Cap.
19
Linha Principal - Mt. Moon
Paul, ao fazer sua pergunta, não recebe uma resposta tão direta quanto a pergunta que fora feita ao mesmo instantes atrás, porém o treinador ouve com atenção ao que Anitta diz. O treinador chega a conclusão de que a coordenara está certa, e sem questionar, Paul se dirige até Ruby, que parece estar animada com o fato de que Paul havia dito que gosta dela.
- Sente-se aí no chão.
Paul pede a parceira que ela se sente. Ele olha para Pikachu, que parece estar em um dilema, ele quer brincar com Zack e os outros, mas não quer deixar Paul sozinho.
- Pode ir, Pikachu, vá brincar com os seus novos amigos.
Pikachu corre alegre até os pokémon de Annita. Desta forma toda a fonte de luz do local havia ido para outro lugar, e os jovens contam apenas com o calor de seus corpos, sendo esta, a única opção de calor no local, afinal. cavernas não costumam ser quentes, talvez aconchegantes, mas não quentes.
Paul senta-se ao lado de Ruby, e com a falta de luz ele cola-se à treinadora, podendo sentir até mesmo os suspiros alegres da mesma, ambos ficam muito contentes de enfim terem um tempo sozinhos, talvez fosse isso o que Ruby estava precisando para recompor os ânimos.
- E então, você está se sentindo mal?
- Não quero falar, se você gosta de mim, apenas prove, e você sabe como.
Paul então, apenas com seus falhos sentidos de sobrevivência, que no momento funcionam muito bem, pega na parte de trás da cabeça de Ruby, sente seus cabelos macios e sedosos, o cheiro também é muito bom, ambos fecham os olhos. E em instantes ambos os jovens se veem longe do frio da caverna, e aquecem-se com seus lábios quentes, o calor toma conta do corpo, principalmente de Ruby, que não esperava que isso acontecesse, o momento dura alguns segundos, que na cabeça de ambos parecem horas, até que seus lábios se separam, deixando apenas as testas juntas, os dois sorriem, Ruby morde os lábios, e novamente eles repetem o ato, até que se cansem. Ruby deita-se com a cabeça apoiada no colo de Paul, ela realmente parece estar sonhadora.
- Bem eu acho que está mais do que provado.
- Ah, não, pois eu não acho isso.
- O QUE? o que quer que eu faça? sabe, estamos em uma caverna, não posso fazer um jantar à luz de velas.
- Na verdade, eu acho que você sabe bem o que quero.
Ruby novamente morde os lábios.
- Não, Ruby, infelizmente eu não acho que tenha chegado a hora, você ainda não está pronta.
- Como pode ter tanta certeza?
- Como VOCÊ pode ter tanta certeza?
- Tudo bem, mas esse dia vai chegar.
- Tá bem, talvez daqui uns cinco anos ele chegue.
Ruby apenas ri com o canto da boca.