Pokémon Mythology RPG
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Lilycove: O desbravar dos destroços

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Joul até tentou ajudar o pássaro a se recuperar. Entretanto, o selvagem não estava muito a fim de receber qualquer tipo de ajuda do nativo de Cinnabar. Sendo assim, o treinador, vendo que não teria como escapar de uma batalha, afinal, seu parceiro quase foi atingido por um ataque corporal executado pelo ser, tratou de gritar comandos a seu Bellsprout, mesmo sabendo da paralisia que ainda corria pelo corpo do gramíneo:

- Bellsprout, comece novamente com seu Sleep Powder. Caso erre, tente repetir o movimento. No entanto, se acertar, use seu Vine Whip para mostrar toda a nossa força a ele. Nós procuramos ser generosos, porém se ele não quis ajuda, e ainda por cima nos atacou, não a nada mais que justifique agirmos com educação. Por isso, esqueça qualquer misericórdia.

A tensão sentida pelo treinador acabou desviando a atenção de Joul para o mal estar que ele sentia e, isso, curiosamente, fez com que todo o incomodo desaparecesse, fato que, querendo ou não, poderia indicar ao nativo de Cinnabar que seu problema poderia estar sendo causado mais por alguma coisa em sua mente do que uma anomalia física. Enfim, depois de tudo isso, restava ao jovem Terri apenas esperar o desenrolar daquela nova batalha.

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Agora a batalha oficialmente iniciava, como Starly estava com dificuldades de voo, o pequeno pombo investia da melhor forma que podia com uma técnica que possuía prioridade: Quick Attack.

Devido à paralisia, Bellsprout não conseguia se mover. Ficando completamente vulnerável a um novo ataque rápido da ave. Com sorte, na tentativa seguinte, Starly era colocado pra dormir!



Status:
Asleep (0/2)
Ability:
Keen Eye

Lv. 11 Starly


15/30
Lilycove: O desbravar dos destroços - Página 3 Starly
Lilycove: O desbravar dos destroços - Página 3 Bellsprout
Lv. 19 Bellsprout


13/48
Ability:
Chlorophyll
Status:
Paralyzed

Campo: Sala praticamente vazia e escura no convés do navio.

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obrigado koi!

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Com os olhos fixos na batalha, Joul visivelmente não demonstrava nada daquilo que anteriormente o atrapalhava. Assim, o jovem treinador não teve problemas para avaliar a situação de seu pokémon gramíneo naquela nova batalha, afinal, mesmo com o limitante efeito da paralisia, Bellsprout ainda encontrou um meio para colocar o pássaro de Sinnoh em um sono profundo.

Dessa forma, diante daquele cenário completamente propício, o herdeiro dos Terri só precisou comandar seu parceiro de uma maneira realmente eficaz:

- Bellsprout, se nada te atrapalhar, use uma sequência dupla de Vine Whip contra este Starly. Vamos chicotear este pássaro até ele aprender a lição!

Ao final de suas palavras, o nativo de Cinnabar já retirava de seu bolso a pokébola recém-encontrada, pois, mesmo com todo o mau comportamento do pássaro, ele era um pokémon raro na região de Hoenn. E, querendo ou não, seria realmente vantajoso para Joul adicionar uma criatura como aquela a seu time. Enfim, agora, para a desejada captura, só restava ao herdeiro dos Terri esperar o bom desempenho de seu parceiro naquele turno.

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Bellsprout, que lutava contra a sua paralisia, atacou impiedosamente o pombo. As vinhas que partiam do seu corpo chicotearam o adormecido, o que apenas piorou seus já existentes ferimentos. Com o nocaute, Joul lançou a esfera recém pisada e encontrada e a lançou contra o pássaro com a asa quebrada. Após a captura se completar, a esfera migrou instantaneamente para o sistema de armazenamento do treinador. Com certeza seria importante levar o Pokémon para tratamento médico a fim de curar a sua asa o mais cedo possível para que ele pudesse voltar a voar, e voar sem problemas.

Sendo assim, o moço passou o olho pelo grande cômodo onde ele se encontrava quando mirou novamente a escadaria que era bastante semelhante àquela por onde ele havia subido momentos atrás. Terri caminhou até ela ao lado de seu Bellsprout e começou a subi-la. Para diferenciar aquela situação da outra, o treinador não pisou sobre nenhum item e à medida em que subia a estrutura de madeira começou a sentir um cheiro característico de queimado. Ao chegar no andar superior do convés, o rapaz ainda se encontrava em um cômodo bastante grande e semelhante aos anteriores, mas dessa vez não parecia existir saída por ali - ou pelo menos a saída não era uma escada.

Ao olhar em volta naquele recinto, o cenário era o mesmo: caixas quebradas espalhadas, sem vítimas humanas e sem Pokémons aparentemente. O cheiro de queimado permanecia nas narinas do jovem e uma densa fumaça pairava sobre a sua cabeça. A fumaça podia ser evitada e estava em pouca quantidade no local. Mas da onde estaria vindo aquela fumaça? Era difícil precisar já que a iluminação daquele cômodo era ainda pior e com o uso da lanterna Joul não conseguia mirar uma escada como anteriormente para dizer que a escada vinha de um andar superior.

+844 de EXP para Bellsprout!
Bellsprout aumentou um nível.

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obrigado koi!

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A alegria sentida por Joul era algo facilmente notável ao final daquela inesperada situação, já que, depois de sofrer para derrotar Starly e ser agraciado com a captura do mesmo, todo o contentamento sentido por ele era algo realmente justificável graças àquele resultado recém-alcançado. Assim, o jovem, que observou o desaparecer da pokébola com Starly rumo a sua Storage, se viu novamente na companhia de seu Bellsprout, porém as condições do gramíneo não eram lá muito boas e, por isso, tratando de ser o mais justo possivel com seu parceiro, o nauseante Joul, uma vez que o mal estar que ele sentia tinha inexplicavelmente voltado, optou por agradecer seu pokémon e depois retornou-a a sua pokébola para um merecido descanso.

Entretanto, ao se ver sozinho no interior da destruída embarcação, as incomodas sensações que dominavam o subconsciente do nativo de Cinnabar acabou alcançado níveis considerais. Dessa forma, sem pensar duas vezes, Joul apanhou a primeira esfera em seu bolso, e com um movimento rápido, ele convocou a campo um de seus outros pokémons. No caso, foi Helioptile a escolhida pelo rapaz:

- Olá Helioptile! Sei que você estava descansando em sua pokébola. Contudo, não estou gostando muito de ficar sozinho neste lugar. Se é medo, eu não sei, porém prefiro ter alguém para me acompanhar.

Então, depois de assistir a pokémon de Kalos demonstrar, através de um acariciar em sua perna, toda a compreensão pelo dito por ele, Joul colocou-se a explorar, com a sua sempre fiel lanterna em mãos, aquele ponto do convés a procura de um caminho a se explorar. Sendo assim, em poucos segundos, o nativo de Cinnabar se viu diante de uma nova escada, e tratando de subi-la velozmente, na tentativa de desviar sua atenção do mal estar que parecia se intensificar a cada passo dado mais ao interior do navio, o jovem se viu em outro patamar, no entanto, para sua surpresa, uma espécie de fumaça, que se somava um característico cheiro de algo queimado, podia ser observado pelo treinador.

Com isso, enquanto se dava conta da existência de algo estranho ali, o herdeiro dos Terri, mesmo completamente desorientado, pediu a Helioptile que o ajudasse:

- Helioptile, tem algo muito estranho acontecendo aqui. Use suas parabólicas para escutar o som de qualquer tipo de movimento. Depois, me guie até ele. Quero descobrir de onde vem toda essa fumaça, e consequentemente, esse cheiro estranho.

Agora, restava ao treinador se preparar para qualquer nova situação que aquele cenário pudesse o proporcionar. Mesmo que isso acabasse por complicar ainda mais a situação, que já era bem difícil, vivida pelo treinador no interior daquela embarcação.

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Com a ajuda de Helioptile, Joul, além de se sentir mais seguro, descobriu uma abertura na outra extremidade da sala. O elétrico se aproximou daquele vão seguido por seu treinador. A cada passo, mais fumaça era notada, tanto que quando eles se viram diante de uma abertura a quantidade de fumaça já fazia com que eles sentissem dificuldade em respirar. Logo, Terri começou a tossir, mas sua pequena Pokémon avançou adentrando em um estreito corredor.

Aquele corredor era o local mais sem iluminação que eles haviam explorado no navio até o momento. Enquanto o nativo de Cinnabar tentava tampar suas narinas e estreitava seus olhos a fim de enxergar melhor, ele notava que era impossível enxergar o início ou o fim daquele corredor. Andando em fila indiana atrás de seu Heloiptile, o treinador acabou sendo guiado sem saber qual rumo estava tomando. Helioptile começava a tossir também, aquela fumaça era tóxica e provavelmente proveniente de combustão incompleta, por isso era densa e escura. Portante, eles deveriam ser rápidos para chegarem ao fim do corredor e atingir um local com ar mais limpo. Afinal, agora o tempo era o maior inimigo da dupla já que o monóxido de carbono lentamente fazia morada em sua corrente sanguínea, podendo causar efeitos colaterais nada agradáveis a longo prazo.

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A cada novo passo dado, as sensações nauseantes sentidas por Joul, ao adentrar cada vez mais ao interior da embarcação, iam se somando a espessa fumaça que cortava o ar do caminho encontrado pelo treinador. Assim, tentando se manter o mais próximo de sua pokémon elétrica, o herdeiro dos Terri, que já respirava descompassadamente entre tosses secas, procurava se concentrar naquela árduo trecho de travessia. Afinal, a ideia de explorar a embarcação afundada tinha saído de sua própria cabeça, e, por isso, ele, mesmo sofrendo com todas as consequências de seus atos, sentia-se obrigado a concluir os seus planos.

Então, enquanto se dava conta do quão perigoso era seguir pelo lugar, risco que ele observava graças as tosses que se tornavam mais constantes, o nativo de Cinnabar, que já não conseguiu segurar seu emocional, só queria sair daquele corredor esfumaçado. Sentimento este que ficaram claros com as palavras que saíram da boca do rapaz:

- Helioptile, por favor, nos tire daqui! Não estou aguentando mais toda esta fumaça e este estreito caminho. Acelere as coisas...É só isso que te peço... – Dizia Joul com uma clara expressão de desespero em seu rosto a cada novo segundo ali.

Com isso, mesmo com todo o desespero, restava ao rapaz acreditar em seu pokémon, confiando na saída de ambos daquela situação. Enfim, agora, era o tempo que se encarregaria de ajudar ou não Joul Terri e sua Helioptile.

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Helioptile começou a correr na direção em que ele já seguia, Joul ia logo atrás dele e tudo que a sua lanterna podia revelar era mais e mais fumaça. Após longos e duros minutos de corrida, a dupla se encontrou em um cômodo de grandes dimensões novamente. A fumaça estava bem dissipada naquele local devido às dimensões, tanto que em uma das extremidades a concentração era baixa o suficiente para respirar em segurança.

Por ter inalado bastante fumaça, Joul sentia tonturas e uma cerca falta de ar. Aquelas sensações da toxicidade da fumaça negra apenas maximizaram as reações que o jovem já estava sofrendo devido aos seus indícios de claustrofobia. Ao se ver preso e encurralado naquele navio era impossível se sentir bem como se sentia na praia de Lilycove.

Para se recuperar, o jovem se encostou na parede que estava na extremidade menos poluída da sala e deslizou suas costas até sentir seu glúteo encostar o piso. O herdeiro dos Terri permaneceu naquela posição até recuperar seus sentidos o máximo possível, pois caso ele insistisse em inalar aquele gás ele poderia chegar a desmaiar. Nessa situação, ele notou que existia uma espécie de abertura no piso no lado oposto do grande cômodo onde ele se encontrava, pela qual aquela grande quantidade de fumaça estava subindo! O cheiro de queimado era intermitente.

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Ao chegar a um novo cômodo, lugar este onde a fumaça se dissipava com mais facilidade, Joul sentiu, somado a certo grau de tontura, um alívio tão grande que o fez perder alguns segundos sentado no chão do recinto enquanto se esforçava para controlar sua respiração. Assim, depois de um tempo, que foi acompanhado por uma Helioptile de olhos atentos a seu treinador, o herdeiro dos Terri enfim conseguiu recobrar sua consciência, momento que permitiu ao jovem analisar aquele novo ponto do convés.

Então, tentando, com todas as suas forças, controlar o mal estar que sentia, sensação esta que Joul não conseguia explicar de onde vinha, o aspirante a mestre pokémon percebeu a existência de uma abertura no chão do lugar. Abertura que, curiosamente, era de onde partia toda a fumaça toxica que já lhe tinha causado tantos problemas.

Com isso, mesmo ciente do quanto perigoso poderia ser averiguar aquele ponto, o nativo de Cinnabar, certamente movido pela curiosidade que o fazia superar qualquer situação mal explicada, seguiu, com Helioptile em seu encalço, até os arredores da abertura com o intuito de encontrar algum tipo de resposta que justificasse toda aquela incomoda fumaça. Sendo assim, enquanto tentava não entrar em contato com o resíduo gasoso, o herdeiro dos Terri olhou para dentro da abertura buscando algum tipo de esclarecimento.

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Joul prendia a respiração olhando pela grande abertura no piso, não seria bom continuar respirando aquela fumaça. A sua curiosidade acabava fazendo com que ele descobrisse uma outra escada, mas que dessa vez descia. Se ele descesse ele voltaria ao andar que ele estava antes de chegar na sala que dava acesso ao corredor, isto é, ele voltaria ao andar onde estava Starly. Contudo, como já havia andado muito, era impossível que ele voltasse exatamente para a mesma sala. Além disso, quando estava na sala onde capturou Starly, existia apenas uma escada, por onde ele saiu.

Inúmeros pensamentos turbilhonavam sua mente enquanto o jovem prendia a respiração e observava aqueles primeiros degraus com sua lanterna. Era impossível ver o restante já que a fumaça estava bastante densa naquele recinto do convés. Valeria a pena descer as escadas em contato com a fumaça e descobrir o que estava lá embaixo?

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