Pokémon Mythology RPG
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Dia 2(Parte 2) - De volta ao caminho de Pewter

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Após a criaturinha me soltar, ela parecia querer me mostrar um caminho, uma rota na qual ela queria que eu fosse junto. Eu estava desconfiante, mas não queria deixar de ter uma experiência com aquele pokémon tão exótico. Poderia ser uma oportunidade única, ou a primeira de outras semelhantes na aventura. Enfim...

- Tangela, isso parece ser, bem... Perigoso. Mas vamos lá. - Vi o rastro de destruição que vinha dos céus, mais um raio carregado. Provavelmente havia algo provocando tudo aquilo.

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O garoto aparentava estar desconfiado, e até mesmo um pouco inseguro, sobre o caminho que seguiam, mas, de qualquer forma, não demonstrava nenhum indicio de hesitação, pelo contrário, agarrava-se ao pensamento de aquela seria uma oportunidade única em sua viagem, afinal, não era todo dia em que uma criaturinha coberta de vinhas agarrava em sua mão e lhe tentava lhe arrastar para deus sabe onde.

E novamente, uma linha brilhante riscava o céu muito próximo do local que a outra atingiu.

- TANGELA! TANGELA! – Gritava uma voz serena, e um tanto desesperada, da mesma direção em que os raios haviam sido vistos.

E ao ouvir aquilo a Tangela dobrou a velocidade de suas passadas, dando a impressão de que estava correndo por uma causa extremamente urgente.

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Mais um trecho de caminhada, mais trovões, mais riscos brancos no céu que faziam a noite parecer dia por poucos milésimos de segundo, que deixavam a noite cada vez mais estranha e até assustadora. Logo, Tangela continuou me arrastando para onde sabe lá ele queria, e eu simplesmente segui, pois poderia ser algo importante... Ou não, mas pelo menos eu teria algo pra dizer sobre a rota.

Logo, uma calma voz gritava pelo pokémon de planta, porém com um tom de desespero, que parecia estar preso em algum lugar e precisava de ajuda.

- Alô? Quem está ai?

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E assim, o garoto seguia cegamente a pequena gramínea em meio aos altos arbustos, o que com certeza lhe deixaria com leves arranhões por suas pernas e braços.

Ao passo que corria desesperadamente em prol da desesperada voz e do objetivo da Tangela, Timothy, começava a notar uma crescente e estranha iluminação a sua frente, assim como som do crepitar de faíscas que sobrepujavam os ruídos causados pelos grossos pingos de chuva.

- TANGELA! – Gritava a mesma voz de antes, agora, totalmente desesperada.

Logo, as chamas surgiriam diante de seus olhos destruindo pouco a pouco as copas daquela natureza até então intocada, tendo como seu único inimigo a chuva, essa que impedia seu avanço desenfreado, mas não era suficiente. Assim, dando oportunidade para que várias criaturinhas abandonassem seus abrigos e debandassem rapidamente dali.

Chamas que a primeiro momento assustaram nossa valente gramínea, mas que em meio a sua determinação, seguiu em frente. Restava saber como o garoto iria lidar com aquilo.

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Bom, continuei seguindo o Tangela pela vastidão do caminho. Logo, percebi que, apesar das grossas gotas de chuva que caiam do céu, uma luz muito forte aparecia, não muito longe. E por ser constante, eu podia ter certeza de que não era um raio. Era algo que poderia, realmente, mudar minha visão quanto à esta jornada. Essa região já estava um caos, mesmo...
E logo, ao avançar um pouco mais, vi o que temia. O clima chuvoso dava lugar a uma pequena região devastada, coberta por chamas, e ainda na chuva do local, que não dava fim ao calor. Assim, vi que a pessoa que gritava pelo pokémon estava por ali. Saquei a pokébola de Leo e resolvi ajudar.
- Leo, quero que utilize Water Gun nestas chamas, para dar caminho ao Tangela.

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Apesar do temor inicial em relação às chamas, o garoto não se fez de covarde e logo tratou de liberar a pequena tartaruga azul, Leo, de uma de suas esferas escarlates pedindo que esse apaziguasse as chamas que obstruíam o caminho com seus jatos de água. E assim, os três continuaram avançando por entre as labaredas restantes, não tardando para que chegassem aonde à voz soava.

- TANGELA! – Gritava a garota com os olhos em prantos enquanto observava os três recém-chegados. – Me ajudem... Por favor!

Uma coisa incontestável era a beleza que a garota exibia. Tinha olhos verdes e brilhantes, cabelos sedosos em tons de mel, de pele caucasiana e uma pequena pinta abaixo de um dos olhos. Enquanto as suas vestes, eram simples, apenas um vestidinho azul, sapatos das mesmas cores que seus olhos e uma boina laranja. Mas, infelizmente, aquela não era hora de ficar admirando a beleza da garota que aparentava ser mais velha. Ela estava em apuros.

Havia um enorme tronco de árvore sobre uma de suas pernas prendendo-a ali, mas isso não era tudo, numa das extremidades do tronco o fogo, apesar de ter grandes proporções, avançava lentamente. Seria questão de minutos para que o fogo atingisse a garota.

Timothy precisava agir rápido, pois a pequena Tangela se encontrava em choque.

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Eu liberei Leo para ajudar a garota em perigo e o Tangela, provavelmente pokémon dela, que parecia muito assustado. E ele o fez.

Mesmo assim, minhas emoções voaram naquele momento.

Ao mesmo tempo que eu sentia medo das brasas incansáveis no local, eu ainda sentia receio de ir até lá, receio pelos meus pokémon deles se machucarem gravemente, um respingo ou outro de coragem que eu usava com toda a vontade para fazer o que eu já havia feito até aqui, um pouco de confiança para tentar tomar uma decisão naquele momento crítico... Até que eu vi a garota.

Ela tinha cabelos lisos nos tons mais belos de louro, olhos verdes como folhas de uma árvore na primavera, pele tão alva quanto a neve, e um olhar de desespero no rosto. Eu vi a garota em problemas  - Havia um grande tronco em cima de uma de suas pernas, com fogo na extremidade na outra ponta da árvore caída provavelmente pelos trovões da época, e o fogo avançava lentamente, como em um curioso pavio natural.

Eu vi a moçoila em apuros, e logo, algo de diferente me tocou. As minhas palpitações já estavam estranhas devido aos trovões e fortes chuvas da época, mas a face daquela garota em perigo deixou meus batimentos na mais pura desordem. Mesmo assim, não era momento para admirar a bela face da garota no momento. Ela estava em grave perigo, e eu não poderia(E nem queria) ficar parado, vendo tudo aquilo acontecer. Saquei as pokébolas de Maokai e Lady, pois eu precisaria de alguma ajuda a mais.

- Leo, quero que utilize um Water Gun na copa desta árvore caída, com o intuito de apagar o fogo. Maokai, Lady, quero que me ajudem à tirar esta tora de cima da perna desta garota... Tangela, pode me ajudar? - Eu estava tirando algumas conclusões precipitadas pedindo ajuda para a Tangela, mas eram as cartas que eu tinha na mesa, contra uma mesa que estava fria. Era uma aposta bem arriscada, mas aquela garota havia me fisgado pelo desespero... e pelo coração.

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Timothy, nosso jovem treinador, sentia-se um pouco receoso quanto ao fato de atravessar aquelas chamas, tanto por sua segurança quanto à de seus companheiros, mas ao fitar aquela esbelta garota que estava presa ali o seu coração se aqueceu, assim, deixando nítido em seus olhos que não economizaria forças para salvá-la.

Logo, liberou de suas esferas mais dois de seus companheiros, o Oddish Maokai e a Ledyba Lady, para lhe ajudar naquela difícil tarefa de mover o tronco, contando também com a ajuda da Tangela. Porém, o tronco era pesado de mais, algo que não era provado somente pelo esforço em vão do quarteto, era também pela arrebatadora feição de dor que a garota exibia. Talvez, se botassem um pouco mais de empenho poderiam conseguir.

Já Leo, tivera o trabalho de conter as chamas. Trabalho que ia parcialmente bem, pois por mais que tentasse não conseguia extingui-las por completo, o foco era grande de mais para que pudesse ser lidado somente com alguns jatos d’água, mas pelo menos era atrasado.

- Cuidado... Ele ainda pode estar por aí... – Anunciou a moça chorosa.

Sem mais nem menos, uma criatura azul surgiu por entre as partes verdes que ainda não haviam sido consumidas pelo fogo, e, com o seu grande chifre, arremessou a Tangela sobre um arbusto, assim, diminuindo a força que a aquela equipe tinha.

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Bom, eu tinha feito esforços para tentar salvar a garota? Sim. Tinha chamado meus companheiros de equipe para o mesmo? Sim. Mas, mesmo assim, nada parecia dar certo. Aquele cenário de puro caos - Chuvas intensas com trovões barulhentos, ao mesmo tempo que árvores caíam devido aos fortes ventos e ainda um grande incêndio cujo as gotas que caiam do céu não apagavam. Eu estava assustado, mas apesar de tudo, era apenas por dentro. Não queria mostrar fraqueza frente aos meus pokémon e a garota, cujo sequer o nome eu sabia.

Apesar de todo esse cenário de destruição, o pior havia se mostrado agora. O choramingo da garota seguido de um breve aviso de cuidado se mostrava uma grande criatura azul, com um chifre muito grande, e uma face enfurecida. Apontei minha dex para ele, e o mesmo não hesitou em se arremessar no pokémon de vinhas, que foi arremessado ao longe sem direito a tentar evitar o ataque, ou mesmo defendê-lo. Ele simplesmente voou e caiu sobre uma moita próxima do local. E isso me causava... medo.

Sim, eu estava extremamente amedrontado, mas novamente, não queria o apresentar. Mesmo assim, eu tinha que pensar em alguma coisa. Logo, resolvi fazer algo. Me posicionei atrás da árvore acima das pernas da garota, e falei com ela.
- Garota, fique tranquila que eu farei o possível para te ajudar. Tente aguentar a dor só mais um pouco, por favor. - Logo, olhei para o pokémon que havia atacado o Tangela, e o chamei. - EI! QUE TAL PEGAR ALGUÉM DO SEU TAMANHO? VEM AQUI, SE FOR CAPAZ!

Caso o meu plano desse certo(E isso era bem relativo), a criatura viria em minha direção, eu pularia pra fora de seu ataque e o monstro moveria a árvore pra longe, retirando-a da perna da garota.
- Bom... Me deseje sorte.

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Apesar do crescente medo que sentia em seu interior Timmy tentava se mostrar forte diante daqueles que estavam perante de si, afinal, não seria nada bom que eles perdessem a esperança que haviam depositado nele, uma pessoa que desde o começo daquela confusão demonstrou ser inabalável. Então, seguiu com seu incerto plano.

Correu para trás do tronco que jazia acima da perna da desconhecida garota e lhe direcionou algumas palavras de consolo, ao passo que ela respondia apenas com um aceno de cabeça. Dando continuidade a sua ideia genial, começou a provocar o quitinoso azul, que cedendo às palavras do garoto avançou com os olhos pulsando de raiva sobre o tronco, acertando-o e lançando-o pouquíssimos metros para frente enquanto Timothy saltava para se proteger.

E ali estava o trio, frente a frente. O garoto havia conseguido realizar sua façanha digna de filmes, a garota se encontrava livre apesar de chorosa e amedrontada, e quanto à criatura azul, essa estava louca para atingir o moleque com seu poderoso chifre.

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