Voltando ao treinamento

A energia obscura que envolvia a tudo passou a tomar uma forma bizarra. O treinador não conseguira definir corretamente o que era aquilo, talvez um pokémon, ou até mesmo espíritos.

Roberto ouvira batidas de ponteiros de relógios e ruídos causados pelo vento. Na sua frente, enxergara uma bizarra criatura, de tonalidade cinza escurecida. Tinha um tamanho médio, chegando um pouco mais que a cintura do garoto.

Além do mais, o estranho ser possuía três grandes pontas em sua cabeça, olhos também escurecidos e um zíper no lugar de sua boca e dentes. Apenas sua aparência já intimidara o rapaz. O que ele faria agora?

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Com a conclusão de que o estranho era um pokémon, Roberto apanhou sua máquina rubra e imediatamente apontou-a para seu futuro rival. Porém, a pokédex estava aparentemente desligada, o motivo era desconhecido.

Sendo assim, a única opção restante ao treinador fora lançar seu monstrinho de tipo gelo, Billy. O pokémon saíra da pokébola afoito, agitado, intenso para um combate. Ao ver seu inimigo, ficara confiante. Mas tal confiança se acabaria quando este lançara de sua boca uma brisa fina de gelo, que não atingira o pokémon obscuro.

Irritado, a criatura das neves realizou um salto, avançando em seu adversário e tentando desferir uma mordida. Mas, ao aproximar-se, desaparecera na escuridão como se tivesse afundado em um oceano.

O que aconteceu com Billy? Poderia o treinador ter perdido seu pokémon?

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Já desesperado, o treinador investiu contra a criatura, em largos e apressados passos, desejando encontrar seu pokémon, ou até mesmo chegar ao mesmo lugar que ele aparentemente havia 'teleportado'.

Porém, a criatura desapareceu no instante em que Roberto se aproximou, assim como toda aquela energia e escuridão. O menino se via novamente no corredor, em frente a porta de seu quarto, com a chave em mãos. Ele olhou para os lados e procurou por Billy, sem sinal, pôde apenas perceber uma pokébola quebrada no chão, aparentemente a de seu pokémon de gelo.

A ansiedade tomava o peito de Roberto, que tinha medo de que aquela cápsula quebrada fosse a de seu amigo. A situação piorava à ele quando notava que estava com muito sono.

O que o treinador faria agora?

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O treinador decidiu ser forte e encarar de frente aquele sono que poderia lhe incomodar futuramente. Sendo assim, resolveu caminhar pelo centro pokémon, visando encontrar pistas do sequestro de seu parceiro, Billy.

O menino vasculhou por todos os corredores, até chegar ao hall principal do estabelecimento, onde apenas haviam alguns outros treinadores dormindo em alguns colchões de acampamento e a enfermeira escorada no balcão, com a cabeça deitada sobre os braços.

Ao ver Roberto acordado e aparentemente com muito sono, ela perguntou.

- Precisa de alguma coisa? Parece estar com insônia.

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Nem se preocupe com a demora, cara XD

A enfermeira olhou para os cantos do salão com atenção, como se estivesse procurando algo ou pensando, logo, fitou o treinador com uma face chateada. Ela suspirou profundamente e falou.

- Desculpa, mas infelizmente não encontrei nenhum Snorunt perdido.

Após a fala, ela atentou seu olhar ao treinador, observando todos os traços do mesmo e concluindo que este encontrava-se muito exausto. A jovem garota sorriu pacificamente enquanto voltava a falar.

- Você parece estar cansado, mas entendo que não queira descansar por saber que seu monstrinho sumiu. Me diga, como ele desapareceu. Porque, ultimamente, recebi vários relatos de vários treinadores que seus pokémon estão sendo raptados.

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