Re: Rumo à Meteor Fallls

por **Sckar** Dom Nov 20 2016, 18:30

- Serei bem sincero com você. Estou sendo caçado por um assassino já faz algum tempo... E na hora eu nem me liguei, mas quando o Gyarados me viu ele disparou um ataque para o alto e submergiu novamente. Agora eu acho que ele possa ter dado algum sinal para alguém e se for mesmo quem eu penso que é... Sim, ele pode ter usado o Gyarados para atacar os pais da criança... talvez tenha os pego com reféns pra me chantagear. Mas se for isso, eu não consigo imaginar como a criança escapou e foi parar com a Graveler...
Bem, seja ele ou apenas um Gyarados doido... ou sei lá o que... não descobriremos nada ficando parados aqui! Temos que ir em frente até aquele rochedo e procurar a Graveler para dar o recado, talvez ela tenha alguma pista para nós... Digo, se você ainda quiser vir. Se não quiser eu entendo, pode ficar tranquilo e voltar para a cidade antes que seja tarde demais e acabe se envolvendo.

Sckar mantinha sua pose séria e pensativa enquanto olhava para Ulisses e para além, atrás do rapaz, por cima dos ombros deste era possível ver o caminho que levava até o rochedo onde Graveler e Sckar se encontraram anteriormente.

OFF: Demorei mas voltei! xD

Preciso me att sobre td q o fórum passou nessas 3 semanas. Vejo q tem evento novo, né? xD
Preciso acabar com essa rota pra participar da Battle Factory à tempo. Será q dá? ^^

por **Ancião** Dom Nov 20 2016, 18:53

Off: Sim, dá posso terminar até o fim de semana que vem, ou até antes.

Ulisses permaneceu com os olhos fixos em Akuma, sua expressão dizia tudo que sua voz calava, ia da desconfiança ao medo como um pico de luz em uma usina elétrica e quando as palavras tomaram a frente, a resposta foi mais do que plausível:

- Desculpa, cara! Não posso me meter nisso, é muito perigoso e eu sou um pacifista, te desejo boa sorte na busca e cuidado!

Deu alguns passos na direção contrária, parou, levantou a cabeça olhando para o céu e proferiu:

- Admiro sua coragem de continuar avançando mesmo com um assassino no seu encalço, parabéns!

Passos afastavam Ulisses de Sckarshantallas, pelo visto ele teria que avançar sozinho, como estava sendo o padrão atualmente.

por **Sckar** Dom Nov 20 2016, 20:58

Sckar suspirou aliviado, ao menos não envolveria mais uma pessoa. E com um sorriso, despediu com um alerta ao novo conhecido:

- Ok, eu entendo. Tome cuidado e não desgrude de seu pokémon mais forte. Deixe-o do lado de fora de sua pokébola o tempo todo, afinal, não sei se ele já nos viu juntos e deduziu que você possa ser uma boa isca. Estou sendo sincero. Assim que chegar na cidade, corra até a polícia e conte o que te contei, peça-os para ajudarem na busca. Adeus! Espero nos encontrarmos novamente em uma situação melhor para nos enfrentarmos pacificamente.

Depois virava-se, dando as costas para Ulisses e seguindo rumo ao rochedo onde encontrara Graveler, Spoink e o bebê anteriormente.

O que estará acontecendo aqui? Será que Kamen capturou um Gyarados? Será que ele está mesmo por trás disso tudo?

por **Ancião** Dom Nov 20 2016, 22:35

Akuma passo após passo conseguiu chegar sem muitas dificuldades do local onde encontrara o bebê, obviamente o fator conhecimento o ajudara a seguir o "caminho das pedras", ao chegar novamente a fonte de água estava por ali e mais uma vez o sistema de defesa de Spoink se ativa.

Mas, logo as esferas aquáticas movidas com poder psíquico se desfazem e uma preocupada Graveler com as mãos juntas surge ao lado do pequeno psíquico.

Era hora de contar o que houve. O que Akuma faria?

por **Sckar** Dom Nov 20 2016, 23:01

- Olá. Como prometido, eu voltei.

Disse o jovem sorrindo para os pokémons enquanto cumprimentava-os. Não havia se impressionado e nem se assustado com o "sistema defensivo" do psíquico, apenas havia aguardado com que os pokémons selvagens se apresentassem e não havia tardado para a rochosa surgir, desesperada por notícias do pequeno bebê. Depois de se cumprimentarem, o garoto respirou fundo e disse:

- Ele está muito bem, Dona Graveler. Porém, continua no hospital. Mas fique calma, ele já não corre mais riscos... É só esperar que ele ficará bem.
Só que preciso perguntar: Onde você o encontrou? Como o encontrou e tinha mais algum humano com ele?

Sckar sabia que a pokémon não falava a linguagem humana, mas precisava fazer aquelas perguntas. Porém, temia não compreender as respostas. Contudo, antes ele precisava saber como Graveler tentaria lhe responder e se assim o fizesse, ele pensaria em como interpretar as possíveis respostas.

por **Ancião** Ter Nov 22 2016, 15:13

"Dona Graveler" ficou feliz, tão feliz que seu sorriso nem parecia de um Pokémon, assim a rochosa logo aponta para um espaço da caverna, ali ela mostra palavras escritas na parede com um tom rubro.

"NÃO CONSEGUIMOS, POR FAVOR QUEM ACHAR NOSSO FILHO, CUIDE DELE ELE NÃO MERECE FAZER PARTE DE EXPERIMENTOS COMO NÓS FIZEMOS"

Ela olhava para Sckar esperando sua reação, pelo visto não sabia ler, somente compreender a língua humana falada.

O que Akuma faria?

por **Sckar** Ter Nov 22 2016, 15:36

- Ma-ma-ma-mas... O QUÊÊÊÊÊÊÊÊ??????

Sckar gaguejou baixinho e depois deu o mais alto berro de sua curta vida, tamanho era o seu espanto quando leu a mensagem:

- Ma-mas... ainda assim... que experimentos? Quem eram os pais da criança? Digo... entendi que morreram em alguma experiência, mas que experiência e o que realmente lhes aconteceu?

Dizia o jovem incrédulo, encarando a "Dona Graveler".

- Não entendo... acho que devo chamar a polícia...
...
Não, espere! E se resolverem colocar essa criança em algum laboratório por conta disso?
Ai não, o que eu faço agora?
Como eu queria que minha mãe estivesse aqui, ela saberia o que fazer numa situação dessas...
Epa, é isso!
Vou ligar pra ela, afinal, quantos meses já não faz?

Dizia o garoto olhando para os pokémons selvagens, mas falando consigo mesmo, como se pensasse alto. Pegou seu celular e logo ligou para sua mãe:

- Vamos... atenda!

Resmungava baixinho para si mesmo. Caso ela atendesse, logo ele diria:

- Oi mãe, desculpa ainda não ter ido pra Petalburg como tínhamos combinado, aconteceram muitas coisas nesses meses em que estamos em Hoenn... Você está bem? E o restante do pessoal?
...

Após as respostas dela, ele concluiria o motivo de sua ligação:

- Mãe, estou na Rota 115, perto de Rustboro... Bem, encontrei um bebê perdido num rochedo. Sim, eu sei o quanto isso parece estranho, mas ele estava sendo criado por uma Graveler e um pokémon psíquico da região, ainda não decorei seu nome... Depois mando uma foto...
Bem, levei o bebê dias atrás para Rustboro, onde deixei-o no hospital e comuniquei a Oficial Jane, mas hoje voltei aqui para descobrir mais pistas sobre o paradeiro dos pais do bebê, já que a polícia não encontrou nada.
Achei que Kamen pudesse estar por trás disso tudo, mas o que encontrei foi apenas uma mensagem numa pedra, dizendo "NÃO CONSEGUIMOS, POR FAVOR QUEM ACHAR NOSSO FILHO, CUIDE DELE ELE NÃO MERECE FAZER PARTE DE EXPERIMENTOS COMO NÓS FIZEMOS".
Você tem alguma ideia do que posso fazer agora? Tenho medo de comunicar à polícia eles mandarem o bebê para algum laboratório, mesmo que não seja pra ser usado como cobaia, podem mantê-lo em quarentena por receio de algum contágio... Sei lá...
Ou então, dizer para a polícia que não encontrei nada e a criança crescer num orfanato, sem saber sua história. Talvez se com essa informação a polícia consiga encontrar algum familiar perdido que os pais não conseguiram contatar antes de morrerem, não acha? Sinceramente mãe... eu não sei o que fazer. O que acha que devo fazer?

Sckar falou muito, estava mesmo muito preocupado, mas também sentia falta de falar com sua mãe, assim como com seus amigos. Sentia-se solitárioe por isso falava tanto. Será que sua mãe atenderia sua chamada? E se sim, ela teria alguma solução para o rapaz?

OFF: Mas O QUÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊ? o.O
Ótimo Twist plot, por esta eu não esperava! Parabéns! xD

por **Ancião** Ter Nov 22 2016, 16:04

Off: huauhaahuahhauhuahuaahahuhu Razz

vlw

Surpreso e sem saber o que fazer, Akuma resolve ligar para sua mãe, mas o telefone demora para tocar e - estranhamente - outra ligação surge, sem opção ele atende e ouve a voz da policial Jane que ele pegou informações anteriormente sobre o bebê:

- Sckarshantallas - sim, ela falou o nome certo - estou ligando para avisar que o menino teve um parente encontrado... Um tio, mas mesmo o serviço social deixando-o com ele tem algo que me incomoda nessa situação, ele queria muito levar logo o garoto e alegou que morava em Mu e era um químico geneticista.... Bom, é isso! Tenha um bom dia.

Na voz dela dava para perceber que havia algo estranho. Com o bebê encaminhado, ele insistiria em ligar para sua mãe?

por **Sckar** Ter Nov 22 2016, 16:24

- Oi, Jane...
Hum, que bom, um tio.
...
O QUÊÊÊÊÊ?????

O garoto gritou ao ouvir sobre o tio ser um geneticista, não tão alto quanto anteriormente, mas ainda era um grito bem alto para sua voz infantil.

- Jane, não!
Não deixe-o sair com o bebê!
Encontrei na caverna da Graveler a seguinte mensagem:
"NÃO CONSEGUIMOS, POR FAVOR QUEM ACHAR NOSSO FILHO, CUIDE DELE ELE NÃO MERECE FAZER PARTE DE EXPERIMENTOS COMO NÓS FIZEMOS".
Então por favor, não deixe-o levar o bebê!!!

O garoto respirava e enquanto aguardava alguma possível resposta de Jane, caso essa ainda não tivesse desligado, ele pensava:

Mu heim? Não é lá que terá o Battle Factory? Será que esse torneio e esses experimentos tem algo a ver? É tudo muito suspeito!

Em seguida, disse para Jane:

- Olha, eu preciso ir pra Mu mesmo, irei participar da Battle Factory. Será que os organizadores tem algo a ver com esses experimentos?
Bem, de qualquer jeito, não deixe-o pegar a criança!
Irei para Mu, tente convencê-lo à deixar o bebê no hospital mais um tempo e que ligará pra ele quando puder vir buscá-lo. Eu irei em Mu e procurarei provas de quem ele realmente é e o que faz! Seja ele inocente ou não, nós precisamos ter certeza antes de entregar o bebê! Não acha?
Agora me diga, qual o nome dele e ele deixou algum endereço mais específico do que dizer o nome da ilha? Alguma pista de como posso encontrá-lo?

Perguntava o garoto preocupado.

- Ah, espere. Deixe eu te mandar uma foto...

Então, usando seu celular, fotografou a mensagem na pedra e enviou à policial, por fim, disse:

- Mandei uma foto da mensagem que falei. Está cravada aqui no rochedo da Graveler...
Não sei até que ponto isso está certo e se o tal "tio" está por trás de algo, mas precisamos descobrir antes de tomarmos qualquer decisão, não acha?

O que Jane responderia?

por **Ancião** Ter Nov 22 2016, 16:37

Para sorte de Akuma, Jane não desligou e ouviu tudo que ele disse e viu bem a foto e alarmada, disse:

- Ele já saiu da cidade.... Mas irei contatar um conhecido em Mu perito em investigação, não tenho os dados do endereço, pois isso ficou com o pessoal do serviço social, de qualquer forma eu pego e mando para ele, desculpe, mas você é novo demais para se meter nisso...

Algo chama a atenção de Jane, outro telefone pelo que Akuma pode ouvir - aliás, que sinal ótimo esse que pega numa caverna, nossa... - a policial comentava a situação com alguém e deixava um nome escapar:

- Chizuru.

E um local:

- Segunda casa ao lado do ginásio...

Eram pistas, a ligação foi desligada e Akuma estava novamente sozinho com Dona Graveler.

por Conteúdo patrocinado