Pokémon Mythology RPG
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003.5 - Companhia Inesperada: Um Novo Norte!

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O tom de arrogância de Jessica poderia ser incomodo, mas apesar da situação, Luci também tinha um pouco de deboche dentro de si e fez uma revelação que fez todos rirem e deixarem a Roquete constrangida:

- Você fala mal da Lira, mas disse a mesma coisa da minha Cleffa! Não preciso nem falar que a Cleffa ganhou da Ekans quando batalharam, né?

O momento de descontração logo se tornou de tensão. Melany ficou completamente paralisada, mas Lira foi rápida e se jogou na frente, recebendo diretamente a mordida da cobra. Logo a Ekans com sua força jogou a Magikarp para longe e ela não conseguiu mais proteger sua aliada de outro ataque. A segunda mordida foi tão forte que Melany até urrou de dor, mas erra compreensível. Sua habilidade havia feito suas defesas despencarem.

Mas, mesmo que lenta, a Numel reagiu: conseguiu lançar mais um Flame Burst e com isso, Ekans ficou a beira de um nocaute. Jessica então tentou chamar um pokémon novo para ajudar na batalha, mas não conseguiu. Assim como Jairo, sua pokébola estava travada. Ao perceber aquilo, Benjamin sorriu e suspirou aliviado. Era como se ele tivesse conseguido prever aquilo.



Ekans:
Normal
Trait:
Intimidate

Lv. 18 Ekans


04/40
003.5 - Companhia Inesperada: Um Novo Norte! - Página 3 Ekans
003.5 - Companhia Inesperada: Um Novo Norte! - Página 3 Numel003.5 - Companhia Inesperada: Um Novo Norte! - Página 3 Magikarp
Lv. 16 Melany


27/45
Lv. 14 Lira


20/29
Trait:
Simple
Trait:
Swift Swim
Numel:
Atk -2
Def -4
Paralyze

Magikarp:
Atk -1


Campo: Grande Hall no primeiro andar da mansão Tailfeller. O chão é perfeitamente liso, feito com madeira de demolição bem conservada. Há grande pilares de mármore no arredores. Ao fundo, a escadaria que leva ao terceiro andar.

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Jessica e seu deboche ficaram NO CHÃO, depois que Luci se intrometeu no momento exato para relembrar a treinadora de que aquela mesma Ekans havia sido derrotada pela sua Cleffa no dia anterior, enquanto ainda estávamos na Rota. Todos se debulharam de rir, o que deixou a treinadora Roquete completamente vermelha e ainda mais irritada. A mulher tentou até lançar mais um Pokémon em campo, mas tinha sido em vão, porque assim como Jairo, sua Pokébola simplesmente não abriu. Eram coincidências demais para serem casos isolados e pelo sorriso de Ben, havia algo que eu ainda não tinha pescado no ar. Mas enfim... Não era o momento para conversas, a Pokémon de Jessica estava quase sendo derrotada e eu tinha que finalizar isso de uma vez por todas para impedir maiores problemas à Numel e também ao Venipede, que ainda estava nas mãos do taxidermista.

— Vocês duas são maravilhosas e vamos terminar isso o mais rápido possível, certo? Lira, você é ótima e agiu muito bem defendendo sua companheira. Faça isso novamente! — Comandei a Magikarp para repetir a dose anterior, afinal ela havia surpreendido a treinadora com seus movimentos de defesa e mesmo que não pudesse atacar, ela ainda se mostraria útil, esfregando na cara de Jessica o seu valor como uma grande companheira, cheia de confiança e força de vontade. — Já você Melany, quero que leve o tempo que for preciso para atacar. Não se precipite, pois a paralisia acaba afetando mais quem é afobado! Vá no seu tempo e repita mais dois golpes Flame Burst contra essa Ekans! — Ordenei para a Numel, finalizando mais uma rodada. Mais uma vez a sorte estava lançada!

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Por mais que tentasse disfarçar, Jessica ainda estava constrangida após o comentário de Luci. O constrangimento foi tão grande que ela não conseguiu nem celebrar o fato do Bite de Ekans ter atingido seu alvo e causado grandes danos em Numel. Mas ao menos aquilo fez a derrota ficar menos humilhante, já que Numel conseguiu usar seu golpe final e, com isso, conquistar a vitória.

- Vocês tiveram sorte dessa vez, pirralhos! Mas tenho certeza que eu e Jairo conseguimos comprar tempo o suficiente.

Jessica se retirou por um dos corredores e deixou o caminho livre para o quarteto mais uma vez. Benjamin não perdeu tempo e logo subiu as escadas de novo. O próximo andar era o do quarto de seu irmão e provavelmente era lá que Venipede estava.



Ekans:
Nocauteado
Trait:
Intimidate

Lv. 18 Ekans


00/40
003.5 - Companhia Inesperada: Um Novo Norte! - Página 3 Ekans
003.5 - Companhia Inesperada: Um Novo Norte! - Página 3 Numel003.5 - Companhia Inesperada: Um Novo Norte! - Página 3 Magikarp
Lv. 16 Melany


19/45
Lv. 14 Lira


20/29
Trait:
Simple
Trait:
Swift Swim
Numel:
Atk -2
Def -4
Paralyze

Magikarp:
Atk -1


Campo: Grande Hall no primeiro andar da mansão Tailfeller. O chão é perfeitamente liso, feito com madeira de demolição bem conservada. Há grande pilares de mármore no arredores. Ao fundo, a escadaria que leva ao terceiro andar.


Experiência :

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Cortava o meu coração colocar Numel, ainda tão nova nestas questões de batalha, diante de uma situação que dependêssemos de sorte para vencer. Se a paralisia fizesse efeito, ou a mordida de Ekans colocasse Melany hesitante, perderíamos tempo precioso de fechar o combate, além de deixá-la à beira de uma perda terrível de energia. Contudo, eu precisava garantir que meus outros Pokémon estivessem completamente curados para o caso de serem necessários nos próximos andares. Algo que eu tinha quase certeza que precisaria... De qualquer modo, quando os golpes começaram a ser executados, eu quase fechei o olho para não ter que ver o desfecho. Ekans saltou como um estilingue na direção de Numel e mordeu-lhe o rosto, tirando um dano considerável e me deixando de coração apertadíssimo. Contudo, a paralisia não venceu a pequena dromedário, que atirou uma bola em chamas na Pokémon cobra, tirando-o de combate e encerrando essa disputa.

— Menos dois!— Disse, mostrando dois dedos erguidos na direção de Jessica. A mulher, já irritada por ter perdido e por ter que encarar nossas provocações, simplesmente tentou nos tirar do sério mais uma vez, dizendo que ela tinha conseguido ganhar tempo o suficiente com essa batalha, um indicativo de que talvez fosse tarde demais para salvar nosso caro Venipede — Não adianta tentar mexer com a nossa cabeça, nós vamos fazer a diferença! — Gritei para a mulher, enquanto ela corria. Abaixei-me também próximo de Numel e Lira, mais uma vez parabenizando as duas por terem dado tão duro nesse comnbate. Aproveitei para retirar uma Poção da bolsa e espirrar no corpo ferido de Melany, onde a mordida tinha pegado com mais força — Isso vai aliviar a dor, agora descanse!— Falei com a pequena dromedário, que lentamente olhou para mim e sorriu de forma lerdíssima, mas feliz.

Com tudo resolvido, retornei os Pokémon para dentro de suas cápsulas e me levantei, apenas para notar que Benjamin já subia as escadas desesperadamente, uma vez que o próximo andar era o quarto de seu irmão — Espere Ben! Estamos indo! Venham crianças, venham! — E em um pulo, levantei-me e ajeitei a mochila nas costas, subindo as escadas acompanhado de Luci e Yuri. O menino estava compenetrado e pouco falava, apenas sentia. Por outro lado, sua irmã queria muito "colocar a mão na massa" e já segurava as esferas de Cleffa e Joltik, pronta para entrar em um combate se fosse necessário Talvez eu seja necessária agora, não é Luch? Não sabemos o que virá pela frente... Dizia ela, de certa forma empolgada, mas também assustada. — Se for o caso, avisarei e pedirei ajuda. Mas é melhor ficar um pouco recuada junto de seu irmão... Tenho medo de que possa haver armadilhas por aqui... — Confidenciei a ela, enquanto chegávamos ao nosso objetivo.

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Com a retirada de Jessica e o quarto do irmão de Benjamin cada vez mais perto, estava bem claro que as armadilhas poderiam aumentar. O clima de desconfiança era ainda maior quando Yuri comentou que dessa vez o sistema de alarme nem havia sido acionado.

Ao subirem as escadas, ao invés de se deparar com uma grande escadaria ao final do hall, havia apenas uma grande porta rústica e gigante, com praticamente 3 metros e meio de altura. A frente dela havia o último integrante da Equipe Roquete: o Pikachu falante.


-Não pensem que eu vou deixar vocês passarem sem lutarem! Não sou muito bom em lutas, mas pelo meu chefinho eu sou capaz de tudo!

Antes mesmo que o roedor elétrico pudesse agir, a porta do quarto se abriu. Um adolescente com idade próxima a do Luch aparecia de canto, observando o lado exterior com uma leve desconfiança.

- Franklin! - Exclamou Benjamin, ansioso. - Vamos resolver isso de uma vez por todas irmão, por favor!

- Pikachu, não será necessário batalhar. Gostaria que Benjamin e os amigos dele entrassem em meu quarto. Precisamos conversar.

Franklin imediatamente abriu a porta e fez um sinal para que todos entrassem. Pikachu, por sua vez, respirava aliviado. Havia escapado de uma batalha e - pelo visto - de uma surra.

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Colocando já meu coração pela boca, havia conseguido alcançar Benjamin nessa corrida pela vida de Venipede. Nós conseguimos chegar perto dele bem no momento que o rapaz havia parado diante de uma grande porta de quase três metros de altura, que só podia ser a entrada para o quarto do taxidermista. Diante da grandiosidade desse item ornamentado, ficava até difícil notar o rato elétrico por ali, uma sujeirinha amarelada bem próxima ao piso, que falava como se fosse gente grande conosco. Pikachu informou que não sabia batalhar, algo que já havia dito inclusive na Rota, onde nos encontramos pela primeira vez, mas mesmo assim eu não botava muita fé nisso e considerava que poderia ser apenas um blefe para que pegássemos leve com ele. Sendo assim, já segurei minhas duas Pokébolas em mãos, pronto para lançá-las e liberar meus companheiros ao combate. Contudo, parecia não haver necessidade...

— Mas... O que?!— Comentei para mim mesmo, entreolhando-me com os demais do grupo, inclusive o próprio Pikachu. Assim que subimos as escadas e nenhum barulho estardalhante havia incomodado nossos ouvidos, Yuri já havia feito o comentário de algo estava diferente dessa vez. Eu também havia notado, mas não pensava que seria uma surpresa dessas tão de repente. Enfim... A grande porta se abriu por um instante, algo bem sutil e singelo. De lá surgiu uma cabeça e pertencia a um garoto mais ou menos da minha idade, bastante comum e que guardava certas semelhanças com Benjamin, o que só poderia significar uma coisa... Só podia ser o irmão de Ben! E isso fico claro quando o rapaz o chamou de "Franklin", dizendo que precisávamos resolver toda a situação de uma vez por todas. Nesse instante até guardei minhas Pokébolas, pois acreditava ainda que poderíamos resolver mesmo a situação no diálogo e deixei que Ben tomasse a frente dessas "negociações".

Como uma nova surpresa, o rapaz que saia do quarto parecia concordar em conversar, pois chamou o irmão e também todos nós para dentro do recinto. Nesse momento eu não pude conter olhar para Yuri e Luci. Enquanto o garoto parecia apenas pensativo e observador, a menina tinha mil palavras para dizer ao taxidermista e se eu deixasse ela soltá-las, talvez piorasse toda a situação — Luci, por favor, vamos deixar apenas Ben falar por enquanto... Estou achando isso tudo muito estranho, então é melhor não nos metermos por enquanto, só observar. — Sussurrei ao seu ouvido, abaixando-me perto de seu rosto. Dito isso, passamos pelo Pikachu falante e a reação da menina foi mostrar a língua para ele. Em seguida ela olhou para mim, muito a contragosto e concordou com a cabeça. Eu sentia que nem tudo sairia conforme o que eu esperava, mas segui mesmo assim... Venipede precisava de nós!

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Após entrarem no quarto de Franklin, o trio não só pode observar melhor os arredores como também a fisionomia do irmão de Benjamin. Os traços faciais dos irmãos eram parecidos, mas o que mais chamava a atenção de Franklin era o seu peso. O adolescente era obeso e, pela forma como ele andava um pouco atrapalhado em andar e falar, era possível perceber um certo tom de insegurança. Apesar disso, ele parecia medir bem suas palavras e demonstrar um bom tom de inteligência.

Seu quarto era basicamente do tamanho do Centro Pokémon de Lavaridge inteiro. Em momento algum Luch havia conseguido ver a cama do rapaz - algo que era de se esperar em um quarto - mas haviam diversas divisões com diversos objetos. De um lado, haviam engenhocas eletrônicas. De outro, diversos aeromodelos. E, mas ao fundo - e felizmente bem longe dos olhos - sua coleção de taxidermia, ainda um pouco humilde.

Mas o que mais chamava a atenção era o centro do quarto, com um enorme computador. Ao lado da máquina, havia uma jaula onde Venipede estava preso, similar aos que Roquetes haviam usado no dia anterior.


- Vejo que cumpriu bem sua parte do trato. Todos os três estão aqui. E provavelmente eles estão com alguns dos insetos que faltam, correto? - Foram as palavras de Franklin, diretamente para seu irmão. Ao falar com ele, era possível ver que havia um tom autoritário, enquanto Benjamin falava com certa passividade.

- São eles sim. Mas você vai ter que cumprir sua parte do acordo.

Benjamin então se aproximou de Luch e o analisou da cabeça aos pés. Logo fez alguns comentários, juntos de uma proposta.

- Luch, correto? Observei suas batalhas e vi que você tem muito potencial. Nunca fui de gostar muito das batalhas, mas você foi estiloso e está me deixando interessado em um novo hobby. Que tal fazermos uma aposta? Se eu ganhar, os insetos são meus. Se você ganhar, deixo que escolha sua recompensa. Qualquer coisa! Meu dinheiro é capaz de qualquer coisa.

Luch nem teve tempo de recusar. A porta do quarto de Franklin fechou e agora todos estavam trancados ali. Que aposta seria essa?

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Assim que adentrei o recinto senti uma energia muito negativa percorrer o meu corpo, um gelo na espinha que não era natural, mas me mantive firme em meu caminho. Nós quatro, além de Franklin estávamos dentro do "quarto", que estranhamente não possuía camas. Ao redor, inúmeras traquitanas e equipamentos eletrônicos, brinquedos e tudo mais, além de uma coleção sutil de Pokémon empalhados, que me deixou enojado só de vislumbrar à distância. Fiz questão de tentar focar meu olhar em outro canto para que os Macchiato não notassem. Este ouro canto era a gaiola de Venipede, que não tinha nada de muito especial e parecia bastante com aquela usada pelos Roquetes para tentar sequestrá-los na Rota 112. O que me incomodava mais era a constante troca de olhares entre os irmãos e eu logo descobriria o porquê.

Para a minha surpresa ainda maior! Os dois pareciam ter um plano juntos, um acordo... Ao que tudo indicava eu havia sido traído, mesmo que eu não conseguisse conceber uma coisa dessas. Os jovens Macchiato, talvez pela pouca idade, demoravam uma eternidade para entender que Ben nos trouxe aqui a pedido de seu próprio irmão e talvez só por isso Luci não tenha feito um escândalo ainda. Aproveitei a tranquilidade momentânea para ouvir o que o rapaz taxidermista tinha a dizer atentamente. Ele me veio com uma proposta de batalha, que certamente não seria fácil. Se ele vencesse, teria que entregar todos os insetos para ele. Se eu vencesse, poderia pedir qualquer coisa. Após o fim da proposta, ficamos todos em silêncio por um bom temp, até que Yuri entendeu o que havia e levou as mãos à cabeça, enquanto Luci gritava desesperada BEN SEU IDIOTA! NÃO VOU ENTREGAR JOLTIK E NEM O LUCH! Esperneava a menina. que precisou ser contida por mim. — Vai dar tudo certo Luci, confie em mim... — Disse ao ouvido dela, após um abraço e depois me virei para os irmãos, com uma expressão séria.

— Acho justíssima essa aposta. Vou te dar a melhor batalha que já viu então... Se vencer, lhe entrego todos os insetos. Mas se perder, além de ter que desistir da taxidermia, vou querer o Venipede também... Seria muito arriscado deixá-lo com vocês depois de... tudo isso... — Disse apontando para trás e para a própria porta fechada, além de Ben ao seu lado tão passivo. Apesar de acreditar que Benjamin está apenas fazendo o Agente Duplo pelo bem dos insetos, afinal ele já me viu batalhar e deve confiar na minha vitória. Enfim... Depois decidiríamos quem merece perdão ou um voto de confiança ou não. No momento eu só podia lutar e vencer, pelo bem de todos. — Vamos, diga suas regras de batalha e comece! Eu estarei pronto para o que der e vier... — Disse segurando uma de minhas Pokébolas, sem que ele soubesse qual Pokémon continha. Que comecem os jogos!

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Benjamin não conseguia olhar diretamente para ninguém naquele instante. Sentia-se humilhado por seu irmão e também sentia-se um covarde pela forma como agiu. Suas únicas palavras antes do desafio foram quase inaudíveis devido ao baixíssimo tom de voz dele.

- Peço desculpas, Luci. Espero que vocês entendam que minhas intenções foram as melhores. Eu confio plenamente na vitória de Luch e foi por isso que eu aceitei a proposta do meu irmão.

Benjamin não entrou em detalhes sobre a proposta, mas não parecia disposto a tal. Franklin muito menos, pois logo disse os pormenores de sua aposta.

- Vejo que compreendeu bem a proposta de minha aposta. Será uma batalha. Mas a questão é: quem escolherá os pokémons sou eu! E não se preocupe, não me refiro ao seu peixe idiota. Seria humilhação demais até para você.

- A Lira não é idiota! Ela é um belo exemplo de persistência! Está sempre se esforçando nas batalhas, mesmo que não tenha força! E tem um bom coração. Foi graças a Lira que a gente conheceu esses insetos maravilhosos!

O tom de voz de Yuri ao falar de Lira era de puro orgulho. Ele não parecia nem um pouco aquele garoto assustado e tímido da rota 111. Porém, seu belo momento foi interrompido por Franklin.

- Eu não quero saber sua opinião. Quero apenas que assista a tudo em silêncio, tá ok? - Com um tom de voz irritado, ele logo retornou a olhar para Luch. - Meus subordinados falaram muito de sua Meowth e de seu Budew. Esses serão meus adversários. Surpreenda-me.

Franklin então chamou seu pokémon. Era um Raichu. Tudo que o trio conseguiu ouvir foi um comentário de Pikachu, claramente cheio de ciúmes: "como o chefinho pode gostar de um rato xexelento desses?"


003.5 - Companhia Inesperada: Um Novo Norte! - Página 3 Raichu

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Todos nós estávamos verdadeiramente abalados com a situação, menos Franklin é claro, que como sempre sentia-se no topo da cadeia alimentar, uma pessoa que apenas dá ordens e toma decisões, mas nunca acata nada e nem ouve a opinião de outras pessoas, mesmo daqueles que deveria amar. Sendo assim, era de se esperar que o rapaz não se abalasse por qualquer demonstração de sentimentos por ali, afinal isso era algo que não se comprava e se não estivesse ao alcance dos seus Pokédólares não lhe valeriam a pena. Vencerem uma batalha, algo que todos diziam que eu era bom, seria a forma dele de se mostrar superior a mais uma pessoa e com isso, cobrir suas inseguranças, principalmente sobre seu peso. De certa forma eu sentia pena dele, muita pena! E agora de Benjamin, que tentou se desculpar para Luci depois dos gritos que ela acabou soltando. A menina por sua vez não queria ouvir e praticamente virou-se de costas, cruzando os braços... Mas eu no fundo entendia suas motivações e faria de tudo para acabar com todo esse mal.

Eu havia questionado ao rapaz sobre as regras do jogo, afinal esperava que ele quisesse controlar isso também e não estava errado. Ele escolheria quais Pokémon eu poderia usar, tendo selecionado Buddy e Meo-Mey, como as minhas opções contra o Raichu dele. Um pouco antes o rapaz tinha até menosprezado Lira, o que fez Yuri surtar e falar pela primeira vez desde que chegamos no quarto. Coloquei a mão no ombro como sinal de que ele precisava se controlar e tomei a voz, aceitando o acordo — Bem, é isso. Eu aceito... — Comentei, pegando a Pokébola dos dois Pokémon solicitados e lançando para cima, para que saíssem. Os dois já surgiram encarando Raichu como um oponente, pois eram experientes em combate... Essa disputa estava nas mãos deles e tenho certeza de que não irão me decepcionar. Antes de dar comandos, aproveitei para fazer uma rápida leitura sobre o oponente:

"Beep! Raichu! Pokémon Camundongo! Este Pokémon possui uma longa cauda, que utiliza para aterrar-se e proteger-se da sua própria alta voltagem. Quando a eletricidade aumenta dentro de seu corpo ele se torna um tanto mal-humorado e agressivo pelo estímulo gerado em seus músculos pela energia. Seus golpes podem atingir até 10.000 volts e quando suas bochechas estão completamente carregadas de eletricidade, é possível notar isso através de suas orelhas, que ficam completamente de pé. Ele emana fracas correntes elétricas de cada célula de seu corpo, o que faz com que brilhe durante a noite. Beep! Boop!"

— Certo Mey e Buddy, não vai ser uma disputa fácil, mas estamos aqui para vencer! Os insetos dependem de nós e não vamos decepcioná-los, não é mesmo? — Comentei esticando a mão para Mey bater e em seguida para Buddy cabecear. Estávamos conectados e prontos para o que desse e viesse. Respirei fundo e concentrei-me no adversário —Agora é para valer! Mey, inicie a batalha com seu golpe Fake Out e em seguida, uma boa sequência de Fury Swipes! Ele é rápido, então aproveite a proximidade para agir!  — Expliquei os detalhes da batalha para a Meowth, olhando em seguida para Buddy — Buddy, precisa proteger Mey de uma paralisia por contato... Comece usando  Worry Seed para amenizar essa estática em sua pele e em seguida use Growth!— Comandei Buddy para esta rodada, torcendo para que as decisões fossem as melhores possíveis.

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