[Evento] O imenso mar invadindo a terra

por **Kazehaya** Qui 07 Set 2017, 21:43

Dados da peça escreveu:Reino escolhido: Water
Tipo de peça: Invasão ao Reino ground
Pokémons usados: Buizel, Vaporeon e Wartortle
Roupa escolhida: Essa aqui

Alola havia me deixado lembranças maravilhosas, consegui um novo amigo no time, uma tímida Alolan Vulpix que seria interessante de ter em meu time por conta de sua personalidade e depois da maravilhosa captura consegui finalmente a fire stone que me fez ter a sensação de poder ao extremo quando testei em Slowking.

Eu mal havia desembarcado em Hoenn e já tinha novidades em Sootopolis, nunca fui de participar de eventos de teatro ou outras coisas relacionadas a atuação ou coisa parecida. Cheguei meio nervoso no teatro, não queria errar algo ou coisa parecida, tive um tempo para decorar as falas, mas não acho que foi o suficiente para me preparar para tudo que viria. Estava inseguro!

Entrei no teatro pronto para participar, mas em minha cabeça milhares de pensamentos negativos rodeavam enquanto eu me apresentava para as pessoas que estavam realizavam o evento.

- Oi, eu gostaria de participar do evento!

Já tinha uma ideia do meu papel, não queria nada muito grandioso, mas iria fazer o que me fosse passado com muito afinco.

por **Sckar** Sex 15 Set 2017, 01:04

Daisuke havia adorado sua viagem para Alola, havia tido grandes conquistas e estava muito feliz. Mas estava na hora de seguir adiante e buscar novos resultados positivos. Porém, ao chegar em Hoenn de novo, ele deparou-se com um evento de teatro, onde convidavam treinadores e afins, à atuarem numa peça sobre a era feudal.

Daisuke achou interessante e foi se inscrever. Uma moça de cabelos negros e bem curtos - vestindo um kimono e no crachá havia apenas a identificação "Kimono Girl" - lhe atendeu e quando ele disse qual reino ele queria representar, qual seria seu trio de pokémons e qual seria a missão que ele desejava. Ela sorriu e lhe entregou um script. Apontou-lhe o caminho para o camarim e disse:

- Lá no camarim, você receberá a fantasia.

E de fato, ao chegar no camarim, havia um rapaz que o atendeu, tirou as medidas e adaptou a fantasia para o porte do jovem ator amador. Após algum tempo lendo o pequeno Script que nem tinha falas, uma senhora de cabelos loiros e um pouco grisalhos, bateu na porta e depois entrou ao ser permitida. Ela era a diretora da peça e apresentava-se para Daisuke e depois lhe fazia uma pequena explicação:

- Fique calmo, tá? Quer você já tenha atuado antes ou não, essa é uma peça adaptativa e os outros atores são profissionais em improvisar. Então fique calmo e apenas siga seus instintos com base nesse script resumido. Por isso ele não tem falas e nem descreve as cenas, apenas faz uma pequena menção sobre o enredo da história, para que vocês todos estejam situados na mesma história. Mas assim que a peça começar, prepare-se para muitas mudanças, pois qualquer coisa poderá mudar os rumos do enredo.

Ela então desejou boa sorte, despediu-se e se retirou juntamente do maquiador e do figurinista. Alguns minutos depois - quase 1 hora -, alguém bateu na porta. Era o assistente da diretora e estava chamando-o para o palco. A peça começaria com o personagem de Daisuke.

Assim que o rapaz subiu no palco, viu que o cenário era de uma cachoeira e um rio cheio de pedras. Obviamente nada era real, a água era um tecido fino, quase transparente de um tom claro de azul, misturado à um papel alumínio azulado, que dava um tom reluzente. Vinha descendo do topo do mural que ficava no fundo do palco, e este tinha uma bela gravura de uma floresta, uma pequena colina cheia de rochas que desaguavam a tal cachoeira no rio que estava no palco. No palco haviam algumas pedras e árvores cenográficas, ou seja, era tudo falso. As pedras eram de um isopor pintado de cinza e as árvores eram como cartazes de algum filme ou alguma outra campanha publicitária em algum supermercado. Eram de papelão e tinham um suporte do mesmo material, na parte de trás, para equilibrar e manter o objeto de pé, sem chamar a atenção do público para o suporte. Várias dessas pedras falsas estavam alinhadas no centro do palco, indo do fundo até a borda frontal, deixando a sensação de que o rio continuava além do palco. O tecido e o papel alumínio continuavam se estendendo por aquele caminho de pedras de isopor. De onde o rapaz estava, era possível ver que para dar maior realismo, um Beautifly no topo da tela de fundo, usando Gust bem fraco ao bater suas asas vagarosamente, fazendo a água falsa se mover tão vagarosamente que era quase hipnótico.

Só que o rapaz não tinha um script detalhado dizendo o que ele deveria fazer, ou como seu personagem deveria ser interpretado. Então, o que ele faria?

OFF:

por **Kazehaya** Qui 21 Set 2017, 21:49

Off:

As coisas estavam bem estranhas, mal comecei a pensar na peça e já estava sendo posto para atuar, fiquei um pouco preocupado com as coisas que teria que fazer, mas ao saber que teriam pessoas que eram profissionais quando o assunto é improvisação fiquei bem mais calmo e resolvi fazer o que eu deveria, atuar.

Entrei com o máximo de confiança que pude e me movi pelo palco, como não havia nada definido do personagem, decidi que ele seria alguém bem calmo, tranquilo e de bem com a vida, mas um pouco atrapalhado. Por isso comecei a andar no palco com uma tranquilidade que não era bem típica minha e assim que pude me sentir confortável me sentei atrás de uma árvore do cenário e falei um pouco alto para a platéia ouvir:

- Hoje o dia está ótimo para um descanso...

Esperei então para o próximo ato.

por **Sckar** Sáb 23 Set 2017, 19:16

Daisuke começou sua interpretação sentado atrás de uma árvore cenográfica e dizendo que era um "ótimo dia para descansar", mas nesse mesmo instante subiu ao palco outro ator. Um alto, loiro de cabelos curtos e arrepiados, uma bandana azul escura com detalhes dourados. Vestia um kimono azul claro, mal não vestia uma das mangas, deixando parte de seu peitoral bem definido à mostra. Uma faixa roxa no pescoço que ostentava um pingente de âncora, manoplas de couro tingido de azul escuro e um tecido roxo por baixo. Bandagens entorno da barriga e um cinto de correntes. A parte de baixo do kimono era um pouco mais escuro e calçava um par de tamancos orientais de madeira, mais conhecido como "Gueta".

[Evento] O imenso mar invadindo a terra Sailor

Imagem meramente ilustrativa.

O rapaz entrava correndo no palco, com uma papel enrolado na mão direito,
como se fosse um pergaminho, olhava para os lados, como se procurasse algo ou alguém. O que Daisuke improvisaria?

OFF:

por **Kazehaya** Dom 24 Set 2017, 21:59

Off:

Estar representando em uma peça de teatro me deixou totalmente afoito, não era acostumado com platéia e aplausos, sempre fui dos bastidores e ter toda a atenção para mim não foi la uma das sensações mais legais da minha vida. Respirei bem fundo pela segunda vez naquela cena e observei o homem que chegava, parecia um monge esquisito ou algo assim, não prestei muita atenção, ou melhor não consegui me concentrar muito bem.

Quando ele falou um pouco mais alto do que falaria normalmente me toquei no que eu deveria fazer, me levantei vagarosamente tentando imitar uma pessoa preguiçosa - confesso que essa parte não foi muito complicada de fazer - e me dirigi até o rapaz com certo cuidado e então improvisei uma frase:

- Hey, está perdido? Procurando alguém?

"Porra, é isso que você vai falar Daisuke?" pensei, enquanto fiquei parado com uma expressão boba transparecendo calma... Restava saber como ele iria improvisar.

por **Sckar** Seg 25 Set 2017, 03:36

O tal "monge esquisito" aproximou-se de Daisuke e olhou-o bem nos olhos, perto até demais, pois seus narizes quase se tocaram quando projetou a cabeça para frente para encarar o amador. Depois olhou-o de cima a baixo e por fim ficou ereto olhando-o fixamente nos olhos, quando cruzou os braços e disse:

- Sim, estou procurando um homem. Qual seu nome?

Ele perguntava pelo nome dele, Daisuke diria seu nome real ou improvisaria um pro personagem? A plateia assistia à tudo atentamente e em silêncio.

OFF:

por **Kazehaya** Ter 26 Set 2017, 23:07

Eu estava começando a entender como funcionava o negócio. Mais uma vez encarei uma boa atuação com uma tentativa de fazer uma boa atuação, e no final de tudo resolvi que iria continuar com invenções de todos os tipos, incluindo meu nome que iria mudar completamente:

- Meu nome é Constantino, estou passando um tempo de folga aqui...

As coisas estavam se encaminhando de outra forma... restava saber como ele iria improvisar.

por **Sckar** Ter 26 Set 2017, 23:29

- "Constantino"?! Só pode ser você mesmo, com um nome tão diferente assim... Não deve ter outro com o mesmo nome!

Dizia o profissional, que após uma pequena pausa, prosseguiu:

- Sou Takeyoshi e estou procurando exatamente você à mando do nosso Warlord. O Warlord de Fontaine, Motochika. Ele te convoca ao castelo de Fontaine. Não sei do que se trata, mas você deve me acompanhar!

Disse o ator de Takeyoshi com um olhar e uma voz firmes. O que o rapaz improvisaria agora?

por **Kazehaya** Sex 13 Out 2017, 16:43

Off:

As coisas pareciam ir complemente da forma que eu planejei, o ator parecia ser muito bom, o que me deixou mais sossegado para continuar aquela estória. Me recobrei que fiquei muito tempo sem responder, o público já me olhava preocupado. Respirei fundo e fiz o que era pra ser feito, segui o baile:

- Vamos então!

Foi com ele em busca do Warlord.

por **Sckar** Dom 15 Out 2017, 05:32

Constantino acompanhava Takeyoshi até a lateral direita do palco e ambos desciam a escadinha que havia ali, saindo do palco e entrando na coxia. Simultaneamente as cortinas se fechavam enquanto as luzes iam diminuindo de intensidade pouco a pouco, mas quando a cortina foi totalmente fechada, as luzes voltaram ao normal.

Uma equipe de cenógrafos, acompanhados de Machokes, subiram no palco e começaram à mudar o cenário. O novo cenário estava ficando caprichado, havia tatâmi revestindo o piso, alguns móveis de pequena altura, paredes de papel e madeira, e um cartaz para fundo que havia uma parede com um emblema do Reino Fontaine - uma bandeira três listras verticais, com as duas dos cantos sendo azuis marinhas e a do centro branca, com uma silhueta de pokébola dourada no centro -, tudo como num antigo castelo feudal do oriente.

A equipe de cenógrafos desceu e um novo ator profissional passou por Daisuke e sorriu para ele e para o ator de Takeyoshi, então subiu ao palco e sentou-se ao lado esquerdo da mesinha central da sala, ficando de frente para a coxia onde o amador estava acompanhado do outro profissional e de lado para a plateia.

Esse ator em questão tinha um cabelo comprido e arrepiado, nas cores branca e uma tonalidade acinzentada de azul. Vestia uma calça preta, com pedaços de armadura bem rudimentares aqui e acolá e um tecido azul claro com detalhes verdes e dourados, um par de luvas pretas e um cinto de corrente dupla. Segurava um shamisen - instrumento com 3 cordas e um "pescoço"/"braço" longo - com as cores similares à sua vestimenta. Ele tinha um pokémon do seu lado, era um pokémon lontra azul, famoso como sendo o inicial aquático de uma região longínqua.

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Imagem meramente ilustrativa.

As cortinas se abriram com ele começando à tocar um música instrumental com apenas um instrumento, mesmo no escuro - de onde estava na coxia -, Daisuke podia ver que era o ator que carregava o instrumento parecido com um banjo, estava tocando-o. O som era agradável e parecia muito tradicional, mas num ritmo bem moderno e agitado.

Vídeo da Música (Meramente "ilustrativa")

Após cerca de um minuto com o homem tocando daquele jeito, sozinho e olhando para o teto, o ator de Takeyoshi deu um sinal para que Daisuke o seguisse e ele foi subindo o palco e dizendo:

- Com licença, Mestre Motochika, Warlord de Fontaine. Mas eu, Takeyoshi de Fontaine, trouxe Constantino de Fontaine para o senhor, como me foi ordenado.

Ele falava ajoelhado no chão com o joelho direito tocando o chão e o esquerdo dobrado na altura de seu peito, cabeça baixa e ambos os punhos cerrados e apoiados no chão à poucos centímetros à sua frente, fazendo-o ficar encurvado.

O Warlord largou seu shamisen, deixando-o sobre a pequena mesa e falou:

- Mande-o, entrar!

- Sim, meu mestre!

Takeyoshi levantou-se e virou-se para trás, deu dois passos e ficou atrás da cortina, assim como Daisuke e disse bem baixinho para apenas ele ouvir e não a plateia:

- Me acompanhe. Reverencie e seja muito cordial, para ser convincente que estamos falando com nosso soberano.

Depois virava-se na sentido oposto de volta e dava mais dois passos, voltando para a visão do público, curvou-se como da outra vez, novamente e disse:

- Mestre Motochika, Warlord de Fontaine, apresento-te Constantino de Fontaine.

Como Daisuke interpretaria tal cena?

OFF: Desculpa a demora.

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