Por sorte, o guarda nocauteado possuía as chaves daquela porta. Sem perder tempo, Gaulvi jogou o corpo para dentro da sala e trancou sua entrada, assim, evitaria que aquele fugisse dali.
Após discutirem um pouco, os rapazes decidiriam que iriam procurar alguma sala mais abaixo deles, que pudessem encontrar seus outros pokémon - o que era um pouco complicado, no entanto. Mas, eles estavam determinados e, guiados pela luz da cauda de Charmander, já que o celular de Gaulvi já estava com a bateria zerada - malditos androids - seguiram pelo corredor escuro do navio.
Algumas vezes, o chão parecia balançar de uma lado para o outro, forçando os meninos a se equilibrarem. Isto ocorria devido a embarcação já se encontrar em alto-mar. Além do som da água, os rapazes conseguiam ouvir passos, mas do andar de cima, e passos rápidos. Estariam os guardas indo em direção à antiga "prisão" dos treinadores?
Perguntas estas que não era melhor esperar para ver a resposta. A dupla se deparou com a entrada de uma sala, que era guarnecida por um homem com vestes idênticas aos outros. Ao ver os jovens, o guarda se surpreendeu e alertou-os.
- Mas o que? Eu lembro de vocês! O que diabos estão fazendo aqui! Droga! De onde tiraram esse pokémon, eu tinha certeza que havia revistado todos vocês! Malditos! Quero ver se podem escapar da minha Ekans. Vá, Hebi!
O homem, com pressa, atirou uma pokébola para cima e liberou um pokémon, este era uma serpente muito comum na região de Kanto, inclusive muito usada por bandidos locais.
Off: Ok, depois de seis páginas, vamos fazer um combatezinho, né?
Katiau