A garota jogou-se da grande árvore. Uma atitude bastante suicida. Porém tudo deu certo. O caminho para a outra ponta da redoma era grande, mas logo ela chegou no rio, e com delicadeza o atravessou.
De agora em diante, cada passo parecia ser mais e mais escuro. Porém os cogumelos azulados iluminavam até que bem o caminho. Algumas luzes e bolhas coloridas faziam bem este papel.
Era lindo do mesmo jeito. Lynn conseguia andar enxergando sem problemas. Só que... Um vulto passa diante da garota. Outro Pokémon rosa. Só que esse correu muito rápido. Não deu pra ver direito. Saiu de um cogumelo e escondeu-se atrás de outro. Só que era um disfarce inútil, suas grandes orelhas rosas apareciam escancaradamente. Apesar disso, era difícil identificar o que estava ali.
Era como uma caçada ao coelho, me senti em Wonderland, talvez eu fosse Alice e esse fosse o meu País das Maravilhas, quem sabe o que encontraria nele? Decido aproximar-me das orelhas e subitamente tento as puxar, queria ver a reação. Peguei a Pokedex e busquei apontar para ele, fiz questão de sorrir para quebrar o clima, fazer parecer que é uma foto, quem seria? Uma fada nova que Lynn conheceria. O que a noite me traria? Anceios junto de desespero ou um descanso ao luar? Bem tomara que seja a segunda opção e já próxima de encontrar o fim desse capítulo, qual darei o nome de Wonderland.
As orelhas do Pokémon pareciam dançar em meio as cutucadas de Lynn à fim de puxá-la. O Pokémon divertiu-se com a brincadeira, mas logo saiu de trás do cogumelo no qual estava. Parecia sorridente mas confuso, precavisto. Seus laços e fitas que eram naturais de seu corpo o acompanhavam-na penumbra. Não sabia qual seria a intenção da garota. Então preferiu mesmo que amigavelmente, manter distancia.
Pensei comigo mesma sobre a forma que deveria me aproximar, talvez eu devesse ir dançando? Provavelmente ele se assustaria. No fundo não possuo ideia de como proceder. Opto por um velho costume, retiro as pokebolas da bolso e começo um mabalarismo louco e de péssima execução, aprendi esse truque em certa parte da vida, costumo o usar para aliviar os nervos e tensão. Quem sabe desse certo? Caminho devagar e tento manter as pokebolas no ar, porém tropeço, consigo juntar as pokebolas a tempo e infelizmente não evito o tombo. Que impressão ele teria tido de mim? Provavelmente uma de desastrada. Sento na grama, e fico balançando a cabeça como um pêndulo. Queria ver suas reações, saber mais como ele, de fato ele era apaixonante.
Considerações :
Bem vamo indo, não sei se ainda a quero, mas pode ser né? Depende...
O Pokémon parecia encantado com o feito de Lynn, mas não muito surpreso. Olhava de relance para um lado e para outro. Parecia que se entendiava rápido, e já ignorava a presença da menina ali.
Alegre e saltitante, ele corria atrás das bolhas coloridas e luzes que piscavam no bioma, logo se distanciava da garota. Ela correria atrás dele ou desistiria de conquistá-lo?
Mesmo tentando me aproximar, ele se distanciava e fugia de mim, talvez tivesse tido uma má impressão e como poderia revertê-la? A floresta refletia a noite, ela era tão bonita que meio que hipnotizava a gente a seguir os seus caminhos, eu não podia vencer a Sylveon e infelizmente algo me dizia a continuar em frente. Meus passos então seguem adiante rumo a um horizente diferente, qual seria minha última surpresa sobre aquele local? O que mais encontraria? Desculpe Sylveon, contudo é de minha personalidade querer descobrir coisas novas e exóticas em lugares até então para mim desconhecidos.
Considerações :
Bem vamo tentar o último então, o que tiver vindo vai ter que ser u.u
Era somente uma questão de tempo para o coração de Lynn deixar o Sylveon escapar de suas mãos. Sendo assim, partiu em direção à floresta por uma mais nova chance.
E ela estava mais próxima do que parece. Lynn podia ouvir uma doce melodia vindo de longe, e era gostosa de ouvir. Em meio à escuridão e aos cogumelos brilhantes, e... Cada vez que ela tentasse se aproximar, mais sonolenta ela ficava. E agora?
A noite e eu passavamos a se tornar um só, era como se me perdesse no caminho que trilhei e não conseguisse mais renascer nesse curto trajeto, tudo talvez se resumisse a cantiga sonolenta que acercava o local. - É como um doce sonho que é mostrado... - Falei em sonolência, parecendo que se pedia pra dormir. Sonhos encontram o vazio infinita vezes, agindo igual a um fluxo que lhe leva a encontrar sua plena derrota para consigo mesmo, contudo mesmo que fosse rídiculo, perder me deixava feliz. - Pensei que poderia vencer qualquer um se lutasse com todas as minhas forças, hoje o destinho me trai, é tão hilário. O corpo fica trêmulo e subitamente ele cai sobre a grama, já deitada e perto de encontrar o descanso, fico a rir descontraídamente, esperando que a neve fosse cair e sabendo que ela não iria. - Twinkle, twinkle, little star. How i wonder what you are.Twinkle, twinkle, little star. How i wonder what you are. - E cada letra cantada meus pensamentos mais se perdiam. - Up above the world so high. Like a diamond in the sky. Up above the world so high. Like a diamond in the sky. - E prossegui até o fim sem parar de cantar. E cada minusculo som se juntou ao outro, ressoando numa sinfonia de ninar, e aos poucos ela se perdia ao vento, se despedindo de seu público com um abraço e dizendo tchau ou simplesmente até o próximo encontro. Blair um pouco antes de sua dona desmaiar escapa da pokebola para fora, ela odiava aquele lugar, estava irritado com Lynn pelo ato de prendê-la, entretanto ficou surpresa quando viu a jovem dormindo igual criança na floresta das fadas, e agora o que ela faria? Tudo que pode fazer naquele momento foi usar o Growl para tentar atrapalhar a música e recolher a pokedex, lutando contra uma força maior, ela erguiu a cabeça e se escondeu atrás de uma árvore. Ficando a espreita para esperar que o cantor viesse conferir a platéia.
E ela tinha razão, seja lá o que tivesse cantando, iria conferir o que havia acontecido uma hora ou outra. Já que o Growl de Torchic, mesmo que funcionasse, a garota já estava entregue ao sono. Afinal, havia andado e corrido bastante, e agora, estava exausta, e nada melhor para dormir do que um ambiente escuro e mágico, ao som de uma bela cantiga de ninar.
Porém uma bolinha cor de rosa passa colhendo flores e capim em sua mão. Caminhando enquanto pulava, e causando sua cantiga. Torchic estava atrás da moita, de tocaia, mas seus olhos começavam a dar piscadas mais longas, cada vez que o fazia. Ainda assim estava á espreita.
A Pokémon olha para os lados e vê uma jovem ruiva adormecida. Ela OUSOU dormir no meio dessa bela canção? Não, ela não cometeria tanto ato de desrespeito. Não em frente à esta Jigglypuff.
A Pokémon chegou perto da garota, quando Torchic já adormecia de maneira gostosa, e lhe encheu de bofetada na cara. Lynn podia acordar com a dor, mas seu rosto já estava inchado. Sem se importar muito, ela virou as costas, sacudiu a poeira das mãos, pegou as flores e partiu emburrada.
Blair correu na direção da rosinha balão de ar, ela queria defender sua treinadora e ainda que seus pés tremessem em medo, não botia deixar alguém bater em sua treinadora e ficar quieta, ela tinha que responder a altura. Ele paro em frente em a Jigglypuff e abriu fogo com o ember contra as flores que ela carregava e então abriu um discurso dando sermão, técnicamente não sei dizer ao certo se foi isso que aconteceu, afinal tudo que tenho é relatos da pequenina e sua valentia. Voltando ao assunto principal, ela continuou e não parou, de forma alguma ia deixar em branco o que aconteceu, Blair sabia que não tinha chance de vencer e nem pensou em recuar. Acordei vendo ela ali de pé, trêmula e queria ver ela brilhar, eu devia isso a minha Torchic, continuei deitada, fazendo de conta que dormia. O que pretende fazer? Queria poder saber o que acontece no coração dos outros. Ela prosseguia com a fala natural dela, cuja linguagem os humanos não entendiam, pelo menos não todos, bem que nessa ocasisão uma jovem gostaria interpretar. E no fim a própria recolheu novas flores e entregou a Jigglypuff, com um sorriso no rosto e num gesto de carinho.