Pokémon Mythology RPG
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001 - O Vento sobre as Flores

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O Vento sobre as Flores


Com uma recheada mochila nas costas e um sorriso arrebatador no rosto, finalmente deixava o calor do meu lar em Verdanturf e seguia em direção à novas aventuras no imprevisível da estrada. Ou quase isso.... Por ser praticamente o meu "quintal", eu já tinha algum conhecimento sobre o que encontraria na Rota 117, porém o que mais me interessava no momento não era explorar e sim chegar em Mauville, o coração de Hoenn. Para isso, precisava atravessar uma longa distância através de dois belos lagos cravados dentro de uma densa floresta. Era tentador seguir o caminho mais rápido e seguro pela pradaria, mas eu jamais seria um bom treinador se não tivesse um contato mais selvagem com os Pokémon, por isso resolvi seguir uma trilha que cruzasse o centro da floresta, de preferência alcançando um lago. Acreditava ser a escolha mais inteligente dentre as mais perigosas, pois pelo menos não ficaria longe de água e não correria o risco de colocar Meo-Mey e eu em perigo. Por falar em Mey, deixei que ela saísse de sua Pokébola e caminhasse ao meu lado, pois nunca se sabe quando teríamos um combate. - Meo-Mey... Vamos seguir pela floresta... Mas não se assuste, os Pokémon são nossos amigos, certo? Vamos caminhar entre as árvores até achar o lago. Você vai adorar, é bem grande e cheio de água! - Disse animado, enquanto a Meowth caminhava entre minhas pernas e subia no meu ombro, parecendo um pouco incomodada quando toquei no assunto da água - Bem, talvez não goste tanto por ter água, né?... Mas de longe é bem bonito, você vai adorar!

Com um pouco de suor em excesso sendo nosso principal problema nesse início de aventura, finalmente alcançamos nosso primeiro vislumbre de um dos lagos da Rota, a imagem era deslumbrante, pois a água extremamente calma e brilhante se estendia até quase o horizonte, onde parecia se mesclar às altas árvores da floresta. Ao redor da margem, um tapete de flores multicoloridas parecia bailar uma dança complexa com o vento fresco e perfumado. Neste ponto já não era quase mais perceptível diferenciar para onde era Mauville e onde era Verdanturf, já que não havia estrada com placas ou algo do gênero. A única exceção, que nos permitia alguma localização era o imponente Monte Chimmey, que se erguia por detrás das árvores. Era quase hora do almoço e o calor começava a incomodar, afinal o Sol estava à pino. Caminhei mais devagar até uma rocha na beirada do lago que me proporcionava uma pequena sombra vinda de uma árvore próxima e me sentei, colocando a mochila entre as pernas e a abrindo. Meo-Mey rapidamente veio fuxicar o que acontecia, colocando sua cabeça lá dentro. - Ei, espera, nem eu sei direito o que tem aí, vamos ver juntos... - E com cuidado, coloquei a Meowth ao meu lado, segurando-a pelo corpo. Em seguida, comecei a fuxicar o interior da mochila procurando o que de bom tinha ali. Aparentemente tinha a Pokédex, um dos itens principais da minha jornada, além de uma vara de pescar retrátil, que quase não ocupava espaço, mas poderia ser útil. Havia também Pokébolas, cinco delas, uma poção e uma quantidade razoável de dinheiro. Guardaria parte daqueles dólares para uma possível viagem de transporte público se o cansaço batesse ao chegar em Mauville. Trouxe até perto de mim a Pokédex e a abri, apontando para Meo-Mey e vendo o que ela tinha a dizer:

"Beep! Meowth. Pokémon Arranhão. Este Pokémon adora objetos circulares, principalmente os brilhantes, como moedas. Possui hábitos noturnos e tende a dormir durante todo o dia. A partir do entardecer sai em busca de quaisquer objetos que possa pegar sorrateiramente nas grandes cidades, acabando por entrar em conflito com Murkrows selvagens, com quem disputam prendas e presas. Beep! Boop!"

- Nossa, passamos já bastante tempo juntos e eu não sabia disso! Esse aparelhinho é dos bons mesmo! Então quer dizer que você gosta de dormir, né? Mas vamos pescar antes, depois eu juro que te deixo tirar um cochilo... Ok? - Perguntei a Meo-Mey, mas acredito que ela não entendeu muito bem, pois apenas virou sua cabeça para o lado, indicando certa confusão e soltou um sonoro Mew?. Apenas sorri e passei a mão pela sua cabeça, fazendo-a ronronar e se deitar, de olhos fechados e as patas unidas, formando um "9" com o corpo e o rabo. Deixei-a quieta por um tempo, abaixando-me para pegar a Vara de Pescar e desdobrá-la, conferindo se estava tudo no lugar e finalmente lançando o anzol na direção das águas transparentes do lago. Ao se chocar contra a água, respingos voaram em Meo-Mey, fazendo-a acordar irritada, mas logo focando seu olhar para as pequenas ondas concêntricas que a boia do anzol causava na superfície do lago. Paciência era uma virtude, principalmente na pesca. Infelizmente nunca fui o mais paciente, por isso nunca pesquei muito com meu pai, mas gostaria de saber se algo aconteceria de interessante ali no meio dessa floresta,

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O jovem de Nimbasa, acabava de começar sua jornada de redenção pelas rotas de Hoenn. Ele tinha o objetivo de se tornar um grande criador e protetor dos pokémons, mas por enquanto, ele queria apenas chegar em segurança em Mauville. Tudo estava indo perfeitamente bem, céu estava limpo, o Sol brilhava bem forte quase em seu ápice. Depois de pensar um pouco sobre as opções que teria para seguir, ele resolveu caminha pelo interior das árvores, assim poderia se abrigar do Sol. Então, com sua companheira felina fora de sua esfera, ele começou a seguir uma pequena trilha.

O caminho não era muito complicado, visto que o terreno ali era todo plano e o caminho seguia quase que em uma linha reta. A vegetação crescia intensamente ao redor da trilha, e roçava as pernas de Luch na altura do joelho enquanto ele caminhava. Meo-Mey andava um pouco atrás de seu treinador, e por vezes ela parava e encarava a grama alta que a cobria por inteiro. Até o momento estava sendo uma caminhada tranquila, sem nenhum encontro inesperado, apenas o suor escorrendo por causa do calor. Depois de alguns minutos de caminhada, Luch e Meo-Mey, finalmente chegavam em uma clareira. Um tapete de grama forrado de flores cercava o belo lago no centro da clareira, a água cristalina refletia o azul límpido do céu, deixando a visão bastante agradável. O jovem caminhou na direção do lago, e se acomodou debaixo de uma árvore que ficava mais próxima da margem. Sentou-se com as pernas esticadas e colocou sua mochila no meio. Assim que abriu a mochila, Meo-Mey veio em sua direção e enfiou a cabeça dentro dela, querendo saber o que tinha ali que poderia ser interessante.

Depois de colocar a felina de lado, Luch finalmente conferiu o que havia ali dentro, não era nada de mais, apenas os itens que todo treinador recebia ao começar sua viagem e uma quantia em dinheiro. Ele aproveitou o momento, para testar sua PokéDex, a apontando para a Meowth e aprendendo um pouco mais sobre sua companheira. Depois disso, ele deixou a felina descansar um pouco, e pegou sua vara de pesca, indo em direção a margem do lago.

Luch preparou a vara, a esticando e ajeitando o anzol, e logo em seguida fez um movimento forte e arremessou o anzol contra a água. A água que até então estava calma, começou a vibrar formando pequenas ondas que surgiam de onde o anzol havia caído. Pescaria não era uma coisa muito emocionante, pelo menos não pra quem não estava acostumado com aquilo. Se passaram alguns minutos e nada fisgava o anzol. A superfície da água já estava calma novamente, e não parecia ter nenhum sinal de vida, pelo menos não olhando lá de cima. O tempo continuava passando, e aquilo se tornava cada vez mais entediante, até que... “Blup!” Uma grande bolha surgiu ao lado da linha, e em seguida uma fisgada. Até Meo-Mey teve sua atenção concentrada na linha, ela também queria saber o que sairia dali. Luch nem precisou fazer força, e assim que levantou a vara, uma pequena carpa vermelha começou a se debater para fora da água.

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A pequena Meowth se levantou e começou a ficar animada. Parecia que finalmente aconteceria alguma coisa. Luch moveu a vara, e o peixe pulou para a grama, se debatendo ainda mais.

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Não demorou muito para algo acontecer. Parece que essa velha Vara de Pescar não nos decepcionou. Ao observar as bolhas surgindo na água e um leve puxão na minha mão, coloquei um dos pés sobre a rocha em que estava sentado e enrolei uma vez o carretel, já fazendo com que um Pokémon vermelho surgisse como um míssel da água, indo parar sobre a grama, se debatendo. Meo-Mey ficou agitada e bastante animada, deveria estar pronta para um combate, mas precisávamos ter calma. Abri a Pokédex e apontei para a criatura, ouvindo um beep de inicialização:

"Magikarp. Pokémon Peixe. Este Pokémon é considerado patético por muitos, inclusive pesquisadores. Seus músculos fracos o impedem de nadar contra a mais fraca corrente. Ele não sabe se defender bem, apenas sacolejando e causando respingos ao saltar para fora e sobre as águas. Pode ser encontrado em quase qualquer área com um mínimo de água, seja limpa ou não. É extremamente fértil, sendo fonte de alimentos para outros Pokémon, como Pidgeottos. Lendas dizem que já foram muito poderosos, mas agora não parece terem qualquer vestígio deste poder. Magikarps mais velhos podem saltar tão alto quanto uma montanha, é o que contam algumas lendas. Beep! Boop!"

- Erm... Coitado, nem a Pokédex parece levar ele a sério. Já gostei! - Ri e guardei a Pokédex, assumindo uma postura mais ofensiva. - Ok, Meo-Mey, ele não deve nos dar muito trabalho. Vamos começar saltando sobre ele com um Scratch, em seguida desvie dos sacolejos dessa causa estranha do Magikarp e a golpeie com outro Scratch!

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Depois de rir um pouco das informações que a PokéDex mostrava sobre o Pokémon que ele havia encontrado, Luch tomou uma postura mais ofensiva e ordenou os ataques contra a criatura indefesa. Meo-Mey rapidamente se colocou à frente, e com rapidez, ela desferiu um forte arranhão contra o peixinho. A pequena Magikarp então encarou a felina com os olhos cheios de esperança, e se debateu tentando mostrar seu poder. Meo-Mey deu um salto para trás, apesar de não precisar, e em seguida avançou novamente contra a oponente, que recebeu o segundo ataque e tentou se debater de volta para o lago.

A batalha era unilateral, e a coitada Magikarp nem ao menos conseguia fugir dali. Ela era filhote, e parecia ter acabado de nascer. Era tão pequena, que se Meo-Mey tentasse come-la, ela conseguiria com apenas uma bocada.


Pokémon:
Normal
Hold Item:
---
Trait:
Swift Swim

lv01 Magikarp


7/11
001 - O Vento sobre as Flores Magikarp
001 - O Vento sobre as Flores Meowth

lv05 Meo-Mey


19/19
Trait:
Technician
Hold Item:
---
Pokémon:
Normal

Campo: Margem do lago. Terreno gramado e florido, com algumas pedras espalhadas.

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Observava os golpes de Mey sobre a pequena Magikarp e notava o quanto era discrepante a diferença de tamanho entre as duas. O peixe parecia ser do tamanho da pata da Meowth. E esses seus olhinhos... Que dó! Lembrei-me imediatamente de como Meo-Mey também já foi uma filhote recém-nascida e em pouco tempo de vida sofreu tanto com a violência humana. Eu não poderia continuar com aquilo. O filhote ferido tentava chegar de volta ao lago desesperado, mas ele certamente não resistiria aos predadores naturais, que são muitos. - Meo-Mey, não! Pare! Por favor, faça um cerco a esta Magikarp e não deixei ela chegar até o lago. Então use Growl para intimida-la, estou chegando! - E enquanto dava a ordem para a Meowth, corria na direção da Magikarp tentando segura-la firme com as mãos. Se a pegasse distraída talvez não fosse uma tarefa muito difícil.

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Para a sorte da filhote de Magikarp, Luch se preocupava bastante com os pokémons, e ele ficava um pouco comovido com os pequenos olhinhos dela. O jovem pedia para Meo-Mey interromper a batalha, e apenas chamar a atenção da carpa, para ele poder pega-la.

A felina saltou para entre o lago e a Magikarp, e deu um grunhido para faze-la recuar. A Magikarp saltou ferozmente, se debatendo de um lado para o outro, e enquanto isso Luch se aproximava por trás dela. Assim que a pequena parou de se mover, o treinador se abaixou e tentou agarra-la firme, mas ela era bastante escorregadia, e ele teve um pouco de dificuldade. Meo-Mey correu para ajudar, e chegou bem na hora que o peixe escapou das mãos do jovem, ela então conseguiu prender a cauda da Magikarp com uma de suas patas dianteiras, e com a outra ela a segurou para que não saltasse.

A Magikarp estava bastante assustada, e seu coração parecia que iria saltar por sua boca aberta. - Karp-karp karp-karp... - Ela murmurava loucamente, enquanto tentava se soltar das patas de sua oponente.
Meowth recebeu 25 de EXP, pela batalha interrompida.

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Assim que o Pokémon ficou preso pela pata da Meowth, começou a se debater ainda mais e soltar um som característico dessa espécie. Possivelmente a coitada acreditava estar próxima de ser devorada e não a julgaria por isso. Bem, até que minha manobra para pegar a Magikarp funcionou, mas eu jamais conseguiria sem a ajuda de Meo-Mey. Infelizmente não foi nossa primeira grande batalha, mas não valeria a pena derrotar de forma tão brutal uma Magikarp tão pequenininha, Mey entenderia certamente. Fiquei pensando se gastaria uma Pokébola para capturar este Pokémon peixe ou o levaria em um saquinho com água, de tão diminuta que era. Porém... Se for um gasto ou não, quem se importa? Já me apeguei bastante a essa pequena carpinha e mesmo que não servisse para o combate, certamente seria uma ótima companheira de viagem. - Segure firme, Meo-Mey. Essa poderá ser a primeira captura menos gloriosa da história, porém a mais engraçada e será toda nossa. - E com uma Pokébola em mãos, a toquei com cuidado sobre o corpo da Magikarp - Vamos lá, pequena. Que tal vir comigo? Você pode conhecer o mundo, prometo ser melhor do que já fui até agora! - E ao terminar de dizer, vi o Pokémon se desmaterializar e preencher a cápsula de captura, que começou a se debater como o próprio peixe fez anteriormente. Meo-Mey e eu então abaixamos perto da Pokébola e aguardamos ansiosos o desfecho desta tentativa.

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Luch parecia entender perfeitamente o que a Magikarp estava sentindo naquele momento, já que ela demostrava claramente. Ele pegou uma pokébola vazia de sua mochila, e se aproximou da criatura. Nesse momento a carpa parou de se mexer, talvez estivesse se fingindo de morta, mas seus olhos fixaram-se na esfera e pareceram se arregalar ainda mais. Luch encostou a esfera na Magikarp enquanto falava com ela, e soltava a esfera no momento em que ela se abria e absorvia a criatura. A Meowth e o treinador, se afastavam e se abaixavam para observar o que aconteceria em seguida.

A esfera se balançou uma vez, e uma segunda vez, e em seguida emitiu um som como se fosse um cadeado se fechando, e parou. Captura concluída! Essa era a primeira captura de Luch, e ele parecia feliz apesar de tudo.
Parabéns! Você capturou um Magikarp.

Apelido / Magikarp :



-1 Pokébola

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Após duas leves sacodidas, a Pokébola emitiu um som bem característico de captura. Ergui o punho fechado para o alto exclamando um sonoro "Isso!", sendo acompanhado de Meo-Mey, que saltou enquanto fazia um som de comemoração em "Meowthnês". Bastante contente, me aproximei da Pokébola que ainda descansava sobre a grama e a peguei em mãos, olhando para a cápsula na direção de botão de abertura. - Ok, é hora de sair e nos conhecermos melhor com calma, certo? - E tocando no botão, fiz com que um raio brilhante deixasse a bola em direção ao lago,, até obter a forma da pequena Magikarp que se encontrava agora dentro d'água. - Bem-vinda ao grupo! Eu sou Luch, a pessoa que vai tomar conta de você a partir de agora. Essa aqui com quem você teve uma pequena luta é a Meo-Mey, minha Meowth. Ela vem me acompanhando desde muito longe, então espero que sejam amigas! - Dizia com bastante calma, como se falasse com um bebê recém-nascido. Notei então que desde o momento que saiu da Pokébola, o Pokémon peixe não tirava os olhos da Meowth, possivelmente ainda com medo dela, até tremia. Era melhor afastar um pouco Mey, até a pequenina se acalmar... - Mey, pode ver se encontra algumas frutas por favor, mas não vá longe... Fique apenas perto das árvores na margem do lago, ok? - E então me voltei para o peixinho novamente - Amiguinha, ela não vai te machucar, pode ficar calma... Eu te chamarei de Lira, é um nome que pensei agora do nada, mas acho que combina com você. O que acha? - E enquanto esperava a reação da Magikarp, mantive sua Pokébola em mãos para poder tomar uma ação rápida caso algum predador tentasse me surpreender atacando a minha inofensiva nova companheira de jornada.


off :

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Luch comemorava a captura, assim como Meo-Mey. Em seguida ele pegava a pokébola recém preenchida, e liberava a Magikarp em direção ao lago. A pequena Magikarp saia de sua nova moradia, e encarava seu novo treinador rapidamente. Ela não sabia muito o que esperar daquela situação, mas estava bastante curiosa para descobrir o que aconteceria. A pequena só interrompeu seus pensamentos, quando viu a felina ao lado do jovem, e o medo começou a percorrer seu corpo, a fazendo tremer da ponta da cabeça até a cauda. Percebendo a reação da Magikarp na presença de Meo-Mey, Luch pede a felina para se retirar por um momento, assim Magikarp poderia ficar mais calma. Meo-Mey então seguia em direção ao conjunto de árvores ali perto, e apesar de preferir dormir do que trabalhar, ela subiu em uma das árvores e foi procurar pelas frutas.

Agora que estavam a sós, Luch deu um apelido para a Magikarp, que agora seria chamada de Lira. Ela parecia gostar da ideia de ter um nome, e parecia tentar sorrir com aquele rosto sem expressão, apenas seus olhos se fechavam um pouco. Mas pelo menos dava pra ver que estava mais relaxada agora que Meo-Mey não estava por perto. Lira começava a nadar em círculos, e começava a se soltar um pouco enquanto pensava em como seria sua vida a partir dali. Essa Magikarp parecia ser bem esperta, diferente das outras de sua espécie, que normalmente mais pareciam ter nada em suas cabeças.

Enquanto isso, Meo-Mey pulava de galho em galho nas árvores. Ela farejava para tentar sentir o cheiro das frutas, e seguia na direção de onde vinha o aroma. Apesar de não ser tão boa em encontrar objetos, as frutas não eram tão difíceis de serem encontradas, já que o aroma era bem evidente. Não demorou muito para encontrar uma árvore cheia de Oran Berry, que eram as mais comuns de serem encontradas. Meo-Mey deu um sorriso, e pulou até um galho próximo que tinha uma Oran bem na ponta, abocanhando a fruta com seus dentes afiados. Depois de comer uma, ela pegou o máximo de frutas que conseguia, e saltou para o chão novamente, tendo que continuar o caminho apenas nas pernas traseiras. Ela caminhava de volta para onde Luch e Lira estavam, e levava quatro Oran Berry.

Enquanto Luch e seus pokémons aproveitavam seu tempo, algo os observava de trás de uma pedra ali perto. Um rostinho amarelado com uma espécie de coque acima da cabeça, vez ou outra aparecia e se escondia novamente. A criatura parecia animada observando tudo que acontecia, e dava algumas risadinhas esquisitas. Mas não era só ela que estava por ali, um pequeno grupo de pokémons que pareciam ser de uma outra espécie se aproximava do lago, vindo da direção da pedra. Eles passaram pelo pokémons escondido, e o ignoraram. Os pokémons que chegavam, eram muito bonitos, e dançavam balançando as flores que tinham no lugar de suas mãos, e continuavam seguindo em direção ao lago. Eram seis no grupo, e todos eram idênticos, e os seis pareciam nem se importar com a presença de Luch e Lira.

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