Pokémon Mythology RPG
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003 - Companhia Inesperada: Um Novo Norte!

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Ben parecia confiar muito mais em mim e nas crianças agora, isso graças a confiança que os insetos depositaram em nós. Ficava contente, pois claramente eles tinham um problema e eu tinha muita vontade dentro de mim para resolvê-lo. O rapaz então pediu desculpas sobre a forma como ficou na defensiva, mas já tinha passado por muitos problemas. Esse desabafo acabou se tornando mais intenso e ficou claro que ele tinha uma certa raiva de pessoas com bastante dinheiro que se sentiam donas de outras pela sua condição financeira. De alguma forma este discurso militante do menino fez com que Luci se sentisse ofendida e reclamasse, possivelmente defendendo os pais que eram bastante influentes ou talvez ela mesmo e o irmão, que mesmo sem entender o dinheiro que possuíam, também era mais "abastados" que os demais. Pensei em intervir, mas resolvi perguntar a Ben sobre o porquê dele não ter capturado as criaturas.

A minha pergunta levou a um certo desconforto, algo como uma vergonha vindo do garoto. Primeiro ele me informou que não era um treinador, o que era realmente um forte impedimento para o sucesso dessa opção, mas facilmente corrigível. Em segundo lugar havia a vontade dos Pokémon. Essa parte eu não havia entendido de cara, pois geralmente as pessoas capturam Pokémon sem perguntar antes o que eles acham e era louvável o garoto se preocupar em saber isso antes. Entretanto, quando ele demonstrou o que queria dizer, ficou tudo mais claro! Assim que ele levantou uma de suas Pokébolas vazias, todos os quatro insetos se esconderam. Apenas saindo quando ele guardou o objeto. Ben então falou que estava aguardando o herdeiro da família Taillfeler mudar de ideia, enquanto escondia-se dentro da caverna. Um lugar que não era mais tão seguro, já que havíamos encontrado.

— Realmente não é um lugar muito seguro... Mas eu só encontrei porque Lira chegou aqui fugindo de uma Dustox. E se a gente tentasse convencer os insetos sobre como seria mais seguro para eles estar com um treinador? Eles tem bons exemplos aqui... Cleffa, Meowth, Budew, Skitty e a Magikarp! E você poderia ser um trenador, basta ter um Pokémon para isso, é algo que vem do coração...  — Comentei, dando umas batidinhas nas costas do garoto. Resolvi então chamar a atenção dos outros Pokémon — Hey pessoal! Contem para os nossos novos amigos o quão bom é ter amigos e viajar com eles pelo mundo! Eles não precisam ter medo de Pokébolas, são confortáveis e seguras. Só precisam encontrar o treinador ideal e capturar eles com seu amor! — Discursava para os pequenos insetos de Unova — Quando eu encontrei Meo-Mey estava perdido! Eu andava com pessoas que só queriam o mal para os Pokémon e foi o olhar carinhoso e assustado dela que me fez mudar, tocou o meu coração. É o verdadeiro amor e proteção que um treinador quer dar para seus amigos Pokémon! Ben quer o melhor para vocês, confiem nele. Se ele capturar vocês vai poder levá-los embora, para casa, sem se preocupar com as maluquices desses Tallfelers...

Esperava que tudo o que eu disse, junto das próprias palavras dos Pokémon, servissem de uma boa explicação para as criaturinhas sobre o que é ter treinadores e o quanto é bom seguir em uma jornada. Apesar de que o medo dos insetos talvez fosse apenas com o mecanismo da esfera em si. Admito que se eu fosse um Pokémon também teria medo do desconhecido eletrônico. — Vou demonstrar para vocês como é algo indolor e simples... — Comentei, segurando a Pokébola de Lira em mãos. Certamente os insetos ameaçariam correr, por isso demonstrei logo apontando a cápsula para a Magikarp, fazendo-a voltar como um raio vermelho disforme. Em seguida lancei a Pokébola fazendo a sorridente carpa sair novamente de volta ao lago. — Viram como Lira está feliz? E ela é só um bebê praticamente, mas é corajosa! — Além de ajudar os insetos, era bem provável de que tudo isso fosse bem educativo para Yuri também, que ainda não possuía Pokémon e quem sabe, um dia viraria um treinador.


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As palavras e a demonstração de Luch foram muito interessantes para todos que estavam ali. Ben e Yuri não eram treinadores oficialmente, então aprender um pouco a respeito do uso de pokébolas foi algo enriquecedor. O discurso sobre a amizade e confiança pelos monstrinhos de bolso também foi algo comovente. Mas, infelizmente, o medo é algo irracional e os quatro insetos ainda pareciam um pouco receosos com tudo aquilo que estava acontecendo.

Mesmo após a demonstração de Lira entrando e saindo da pokébola, toda orgulhosa de si, os insetos não pareciam tão confortáveis em entrar na pokébola. A jovem Luci então resolveu dar uma sugestão para todos ali presentes. Talvez um trabalho coletivo não fosse algo eficiente. Talvez eles precisassem trabalhar de forma individual.


- Luch, eu tenho pokébolas, você e o Ben também. Por que a gente não tenta conversar com os insetos, um de cada vez, para botar eles dentro das pokébolas?

Yuri prontamente concordou com sua irmã. Quando um integrante do quarteto ficava assustado, os outros pareciam seguir esse medo. Talvez ao conversar com cada um individualmente, seria melhor controlar esse medo. O garoto até fez um comentário, mas sabia que aquele deveria ser o último recurso.

- Eu acho que eles não iam ficar felizes... Mas se eles não quiserem entrar na pokébola, talvez vocês tenham que capturá-los do jeito tradicional... Batalhando... É pro bem deles, mas acho melhor tentar fazer isso com calma, né?

Ben observava o diálogo e ficava um pouco receoso com aquilo tudo. Apesar de ter aprendido a confiar em Luch, a ideia de não seguir o desejo dos insetos não lhe agradava. Decidiu então seguir o plano de Luci primeiro: tentar capturas amistosas primeiro.

- Vamos conversar com eles um de cada vez então. Eu cuido de um, Luch de outro e Luci do terceiro. E Yuri, você tentar acalmar o quarto pokémon enquanto tentamos as capturas, pode ser? - O garoto aguardava as respostas, mas logo percebeu que os irmãos Macchiato concordavam com ele. - E então, Luch? Quem você vai tentar colocar em uma pokébola primeiro?

Enquanto Luch refletia sobre essa questão, Luci lhe pedia ajuda. Ela parecia insegura sobre quem escolher para conversar. Quais seriam as orientações do treinador?

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Apesar de toda minha demonstração de carinho e confiança entre treinador e Pokémon, o medo que aquelas criaturas demonstravam se mostrava imbatível. Como se livrar de um medo já enraizado, onde todos os argumentos para livrá-los disso parecem irracionalmente ignorados? Parece que Luci tinha uma sugestão muito boa! Ela pensou em nos dividirmos em duplas para tentar convencer cada um dos insetos... Assim eles teriam a oportunidade de ter um de nós só para eles, demonstrando confiança e comprometimento. Yuri concordava com a irmã... O garoto prodígio nos falou sobre como havia notado que coletivamente eles mantinham seu medo, incentivando qualquer um que tentasse fugir dessa fobia a voltar ao estado de cautela. Realmente fazia sentido... Todos nós tínhamos Pokébolas e poderíamos fazer algo a respeito. Na verdade todos, menos Yuri... O garoto ainda comentou sobre batalharmos com os insetos em última instância, já que seria para o bem deles, mas todos ali concordavam que só seria feito se nada mais adiantasse.

Ben, mesmo incomodado, parecia concordar com a ideia. Esta se mostrava realmente a maior chance de sucesso naquele momento... O rapaz então levantou a questão de quem ficaria com qual? Uma escolha difícil, mas que talvez eu já tenha resolvido facilmente, utilizando-me do acaso — Concordo com tudo que disseram, crianças... Vocês são bem espertas! Faremos então isso... — Comecei elogiando os Macchiato, antes de expor minhas próprias opiniões — Quero propor que, caso dois de nós não consiga de primeira, troquem as duplas e tentem novamente com outro. Mas estou esperançoso de que vamos conseguir sim! — Completei, dando mais alguma opção antes da batalha em si. E por falar nisso, para evitar maiores confusões e sustos aos insetos, fiz todos os meus Pokémon voltarem para a Pokébola, com exceção de Lira com quem eles haviam tido uma maior interação.

— Vou começar conversando com Shelmet. Ele foi o primeiro que avistei, mesmo que minha Pokédex tenha registrado primeiro o Dwebble... Eu realmente fui com a cara dele... Ou dela... Creio que vamos nos entender bem! — Comentei animadamente, garantindo que eu estava com Pokébolas em meu bolso para o momento certo. Pensei por um tempo e peguei uma, oferecendo para Yuri — Bem, você ficará responsável por distrair e acalmar o quarto Pokémon, mas... Se você se sentir confortável e só se você realmente sentir que vale a pena fazer isso, tente você mesmo capturar... Você é bom com as palavras, sabe? Acho que vai se dar bem mesmo sem necessitar batalhar... — E então coloquei a esfera na mão do garoto. Um voto de confiança bem grande, que eu esperava que o incentivasse a agir com mais autonomia, se fosse o que ele quisesse. Virei-me então para Luci, que não se decidia sobre quem deveria tentar convencer. Pensei um pouco sobre as opções e dei meu parecer:

— Acho que o Joltik... Ele é bem pequeno e tem o costume de atacar alvos bem maiores que ele no susto, assim suga a energia para produzir seus próprios golpes. Como você é menor, no bom sentido, ele não vai se sentir tão ameaçado... É mais... seguro, sabe? — E então sorri para a menina. Deixei os demais decidirem por conta própria e se afastarem com suas "duplas". Restou então apenas Shelmet diante de mim e eu acreditava que precisaria de um tempo considerável para convencê-lo... — Olá Shelmet! — Disse, sentando-me do seu lado... — Você e Dwebble parecem ser os mais corajosos do seu grupo. Vocês tem essas carapaças mais duras e podem proteger seus amigos, inclusive você é o que tem uma casca mais bonita e reforçada! E não é isso que você quer? Ser um herói para eles? Notei que era o que mais tinha potencial para vencer o medo de Pokébolas e encarar entrar em uma... Ben, eu, as crianças e Lira, todos iremos fazer nossa parte e impedir que algo de ruim aconteça com vocês... Acho que você gostaria de vir comigo também e proteger seus amigos, não é? — Tentava engrandecer as qualidades do pequeno Pokémon inseto, assim ele poderia ter um aumento de autoconfiança e finalmente vencer seu medo, pelo bem não apenas dele, mas de todos os seus amigos.

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Após converarem e tomarem algumas decisões, o quarteto decidiu que o melhor a se fazer seria mesmo capturar os insetos. Porém, fariam isso com os insetos separadamente, já que coletivamente eles pareciam se assustar facilmente. Logo as tarefas foram distribuídas: Luch cuidaria de Shelmet, Luci de Joltik, Ben de Venipede e, por fim, Dwebble ficou com Yuri. Luch chegou a oferecer uma pokébola para Yuri, mas o rapaz recusou gentilmente.

- Obrigado Luch, mas não tô pronto para pegar um pokémon... Mas eu prometo que vou dar o meu melhor!

Logo cada um chamou um dos insetos para um canto da caverna e começaram a conversar com eles individualmente. Ben conversava com Venipede com certo tom de seriedade, Luci conquistava Joltik ao chamá-lo para brincar junto dela e de Cleffa e, por fim, Yuri contava com uma aliada para conquistar Dwebble: Lira!

Enquanto isso, Luch chamava Shelmet para uma conversa. Perspicaz, fez questão de elogiar os atributos do inseto, que ficou um pouco envergonhado. Mas logo a criaturinha de Unova acabou se distraindo por alguns instantes, não ouvindo a parte mais crucial do assunto. Luch reparou que o inseto estava de olhos arregalados e com uma certa vermelidão em seu rosto. O treinador então se deu conta que Shelmet observava a pequena Délia. Estaria Shelmet apaixonado?

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Quando ofereci uma Pokébola para Yuri capturar seu primeiro Pokémon ele recusou e disse, de forma muito madura, que não estava pronto para isso, mas que mesmo assim faria o seu melhor. Fiquei impressionado e até mesmo sorri para o Macchiato ao guardar a Pokébola, desejando que tudo desse certo para ele e sua investida com Dwebble. Mas enfim... O que importa agora aqui é a minha interação com Shelmet! E por falar nela, estava indo muito bem... Conforme exaltava as qualidades do inseto sentia que ele se envergonhava, mas a qualquer momento se sentiria mais confiante de si, assumindo uma postura defensora com os demais colegas. Ou pelo menos era o que eu esperava... Na verdade o que aconteceu foi que no meio de todo meu grande e inflamado discurso, a criaturinha de Unova simplesmente parou de prestar atenção no que eu falava, focando-se em algum lugar atrás de mim, enquanto seus olhos praticamente brilhavam todos arregalados e o rosto parecia queimar de tão vermelho. Quando me dei conta, virei apressadamente e me deparei com Délia, desfilando pela caverna toda cheia de si. Não era possível, será que o inseto estava apaixonado? Bem... Eu poderia usar isso a meu favor para convencer o pequenino.

— Hmm.. Délia! Venha aqui parceira! — Chamei a Pokémon felina, esperando que ela se aproximasse. Com a mesma pose de antes e sua personalidade constantemente aérea, a Skitty veio desfilando até mim, parando bem ao meu lado, sem nem ter notado o coitado do Shelmet direito. — Délia, quero lhe apresentar um amigo... Esse aqui é o Shelmet, um cara bem forte e que adora defender os amigos do perigo! E Shelmet, essa é Délia, uma das minhas companheiras de viagem! Vejo que você achou ela bem... "Legal", não é? Se vier comigo você poderá estar sempre com ela, além de Lira, Mey e outros... Você terá basicamente uma grande família!  — Comentei com o Pokémon de Unova, segurando a Pokébola vazia, ainda em sua forma reduzida. Talvez a paixonite do inseto pela Skitty e toda a minha conversa deixasse ele mais suscetível a arriscar vencer o medo da cápsula. Aproveitei o momento para olhar ao redor e ver por alto como os outros estavam se saindo... Se algum deles falhasse e o Pokémon "fugisse", certamente atrairia a atenção dos outros, que seguiriam o fujão certamente.

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Ao perceber que Shelmet tinha certo interesso em Délia, Luch viu que poderia se aproveitar da situação. A verdade é que a habilidade Cute Charm da felina havia de alguma forma afetado o pokémon tipo Bug, fazendo com que ele criasse um interesse súbito por ela, mesmo que não fossem do mesmo egg group.

Mas graças a companhia nela - e o charme que ela fez, logo que percebeu as intenções de seu treinador - o pequeno inseto pareceu mais seguro de si. O medo ficou um pouco de lado e ele enfim aceitou ser capturado. Se Luch quisesse arriscar uma captura, aquele era o momento certo para isso!

Enquanto isso, ele observava de relance as ações alheias. Parecia tudo se encaminhar bem. O pequeno Joltik estava ofegante e havia parado de brincar. Agora estava conversando com Luci, que estava com uma pokébola em mãos. Ben também parecia prosseguir bem com seu diálogo, já que Venipede não parava de olhar para a pokébola que o garoto tinha em mãos. Por fim, Dwebble exibia um largo sorriso para Yuri. Aparentemente, tudo estava seguindo conforme os planos.

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Ao que parecia, apesar de Shelmet e Skitty não serem do mesmo Egg Group, a habilidade de Délia conseguia envolvê-lo em uma aura de paixão que era muito bem-vinda no momento. Por isso o inseto mantinha aquele olhar bobo quase zumbificado para a felina. Não podia evitar rir daquela situação, mas o mais importante e que mais me empolgava nisso tudo é que estava bem próximo de capturar o Pokémon conterrâneo de Unova, ajudando tanto a mim, como ao monstrinho e seus colegas em risco. Pela expressão de Shelmet, ele se sentia renovado de autoconfiança e já havia conseguido abandonar seu medo e temores com sucesso, ficando completamente pronto para a captura.

Se o que Ben disse era verdade, eu faria questão de usar Shelmet em combate contra o tal menino rico e taxidermista da família Taillfeler, assim além de colocar ele e sua família em seus devidos lugares, ainda mostraria que os Pokémon raros não são feitos para virarem estátuas recheadas de palha e sim para criarmos laços, formarmos parcerias e amizades em prol da luta contra injustiças como essas. Seria verdadeiramente uma aula de vida para esse rapaz. Mas enfim, já estava divagando e viajando demais em pensamentos fantasiosos. Antes de tudo eu precisava ser bem sucedido nessa empreitada. Se não o capturasse, nada poderia se seguir...

Antes de tentar de fato lançar a Pokébola, olhei para cada um dos outros insetos que tentávamos convencer. Todos eles estavam razoavelmente distraídos com Ben, Luci e Yuri, então não se assustariam se me vissem jogando a cápsula em Shelmet, até porque acho que nem estariam olhando mesmo. Sendo assim, peguei a Pokébola em mãos e me dirigi ao inseto — Será um prazer ter você em nosso time, Shelmet! Aí vou eu! — E com bastante empolgação, lancei a esfera sobre ele, fazendo-a quicar, abrir e absorver o Pokémon na forma de energia. A cápsula caiu no chão e começou aquela movimentação que despertava uma grande ansiedade em mim. Fechei os olhos, abrindo apenas bem de leve um deles, aguardando que o som característico da cápsula indicasse finalmente a captura.

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Assim que percebeu a oportunidade, Luch não perdeu tempo e tratou logo de realizar a captura. Shelmet nem tentou resistir e a captura se concretizou em poucos instantes. Logo que terminou sua captura, Luch percebeu que Luci havia se sentido motivada e conseguiu fazer o mesmo com Joltik.

Tudo parecia se encaminhar bem para que os demais insetos ficassem em segurança dentro de esferas também. Porém, algo inesperado aconteceu. Um pokémon de corpo esférico e cor roxa entrou na caverna e liberou uma espessa fumaça negra, tomando conta do ambiente completamente. Todos ficaram em pânico por alguns instantes e ele voltou assim que a névoa foi embora, junto do emissor da fumaça.


003 - Companhia Inesperada: Um Novo Norte! - Página 7 Koffing

A princípio Luch não havia percebido o motivo para tanto pânico de Ben e de Yuri logo após o sumiço da fumaça: os dois insetos que ainda não haviam sido capturados desapareceram! Apavorado, Ben logo constatou o óbvio, praticamente aos prantos:

- Eu não acredito! Eles devem ter nos encontrado! Nós precisamos resgatá-los antes de chegar nas mãos daquele psicopata!


Captura bem sucedida :

Captura bem sucedida :

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Meu coração batia mais forte ao esperar o lindo barulho adorado por todo amante dos Pokémon, a "campainha" de uma captura bem-sucedida. Não demorou muito para que o som viesse, afinal Shelmet e eu já estávamos em alta sintonia. Isso é claro, sem contar o fato dele já estar encantado pela minha belíssima Skitty, mas enfim... Menos um Pokémon estava à mercê desse tal Taillferller, seguro dentro de uma das minhas cápsulas. Aproveitei o sucesso para olhar como os outros se saiam. Luci estava indo muito bem e após lançar sua Pokébola, também havia conseguido capturar Joltik! Restava apenas Ben e Yuri, que estavam avançando muito bem, isso se não houvessem certas interferências...

Enquanto eu estava me aproximando de Luci para parabenizá-la pela captura e comentar sobre a minha própria, um Pokémon bem diferente surgiu flutuando bem entre nós dois e locomovia-se na direção do centro da caverna. Achei algo bastante curioso, tanto que troquei olhares com a Machiatto e logo saquei minha Pokédex para analisar do que se tratava aquela esfera roxa e que não parava de liberar gases pelo ambiente, conforme se locomovia. A Dex ligou-se como sempre e depois de um Beep característico, começou sua descrição detalhada sobre o que via:

"Beep! Koffing. Pokémon Gás Venenoso. Um Pokémon semelhante a um fino balão recheado de gases tóxicos. Em locais quentes, seus gases internos podem se expandir e explodir sem qualquer aviso. Fique alerta! Os gases venenosos que estão contidos nesse Pokémon são mais leves que o ar, permitindo que ele flutue. Quando Koffing se torna agitado, ele aumenta a toxicidade de seus gases internos e os lança a partir de todo seu corpo."

— Erm... Luci... Pessoal, cuidado com esse...  — Comecei a dizer para todos, cuidando para que tivessem cuidado. Entretanto, antes que todos pudessem entender o que havia, o tal Koffing encheu a caverna com uma grande cortina de fumo, recheado de partículas e muita toxicidade, que faziam meus olhos lacrimejarem. Comecei a gritar por todos ali, as crianças, meus Pokémon e Ben. Mas tão logo aquela fumaça surgiu, ela sumiu. Olhei ao redor me garantindo de que os irmãos Machiatto, meus Pokémon estavam bem, mas rapidamente notei que faltavam duas figuras. Venipede e Dwebble! Yuri e Ben estavam inconformados, em pânico!

— QUE AUDÁCIA! Eu não acredito que eles vieram debaixo dos nossos narizes e levaram os dois... Não podemos descansar! Temos que ir atrás deles e salvar aqueles insetos, Ben!  — Dizia com uma expressão de ódio... Não acreditava que alguém podia ir tão longe para espalhar sua maldade assim. Precisávamos agir rapidamente ou tudo estaria perdido para os coitadinhos meus conterrâneos. Faria isso por mim, por Ben, pelas crianças e pelos próprios Pokémon. Minha maior vontade no momento era socar o tal taxidermista bem no meio do rosto, mas para isso precisava achá-lo — VAMOS! Não podemos perder tempo — Comentava, locomovendo-se pela caverna e chamando meus Pokémon, apesar de não saber para onde deveria ir.

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Após a tragédia, o clima claramente era de frustração. Luci e Yuri cochichavam e conversavam entre si, com expressões de tensão e nervosismo. Ben, por sua vez, não mostrava tristeza, mas sim raiva. Ao andar, ele pisava no chão com força e bufava, estressado. Tentando se manter racional, ele conversava com Luch, desabafando.

- Deve ter sido tudo culpa minha! Provavelmente eles me viram e seguiram até aqui enquanto eu ia buscar comida!

Ao ouvir a afirmação de Luch sobre salvar os insetos e que deveriam procurar pelo ricaço, Ben ficou um pouco pensativo e revelou algumas informações interessantes. Por alguma razão, ele parecia saber bastante a respeito da família Taillfeler. Qual seria o motivo pra aquilo? Seja lá qual fosse, Ben estava disposto a orientar o trio no resgate.
r Taillfeler tem dois empregados que fazem todas as veontades dele. Aquele Koffing é de um dos capangas! Meu palpite é que eles devem estar a caminho de Lavaridge, porque é lá onde a família Taillfeler está morando![/color]

O garoto então saiu da caverna e fez um sinal para que Yuri, Luci e Luch o seguissem. O rapaz parecia determinado a resgatar os dois insetos que haviam sido sequestrados. Os irmãos Macchiato logo trocaram olhares e concordaram que ajudariam.

- Luch, nós já estávamos indo para Lavaridge, certo? Então vamos ajudar o Ben! A Cleffa e o Joltik vão nos proteger caso a situação fique perigosa, tenho certeza! - Disse Luci, confiante. Para uma garotinha que havia sido sequestrada há pouco tempo, ela parecia segura de si.

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