na verdade eu provavelmente iria lembrar antes de dormir, por algum motivo sempre lembro de tudo nesse horário, mas obrigada por avisar.
Off²: Apenas avisando que minhas aulas começam amanhã, então é provável que eu tenha mais tempo livre para narrar (por mais estranho que isso possa parecer). Mas hoje, infelizmente, estou com um pouco de pressa, então peço desculpas caso tenha ficado confuso ou de baixa qualidade.
A lembrança do ser amarelo que desaparecera misteriosamente logo é tirada dos pensamentos de Thomas pela bela melodia que ecoava por toda a praça, despertando no treinador uma enorme curiosidade em relação a ela. O rapaz logo se levantou do banco, movido unicamente pelo desejo de descobrir quem tocava com tamanha doçura, e seguiu em direção de onde o som parecia vir. Hero o seguia de perto, e logo todos os outros Pokémons, até mesmo Zuko após Sadie o despertar, passaram a acompanhar seu mestre, o grupo inteiro compartilhava da mesma curiosidade.
A pessoa responsável pela doce melodia não estava muito longe, para a alegria de Thomas e seus monstrinhos, foi necessário apenas passar por algumas árvores e arbustos que estavam em seu caminho, e logo puderam ver o misterioso violinista. Este na verdade se tratava de uma garota que estava de pé em cima de um banco enquanto tocava acorde após acorde. Ela não poderia ter mais de doze anos, porém era dotada de uma habilidade com o instrumento musical pouco característica de sua idade. Possuía pele clara e cabelos cacheados de um tom verde-musgo bastante incomum, e usava uma blusa de manga e um short que ia até aproximadamente a altura dos joelhos, ambos na cor amarelo.
Aos seus pés estava uma outra garota, esta parecia estar em torno dos oito anos, e possuía os mesmos cabelos encaracolados da violinista, com a diferença de que os dela eram loiros. A menina usava um vestido rosa e sapatilhas da mesma cor, e em seu cabelo havia um grande laço vermelho.
– Unyuu, na no! – A pequenina disse algumas palavras que, ao menos para Thomas, pareciam sem sentido, enquanto dançava alegremente ao redor da mais velha, que mantinha os olhos fechados enquanto tocava. Por algum motivo, a criança carregava consigo uma bacia branca, e parecia um pouco frustrada por não conseguir comer os morangos que nela havia e dançar ao mesmo tempo, ao menos não sem deixar as frutas avermelhadas caírem.
Dois outros seres, que o treinador conseguiu identificar como Pokémons elétricos característicos de outras regiões, Pachirisu e Minun, também observavam com fascínio a menina de cabelos verdes enquanto esta tocava seu violino. Pachirisu pulava animadamente sem sair do lugar, enquanto Minun apenas ficava sentado em seu canto, apreciando poder ver de camarote o talento da garota, a felicidade saltitava por entre os acordes do violino marrom.
Até mesmo alguns Pidgeys, que normalmente estariam descansando tranquilamente nas árvores, pareciam contagiados pela melodia e voavam ao redor da violinista, tentando inutilmente piar no mesmo ritmo da música. Os quatro Pokémons de Thomas também pareciam fascinados, mas o bom senso os impedia de começar a dançar ali mesmo.
A presença do treinador passara despercebida tanto pelas meninas quanto pelos Pokémons, e a talentosa violinista continuava tocando. Qual seria a próxima atitude de Thomas?