Entre Batalhas

Quando se pensa que a conversa não pode ficar mais sem sentido, coisas aleatórias como beijos e nascimentos ocorrem. Mas porque seria assim? Num local onde, pela primeira vez, fui literalmente arrastada para ele. Abri a boca para responder os garotos, porém nem precisei continuar no eixo normal de socialização; não que eu precisasse falar como os conheci, já haviam comentado tudo que precisava! Exceto que, no caso de NIcholas, o conheci de forma mais aleatória em algum contro pokemon de Johto, mas, como ia dizendo, um acontecimento inesperado me impediu de externar isso. Smochuun, um pokemon bastante novo para mim, pulou no meu colo e, não contente com apenas isto, pegou impulso no meu braço e me beijou. Minha primeira reação foi soutá-la, porém logo e arrependi pensando nas consequências para o bebê ingênuo, e retornei rapidamente o braço, certificando que ela estava bem e segura. Ok! Eu não esperava por essa e minhas bochechas ardiam como pimentão, porém podemos dizer que não havia o que falar, era algo apenas para se deixar passar, e isso acontecera bem rápido!

Instantes depois, sem eu ainda abrir a boca, o ovo de Nicholas choca e nasce um pokemon que eu, particularmente, achara fofo. Mas que implicância é esta? De fato não é o mais bonito dos bebês, porém se imaginá-lo como um Hosea, ele fica bastante charmoso.
- Qual vai ser o nome dele? - Indaguei, sem pensar que nem mesmo eu nomeei todos os meus pokemons e, provavelmente, Nicholas não estava pensando nisso.
Infelizmente não pareci ser ouvida. Os quadros sede sucederam de forma engraçada, porém excêntrica. Blake provocara o recém-pai que, como uma mãe em fúrias, resolveu revidar. Apenas me afastei, largando Smoochun com o dono e dando cerca de dois passos largos de distância. Ao fundo do cenário, mais um personagem aparecia; este não dera muita importância para mim, por isso preferi fazer o mesmo, e me manter como observadora da conversa. Quem sabe algum dos dois nos apresente.