Petalburg Woods, o primeiro caminho em um novo continente

Diante daquele pequeno cenário de filme de terror, o herdeiro dos Terri resolveu explorar, talvez não tivesse assistido muitos filmes do gênero, pois deveria saber que quem muito explora acaba encontrando. O jovem andou com passos firmes até o local, aproveitou que a cabana não era cercada nem nada do gênero e olhou para o lado de fora do local.

Haviam algumas toras de madeira que ficavam empilhadas em um canto, do lado havia também um pequeno casebre que servia de banheiro. Havia um pé de Berrys ao lado, porém todas estavam estragadas e cheirando mal, alias, o cheiro do local era horrível, parecia que havia algo morto ali, talvez dentro da casa, onde a origem do cheiro estava. A porta estava trancada, porém havia um grande buraco feito por uma machadinha, feito a bastante tempo, dando indícios de que aquela casa já estava abandonada a tempos.

Diante dessa situação, como proceder?

Glaceon e Farfetch'd estavam prontos para atacar aquela misteriosa Pokémon fantasma, Glaceon até ameaçava lançar um Icy Wind em Mismagius, contudo seu treinador intervia e a eeveelution parava o que fazia e se acalmava. A fantasma não atacou como era o previsto, pelo contrário ergueu a barreira novamente e protegia aquele quarto, instintivamente a fantasma flutuou em direção ao quarto e deixou Terri sozinho naquele canto da casa.

Sem nenhuma barreira lhe impedindo de passar por aquele único corredor que lhe impedia de descobrir o que se escondia no quarto o jovem andou tomando cuidado para não fazer barulho algum. No fim, a madeira rangeu e o jovem foi descoberto, a única coisa que ele não esperava ocorreu, um grito desesperado correu pelo corredor, Mismagius se desesperou e saiu do quarto, contudo, quando viu, Terri já invadia o quarto e via o que Mismagius tanto escondia :

Uma jovenzinha, ela estava no canto com a cabeça entre as pernas. Estava encolhida, com medo... Muito medo! Ela chorava, seu choro ecoava por toda a casa. O que poderia ser aquilo?

A menina não parava de chorar, num pequeno vislumbre Joul pôde ver a face da garotinha, era toda branca, seus olhos não tinham pupila e seu cabelo era tão branco como a neve. Ela não aparentava ter menos de seis anos, porém sua face era parecida com uma senhora de idade, o sofrimento estava estampado. O mais estranho, no entanto, era o corpo da jovem que era infestado de cortes...

Mismagius interferiu antes a surpresa de Joul fosse maior, e, entrando em sua frente liberou uma forte e intensa luz rocha, fazendo assim com que essa luz invadisse todo o cômodo. Terri caiu num sono profundo, porém seu sonho não passava de mera ilusão proveniente da Pokémon fantasma:

" Uma jovem brincava em sua casa, estava em uma cidade próxima da floresta, sua família estava toda ali, de repente, pessoas entravam no local e uma chacina ocorria, ela presenciara a morte de seus pais e de toda a sua família, felizmente, antes de dar a vida pela neta, a avó da menininha liberou sua Mismagius e ambas saíram da casa. A jovem correu pelas ruas da cidade junto da fantasma, haviam pessoas as perseguindo, era madrugada e não havia nenhuma alma viva ali... Sem outra alternativa, a jovem correu em direção a floresta, os homens que assassinaram sua família a perseguiam.

No desespero a menina se cortava em alguns arbustos de espinhos, porém, sem forças a jovem caia no mesmo ponto em que Terri se encontrava, o garoto sabia disso, pois ao lado haviam as mesmas árvores de Berrys. Os homens bateram na menina até ela cair sem vida. Uma morte trágica... Após a história ser contada numa espécie de filme, algumas imagens passavam como feixes de luz... Mismagius encaminhando a alma da jovem aos céus... A menina se recusando... A pokémon fantasma construindo sozinha aquele casebre... O desejo de vingança estampado no rosto da menina... O rosto dos bandidos sorrindo enquanto chutavam e davam pontapés na jovem indefesa..."

Passado um tempo vendo essas imagens, Terri acordou de seu sonho e se viu sentado em uma mesa. A menininha agora estava ao seu lado, seu corpo tremia com o menor contato de ambos. Ela queria dizer algo... Porém, com um sopro, abria a porta do casebre para o caso do jovem querer sair. O que fazer?