Pokémon Mythology RPG
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Cap.6/15@ Criaturas da Noite

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 Timeu não foi necessário, o aviso recebido por Vincent parecia indicar o local onde os tais criminosos deviam estar e pelo jeito que o loiro estava, a preocupação era visível. 

 O tal Blade pediu para eles retornarem seus Pokémon e assim Klaus o fez, agradecendo a Timeu por ter se disposto a ajudar e com os três parceiros de volta a suas esferas de captura, seguiu o homem. Ao avistar o carro esportivo preto pensou "Realmente ele não é um Ranger" e sentando no banco de trás - porque seria mais espaçoso - dirige-se até o hospital. O esportivo corria bastante e parecia rasgar a noite como uma flecha, em alguns momentos Klaus pensou se aquela velocidade era realmente necessária.

- Mais um lugar esquisito para minha coleção... - dizia para si mesmo enquanto observava o cenário de filme de terror  -  Bom, respondendo a sua pergunta, não sei ao certo Blade, talvez ir pelos fundos também possa ser algo ruim, a dupla pode pensar nisso, ficando um na frente e um na parte traseira, isso se estiverem sozinhos mesmo, não sei quantos Pokémon eles tem e se os estão usando para montar guarda, podíamos fazer o seguinte: verificar se existe como entrarmos pela saída de lixo do local, geralmente ela fica em local diferente da saída de funcionários ou buscar uma entrada de suprimentos, o que acham?

 Aguardava uma posição da dupla.

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Os planos de Victoria antes de toda aquela confusão acontecer eram os de passar uma noite agitada, badalada, cheia de emoção. Para isso, induziu Vincent a acompanha-la para uma das casas noturnas mais agitadas de Pewter, onde dizem que a diversão é garantida, sobretudo pra alguém como ela. Ao concordar com as intenções da morena, o monotreinador não poderia imaginar que a noite dele seria tão agitada como essa que está passando... Aliás, talvez seja a primeira vez que o mesmo passa por tanta coisa em apenas uma noite.

Enquanto o carro os conduzia pelas ruas de Pewter em alta velocidade, o monotreinador permaneceu calado, não por medo da “imprudência” do segurança, mas por estar com a cabeça longe, refletindo sobre tudo que está acontecendo. No fim, se convenceu de que sua companheira de viagem está bem, afinal não hás ninguém nesse mundo mais astuto que ela e a mesma ainda tem um time de parceiros para defendê-la.

Chegaram a um lugar novamente sombrio. Ao sair do carro e por seus pés naquela rua escura, sentiu seus pelos arrepiarem em resposta a uma brisa gélida que passou por eles. Aquele bairro escuro e silencioso consegue ser mais assustador que os becos e esgoto que passara, pois naqueles era de se esperar o silêncio e a solidão, ali não, era como se fosse um cenário de filme apocalíptico. Enquanto acompanhava a dupla em direção do hospital, Vincent torcia para que nenhum morto-vivo esbarrasse com eles dentro daquela névoa.

Klaus anunciou sua sugestão em resposta a indagação de Blade. Ao monotreinador, a sugestão do aspirante a treinador lhe parecia coerente.

– Acho que é uma boa. – Concordou. – Ou talvez possamos procurar uma janela ou coisa parecida nas laterais que dê para invadirmos. – Sugeriu, mesmo não sabendo a real situação do prédio. – Se bem que pelo que minha amiga falou, as saídas do prédio estavam bloqueadas... Se pudéssemos chegar ao terraço talvez fosse mais fácil entrar e surpreendê-los, mas subir aquilo tudo nos parece improvável.

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A observação de Blade foi de extrema importância e logo o trio começou a planejar qual seria a melhor forma de adentrar aquele prédio. Klaus sugeriu procurarem a saída do lixo, que não é a mesma da porta dos fundos, já que provavelmente a saída dos fundos também estaria com alguma armadilha. Já Vincent sugeriu entrarem pelo terraço. Uma entrada aérea seria algo completamente inesperado e poderia garantir uma vantagem para os heróis.

O agente escutava as sugestões da dupla atentamente e concordava com o que eles falavam. Se queriam entrar sem chamar a atenção, eles não poderiam ser nem um pouco óbvios. Foi refletindo isso que o rapaz os guiou para a lateral do hospital. Lá, o treinador liberou seu Gligar mais uma vez de sua pokébola. O pokémon de combinação contraditória de tipos Ground e Flying permanecia em silêncio e com uma postura séria, deixando claro o quanto era bem disciplinado.


- Quero que você nos ajude. Sem fazer muito barulho, aproxime-se das janelas do hospital e encontre alguma que esteja aberta e com um aposento vazio.

O voador foi rápido e rasteiro em sua missão. Ao se aproximar da construção, fixou-se na parede do prédio, o que o permitiu olhar as janelas uma por uma sem chamar muito a atenção. Como o prédio possuía apenas três andares, foi rápido para o alado identificar uma janela do segundo andar que eles poderiam acessar.

O agente então abriu sua mochila e de lá retirou um gancho e uma corda, fazendo um sinal para Glicar retornar e pegar os itens. Provavelmente acostumado com aquilo, Gligar sobrevoou seu dono e pegou a corda e o gancho com as patas traseiras. Logo voou novamente até a janela que havia indicado e lá ele fixou o gancho, prendendo-o na corda, que agora estava no chão, permitindo que o trio fizesse uma escalada até a janela indicada.


- Anos de espionagem tornaram isso fácil para mim. Vamos lá. Acho melhor vocês subirem primeiro. Gligar os ajudará quando chegarem na janela.

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 No final das contas Blade levou Klaus e Vincent para perto do hospital, de uma forma estranha o aspirante a criador não estava muito calmo nessa situação. O homem liberou seu Gligar, dando tempo para Perriraz lhe observar quase cirurgicamente, gostou do Pokémon e vê-lo trabalhando foi deveras interessante.

 Quando ouviu o barulho metálico do gancho nas mãos do homem e o que Gligar fez depois, suou frio, afinal altura não era um dos seus melhores inimigos, porém precisava tentar fazer aquilo pelas pessoas do hospital e, também, porque queria ver a tão Mega Evolução.

- Subir.... Não seria melhor a entrada de lixo, eu nem ligaria de me sujar... - pensava.

 Segurou a corda com uma firmeza que somente o medo pode dar e dobrando a perna firmou seu pé na parede, era hora de tentar....



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Gligar é realmente um pokémon fascinante e aquele especificamente mostra a dupla como é bem treinado. Enquanto assistia a ação do voador, Vincent lamentou o fato do mesmo não ser do tipo venenoso e, por tanto, estar fora da lista de monstrinhos que ele pretende treinar. Agora, os três devem escalar aquela corda até o segundo andar da construção para que possam adentrar em uma das poucas aberturas disponíveis.

Klaus foi o primeiro que se prontificou a subir e o monotreinador sabia, devido as ordens de Blade, que ele seria o próximo. Olhou para o segurança, olhou para corda, olhou para cima e começou a se arrepender da ideia que deu agora pouco. Escalar, porém, não é algo que ele esteja fazendo pela primeira vez... Em outra ocasião teve que improvisar uma escalada com os fios de seda do seu Kakuna em um local terrivelmente gelado. A altura era menor, obviamente, mas a situação era mais adversa.

Recordar-se daquilo, porém, fez com que o mesmo tivesse uma ideia.  Procurou por uma de suas pokébolas e, discretamente, liberou um dos seus parceiros. Beedrill, aquele que esteve presente em sua última aventura alpinista em forma de Kakuna, pairava em frente do treinador, aguardando sua ordem como um Growlithe obediente, recebendo inicialmente um sorriso do treinador.

– Hey Hiro... Vou subir essa corda agora e gostaria que você me acompanhasse, ficando próximo de mim enquanto eu subo. Pode ser? – Explicou em um tom baixo, quase que em sussurros, como se, quem quer que esteja ocupando aquela rua, tivesse alguma escuta no lugar em que estão. – É uma forma de me sentir mais seguro. Sei que sou pesado demais para que me carregue, mas acho que pode impedir com que eu me estabaque no chão não é?

Dessa forma, o monotreinador agarrou a corda com firmeza e pôs-se a subir no prédio. Sem olhar para baixo, movia suas pernas de forma não muito rápida enquanto seu pokémon inseto voava ao lado dele.





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Apesar de ambos não terem gostado muito da ideia, Klaus e Vincent acabaram subindo a corda sem exitar. Gligar segurava o gancho com firmeza, garantindo que a corda permanecesse firme durante a escalada de ambos. O primeiro a subir foi Klaus e, apesar de ter demorado um pouco para subir, não teve grandes dificuldades. Em seguida foi a vez de Vincent, que convocou sua Beedrill para lhe prestar apoio. A vespa voava próxima de seu dono e algumas vezes posicionou-se atrás de seu dono, servindo-lhe de apoio nas costas, ajudando-o a subir mais rápido.

Quando Klaus entrou pela janela, custou para acreditar no que estava vendo. O garoto claramente estava em estado de choque e provavelmente já estava arrependido de ter entrado ao ficar diante de um cenário macabro como aquele. Logo Vincent entrou também e sua atitude foi similar. Se as ruas já eram macabras, o hospital havia conseguido se tornar algo ainda pior. O mofo estava espalhado por todo o quarto, que passava a impressão que o local havia sido abandonado há muito tempo.


Foto do quarto :


- Mas... que diabos?!? - Disse Blade, num tom de voz mais baixo para não chamar a atenção, mas ainda assim não conseguindo conter a surpresa. - Eles estiveram aqui por poucas horas e o hospital já está nesse estado? Melhor agirmos com cautela!

Blade então chamou seu Gligar de volta para a pokébola e logo convocou Sneasel para acompanhá-los. Os movimentos da noturna eram incrivelmente velozes e silenciosos, o que garantiria que ela poderia verificar se a área era segura sem ser descoberta. Blade aproximou-se da porta, que estava fechada e abriu lentamente a maçaneta, abrindo uma pequena fresta para que Sneasel passasse e explorasse o local.

- Vamos esperar um sinal de Sneasel, aí prosseguimos. Um ataque surpresa vai ser a melhor forma de derrotar esses infelizes.

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 Coração acelerado. Boca cega. Cheiro de mofo invadindo as narinas. A horrível sensação de dejavú. Retornou ao casebre na Floresta de Viridian onde encontrara um corpo putrefato e com vermes. Ânsia de vomito novamente. Klaus somente saiu desse estado quando a voz de Blade o chamou para a situação, no fim subia uma corda lançada pelo homem duas vezes, a primeira literalmente e agora no sentido simbólico. De qualquer forma precisaria se esforçar para deixar isso de lado, como fizera na situação de outrora.

 O homem liberou sua Sneasel e Klaus observou a Pokémon espantado pela sua silenciosa movimentação, de uma forma ou de outra a noturna era um ponto focal naquela situação e observa-la, mesmo que por pouco tempo acalmou o aspirante a criador. 

- Você tem alguma ideia dos Pokémon deles, Blade? Por que os meus parceiros não são os mais poderosos... - cochichava tentando achar outro foco para esquecer da situação ao redor.

 Olhava para Vincent com um olhar curioso, queria saber o que ele pensava nessa situação, afinal quando entrou um pouco antes dele, ignorou totalmente sua presença.

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A vista em nada lembrava um ambiente que deveria ser hospitalar... A não ser que estivesse no meio de alguma guerra. Vincent, que encarava abobalhado o cenário absurdo tal como o aspirante a criador, chegou a se perguntar se eles não haviam entrado no prédio errado. Entretanto, alguns traços, como macas e prateleiras, denunciavam que eles estavam no local certo.

Que tipo de pokémon ou coisa teria poder para fazer um estrago desses!?

– Muito obrigado, Hiro. Agora retorne. – Agradeceu a ajuda que recebeu do pokémon inseto e o retornou para sua esfera. Não queria chamar a atenção enquanto não houvesse o sinal do pokémon que se move pelas sombras. Ouviu a confissão de Klaus a respeito dos seus pokémon e sua preocupação com a força do inimigo e resolveu fazer o mesmo: – Os meus também não estão em suas melhores formas... Eer... talvez devêssemos chamar a policia, rangers ou algo do tipo... – Lembrou-se do aviso de sua companheira que tinha ignorado até agora, antes de chegar ali e ver com o seus próprios olhos a situação; achava realmente que sua “equipe” de três treinadores daria cabo do que quer que fosse. Começou então a checar seu pokégear, vendo se havia algum sinal.

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O choque da dupla ao adentrar aquele local macabro foi tão grande que por alguns momentos haviam perdido a noção do tempo e até mesmo da realidade. Aquela destruição deixava bem claro o quanto seus oponentes eram poderosos e isso fazia com que os rapazes duvidassem do potencial de suas equipes.

Diante do desabafo da dupla, Blade acabou ficando com uma expressão um pouco preocupada e respirou fundo. Seu Sneasel já havia adentrado a construção, mas ainda havia tempo dos garotos retornarem, se assim quisessem.


- Agora estamos com um problema então... No que vocês saírem daqui, podem acabar chamando a atenção. Mas fiquem a vontade, o cabo ainda está na janela, caso queiram descer. Mas já aviso: a descida é muito pior que a subida.

Vincent verificava seu celular e percebia que estava completamente sem sinal. Enquanto a dupla refletia a respeito de sua última oportunidade de  fugir daquela enrascada, Sneasel aparecia na porta, fazendo um sinal para seu dono.

- Pelo visto está seguro para explorarmos o andar. Quem quiser me acompanhar, fique a vontade.

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 Tentando entender a atitude de Blade, Klaus pensava em como o homem foi desprevenido ao chamar dois treinadores para ir consigo sem antes tentar saber o nível dos Pokémon que eles tinham, por outro lado concordou com ele, caso saíssem fariam mais barulho ainda e, para o aspirante a criador, descer com certeza seria pior do que subir, sem ter uma saída a não ser batalhar, diz:

- Eu fico, de qualquer forma, sair é muito pior - para olha para o chão e o cheio de mofo invadi suas narinas e com a mão no rosto, conclui - tem muita gente aqui precisando de ajuda, tenho medo do que eles fizeram aos pacientes do hospital, quero ajudar...

 Em sua mente muitas ideias iam e vinham, os últimos caminhos percorridos foram cheio de surpresas e novidades e agora se via mais uma vez encarando algo que sempre tentou fugir quando era mais novo. Segurava a pokébola de Caim, talvez buscando forças em seu primeiro parceiro. Esperava que o ar fora do quarto fosse melhor que o dali.

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