Battle Pike - O desafio de Fonseca

Sem muita demora, começava agora mais uma batalha de Gus no Battle Pike, a qual ele pretendia terminar o quanto antes. Assim, precedendo qualquer movimento do pokémon-camaleão que enfrentava, a Roselia seguia os comandos de seu treinador e lançava de suas rosas uma rajada de líquido venenoso que, ao entrar em contato com a pele lisa do oponente, era prontamente absorvido e o fazia ficar envenenado. Sem querer ser deixado para trás, a criatura selvagem finalmente saía de sua posição inicial e revidava com um forte golpe de suas garras no centro da criatura gramínea, parecendo se tratar de um tradicional movimento Slash.

Procedendo então com a estratégia desenvolvida por seu treinador, Rosa recuperava-se com um pequeno passo para trás e, avançando quase como que com uma dança, levantava novamente os braços para deixar escapar uma série de pequenas sementes que, após grudar por toda a superfície do corpo do Kecleon, começavam a desenvolver-se em vinhas parasíticas que sugavam aos poucos sua vitalidade. Aproveitando-se então da distância aberta entre eles, o réptil logo fechava seus olhos para acumular energia e, ao abri-los, emitia um raio de energia psíquica multi-colorida que atravessava o ar e acertava a criaturinha florida jogando-a um pouco para trás devido a super-efetividade do movimento. Apesar de tudo isso, a Roselia rapidamente se recompunha, deixando claro que não havia ficado confusa com o que aparentemente havia sido um não-tão-forte Psybeam.

Ao final de tudo, quando tentava se movimentar-se novamente, Kecleon era surpreendido negativamente pela dor latente que subira por todo seu corpo subitamente graças ao envenenamento que carregava consigo. Não só isso mas, para piorar ainda mais a situação do pokémon selvagem, as vinhas que o rodeavam começaram a apertar e sugar sua energia vital, transferindo-a diretamente por forma de luz à sua oponente, que prontamente a absorvia.


Campo: Campo de gramado artificial relativamente alto, cercado por paredes lisas de cor creme.

Vendo que alcançara seu objetivo com a Roselia em campo, Gus agora voltava a gramínea para sua designada pokébola e fazia uma troca entre seu pokémon que agora enfrentaria o camaleão. Com uma entrada sutil, estava agora daquele lado do campo de batalha Leon, o Umbreon que logo era recepcionado com um golpe vindo do Kecleon, ainda que este houvesse sido direcionado à Roselia que ali estava anteriormente. Acontece que, por não saber que aquele novo oponente apareceria, o pokémon selvagem havia começado a lançar mais uma onda de energia psíquica, algo que era completamente ineficaz contra o tipo noturno de Fonseca. Desse modo, dera a sorte de poder fazer uma troca limpa entre seus pokémon, sem sofrer qualquer dano.

Ainda que fosse mais rápido que o adversário, Leon ainda encontrava-se paralisado por sua batalha anterior e, assim, abria uma brecha para que o Kecleon o atacasse novamente. Dessa maneira, com um golpe direto de suas garras, o réptil acertava as laterais do corpo da eeveelution causando-lhe danos superficiais. Ao mesmo tempo que se recompunha, o Umbreon lutava contra a eletricidade estática que sentia por seu corpo e, por fim, era capaz de se mover, fazendo com que o anel amarelado em sua testa brilhasse e lançasse uma pequena esfera energética que acertava bem no centro da face de seu oponente, deixando-o assim imediatamente confuso.

Ao final daquela sequência de movimentos, o Kecleon ficava em um estado cada vez pior. Além da corrente venenosa que corria agora ainda mais forte por seu sangue, lhe causando um bom dano, ainda tinha que sofrer com as vinhas ao redor de seu corpo que voltavam a apertar e sugar sua energia vital, transferindo-a por meio de luz ao pokémon de Gus, que a recebia com sucesso.


Campo: Campo de gramado artificial relativamente alto, cercado por paredes lisas de cor creme.

Procedendo com o rumo da batalha, Kecleon era novamente o primeiro a tomar uma iniciativa devido a paralisia contra a qual seu oponente noturno lutava. Mesmo assim, ainda era perceptível em sua expressão que não se encontrava em um bom estado mental, tropeçando levemente em cada um de seus passo enquanto tentava chegar ao seu alvo até que, por fim, acabara caindo e sofrendo danos de seu próprio corpo, machucando-se na confusão.

O Umbreon, claro, não gostaria de perder aquela oportunidade e, canalizando uma série de pequenas estrelas brilhantes na frente de seu rosto, rapidamente as lançara com um grito para a direção do réptil. Quase que como mísseis teleguiados, elas ajustavam sua trajetória para acertar em cheio o corpo do pokémon caído, sem deixar margem para qualquer tipo de erro. Tentando reagir, Kecleon usava seus pequenos braços para levantar-se e, com um pequeno salto para trás... perdia seu equilíbrio e caía novamente, batendo com a cabeça e machucando-se ainda mais na confusão.

Para que os resultados daquele turno fossem cem por cento favoráveis ao treinador desafiante no local, bastava que seu companheiro não sofresse agora os efeitos da paralisia, e realmente assim o fez. Com um movimento similar, Leon lançava mais uma série de pequenas estrelas que batiam no corpo de seu adversário. Não era um de seus golpes mais poderosos, mas os danos já começavam a acumular no pokémon selvagem, principalmente considerando que agora ele sofria novamente os efeitos das toxinas em seu corpo e tinha sua energia sugada pela vinhas, que a transferiam imediatamente ao corpo do noturno.


Campo: Campo de gramado artificial relativamente alto, cercado por paredes lisas de cor creme.

A batalha já estava praticamente garantida para mim, especialmente devido aos efeitos negativos pelos quais o pokémon adversário esstava imposto graças a roselia e também a meu querido amigo Leon.

Leon agora estava claramente perto de vencer e se conseguisse um pouco mais de chance, quem sabe, não conseguiria recuperar um pouco mais de suas energias, além de o adversário errar o golpe. Mas não era garantia de nada ainda. Tinha que tomar algumas decisões.

- Umbreon para acabar com isso, duplo quick attack, por favor meu amigo.

Visto o que o desfecho daquele combate já se mostrava praticamente definido, o treinador desafiante do Battle Pike procurava agora finalizar seu oponente o quanto antes para proceder. Dessa maneira, assim como ordenado, o Umbreon realizara uma série de pequenos saltos laterais com bastante agilidade e, com uma rápida patada na barriga, atingia o réptil causando-lhe danos leves. Preparado para reagir, o Kecleon balançou um pouco a cabeça para finalmente recompor-se, escapando do estado de confusão no qual se encontrava, mas talvez fosse um tanto quanto tarde demais.

De qualquer modo, a criatura selvagem não perdera a oportunidade de mostrar mais uma vez suas garras e atingir Leon com um corte lateral sobre sua pelagem negra por meio de um Slash. Assim como no início daquele turno, o pokémon noturno tentara começar seu movimento ágil mas, dessa vez, finalmente começava a sentir o efeito da eletricidade estática que corria por seus músculos, fazendo com que ficasse paralisado e recebesse mais uma vez um Slash do adversário.

Por mais que tentasse lutar até o fim, o momento de cair parecia ter chegado para o camaleão, que tinha suas energias mais uma vez sugadas pelas vinhas que enrolavam todo seu corpo. Apesar de esse não ser o maior dano, o envenenamento que sofrera a alguns turnos atrás agora já se fazia presente de maneira extrema em seu corpo e, causando um dano latente de dentro pra fora, fizera com que o pokémon caísse fora de combate, trazendo a vitória para Leon de uma vez por todas.


Campo: Campo de gramado artificial relativamente alto, cercado por paredes lisas de cor creme.
Rosa e Leon ganharam +1238exp !
Rosa subiu para o nível 21 !

Apesar do final da batalha e do adversário caído ao chão, as portas que levavam à próxima etapa daquele desafio ainda não aparentavam apresentar qualquer sinal de abertura. O motivo se fizera bastante claro quando, de uma abertura na lateral da parede esquerda da sala, a qual estava parcialmente escondida pela grama previamente, saía agora um novo pokémon. Uma serpente de corpo negro extremamente liso, coberto apenas parcialmente por grandes escamas amarelas e uma estrutura avermelhada na ponta de sua cauda ali chegava, aparentando ser o próximo desafio para Fonseca.

Após a rápida checagem feita para conhecer um pouco mais sobre o segundo oponente que enfrentaria na sala, Fonseca fora rápido para formular uma estratégia e mandar os comandos para seu pokémon noturno, ao qual optara por deixar em campo. Desse modo, inciava-se aquele novo embate e, por mais que as duas criaturas parecessem ter um nível similar de velocidade, a serpente era a primeira a se movimentar e, com suas presas brilhando em um coloração roxa intensa, acertava uma mordida venenosa na lateral do corpo da eeveelution, que por sorte não se envenenara graças ao Poison Fang.

Seguindo seu treinador, Leon partia novamente para técnicas baseadas em status e, canalizando uma pequena esfera de energia que saía do anel brilhante em sua testa, lançava-a contra o centro da cabeça da Seviper, que tinha imediatamente em seu olhar uma expressão desorientada após ter sua mente atingida daquela maneira. A pokémon selvagem, claro, não pretendia deixar que aquilo a fizesse hesitar e partira novamente para o ataque contra seu oponente. A questão é que, uma vez que deu o bote para um nova mordida, a cobra acabara por errar o alvo e cair com suas presas diretamente no solo, o que certamente a machucara em confusão.

Sem perder a oportunidade, o Umbreon virara-se para o local onde a venenosa encontrava-se caída e lançara contra ela um estridente grito que a machucava internamente após ecoar pelas paredes da sala. Não só aquilo, mas devido ao local onde a serpente se encontrava, as ondas sonoras conseguiam ecoar ainda mais e a encontravam em uma frequência suficiente para causar um Critical Hit, fazendo com que até aquele estágio mais fraco do golpe causasse danos consideráveis. É, até agora a sorte realmente parecia estar do lado do desafiante, mas será que manteria-se assim por muito tempo?


Campo: Campo de gramado artificial relativamente alto, cercado por paredes lisas de cor creme.