Pokémon Mythology RPG
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003.5 - Companhia Inesperada: Um Novo Norte!

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Quando Luch acordou, se deu conta de que Luci e Yuri já havia despertado e trocado de roupa. Conversavam coisas aleatórias entre si, apenas aguardando seu tutor despertar. Assim que perceberam que ele acordou, sorriram e o cumprimentaram.

- Bom dia, Luch!

- Você estava muito cansado, então deixamos você dormir mais um pouco. Ontem você escalou mais montanhas que a gente, né?

- Depois que a gente ajudar o Benjamin, a gente pode tirar um dia para dormir até tarde! - Sugeriu, Yuri timidamente.

Luch logo sentiu os sinais do esforço que havia feito no dia anterior. Suas mãos ainda ardiam levemente por causa das queimaduras e suas pernas estavam levemente doloridas, com aquela famosa "dorzinha de academia". Yuri e Luci decidiram se retirar do dormitório para que Luch pudesse se trocar e arrumar suas coisas.


- Nós vamos lá em baixo se encontrar com o Benjamin. Vamos esperar você para tomar o café da manhã, ok?

Como será que Benjamin estava? E a Equipe Roquete? Já teria chegado? Mesmo que o treinador tivesse acabado de despertar, estava bem claro que seria um dia intenso...

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Depois de receber a Pokébola de Dwebble das mãos de Benjamin e subir, eu mal me lembrava do que havia feito. Surgiam apenas lapsos de memória quando eu tentava buscar na mente lembranças: havia banho, dentes escovados e cama. Certo, faz algum sentido. Eu mal tinha visto os irmãos Machiatto antes de dormir e até me assustei ao vê-los no quarto assim que acordei. Luci e Yuri conversavam entre si sobre coisas aleatórias, mas trataram de me dar bom dia logo que eu abri meus olhos. Primeiro estranhei toda a situação, afinal há poucos dias atrás estava em casa, mas depois me localizei e sorri ao ouvir que haviam me deixado dormir até tarde. Meu corpo todo estava dolorido e eu não reclamei quando eles disseram que iriam descer, pois não tinha muitas forças para conversar logo agora. Com muito esforço eu consegui me levantar e praticamente me arrastei até o banheiro, onde tomei mais um banho e escovei os dentes. Depois, voltei ao quarto para trocar de roupa e arrumar as coisas para já sairmos novamente. O dia seria longo demais e certamente não haveria tempo de descanso para o corpo e nem para a mente.

Antes de deixar o quarto, liberei todos os Pokémon das suas respectivas Pokébolas, deixando-os enfileirados na minha frente: Meo-Mey, Lira, Buddy, Gaiden, Melany e Dwebble formavam um time bem forte, mas precisavam estar alinhados se quiséssemos bons resultados — Bom dia a todos vocês meus queridos companheiros de viagem. Aos mais antigos, lhe apresento Melany, a Numel, e Dwebble, ainda sem apelido. Apesar de terem batalhado a pouco tempo, gostaria de pedir que se entendessem como irmãos. Somos todos amigos e estamos no mesmo barco. Hoje será um dia puxado, mas nosso foco será libertar os Pokémon da região de uma ameaça... Gaiden e Dwebble sabem do que estou dizendo. Aos demais, basta saber que é um homem transtornado e que acaba fazendo mal a Pokémon por não ter uma boa orientação. Nós vamos salvá-lo dele mesmo e de quebra, proteger qualquer Pokémon que ele tenha ferido, além de impedir que isso continue. Ok?

Terminei meu discurso e esperei a reação de todos. Se houvesse alguma confusão por parte de algum deles, apenas o colocaria de volta na própria cápsula e continuaria o discurso. E por fim, guardaria todos, com exceção de Meo-Mey, que viria no meu ombro, como sempre. Após tudo isso, desci as escadas do Centro Pokémon. Não sabia o que encontraria, mas seja o que for, estava preparado para enfrentar. O quanto antes a situação com os Tailfeller for resolvida, melhor.

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Ao dialogar sobre a situação com sua equipe de Pokémons, Luch ficou surpreso com o clima de seriedade que havia tomado conta. Lira era a que parecia mais comovida de todos, mas logo que Luch terminou de falar, Gaiden disse algo para os outros pokémons e eles pareciam concordar. Luch não conseguia entender a língua dos pokémons, mas estava claro que o inseto havia falado algo sobre a perseguição que sofreu nos últimos dias.

Ao descer e chegar no refeitório, Luch se deparou com Luci e Yuri tomando café da manhã sozinhos. Benjamin ainda não estava ali. Luci comia algumas frutas, enquanto Yuri saboreava uma pequena omelete. Eles esperaram que Luch se servisse para que conversassem um pouco.


- Acho que o Benjamin ainda deve estar dormindo. Toda essa situação tá acontecendo por causa do irmão dele. Ele deve estar cheio de ideias na cabeça.

As palavras de Yuri eram sinceras e cheias de empatia. De certa forma, era surpreendente pensar que um garoto tão novo conseguia pensar e falar daquela maneira.

Quando Luch finalmente terminou sua refeição, Benjamin apareceu. Parecia que aquilo até havia sido planejado! Mas o adolescente não parecia bem. Estava ofegante e com uma expressão assustada.


- A Equipe Roquete! Eles... eles... me enganaram. Eles levaram o Venipede!

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Assim que desci as escadas, acenei para Chansey e a Enfermeira Joy que já estavam a todo vapor atrás do balcão de atendimentos. Em seguida, caminhei na direção da área social, onde Luci e Yuri me aguardavam sentados, conversando e tomando um suco cada um deles, possivelmente um cumprimento da atenciosa Joy — Olá crianças... Será que posso tomar um pouco desse suco também? — Disse para Luci, apontando seu copo, que parecia ter suco de uva e depois sorri Está muito bom Luch! A enfermeira que nos deu, prova! Disse Luci, muito animada. Já Yuri, parecia gostar muito do seu próprio suco, pois quando notou que eu estava pedindo um pouquinho, tratou de beber todo o resto com bastante rapidez. — O seu também parecia bom, Yuri.... Agora já foi — Completei, rindo em seguida, junto das crianças. Nesse instante, olhei para a TV esperando ver mais alguma notícia sobre os filhotes abandonados, mas para minha surpresa estava desligada. Foi então que lembrei do que Benjamin tinha dito na noite de ontem e senti a falta dele por ali. — Onde será que Ben está? — Questionei os Macchiato, mas Yuri tentou me tranquilizar, dizendo que ele estava cansado demais ontem e que devia estar dormindo.

A explicação de Yuri poderia muito bem ser a verdade, entretanto, assim que o garoto tentou explicar o possível atraso do rapaz, o próprio Benjamin chegou no Centro Pokémon com os olhos arregalados e uma respiração extremamente ofegante — Ben! O que houve? Você não parece estar legal... Calma, senta aqui! — Disse para o garoto, já me levantando e aproximando dele. Com muito esforço e tentando se controlar para explicar, ele disse que os Roquete haviam o enganado e levaram Venipede. Nesse instante meu coração parou e meu sangue gelou, afinal a ideia de formar essa aliança com o trio foi minha. Não pude esconder minha expressão de decepção e culpa, mas respirei fundo e falei para Ben e as crianças. — Eles tiveram a chance deles de fazer o que era certo e falharam... Agora não temos escolha a não ser ir até sua casa e confrontar eles e seu irmão, Ben. — Afirmei de forma categórica, batendo na mesa quase que involuntariamente para martelar a decisão. — Não temos tempo a perder, vamos até lá o quanto antes. Por favor Ben, nos guie!  — Pedi ao rapaz, já colocando minha mochila nas costas e apressando as crianças. Era o momento decisivo!

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A desconfiança de Luch a respeito da Equipe Roquete se provou real. Eles haviam enganado a todos e conseguiram colocar as mãos em um dos pokémons inseto de Unova. Eles precisavam agir da forma mais rápida possível, pois cada segundo o separava de se tornar um boneco de palha. Ansioso, Benjamin logo indicou o caminho.

- Minha casa fica no ponto mais elevado da cidade, próximo de uma nascente com águas termais!

Um pouco nervoso e ansioso, o garoto logo conduziu o trio até a sua casa. Ela ficava num ponto um pouco isolado da cidade, aonde haviam diversas mansões. Sendo ele descendente de uma família nobre, isso já era de se esperar. Inclusive, durante o caminho, ele até mostrou qual era a casa onde a líder de ginásio Flannery morava com seu avô, já aposentado.

Logo eles chegaram na casa de Benjamin e se depararam com uma grande mansão branca com um chafariz em sua frente, além de uma belíssima cerca viva repleta de flores amarelas e vermelhas. Eles entraram normalmente, mas logo encontraram o primeiro obstáculo: a porta principal da casa estava fechada.


- A minha chave... Ela não está abrindo a porta!!! É como se eles já soubessem que eu estava vindo...

Diante dessa situação, o que eles iriam fazer?

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Toda a equipe estava extremamente abalada com o rumo que essa jornada tornou. Uma reviravolta até que um pouco esperada. Uma verdade inconveniente que agora batia a porta. De qualquer modo, era imprescindível reagir com velocidade e voracidade para cima da Equipe Roquete e quem mais fosse necessário. Eu só pensava em acabar com eles de uma vez por todas, Ben parecia sofrer com a culpa e uma ansiedade justificável, Yuri não conseguia nem emitir um pensamento pois certamente a tristeza lhe cobria a razão e por fim, Luci, revoltada com a situação assim como eu, era a única que realmente sabia se expressar EAbsurdo! Luch! Devíamos chamar a polícia! Não é possível! A gente vai fazer algo agora, não é?! Dizia ela, indignada. Eu respirei fundo antes de respondê-la, pois no momento era difícil falar, mas por fim tirei as mãos do rosto e, ainda sentado, comentei.

— Os Taillfeller, a família de Ben, é muito poderosa. E muito provavelmente é muito mais poderosa aqui nessa cidade do que qualquer outro lugar, então poucos devem querer se meter em encrenca com eles... — Comentei olhando para Ben, esperando que ele confirmasse o que eu dizia — Nós vamos ter que ir lá por conta própria e colocarmos juízo na cabeça desse Taxidermista de uma vez por todas! — Dizia batendo uma mão cerrada sobre a palma da outra, como o martelo de um juiz dando o veredito ou uma marreta de obra acertando uma estaca. Assim que Ben se recompôs e pôde nos levar até sua residência, saímos imediatamente com apenas esta missão em mente, numa sensação decisiva de "tudo ou nada". Pelas indicações de caminho do rapaz, a residência que na verdade era uma mansão, ficava numa região mais alta e bastante nobre de Lavaridge, sendo vizinha de personalidades como a própria Flannery.

Assim que chegamos na porta da mansão, o primeiro grande obstáculo. Ben até tinha a chave, mas certamente a fechadura havia sido trocada, pois não conseguia abrir com nenhuma das chaves de seu molho. — Eles não seriam tão irresponsáveis de não trocar as fechaduras, pois sabem que viríamos. Maaaaas, acho que talvez sejam bestas o suficiente para deixar uma cópia acessível, caso percam a deles. — Eu dizia, enquanto já procurava dentro das plantas ornamentais próximas, no capacho diante da porta ou em locais mais altos, na quina ou cantinho da entrada. — Acho que Luci pode ficar e me ajudar... Enquanto isso, Ben. Você não conhece nenhuma entrada lateral ou escondida? Aposto que deve ter uma entrada extra para o laboratório de taxidermia do seu irmão. Ou será que ele passa com os espécimes para lá e para cá por dentro da casa? Se conseguir lembrar, vá com Yuri até lá investigar se conseguimos entrar. Se sim, volte e nos avise. Depois de procurar uma chave aqui, vou dar uma olhada em janelas e qualquer cantinho aberto com Luci... O que me diz? — Comentei com Benjamin, tentando puxar um fio de esperança de todos ali. Estávamos correndo contra o relógio e qualquer boa ideia seria bem vinda.


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Pouco antes de saírem, um dos assuntos em pauta foi chamar policiais. A ideia acabou sendo rejeitada por Benjamin por diversos motivos:

- Eu não quero envolver a polícia. Meus pais vão contornar a situação e quem vai ser punido por dedurar meu irmão sou eu. Vão dizer que eu tentei desonrar minha família. Além disso, por mais que meu irmão esteja errado, acho que conseguimos salvar o Venipede e fazer com que ele desistir da taxidermia.

Apesar do nervosismo, Benjamin parecia seguro, como se soubesse de algo. Mas não houve muito tempo para dialogar pois já estavam em sua casa. A ideia de Luch para procurar a chave parecia a mais relevante, ja que Benjamin detalhou a planta da casa e mostrou obstáculos:

- O laboratório de taxidermia de meu irmão fica no próprio quarto dele, no terceiro andar. O único acesso possível até lá é apenas após subir as duas escadarias, no corredor central da casa.

Luci logo encontrou a chave escondida por baixo do tapete, o que fez todos celebrarem. Mas quando abriram a porta e entraram na casa, uma surpresa desagradável: luzes vermelhas e uma sirena altíssima tomaram conta do ambiente.

Benjamin, atordoado, apontou para dois corredores: um a sua frente, mais largo e outro a sua esquerda, estreito.


- Luch, eles sabem que estamos aqui! O que devemos fazer? O corredor maior é o que leva até a escadaria, onde fica o quarto do meu irmão! O corredor menor dá acesso a central de alarmes, onde podemos desarmar o sistema de segurança!

Qual seria a escolha do quarteto?

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Como esperado, Benjamin não se sentia nada a vontade em chamar a polícia para resolver a situação com seu irmão. Era algo difícil de compreender para Luci, já que sua ingenuidade lhe faziam visar apenas o mais objetivo e correto dentre as opções. Contudo, eu sabia que resolver dessa forma seria quase impossível, por isso não dei muita trela para essa saída e resolvi seguir o que Ben preferisse, apesar de sentir que ele ainda escondia algo de nós. Durante toda a caminhada até a mansão eu havia pensado sobre isso, enquanto eu mantinha minhas mãos no bolso e andava meio cabisbaixo e calado. Yuri havia notado isso e aproximou-se de mim, comentando bem baixinho Está tudo bem Luch? Questionou o garoto, de modo que eu apenas respondi com um acenar de cabeça e poucas palavras que certamente não o fariam desistir de procurar respostas mais tarde  — Sim, vamos focar nisso. O resto vemos depois

Que lugar bonito! Dizia Luci, encantada com as casas, principalmente com a dos Taillfeller  A casa que papai e mamãe compraram em Rustboro não é tão grande e nem tão bonita assim! Mais uma vez a menina comentou, dando uma risadinha no final. Ali na porta da Mansão, fizemos uma breve reunião para decidir como entraríamos e minha ideia de procurar uma chave escondida foi a escolhida, se mostrando a mais certeira quando Luci a achou.  Aqui! Comentou a Macchiato ao levantar o objeto, que rapidamente peguei de sua mão e encaixei na fechadura, abrindo-a e entrando. — Perfeito Luci! Agora é só a gente....

E ao adentrarmos, fui surpreendido por algo que já deveria estar esperando. Como eu fui burro... Um alarme daqueles escandalosos com luzes e sons começou a soar por todo o lugar indicando que alguém havia "invadido" a Mansão. Fiquei estático, sem reação. Pelo que Ben disse, deveríamos seguir pelas escadarias e corredores mais centrais até o quarto do meu irmão no terceiro andar, mas todo aquele barulho não me deixava pensar. Foi aí então que Benjamin me questionou o que fazer e tive que me focar — Ok! Bem... A gente já está fazendo bastante escândalo, mesmo se desligarmos o alarme agora eles ainda assim vão saber que estamos aqui. Ou nos dividimos entre desligar e subir ou vamos direto para o quarto! De qualquer forma, eu vou direto para o quarto, afinal pode ser tarde demais para Venipede! — E assim que terminei de falar, chamei os Macchiato na direção das escadas, esperando que Ben viesse junto para nos guiar.

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O som do alarme era atordoante de fato, mas Luch havia feito uma observação verdadeira: de nada adiantaria ir desarmar o alarme. Eles já haviam chamado a atenção e com certeza sabiam que estavam ali para resgatar o Venipede. O jovem ainda deu a opção para Benjamin desarmar o alarme se assim quisesse, mas ele preferiu continuar seguindo o trio.

Logo seguiram pelo corredor e chegaram a grande escadaria. Apesar das luzes atordoantes e do som estridente, era possível perceber a riqueza de detalhes da casa. Haviam diversas plantas ornamentais, pinturas de diferentes estilos e cores, estátuas feitas da mais fina cerâmica, um piso impecável feito de madeira de demolição... Ao chegarem na bendita escadaria, chegaram até a ter a impressão que estavam diante de um cenário de novela ou seriado. A escada era grandiosa, com os degraus revestidos por um belíssimo carpete vermelho.

Logo o quarteto começou a subir as escadarias. Ao chegar lá, os alarmes e sirenes finalmente cessaram. Estavam diante de um grandioso hall, com grandes pilares e teto feitos de mármore. Nas laterais haviam corredores que provavelmente levariam para os cômodos daquele andar. E, por fim, logo a frente, havia mais uma grandiosa escada, levando ao andar superior. Porém, a frente deles, havia um rosto familiar: o de Jairo. Em suas mãos, uma pokébola. Estava bem claro que teriam que derrotá-lo em uma batalha para seguirem adiante.

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Ben concordou comigo sobre o fato de ser tarde demais para desligar os alarmes e para não perder tempo, simplesmente subimos as escadas em direção ao nosso destino. No caminho eu ia notando o quão rica e luxuosa era aquela Mansão, que mais parecia um Palácio Histórico tombado ou um cenário de filme ou até mesmo de novela. Tudo era impecavelmente limpo e parecia ser desenhado a mão por algum artista talentosíssimo. Até mesmo os Macchiato, sendo tão ricos, ficavam boquiabertos pela estética admirável daquela residência. Apesar de estarem mais preocupados é com o desfecho dessa história Esse barulho é insuportável! Dizia Yuri, colocando as mãos em suas orelhas, enquanto subia a escada. Luci o imitava, mas mantinha-se em silêncio, muito focada em concluírem a missão que tinham a fazer.

Assim que alcançamos o segundo andar e ficamos um tempo desbaratinados, o alarme parou de tocar e deu um alívio para nossos ouvidos já castigados. Entretanto, não via isso como um bom sinal, afinal alguém havia desligado o alarme e certamente não nos deixaria simplesmente ir subindo como se fossemos visita. Viramos uma esquina e novamente começamos a subir por um novo lance de escadas, mas dessa vez encontramos um obstáculo ao nosso progresso. Era Jairo, um dos membros da Equipe Roquete, pronto para a batalha Seu traidor! Dizia Luci ao ver o rapaz, mostrando a língua em uma grande careta. Afastei a menina para que não houvesse represálias e levei minha mão até uma das minhas Pokébolas.

— Vocês tiveram a chance de fazer o correto e escolheram o caminho errado! Você ainda pode sair da frente se quiser, eu não vou recuar diante de você ou de qualquer outro membro dessa sua Equipe de "capangas". Eu vim para salvar Venipede e vou passar por cima de você se for preciso! — E ao terminar de falar, lancei não uma, mas duas Pokébolas de uma vez só contra o adversário. Renovados, Buddy e Lira fariam o trabalho necessário nesse combate, pelo menos para começarmos — Lira, acerte-o como puder, salte em seu rosto! Já você Buddy! Vamos começar com Worry Seed e em seguida, Stun Spore! — Ordenava aos meus Pokémon com uma certa raiva na voz, sem nem ao menos saber que Pokémon ele lançaria. E se acertasse o próprio Jairo, eu ainda sairia no lucro.

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