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Capítulo 14 - Gota por gota

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Capítulo 14 - Gota por Gota



Sem reações com aquele tombo... Quer dizer, fiquei um pouco com raiva pois quase me esborrachei no chão e quase chutei aquilo pensando ser uma pedra, mas parei por sorte ao perceber que era um Pokémon. Estava encolhido e eu não fazia a mínima ideia do que pudesse ser.
Bem, não tive outra escolher a não ser tirar meu terno e jogar em cima da criatura, a enrolando e a colocando entre os meus braços. Corria entre as poças que se formavam por todo o local e não iria parar até chegar as portas do Centro Pokémon. Aliás, precisávamos de um lugar seguro e com certeza Joy irá querer examinar essa criatura.

Off:
^v^


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Assim que tropeçou, a raiva tomou conta do jovem Fuwa rapidamente. Mas a mesma passou rapidamente assim que se deu conta de que o que havia tropeçado na verdade era um pokémon. Preocupado com o estado de saúde do pequenino, prontamente tirou seu terno e cobriu o mesmo.

O treinador então ensaiou para pegar o mesmo no colo e o encaminhar até o Centro Pokémon, mas acabou sendo surpreendido pelo peso daquela criaturinha, sendo obrigado a colocá-lo de volta no chão! Ele deveria pesar mais de 50kg, o que significaria que Fuwa iria precisar da ajuda de algum de seus pokémons ou de muita criatividade.

O pequeno parecia enfraquecido demais. Estava trêmulo e pela primeira vez, abriu os olhos e observou Mahiro. Claramente implorava por socorro. Com certas dificuldades, tentava ficar de pé. Talvez se conseguisse algo para suar de apoio ele poderia ir andando até o Centro Pokémon.

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Capítulo 14 - Gota por Gota



Que isso jovem? Tu é pesado... Não muito, mas eu sou magro poxa. Enfim, parecia que eu não ia conseguir leva-lo comigo nos braços então o que fazer? Peguei uma das esferas em meu cinto de utilidades e o lancei para frente, logo o cobrindo com o tecido aka plástico, sei lá o que era... Bom, o negócio que usava para cobrir a barraca que nunca usei na vida porquê sou um forgado e não dormi fora do Centro Pokémon ainda.
Enfim, eu tinha escolhido Probopass e fiquei preocupado que não gostasse daquela chuva, por isso o cobri com a coisa, pois aquilo não ia molhar ele e tipo... Eu também não sei por que trouxe isso comigo pois eu só tinha ido no negócio para batalhar, mas enfim. Foi útil poxa.
Então coloquei o Pokémon em cima de Probopass explicando: “Desculpe amigão, preciso levar ele para o Centro Pokémon e eu sou fraco, você é forte e grande e pode me ajudar, certo? Enfim, acho que assim não vai te molhar muito, então eu vou estar aqui do lado segurando ele para não cair ok?”
É, foi isso que eu disse e assim eu fiz... E lol, chuva gelada!!!

Off:
Me ofendeu dizendo que eu não posso levantar 50kg ç.ç


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off :



Ao perceber que o pokémon que encontrou era relativamente pesado e que não seria tão fácil carregá-lo até o Centro Pokémon, Mahiro recorreu ao seu Probopass, que ficou agradecido ao perceber que seu dono o cobriu com uma capa impermeável. Logo a dupla levou o pequeno enfermo até o Centro Pokémon. Assim que entraram, vários treinadores olharam para aquela cena um pouco assustados. A enfermeira logo chamou uma Chansey e sem trocar muitas palavras com Mahiro, colocaram o mesmo numa maca.

- Que estranho encontrar um Larvitar nas proximidades daqui. É um pokémon muito raro! Ele é seu? O que aconteceu exatamente?

A enfermeira questionava o jovem Fuwa enquanto ela o puxava em direção a uma sala no interior do Centro, provavelmente a enfermaria. Com uma prancheta em mãos, a enfermeira rapidamente fazia uma série de anotações, enquanto a Chansey ia logo atrás empurrando a maca do pequeno Larvitar. Joy parou por um momento para medir a temperatura do pequenino e ficou surpresa com o resultado.

- Ele está com uma febre altíssima. Precisará de cuidados médicos urgentes. Caso contrário...

Joy apenas fechou os olhos e respirou fundo. Não queria pensar nessa possibilidade. Por mais que devesse estar preparada para esse tipo de situação, o coração da ruiva era mole e não gostava de lidar com a morte.

- Ele terá que ser encaminhado até a UTI. Infelizmente você não poderá acompanhar o procedimento, pois a sala deve ficar fechada e isolada. Peço para que espere na recepção. Assim que eu tiver notícias, lhe chamo.

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Capítulo 14 - Gota por Gota



_ Não, eu o encontrei no caminho de volta, sabia que era um Pokémon, mas por causa da chuva eu não vi o que era, então o enrolei em meu terno e tentei trazê-lo para cá. _ Respondi, vendo o desespero da ruiva em leva-lo a uma maca e o assim transportá-lo até a UTI daquele Centro Pokémon, me deixando na espera junto com o Probopass.
Bem, eu não tinha mais o que fazer, então procurei me encostar no balcão pois o Lobby já estava bem cheio. Ali joguei minha mochila no chão e achei uma flanela seca, na qual utilizei para enxugar onde Probopass havia se molhado. O grandão não exibia muito de suas emoções, eu mal podia ver os seus olhos por causa da sombra que a pedra em sua parte superior fazia.
_ E ai? _ Perguntei, já sabendo que não ia ter nenhuma resposta. Apenas sorri e continuei o enxugando.
Probopass era um grande Pokémon, forte e dono de um moveset bem legal. Porém eu não tive minhas chances de batalhar ao seu lado. Antes disso passamos pouco tempo juntos e eu tinha minhas dúvidas sobre os seus sentimentos por mim.
Bem, naquele momento eu queria a oportunidade de poder recuperar a energia de Ivysaur, Growlithe e Electrike, mas com a emergência em questão creio que eles poderão esperar por um tempo. Enquanto isso terminava de enxugar o rochoso e polir bem os seus totens. Assim, procurava alguma televisão pôr na qual poderia ver melhor as notícias e talvez ter a possibilidade de ver quando essa chuva terminará para que eu pudesse voltar a sair em jornada pelas rotas.

Off:
-q Brincadeira tio, precisa apedrejar não >w<


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Mahiro aproveitou o tempo que Larvitar estava sendo tratado na socializar com seu Probopass. O pokémon era forte, mas foram poucas as oportunidades que eles tiveram para socializar. Ficou visível que expressar emoções não era o forte do grande ímã, mas ele permanecia calmo diante dos gesto de seu treinador, provavelmente era a forma dele de demonstrar que estava aproveitando o momento.

Logo a dupla se distraiu com uma televisão próxima dali e com alguns petiscos. Horas se passaram até que a Enfermeira Joy aparecesse. Sua fisionomia deixava bem claro que ela estava exausta e era possível perceber que ela suava demais. Ela então caminhou até Mahiro e exibiu um sorriso tímido, mas otimista.


- Ele passou por vários procedimentos médicos, mas o quadro dele está estável agora! Mas precisa de descanso. Se quiser, poderá vê-lo amanhã pela manhã.

Diante das boas novas de Enfermeira Joy, qual seria o próximo passo do jovem Fuwa?

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Capítulo 14 - Gota por Gota



_ Está tudo bem com ele? Fico feliz... Será que pertence a alguém ou fugiu de seu habitat? _ Perguntei a enfermeira, percebendo que não receberia nenhuma resposta.
Enfim, eu também já estava um tanto quanto cansado e entreguei a pokébola dos três pokemons que usei na batalha mais cedo e logo fui dormir. Tinha bastante coisa para fazer, como arrumar as coisas, ver o que tinha molhado, limpar a mochila, deixar o troço impermeável da cabana secar, lavar minhas roupas sujas e ... Tinha que tomar o meu banho e levar meus parceiros para jantar.
É, eu peguei as chaves do quarto e fui fazer isso até o final da noite para acordar no outro dia um tanto quanto “livre”. Enfim, torcer para um amanhecer sem chuva...

Off:
Meio com sono, desculpa se ficou confuso >.<


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Apesar de já saber que não teria sucesso ao questionar aquela questão para a Enfermeria Joy, ela tentou ser prestativa e respondeu a pergunta de Mahiro da melhor forma que pode:

- A única forma de saber se ele pertence a um treinador é tentando capturar ele. Se a pokébola nem sequer ativar ao encostar nele, claramente ele é de um treinador. Caso contrário, ele deve ter fugido de seu habitat. Essa chuva deve estar prejudicando vários pokémons de regiões de baixo relevo...

O jovem então seguiu com sua série de afazeres e com isso conseguiu garantir um tempinho de descanso. Acordou cedo e bem disposto no dia seguinte, já com seus pokémons recuperados. Logo após se trocar e descer a escadaria, olhou pela janela e percebeu que a chuva havia dado uma trégua, apesar do céu permanecer nublado.

Em seu caminho até o café da manhã, foi surpreendido pela Enfermeira. Ela parecia nervosa... Sem delongas, ela logo explicou o que aconteceu para Mahiro:


- Aquele pokémon selvagem! Não sei como, mas mesmo sedado, ela conseguiu quebrar a janela da UTI e fugiu! Por favor, procure por ele e tente resgatá-lo o quanto antes! O quadro dele estava estável, mas ele estava precisando de medicamentos para isso!

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Capítulo 14 - Gota por Gota



Após ouvir aquelas palavras me senti meio que responsável por aquele Pokémon. Não pedi tempo e agradeci a ruiva pelas informações, logo sai do Centro às pressas, seguindo a lógica de que o Larvitar havia fugido na mesma direção de onde ficava a UTI. Era difícil para mim ter que correr por uma cidade sem ter muito conhecimento sobre ela e para onde ir. Eram muitas ruas e becos e não me incomodava em investigar um por um... Pelo menos aproveitar enquanto os céus não desencadeavam uma nova tempestade.

Off:
...


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Ao descobrir da fuga daquele Larvitar, Mahiro não perdeu tempo e logo começou suas buscas. Aquele pokémon era pequenino e ainda estava debilitado. Provavelmente não deveria ter fugido para muito longe.

Logo o jovem contornou o Centro Pokémon e encontrou a janela que o pequenino havia quebrado. Para a sorte de Fuwa, devido as chuvas intensas e ao chão de terra batida, o pequenino acabou deixando um vasto rastro de pegadas.

Após seguir o mesmo até o final, o treinador chegou em um dilema. As pegadas acabaram em uma bifurcação. Para o lado esquerdo levava para uma parte aparentemente perigosa da cidade, cheia de becos escuros. Do lado direito, era um caminho mais aberto, levando até a Safari Zone. Para qual lado o rapaz iria?

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