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Corona de Lágrimas! [Novela Mexicana]

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Seus pés o guiavam pelo corredor do hospital, no entanto, era a única coisa que não traíra suas próprias palavras. Sua mente não estava focada em procurar por um banheiro, afinal, não sentia necessidade alguma de usá-lo, ainda mais o de um hospital... Seus olhos também traíam suas palavras, uma vez que sequer se dirigiam às portas, ou as placas ao lado das portas que indicavam a que tipo de cômodo hospitalar dariam entrada, não, seus olhos mantinham-se fixos em Pancham e Scraggy, apenas os observando enquanto dormiam.

- Hum... Já devem ter ido ao tal quarto amarelo... - Emitiu o rapaz em um sussurro após passar por algumas pares de portas. Permitiu-se liberar um suspiro e então girou em seus calcanhares, pronto a refazer os passos que já havia dado em uma direção que simplesmente fugia da qual Éclair e Alvarez tinham seguido. De certa forma sentia que de certa forma estava a traí-los, mas Arturo não lhe parecia ser tão mal, o que o fazia imaginar que poderia confiar no homem. Além disso, a curiosidade sobre o que o homem tinha a lhe falar, ou a sensação de que ele tinha algo a lhe falar, também lhe atingia.

Nunca fora o tipo que se rendera facilmente à curiosidade que a muitos atingia, mas naquela situação, curiosamente, estava. Seus continuavam a guia-lo por aquele corredor, e sem muita demora, logo surgira no mesmo ponto em que se distanciara de Éclair, e onde agora Arturo ainda se encontrava, a observar a movimentação de médicos e pacientes que por ali passavam, e por um breve momento agradeceu por este ter ficado ali. Colocou Pancham e Scraggy à um banco qualquer de espera para pacientes, um apoiado sobre o outro, e logo se voltou a Arturo.

- Perdoe-me... - Emitiu o rapaz enfim, apenas para indicar que ali estava. - Tinha algo a falar? Digo... Pareceu ter algo a falar quando Alvarez e Éclair estavam juntos...

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- Eu? - Arturo era surpreendido pela volta de Lestrange - Não lembro muito.... Ah! Sim! O grande aí é gêmeo, mas ele não foi o escolhido para ser Arauto e ficou na "guarda", por isso a mulher teve gêmeos, genética como dizem... Eu chamo de destino brincando com a vida. Bom, eu preciso ir...

 O homem olha para Lysander novamente, dá um sorriso fino e como se soubesse de algo, diz:

- Não darei adeus, pois acho que ainda iremos nos ver! Afinal quem sabe o mundo não me reserve mais experiências e é sempre bom companhia para isso! 

 E partiu, deixando Lysander na sala de espera. O que faria?

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Havia sido deixado na sala de espera, com seus próprios pensamentos a lhe atormentar, no entanto, antes de sua saída, Arturo permira-se a liberar a informação de que Alvarez na verdade possuia um irmão gêmeo, que por sua vez, fora o escolhido para se tornar um dos araútos... Mas quais deles? Teria Lys conversado ainda naquele dia com o gêmeo de Alvarez sem sequer imaginar?

O homem não exatamente se despediu de Lysander, afinal, como Lysander também imaginava, provavelmente iria vê-lo novamente. Na verdade, Lysander, por ato do destino, acabava se encontrando, em um momento ou outro, pessoas envolvidas com a sacerdotisa Éclair, e toda aquela história com os sacerdotes.

No entanto, estava mais uma vez ali, na sala de espera. Mas não poderia continuar ali por tanto tempo, ou Éclair e Alvarez acabariam percebendo sua ausência, que durara mais que o suficiente para uma ida ao banheiro, então, logo pôs-se a caminhar mais uma vez pelos corredores, em busca de uma sala que tivesse a identificação de ser a tal sala Amarela. Uma vez que a encontrasse, bateria na porta e então entraria, esperando que alo encontrasse o casal.

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Com mais dúvidas na cabeça, o jovem parte em direção a tal sala amarela, sem dificuldade a acha - algo bom em um hospital bem sinalizado é isso, acha-se tudo rápido - mas antes de entrar ouve a seguinte conversa:

- A culpa é minha, Éclair! Minha!

- Marido, não é sua culpa!

- Olha para ela, Éclair! Amélie sempre foi uma menina doce, boa com uma vida tranquila e eu a arrastei para isso...

- Ela veio por que quis, depois da morte da sua irmã ela quis ficar com você ela te admira você sabe disso, treina com você quer ser o mais forte que puder como você!

- É uma menina, devia sim querer ser uma sacerdotisa e não um guerreiro! Quando ela se recuperar vou manda-la de volta para Aztlán! Alguém vai cuidar dela, mesmo que seja pelo medo dela ser sobrinha de um Arauto!


-.... Ela não vai se deixar convencer tão rápido! Ela tem o seu gênio, sabe disso! Lysander está demorando, não?

 Era a deixa para entrar no quarto?

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- Então Amélie é sobrinha de um Araúto... No caso, é tanto sobrinha de Alvarez quanto de seu irmão... Por um momento me perguntei se Amélie seria também filha do Araúto, mas aparentemente, Alvarez ainda possui outro irmão... - Pensou o rapaz consigo mesmo enquanto a conversa se desenrolava no interior do cômodo, isto é... Até que tocassem no assunto de sua ausência.

- E eu já estou aqui. - Emitiu o rapaz com um fino sorriso em sua face enquanto sua mão girava a maçaneta e lentamente empurrava a porta. Sabia que acabariam por notar sua ausência cedo ou tarde, e por sua sorte, fora no momento perfeito. Seus pés logo o guiaram para o interior do cômodo onde pôs-se a observar o ambiente por alguns instantes, e então as pessoas que ali estavam.

- Sei que não é educado escutar atrás das portas... - Permitiu que as palavras lhe escapassem com certa tranquilidade enquanto seus olhos procuravam por alguma cadeira para se sentar. - Mas já que o fiz... E peço perdão por isso... Posso dar minha opinião?

- Não o faça. - Sua face agora voltada para Alvarez. Havia desistido de sentar-se. - Veja Éclair. Foi um dia uma Sacerdotisa. E mesmo nesta função teve seus desafios, tanto que quando a conheci, havia se afastado de suas obrigações, confusa. E impor isto a Amélie... Justamente contra sua vontade... Não vejo nada positivo em um futuro no qual ela seja enviada a Aztlan.

- O melhor seria... Permitir que ela escolha. - Ao final, seus olhos pousavam em Amélie enquanto esperava uma resposta.

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 Lysander conta que ouvira tudo que Alvarez e Éclair falavam e a ex-sacerdotisa aponta para o mono dark indicando que concordava com seu ponto de vista.

- Eu gostaria de falar... - Amélie finalmente surge em cena - estão falando do MEU futuro como se eu não estivesse aqui. Tio, eu quero ser parecida com você e não tenho nenhuma vontade de ser sacerdotisa!

 Alvarez fica calado, Éclair sorria indicando que concordava com sua sobrinha postiça.

- Lysander... Não precisa ficar por aqui conosco, hospitais são chatos e já é a segunda vez que nos encontramos em um não? Espero que esteja se sentindo bem...

 Ela o abraça e diz no seu ouvido:

- Muito obrigado, mesmo! 

 O que Lysander faria?

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Amélie estava consciente? Lys sentia-se um tanto culpado por ter falado da vida, e do futuro, de Amélie enquanro pensava que a jovem não o escutava, mas por outro lado... Não existem muitos pontos positivos para quando falamos de alguém a suas costas. Por sua sorte, a jovem não parecia depreciar suas palavras. Amélie, que agora confirmava com suas próprias palavras, realmente não pretendia ser uma sacerdotisa. Não. A moça se espelhava em Alvarez.

Não tardou para que Éclair avançasse a Lys, abraçando-lhe após, de forma velada, ou talvez não tanto assim, despistá-lo, dizendo que poderia partir, se fosse sua vontade. Pretendiam ficar juntos naquele momento, e isso era compreensivo para Lys, afinal, por mais que fosse amigos daqueles ali presentes, o rapaz não fazia parte da família destes, tampouco conhecia todos os costumes de Aztlán, então não tinha muito a declarar. Ao final, decidia sair.

- Não há de que agradecer... - Liberara o rapaz quando o abraço de Éclair estava por acabar, sua voz parecera terna, e de certa forma sentia-se bem naquele momento, tranquilo. Uma vez solto dos braços de Éclair, o rapaz desviara seus olhos para os outros dois ali presentes. - Nenhum de vocês precisam fazê-lo. Alias... Melhoras, Amélie. - Permitia-se a liberar mais um sorriso em sua face enquanto enfim virava-se, para dali partir. - Até a próxima. - Concluíra o rapaz, antes de partir. Era provavelmente o fim de suas aventuras por aquele dia... Ou não.

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 Deixando Éclair e seus agregados no quarto o jovem logo presumia que ali seria o fim, mas ao sair do hospital - depois de ser mais uma vez abraçado pela ex-sacerdotisa - ele encontra com Arturo.

 O arauto olhava para a movimentação do hospital com uma expressão calma, apesar de seu tipo corpulento chamar um pouco a atenção.

- Tava te esperando, salvador! - sem falar muito entrega uma sacola para Lysander - presente de Refugio, ela gostou de você! Aquela ali gosta de qualquer rapaz com olhar de desemparado, é uma maezona!

 Na caixa havia o seguinte: um Red Scarf, duas potion, e um TM Smart Strike.

- A gente se vê!

 O que Lysander faria agora?


Prêmios escreveu:
Red Scarf x01
Potion x02
TM102 Smart Strike x01




 Off: posta as reações e eu termino a rota ^^.

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Off: Orra. O.o Quanta coisa. Kkkkkkkkkkkkkk Smart Strike é o TM do contest, já me contento com o segundo lugar agora. Kkkkk Red Scarf será interessante... kkk Preciso dar uma olhada nos moves que combam com ele. Kkkkk

Poderia já me botar em Mauville? Preciso ir botar Draining Punch no meu Pancham lindo. Kkkk

On:

Lysander ficara sem entender o que lhe acontecia ali... Acabara de sair do hospital e se deparara com o olhar sereno e curioso de Arturo, que trazia em suas mãos uma sacola. Sacola esta que fora entregue a Lys, alegando ser presente de Refúgio.

Poderia jurar que Refúgio não tivesse ido com sua cara, talvez pelo fato de não pretender contar a Lysander a realidade sobre quem eram. Mas ao final lhe enviara presentes? Sentia que no futuro ainda reveria não apenas Éclair e sua família, mas também Refúgio e os outros doze... Aquela história se tornava cada vez mais profunda. Quando dera conta, Arturo já estava a partir, ao que Lys apenas conseguiu dizer um simples "Até mais". Ali permanecera por um momento, a pensar em Refúgio. Sentiu-se um tolo ao ver-se sorrindo para a sacola em mãos, como se nunca tivesse recebido presentes de uma figura qur lhe parecesse uma mãe, mas a isso nada pôde fazer além de continuar a sorrir e partir dali... Para onde iria? Isso ele não sabia. Libertaria Honchkrow e dali partiria... Por um acaso faria de Mauville sua próxima parada.

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 Enquanto Lysander ia embora com os presentes de Refugio voando em sua Honchkrow deixando para trás mais um momento com o povo esquecido de Aztlán, Arturo continuava olhando para o hospital, olhos indo de uma janela para outra com a curiosidade que lhe foi impressa por este que escreve.

- O que continua fazendo aqui? - a voz era de Alvarez, bem mais baixa do que o normal.

- Que isso, Alv! É assim que trata seu irmão? - Arturo era mais simpático - resolver ver um pouco do mundo.

 O Arauto aponta para um banco e os dois se sentam, o desconforto de Alvarez era visível.

- Sua mulher é muito bonita, não havia visto-a antes e pelo jeito todo mundo gosta dela! Até Refugio simpatizou com ela... 

 Silêncio.

- Olha, eu ainda não sei qual o motivo fui escolhido, você é mais forte, mais inteligente e até mais bonito...

- Não é questão disso, o que nasce primeiro é levado para ser Arauto, apenas foi sua sorte e eu só me tornei assim para conseguir deixar para trás o peso de ser o filho deixado de lado... Preciso voltar, ficar com minha mulher e nossa sobrinha!

- Ela cresceu a beça! Está uma bela moça, igual a Alejandra...

 Com um elogio para Amélie cada irmão seguiu seu caminho, Alvarez para sua família e Arturo para o próximo lugar onde os doze iriam mandá-lo.



 ROTA TRANCADA, PODE PROSSEGUIR.

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