#006 - New grounds, new adventures!

E então aconteceu uma repetição da rodada anterior, Dedenne se preparava para soltar largos raios da bochecha em direção a Scizor que, ao receber o dano, logo em seguida fora golpeado pelo golpe surpresa de Murkrow e, exatamente como na rodada anterior, sofria com um X-Scissor que o inseto revidou, porém, diferente da rodada anterior, Al Capone não suportava e caia inconsciente. A Batalha agora consistia em um versus um, mas agora posso afirmar que Scizor não estava tão saudável quanto antes.

Agora toda a fumaça dispersada no campo outrora fora dispersada e nada mais restava do Haze. Mais uma vez o ratinho se prepara para usar o golpe especial que acerta em cheio o pokemon paralisado. Tão lerdo que mal tinha chances de tentar desviar! Apenas tomava o dano e, provavelmente graças ao choque, era afetado por sua paralisia e pela terceira vez nesta batalha, não conseguia se mexer, ou seja, não executaria nenhum golpe.


Campo: Caminho de terra bem delimitado por vegetação gramínea ao redor. Os pokemons se encontram em cenário aberto e o limite do campo se da pelo arvoredo ao redor.

OFF: TA DANDO CERTO, SÓ VAI.

Tendo o Haze acabado, os dois pokemons estavam livres para alteração de status basicos e fora isso que Scizor resolveu fazer; já iniciava uma dança agitada com suas espadas projetando um Sword Dance, mas não conseguira fazer antes de levar mais um forte Parabolic Charge certeiro, que tomara seu corpo todo. A dança era bem lenta, a paralisia conseguira não só pará-lo de vez em quando, como também conseguia deixá-lo lerdo e desengonçado, mas enfim conseguiu finalizar e se fortaleceu, porém para sua tristeza, antes de pensar em qualquer movimento, tomara outro Parabolic Charm que o fizera cair por terra e ficar ali, sem ter seu treinador para resgatá-lo.
Com bastante queimaduras e machucados, Scizor não conseguia se mover e muito menos falar, seu sorriso malandro havia sumido e não aceitara que havia perdido, então apenas fechou o olho e dormiu.


Campo: Caminho de terra bem delimitado por vegetação gramínea ao redor. Os pokemons se encontram em cenário aberto e o limite do campo se da pelo arvoredo ao redor.

OFF: EXP no próximo post <3

Não seria difícil encontrar os meninos, se olhasse no chão havia algumas poças de lamas marcadas com pegadas pequenas, grandes, humanas e pokemons; se fosse na direção que elas indicavam, por mais que incompletas, mostrariam o caminho. Dedenne então seguiu a trilha de passos entre as árvores, procurando algo parecido com os Pidgeys que vira outrora nas barracas, e de pulo em pulo, conseguiu finalmente avistar o menino-selvagem e o Pidgey machucado, tomando abrigo entre um galho e outro. Elizabeth estava ao pé da árvore com seus dois companheiros dando cobertura. Na mão do menino machucado estava uma sacola nova, que fora inserida agora na situação, nela parecia ter alguns grãos e um pedaço de pão.

EXP: Murkrow e Chikorita ganharam 448 de EXP, o primeiro subindo um level e o segundo dois, ganhando felicidade. Dedenne ganhou 896 de EXP e ganhou felicidade.

Todos ali presente que não presenciaram a batalha não sabiam muito bem o que Shion estava falando, inclusive todos sentiam um tom de exagero no ar. Mas o que diabos aconteceu? Não vimos nenhum Scizor por ai; pensavam. Claro, ninguém achava que o garoto estava mentindo, mas nada encaixava muito bem na mente deles, porém, só ouviram. A dupla selvagem - o menino e seu Pidgey - desceram da árvore para o chão, o bípede mordia arduamente seu pão enquanto o pokemon ferido evitava comer, parecia cuspir quase tudo que botava na boca e se alimentava o mínimo.
- Um rapaz que passava por aqui nos ofereceu esse resto de comida - disse a criança - Mas Pidgey continua sem comer, a gente tem que dar um jeito na saúde dele.

Dito isso, andou em direção a cidade mais uma vez, se distanciando da rota que, por mais que seja comum a eles, sabia que ainda havia perigos e má fiscalização. Andou em direção a estrada e, com um pouco mais de confiança nos dois, pegou a mão de Elizabeth como quem queria atenção, a menina aceitou a companhia e andou de mãos dadas com o menino até chegar as ruas iluminadas:
- O que vamos fazer agora com esse Pidgey? - indagou - Ele não come, não se mexe, não reage. Só tenho certeza que esta vivo por causa da respiração. Afinal o que aconteceu com ele?
A segunda pergunta foi respondida com um silêncio, o garoto parecia precisar de um tempo para resgatar as palavras que seriam usadas em seguida, e todos ali respeitaram seu momento de silêncio para então explicar a situação:
- A gente tava tentando pegar comida - disse - Aquele homem da barraca sacou um pokemon muito forte que deu um Thunder nele. Pidgey é muito novinho ainda, não aguentou. Foi covardia! O Centro pokemon não quer cuidar porque é um pokemon selvagem... eles não ligam pra pokemons de rua, dizem que se fosse para fazer caridade não teriam espaço pra quem paga - Explicou.

Andaram em direção a feira mais uma vez tentando resolver o problema na convesa. A criança revirava os olhos, mais uma vez esta tentativa? Para ela era óbvio que não daria certo, mas ainda assim não tinha outra opção. Ao passarem pela trilha de volta a cidade Shíon pode perceber que a carapaça de Scizor não estava mais lá, então ou o pokemon fora retirado dali, ou juntou o pouco de força que lhe restava para voar para o local de volta. Porque ele continuaria lá, não é mesmo? Era um pokemon forte o suficiente para se recompor, essa era a explicação mais óbvia.

Mantiveram-se no caminho para o centro que já conheciam bem, era a terceira vez que passavam por ali, Shíon que o diga, estava passando pela quarta vez! Se não estivesse com o sangue quente, com certeza estaria sentindo suas pernas latejarem de cansaço. A medida que foram andando Lizzy teve a brilhante ideia que, caso pensada antes, podia ter poupado grande esforço; ela tinha Potion e Oran Berrys! Ela podia curar não só os machucados de Pidgey como também alimentá-lo. A menina então olhou ao garoto e lhe disse com os olhos brilhando:
- Por que não usamos nossos itens medicinais nele? - Perguntou, realmente não entendendo porque ninguém dera essa ideia antes.
Dito isso, e sem esperar resposta, a garota parou de andar e pegou da sua bolsa tanto a fruta quanto a poção, se perguntando qual usaria primeiro.

OFF: EXPÕE ESSE SISTEMA FASCISTA