Pokémon Mythology RPG
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Um diagnóstico desagradável...

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Off: Tyrogue, o curioso.



 Tyrogue entendeu que não devia tentar tocar o ovo assim, e recolheu sua mão deixando a outra por cima da que tentou encostar na cápsula, de uma forma bem estranha, o pequeno estava tranquilo ali, sentado com as pernas balançando como uma criança mesmo. 

 E balançando-se calmamente, o jovem olha para Timmy e aponta para a prótese de Mary, assunto delicado, a loira se levanta abruptamente e afasta-se incomodada e ainda com as feridas abertas dos olhares anteriores.

 O lutador olha curioso para Mary e Timothy, tentando entender o que fizera de errado. A loira segurava o ovo e permanecia quieta. Cabia a Timmy explicar.

 Mas como?

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Off: Eu não sou o Capitão América, mas entendi a referência. n_n
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Aquele pequeno parecia realmente não entender muito do mundo... Porém sua curiosidade compensava isso. O mesmo continuava à balançar suas pernas de um lado para o outro no banco, quando logo apontou para a prótese de Marianne, o que fez ela se assustar e se afastar, sem razão alguma, pelo menos para aquele pokémon. Bom, cabia a mim explicar...

- Calma, Mary. - Cochichei de uma forma que talvez nem ela escutasse, mas então - Bom, Tyrogue... Digamos que a Mary se machucou, e acabou ficando assim, preferimos não falar sobre isso... - Fiz uma pausa, mas creio que as palavras certas vieram à minha boca, principalmente para a criança que aquele pokémon era - Pelo menos é bonito, não? - Continuava sorrindo para o mesmo e para a loira, tentava manter a parte boa da situação.

Afinal, se ele era uma criança e não fazia ideia do que aquilo se tratava, por que ser agressivo? Ele só se sentia curioso...

Enquanto isso, virava meu olhar para Mary por um momento, tentando apaziguar a jovem. Ele não tinha feito aquilo por mal, e eu sabia disso. Enfim, eu também estava curioso, mas para ver mais uma vez a reação daquela pequena criaturinha que já me surpreendeu mais de uma vez.

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 Mais uma vez o lutador ouve a explicação de Timmy com os olhos atentos e após ele encerrar confirma a pergunta de Timothy com um sorriso afirmativo, sua cabeça mexia como se estivesse se soltado do corpo e de súbito o pequeno pula do banco e aproxima-se de Marianne, tocando na prótese, a sentindo, tateando.

- Ela é feita de um material durável, por isso é assim! - Mary quebrava o silêncio com uma voz calma - É um substituto para a perna.

 E voltando ao banco, a loira, mais calma e percebendo que diferente dos humanos, o lutador não fazia aquilo por maldade, segura sua pequena mão, tira a capsula que protege o ovo e o deixa tocar no ovo de Budew, ela olha espantado para a dupla de treinadores e permanece olhando para sua mão, espantado.

 Porém o espanto some quando o jovem vê a pokébola acima da capsula de Budew e, mais uma vez, olha para Timmy e aponta para a esfera alvirrubra.

 Sim, ele era curioso por demais.

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O pequeno pokémon se sentia espantado ao ver que Mary mudou sua atitude tão rápido. Mas como eu, ela notou que ele não tinha nada de mal, então o mesmo pode saciar sua vontade por conhecimento sem muitos problemas.

Mas logo, sua curiosidade em demasia atacava novamente... O mesmo notava a esfera bicolor, e logo também aponta para ela, querendo saber do que se tratava. Talvez aquela fosse a hora certa de explicar aquilo pra ele, e consequentemente mostrar para que ela servia...

- Bom... - Retira uma capsula de seu bolso, a de Leo, mais precisamente - Isso aqui se chama Pokébola! Com ela, nós podemos guardar pokémon como você e deixar eles guardados para descansar. Olhe, esse aqui é o Leo! - Apertava o botão da esfera e liberava o pokémon aquático, o mostrando para o Tyrogue - Está vendo? Se quiser, você pode vir conosco. - Mostrava uma esfera vazia para o curioso. - É só apertar aqui!

Minha abordagem parecia ter sido boa, afinal, ele se mostrava bem animado com as coisas que estava descobrindo até o momento, e assim, eu poderia mostrar cada vez mais o mundo para aquela pequena criança que como toda outra, queria crescer.

- Você pode descobrir um mundo inteiro, lá fora! O que acha?

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 Tyrogue permanece impactado com o que vê e ouve, ao Leo sair da esfera, o pequeno quase pula para trás assustado, mostrando que ali onde vivia realmente não passava muitos treinadores. Com o convite de Timothy, o pequeno lutador fica animado, mas logo faz um olhar interrogativo quando olha para a esfera vazia, não sabia o que era, obviamente, desconfiaria.

 Leo que grunhindo animadamente - e provavelmente explicando como a esfera funciona - que o convenceu a tocar nela e ser convertido em energia.

 Três tremidas depois, a esfera para confirmando a captura. Mary dá um sorriso.

 O que Timmy faria agora? 

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Off: Só confirmando que o Tyrogue vai para a team e o Miles para o Storage, como eu fiz no início da rota. Estou postando pelo celular, então sorry por qualquer erro de português...
Aliás, se já tiver uma personalidade pensada para o Tyrogue, pode colocar direto.

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Sinceramente, não pensava que fosse ser uma captura tão fácil, mas o pequeno Tyrogue parecia ter realmente ido com a nossa cara. Como sempre eu deveria pensar em um nome para ele, mas isso não vinha ao caso agora, no momento o que eu queria fazer era liberar ele novamente e mostrar que aquilo não era nada perigoso, como talvez Leo já tivesse mostrado para ele. Então, novamente peguei sua esfera do meu bolso e deixei ela abrir normalmente em minha mão, sem fazer muito alarde.

- Bom, Tyrogue... Isso foi uma captura, e agora você é um de nossos amigos. Que bom, não? - Tá certo que eu improvisei um pouco, mas acho que foi satisfatório. Eu sorria para Mary, feliz vendo que tudo acabou bem. Esperava também ver como Leo e meus outros pokémon estavam, mas isso era coisa para se fazer outra hora.

Aquele pequeno pokémon realmente tinha muito à aprender, como o filhote que ele se mostrava ser... É de certo que ele é um pokémon urbano, mas eu acho estranho ver que os pokémon andam sozinhos, muitas vezes sem ver sua família... Meh, talvez isso já seja algo normal para eles, certo?

- Bom, Mary... Quer ir para algum lugar em específico? Ainda temos o resto desse dia.

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Off: Ok e Ok ^^.




 Tyrogue foi trazido de sua pokébola e logo começou a tocar em seu corpo, surpreso pelo processo de materialização que ocorre com os monstrinhos de bolso ao serem liberados de suas esferas de captura, ainda curioso e olhando todo seu corpo, o jovem lutador para e ouve o que Timmy tem a dizer a Mary.

- Tem um lugar sim - ela pega um cartão do bolso e o olha meio receosa, preocupada - vamos até lá...

 A jovem se levanta, ainda de forma lenta e caminha com Tyrogue ao seu lado com os olhos brilhando por sair de seu antigo mundo, a praça.

 Para onde a loira queria ir?

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Off: OMLORD, ELE É GUTS EU TE AMO CARA
but no homo

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A forma com que o pequeno Tyrogue se questionava de sua materialização era curiosa, o mesmo tateava todo o seu corpo, como se estranhasse não ter perdido nada... De qualquer forma, ele tinha mais coisas ainda para descobrir.

E, como eu imaginava, Marianne teria aonde ir. Eu não fazia ideia de onde, mas a seguiria sem pestanejar... Afinal, depois de tanto tempo confinada naquele hospital, ela deveria ter algum lugar para ir, certo?

- E de que lugar se trata? - Falei sem muita pretensão, apenas pela curiosidade que me tomava, talvez não ao nível do pequeno lutador que passeava com os olhos por todos os lugares, vislumbrado com os locais novos que o mesmo ia descobrindo. Era complicado manter minha atenção nele, mas Mary estava tranquila e Leo também não parecia assustado e até acostumado com o local, então não era muito difícil andar por ali. Então, continuei caminhando aos passos da loira, enquanto tentava não perder o pequeno pokémon criança de vista.

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- Vamos a um local onde cuidam de crianças que perderam membros como eu, Pablo me disse que isso me ajudaria, ver como outras pessoas lidam com isso, crianças...

 Caminharam por dez minutos, mas Tyrogue perguntava tanto, com seu dedo apontando para todos os lados possíveis, que Timmy até se cansou de explicar tudo o que o lutador via.

 Logo, se viam diante de uma casa com um letreiro escrito "Sociedade de ajuda a crianças deficientes"o lugar tinha um quintal grande e muitos brinquedos deixados ali, mostrando que tinha muita gente brincando nessa sociedade, mas Mary recua e murmura:

- Vamos embora, melhor não virmos aqui agora!

 E volta seus passos em direção a rua, o que Timmy faria?

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Enfim, após algum tempo de caminhada e muitas palavras jogadas fora explicando para o Tyrogue o que eram as coisas que ele via e queria saber do que se tratava, chegavamos próximos a aquele local, que se tratava de uma Sociedade de Ajuda a crianças deficientes. Não me surpreendia tanto, Mary havia passado pela situação, era sensato ajudar quem também estava naquela luta, mas algo me surpreendeu.

A jovem logo recuou e começou a se afastar, dizendo que não seria bom estar ali. Tyrogue me olhou com sua cara de curiosidade de sempre, mas eu retribuia com o mesmo, não fazia ideia do porquê de ela ter se voltado. Então, achei o certo perguntar o que era.

- Huh.. - Fiz uma breve pausa - Por que não? - Enquanto voltava a seguir ela pelas ruas. Eu estava cada vez mais curioso...

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