Pokémon Mythology RPG
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[Parents Meeting: Axégando na Onda do Bronzeado] – Sootopolis City –

3 participantes

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— Panquecaty?! Será que seria abuso da minha parte dizer que o café da manhã seria bem melhor com elas? — Comentei, fazendo primeiro uma séria expressão de pensativo e em seguida, mordendo o lábio inferior em sinal de uma suposta "dúvida inocente". É claro que depois acabei rindo — Mas sério, eu estou contigo, vamos evitar nosso empanquecamento! — Comentei, continuando a assistir a longa atividade das criaturas que ainda levou uma dezena de minutos mais. Entretanto, o treinamento avançava a passos largos, para todos os Pokémon. Eles estavam levemente afastados, com exceção da dupla que treinava o movimento Poison Jab, ainda acompanhada da dupla de Pokémon de Natalie, mas mesmo assim conseguia ter uma visão ampla de todos do local onde estava. Vi exatamente o momento em que Geodude deu seu "golpe de sorte" na árvore e desmanchou um pouco da "carranca" em um sorriso de satisfação, assim como podia ver (e sentir) o leve tremor causado pela chuva de rochas do movimento de Melany. Dwebble, assim como Joltik, mais próximos de mim, dominavam o movimento ordenado ao mesmo tempo que chegavam à exaustão e Pichu, não era necessário vê-lo para saber que estava concluído seu treinamento também, afinal já ouvia os gritos de Luci há um bom tempo, além de ter sentido o clarão forte do Trovão perfeito — Acho que com isso, encerramos... Não é Panquecaty? Digo... Talvez até tenhamos mais o que treinar, mas por enquanto eu acho que está ótimo. Não quero forçar ninguém ao limite, mais do que já estão cansados... — Comentei, vendo a forma como respiravam com dificuldade e caminhavam com lentidão (com exceção de Melany é claro, que sempre agia assim).

Após explicar minha decisão para a menina, aproxime-me de Dwayne, que me mostrava as "garras" com muito orgulho — Duro como pedra! — Brinquei, rindo em seguida e já segurando a sua Poké Bola. — Você merece um bom descanso, andei pedindo bastante de você rapaz! Mas é para seu próprio crescimento! Sei que a cidade é bem úmida e você prefere um lugar diferente, mas se resistirmos bastante, vamos ficar mais casca-grossa. Aí a gente comemora num deserto ou vulcão da vida. Pode ser? Agora retorne! — Comentei com o Pokémon, que fazia gestos com seus punhos, concordando com o que eu dizia e comemorando nosso avanço, até confirmar que estava pronto para retornar e ser trazido de volta à cápsula. Guardei então a esfera no bolso e aproximei-me de Melany — Boa garota! Vi que não deixou pedra sobre pedra! Olha que trabalho de mestre! — Disse, observando as pedras ao redor, retirando outra Poké Bola do bolso — Tô vendo no seu rosto que precisa de um cochilo! Venha! Hora do Soninho! — Comentei com a Pokémon, retornando-a.

Por fim, precisava lidar com Syd e esperar Luci vir buscar o pequeno Joltik. que não tinha muitas forças nem para subir até o meu ombro, como ele gostava de fazer com as pessoas. O Dwebble não estava muito diferente, mas seus olhos brilhavam de orgulho — Syd, Joltik. Vocês são incríveis! Adorei ver a batalha e quase que o Jolty te envenena hein amigão? — Comentei com o meu companheiro, que fez uma cara de indignado, virando-se de costas para o Pokémon de Luci, mais ingênuo e que não entendia as nuances da conversa. E por falar na menina, ela vinha correndo até mim esbaforida e segurando Cleffa no colo e Pichu na cabeça — LUCH! LUCH! YURI SUMIU! AQUELE DESNATURADO! — Gritava ela, esbanjando irritação e uma pontinha de preocupação, que era compartilhada por seus companheiros. Joltik logo tratou de saltar até ela também e dividir espaço em seu ombro. Nesse momento, me toquei de que o garoto realmente não estava ali e tinha me mantido tão focado no treinamento que não vi para onde ele foi. Estaria triste por não poder participar, já que não tinha um Pokémon? — Calma Luci! Calma... Nós vamos achá-lo. Só preciso avisar a Naty e recuperar nossos Pokémon no Centro, daí vamos tentar encontrá-lo! — Disse isso para abrandar o nervosismo da menina, mas também me preocupando. Pedi a Syd que retornasse e descansasse, fazendo-o entrar na cápsula e caminhei até a garota — Naty! Yuri desapareceu! Eu e Luci vamos procurar ele... Mas vamos passar no Centro Pokémon. Não queremos tomar o seu tempo, mas se quiser vir conosco... — Comentei com Natalie, demonstrando certa apreensão e esperando uma resposta dela. Independente de sua resposta, assim que a recebesse, sairia com Luci na direção do Centro Pokémon para recuperar os Pokémon e depois sair atrás do garoto.

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off :


Se o próprio comentário acabou por ser uma "surpresa" para a garota, por conta da espontaneidade, imagine então como não foi receber aquele tipo de resposta que, querendo ou não, vinha carregada com um duplo sentido? Bem, digamos que foi impossível lidar com o jeito que as bochechas se avermelharam, suavemente, com o projeto "insinuante" (que, não era? hm).

— Seria, sim! — Retrucou. De qualquer jeito, não pôde manter a "seriedade" por pouco mais que segundos, considerando que acabou dando um sorriso divertido, meio envergonhado, balançando a cabeça com sutileza — Nem o sorvete pagou ainda, e já tá vindo com essas? Tsc, tsc... — E deixou assim. Que a magia do dito que não foi dito cuidasse do complemento!

Restou, então, que assistissem juntos o desenrolar do treinamento. Para felicidade de ambos, com certeza, todos os seus pokémons pareciam finalmente ter encontrado a energia certa para utilizarem os movimentos e, um a um, conseguiam executar com perfeição as ordens finais, demonstrando as habilidades completas nos últimos momentos e exibindo os resultados do esforço conjunto. Melhor ainda, terminaram como um verdadeiro grupo, quase ao mesmo tempo, o que os liberava para continuar com... qualquer coisa que resolvessem, por assim dizer. Embora tivessem mais algumas coisas para treinar, como bem dito anteriormente, Luch interrompeu para sugerir que precisavam dar um pequeno descanso aos seus pequeninos (não sem antes vir com um novo apelidinho, o que arrancou um empurrãozinho leve no rapaz como reação, seguido de um riso descontraído da garota), o qual Natalie não teve como recusar, e nem tinha muita vontade de fazê-lo. Concordava que não podiam ficar forçando treinos ininterruptos, afinal! Foram, então, cada um para um lado, checar seus pokémons e para os congratular com uma merecida pausa.

— Aí, Zuby! Não falei? O Axew é duro na queda! — Sorriu, observando o brilho nas garras do roedor, que enfraquecia devagar. Se abaixou para afagar seu pequenino dragão que, embora ofegante, respondeu com um somzinho feliz e um balançar de cabeça — Vocês foram incríveis! E você também, Cryo! Olha que escudo maravilhoso, nem parece que é praticamente sua primeira tentativa! — Emendou, observando o pokémon hexagonal, que apenas se movimentou num cumprimento de "cabeça", sereno. — Vou deixar descansarem um pedaço, ok? Vocês merecem! — Concluiu e, um após o outro, retornou o trio para suas respectivas pokéballs. O próximo foi Kaleo, que ainda olhava para a direção que havia atirado anteriormente sua Energy Ball, encantado. — Ei, Kal! — Riu da expressão do pequenino, recuperando-o entre as mãos e dando um beijinho em sua superfície gelatinosa. O animal se remexeu, suave, e apertou os olhinhos por um breve momento — Viu? Eu falei que você ia conseguir! Agora você também tem que dar um tempo, que já fez bastante por enquanto, hein? — Em nenhum momento, o psíquico expressou negativa. Também estava cansado, e conseguia imaginar. Se fisicamente já era difícil, imagine um esforço mental daqueles? Recuperou a esfera bicolor do animal e, tal como fez com os outros, o retornou.

Mal o havia feito, porém, ao ser abordada por um Luch levemente exasperado para informar que... o Machiatto tinha dado chá de sumiço.

— ...Pera, quê? — Por um breve momento, até estranhou - quer dizer, seria algo mais fácil de entender se fosse Luci, que tinha uma energia infindável (?), mas... Yuri? Precisou de um momento para processar a informação, e o olhar buscou os irmãos apenas para confirmar a situação quando encontrou a menina sozinha e agitada mas, dessa vez, não por um motivo bom. Oh-oh! — Por Arceus! Não, tudo bem, eu vou com vocês, sim! — Cortou. Ora, que história era aquela de não tomar tempo?! Se estavam juntos ali, não era pra pular fora no primeiro probleminha, ora bolas! Claro que ia ajudar! ...Embora aquela situação deixasse o seu coração inquieto. Não queria nem pensar a respeito de separações e reencontros daquele estilo, não, mas como o destino resolveu brincar de forçar para que acontecesse... Oh, bem. O que é uma chuvinha pra quem já tá molhado, certo?

Em passos rápidos, acompanhou o rapaz até o Centro Pokémon. Precisaram tirar um tempo, infelizmente, para recuperar seus companheiros - vai que tinha acontecido alguma coisa com o garoto (queira Arceus que não), como iam chegar com todos os pokémons exaustos? Sem condições, óbvio.

— Ele não falou que ia sair, ou só foi, sei lá, no banheiro, rapidinho? Tem certeza? — Buscou confirmação. Após receber suas pokéballs outra vez, após alguns momentos, passou no computador para uma rápida troca, depositando o roedor arroxeado e recuperando o elétrico para seu time. Tinha a impressão que ele poderia ajudar, então aguardou Luch para que pudessem sair novamente do Centro. Do lado de fora, libertou o fantasma de sua prisão, que saiu tão (ou mais) "acelerado" como antes. — Rotom, precisamos de uma ajudinha aqui. Você lembra do Yuri, que tava com a gente agora há pouco? — Questionou, observando o ventilador balançar para lá e para cá, atento — A gente acabou se separando. Vê se você consegue ir mais pra cima e enxergar ele em algum lugar, por favor?

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O amanhã é efeito de seus atos. Se você se arrepender de tudo que fez hoje, como viverá o amanhã?
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OFF :
Apesar de estar focado em cada uma das coisas que eu havia de fazer, continuava remoendo as palavras trocadas entre Naty e eu, antes do fim do treinamento. Eu havia feito uma brincadeira com "Panquecaty" e achava que poderia deixá-la irritada, mas surpreendentemente foi muito pelo contrário. Apesar da aparente timidez, que também aflorou em mim após o surto de ousadia, Natalie respondeu que "Sim", me deixando sem palavras. Só após alguns segundos que ela disse algo sobre "Eu nem ter pago um sorvete e já estar saidinho assim", não com essas palavras é claro, mas eu entendi o recado. Entretanto, me senti na liberdade de ir um pouco além — Então... É depois do sorvete que tudo fica ainda melhor? Fim de Treino! Precisamos achar esse sorveteiro! — E antes de obter uma resposta da menina, eu havia saído às pressas para bloquear qualquer explosão de vergonha que pudesse aflorar em nossos rostos. Felizmente, só nos reencontramos depois de termos os "acalmado". Além do mais, havia pego ela de surpresa com o sumiço de Yuri, não tendo muito espaço disponível para nossos amigáveis flertes (Podemos chamar assim, talvez?). Por falar nisso, Naty foi toda gentil e solícita em nos ajudar nesta busca, questionando a Luci e eu sobre um possível paradeiro do jovem Macchiato. Apesar de coerente suas dúvidas, realmente não havia qualquer pista para lidar com esse sumiço, mal sabia por onde começar. Meu único palpite era que não estava muito longe, pois tinha certeza de tê-lo visto por perto há pouco tempo atrás, mas era exatamente o que parecia, um simples palpite mesmo.

— Eu tenho certeza que vi Yuri por perto, Naty.... Ele é tão caladão que fica difícil às vezes notar que ele está presente ou não. Geralmente ele está. SEMPRE ele está... O que eu direi aos pais dele? Luci, Luci... — Eu comentava, bastante preocupado, ou melhor, desesperado por dentro, tentando não surtar na frente da irmã dele  — Luci, ele estava chateado? Estava brigado? Triste? — Eu questionava agora a pequena garotinha, passando as mãos pelos meus próprios cabelos com os dez dedos que havia e respirando profundamente. Naty também se preocupava, mas era bastante provável que fosse mais paciente e focada do que eu. A menina concentrou-se em curar seus companheiros e fazer as trocas que fossem necessárias no Computador, enquanto eu, como um reles mortal, atrapalhava-me até mesmo em pegar minhas Poké Bolas. Quase derrubei a mochila e causei uma tragédia com os ovos, o que me lembrou de averiguar a quantas iam. Aparentemente, próximos de chocar, para agitar ainda mais essa confusão formada. Eu realmente não sabia o que fazer, fiquei procrastinando, rodando as três esferas em mãos e pensando, até que tomei uma difícil decisão. Parei na cabine do computador, ao lado de Natalie e fiz as trocas que convinham no momento: Geodude seria mantido, mas Syd e Melany trocariam de lugar com Lira e Meo-Mey. A primeira tinha uma forte ligação com o garoto desde a Rota 111, já a segunda era ágil e esperta o bastante para vasculhar pelo rapaz.

Tão logo recebi as novas Poké Bolas, liberei a Meowth, uma das minhas Pokémon que Natalie ainda não conhecia, a primeira de todas, minha querida inicial há muito tempo mantida um pouco distante até que eu conseguisse lidar com os traumas obtidos em Meteor Falls. Entretanto, não havia tempo para isso e eu teria que vencer a vergonha de não saber "curá-la" pelo bem de Yuri — Mey... Não sei nem por onde começar... — Declarei à Meowth, mantendo uma postura curvada e submissa. A felina estranhou primeiramente o local onde estava, encarando por um tempo também Natalie que chegava do computador. Em seguida, me olhou com um pouco de reservas... Tentou mostrar-se fria e não me encarar, mas a ligação que tínhamos era mais forte. Ela abaixou as orelhas e suspirou, certamente pensando nas marcas e cicatrizes que ainda estavam no meu braço. Não perdi tempo com esses detalhes, não podia! — É o Yuri! — Disse rapidamente, atraindo sua atenção e fazendo-a erguer um pouco as costas, arregalar os olhos e levantar as orelhas — Ele sumiu! — Completei, ficando calado em seguida. Foi o bastante... Meo-Mey veio até mim e abraçou minha perna, agarrando com as garras na roupa e escalando até meu ombro. A Pokémon fez um carinho em meu rosto, que retribuí gentilmente. Nesse instante, Luci chegou afobada... Havia falado com a Enfermeira e pessoas do Centro, mas não haviam visto ele por ali. — MEY! — Gritou a menina, recebendo um ronronar contente da Meowth. Contudo, a felicidade esvaiu-se rapidamente de seu rosto, dando lugar novamente à preocupação. — Yuri, se foi, vamos achar ele... Por favor... — Disse a garota para a Pokémon, que olhou para mim decidida, como se pedisse que eu respondesse por nós dois — E nós vamos! — Completei, decididamente.

Precisávamos ir para o lado exterior, de volta à arena, afinal foi dali que ele partiu. Naty também veio e agora, acompanhada de Rotom novamente. A garota pediu para seu Pokémon subir o mais alto que pudesse e procurasse pelo garoto, talvez tivesse sorte. Eu também comentei com Mey sobre isso. Disse que ela podia tentar rastrear ele por ali e quem sabe subir em alguma árvore ou casa para fazer uma busca mais ampla. Entretanto, antes mesmo que a Meowth saísse, me veio uma luz em mente. Rotom era um Pokémon que possuía objetos elétricos e tudo o mais, será que ele não poderia usar isso a nosso favor para fazer uma busca mais veloz e maior? Voltei-me rapidamente para Natalie e a segurei nos ombros — NATY! Sootopolis é grande, mas... Rotom não conseguiria entrar nos fios por alguns minutinhos e vasculhar as ruas próximas bem rapidinho? Depois ele volta para cá e para o Ventilador que ele "possuiu", ou algo parecido.... O que me diz? — Era a melhor ideia que eu tinha até o momento, mas talvez não fosse a melhor. Deixaria para Natalie decidir se aceita ou não o pedido, caso fizesse algum sentido. Em seguida, mandaria Mey de vez atrás do garoto, além de eu mesmo e os demais, sairmos pelas ruas em busca dele. Restava ter esperanças...

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Sootopolis



A sumida do garoto era totalmente inesperada. Eles não sabiam, mas o pequeno Yuri tinha ido atrás de um Magnemite que a pouco tempo havia ajudado, sem intenção, Pichu em seu treino. O problema era que, um Magnemite andando por aí era totalmente imprevisível, pois Magnemites não eram muito comuns sozinhos, e sempre estavam na companhia de metais e eletricidade. E se ele desviava disso, para onde estaria indo?

Luch e Naty primeiro iam para o Centro Pokémon se curar. Seria um bom lugar onde pudessem estar. Mas o garoto também não estava ali. Talvez fosse bom para Luch sempre deixar marcado um ponto de encontro para caso como esses quando estivesse com a equipe.

Meowth é chamada para ajudar, enquanto Luch pede algum auxílio para Shianny. Porém, antes que ela pudesse liberar Rotom, a felina do alto de um telhado parecia ver algo. A visão dela certamente era mais aguçada que dos humanos, mas ela olhava fixamente para um ponto enquanto ronronava e fazia seu som natural resmungando algo. Da direção que ela olhava. Para perto do ginásio, era capaz de ver pequenas faíscas nas extremidade do local.

Mais acima, perto da grande árvore do centro de Sootopolis estaria Yuri, olhando fixamente para o ginásio.

O que o garoto fazia e o que ele olhava? Não dava para saber.

O que ambos deviam fazer agora era interpretar os sinais de Meowth e correr até o garoto para poder ajudá-lo.

Progresso de Shianny! :


Progresso de Luch! :


Progresso NPCs :




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O curto momento de ambos os treinadores, marcado por "flertes" tímidos, se havia sido pausado pelo rápido afastamento envergonhado de Luch - o que ofereceu tempo suficiente para que a moça pudesse se recuperar das bochechas avermelhadas -, acabou por se encerrar de vez quando a infeliz notícia do desaparecimento de Yuri caiu sobre seus ombros (e os dele) com o peso de uma âncora. Deixando para trás todo o assunto anterior, se dirigiram de imediato para o Centro Pokémon pois, como dito anteriormente, não teriam condições de fazer muita coisa com todos os seus monstrinhos de bolso exaustos, caso fosse necessário. Ver a mudança quase radical de comportamento do Drac, que num instante se tornou nervosa e preocupada, era como sentir um parco aperto em seu coração, principalmente com a consciência de como o rapaz sempre tentava - até o momento, pelo menos - manter o bom humor. E, considerando que ele estava responsável pelo menino, não queria nem imaginar como não deveria estar enrolada a sua cabeça naquele exato segundo.

Ao entregarem suas pokéballs para a enfermeira que, observando a aflição na expressão do moreno, pareceu até se apressar em levá-las à recuperação, Luci disparou para questionar a respeito do irmão à todas as pessoas espalhadas no estabelecimento, desde aqueles que ali trabalhavam, até treinadores passantes que entravam e saíam constantemente. Já o tutor, atrapalhado, quase largava a mochila e os ovos com tudo no chão - felizmente, por ainda estar próxima esperando as pokéballs, pôde o auxiliar agarrando com velocidade o outro lado do objeto e, embora não tivesse certeza de que havia sido necessário, certamente ajudou a garantir de evitar que uma tragédia ocorresse com os pobres filhotinhos que deveriam estar para nascer. E, se Luch já estava daquele jeito sem que isso acontecesse, não queria nem pensar como ficaria se tudo piorasse daquela maneira.

Respirou fundo, devagar, quando soltou a mochila outra vez, agora em segurança. O olhar passeou pelo rapaz por um rápido momento enquanto ele checava se estava tudo bem com os ovos e, então, quando os guardou, apoiou ambas as mãos em suas bochechas, o puxando com suavidade mais para perto.

— Luch! Luch, calma! — Censurou. Suspirou, suave, fechando as pálpebras por um breve segundo antes de voltar a fitar a expressão do moreno. Liberou uma das mãos para estalar os dedos na frente de seu rosto. — Aqui, ó! Terra chamando Luch. Responda, Luch! — Então, mansa, tornou a apoiar a mão em sua bochecha. — Eu sei que você tá preocupado. Mas se você surtar assim, não vai chegar em lugar nenhum. — Era engraçado. Mesmo dizendo isso, nem ela própria era capaz de lidar direito quando tinha algum "pane" mental ou, pelo menos, desde o Limbo... Ugh. Mas, bem, também nunca havia tido ninguém de companhia para a ajudar a "colocar os pés no chão", certo? Então, com delicadeza, afagou o rosto do moreno. — Me escuta. A gente vai encontrar ele, ok? Mas você precisa se acalmar um pouco. — Finalmente, a enfermeira apareceu dos fundos, retornando com uma bandejinha com as pokéballs — Agora, respira. Vamos atrás dele. — Com a mesma suavidade, soltou seu rosto, após um tapinha afável em sua bochecha. Recuperando as esferas de seus pokémons, se dirigiu então ao computador, para as devidas alterações. Luch o fez pouco depois e, felizmente, parecia menos... surtante, o que também acabou por inevitavelmente tranquilizá-la um pouco.

Logo após, foi "apresentada" para outra companheira de Drac (a qual cumprimentou com um pequeno aceninho quando reparou o jeito como a felina a encarava) que, embora não demorasse para libertá-la, enrolou um momento até que enfim expusesse à gatinha o problema o qual estavam tendo que enfrentar. Foi... Interessante, por assim dizer, observar a maneira como o jeito retraído de treinador e pokémon repentinamente se metamorfoseou para uma interação carinhosa, um buscando conforto para o outro. Não pôde deixar de pensar que era exatamente aquela Meowth que Luch havia comentado anteriormente e, pelo menos ao que podia ver e julgar naquele instante, duvidava bastante que os dois teriam muitos problemas em reatar os laços. Talvez só precisassem de um empurrãozinho!

Mas, infelizmente, não era assunto para aquele momento. Luci retornou e, embora por um rápido segundo sua atenção se voltasse exclusivamente para Meo-Mey, Yuri não havia sido encontrado e era necessário que, no mínimo por algum tempo, pausassem todo aquele conjunto de interações para que pudessem procurar pelo menino. Pokémons prontos e libertos, a felina foi a primeira a disparar, escalando com facilidade e maestria para um telhado próximo - deixando o elétrico, por assim dizer, no chinelo. Antes que o fantasminha sequer tivesse chances de acompanhar, porém, foi Drac quem abordou a treinadora, de supetão, a agarrando pelos ombros, que deram um pequeno sobressalto no susto inevitável. A sorte da criatura era que Chase não tinha (ou, pelo menos, não teve) nenhum reflexo do nível de responder com um soco àquele tipo de coisa...

Mas, detalhes à parte, era inegável que a ideia era interessante. Na verdade, inferno, o treinador era um projeto de gênio maluco! Será que era algum tipo de osmose que tinha acontecido durante a convivência com Yuri? Enfim, de qualquer jeito, nem teve tempo de responder. Até poderia, mas ouviu um zumbido elétrico que arrancou sua atenção na direção de Rotom e, então, o vendo olhar para cima, o olhar passeou até encontrar a jovem Meowth que, estática, parecia encarar um ponto em específico no horizonte - o qual, infelizmente, não conseguiam enxergar.

— Acho que não precisa, não, olha! — Se soltando do agarro do moreno, indicou a felina, que atentamente observava algum outro ponto da cidade — Meo-Mey, você achou? Alguma sorte? — Aguardou resposta, mas... Tudo indicava que sim? — Então a gente tá logo atrás de você! Mostra o caminho, Mey!

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O amanhã é efeito de seus atos. Se você se arrepender de tudo que fez hoje, como viverá o amanhã?
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Mesmo com toda a confusão do sumiço de Yuri ainda orbitando minha mente, não conseguia deixar de lembrar dos segundos em que estava mais conturbado no Centro Pokémon e Naty havia conseguido me acalmar com o simples toque macio de suas mãos em minha bochecha. Era quase.... hipnótico, talvez? Eu pude encarar os olhos da ruiva mais próximos dos meus do que em qualquer outro momento e, por que não? Imaginá-los ainda mais próximos dos meus? Pelos segundos que se sucederam, meu coração parecia aquecer-se, como se tivesse vestido-o com um casaco bem grosso em um dia frio de inverno. Aquela sensação de acolhimento, de... paz? Bem, uma paz caótica então, pois tudo dentro de mim palpitava. Não tive tempo de entender o sentimento, pois um "estalo" dos dedos dela me fizeram acordar e até sorrir brevemente. Depois disso, estava desperto demais para uma viagem tão abstrata como antes, além de me focar ainda mais na busca pelo jovem Macchiato. O que nos traz até aqui novamente... Eu estava com minhas mãos nos ombros da garota. Quem sabe uma retribuição pelo toque anterior. Tentava dar uma de minhas ideias malucas, mas que não foram necessárias.

Antes de qualquer ordem mais específica para Rotom, foi Natalie quem me mostrou que Meo-Mey tinha novidades. Ergui uma sobrancelha apenas de curiosidade e me virei rapidamente, deixando-a livre para se mover. Do alto de um prédio próximo, a Meowth apontava com suas patas afofadas para um lugar, enquanto miava em seu próprio jeito característico, mas bem conhecido por mim. Natalie foi bem rápida em perguntar à Meowth se algo havia sido encontrado e com o afirmar de cabeça da Pokémon, emiti imediatamente uma exclamação e um comentário instantâneo — Há! Bom trabalho, Mey! — E acenei para a felina, num misto de alívio e alegria pulsante. Mais uma vez Naty tomou as rédeas e disse para seguirmos Mey, enquanto Luci. Já estava muito adiantada, tendo disparado sem cerimônias assim que ouviu os primeiros sinais da felina sobre o paradeiro do garoto — Ai meu Arceus... Ok, vamos então. Vocês estão rápidos! — Comentei, já ajeitando ainda mais a alça da mochila nos ombros e apressando meu passo na direção das meninas e da Meowth, que agora partia em movimento — Tá acontecendo algo no Ginásio, acho... Viu aquelas faíscas? — Comentei, sentindo um leve retorno do desconforto dentro de mim. Contudo, lembrei-me das palavras da ruiva e rapidamente encontrei um equilíbrio dentro de mim, respirando fundo. Isso foi um lembrete do sentimento que havia tido perto dela e que não havia expressado ainda, pelo menos não com palavras. Continuamos caminhando, contornando o prédio onde Mey estava e aproveitei para esticar os braços e receber a Pokémon de volta em minhas mãos, deixando-a subir e se acomodar no meu ombro, onde manteve-se quase totalmente quieta.

Era quase certo de que não seria um bom momento para comentar sobre essas coisas, mas consegui tirar meu atraso de distância para com Naty e fiquei ao lado dela, pensando em como começar a dizer. Meo-Mey notava tudo isso, trocando olhares entre mim e Natalie. Talvez a felina sentisse minhas emoções pelo cheiro ou algo assim. Só sei que a Meowith sacudiu a cabeça negativamente e murmurou baixinho com a situação, enquanto eu chamava a atenção da garota — Er... Naty! Sei que não é a melhor hora, mas... Obrigado por... Por me ajudar com a mochila no Centro Pokémon e me acalmar. Eu não disse antes, mas você foi genial! Você deve ser mágica, porque o seu toque no meu rosto me trouxe de volta a realidade naquela hora também... O..ob... Obrigado por tudo... — Disse meio sem jeito, principalmente o final, pois queria muito agradecê-la de todas as formas possíveis e lhe dar o mundo por tudo de bom que havíamos passado juntos, mesmo em tão pouco tempo. Sensações que não tem preço, certamente, mas ao mesmo tempo pensava que "agradecer" por esse apoio era algo que não se fazia. Digo, não era um favor e isso me deixava confuso. ENTRETANTO,, vencido pelos meus próprios pensamentos conflitantes, cheguei ao ponto que cheguei. Esperei a reação da menina, que talvez ficasse tão sem graça quanto eu, mas acabei interrompido por uma frase agudíssima de Luci, que parou de andar e quase foi atropelada por todos nós ali.

—  YURI! SEU FUJÃO! O QUE PENSA QUE ESTAVA FAZENDO? COMO OUSA FAZER UM NEGÓCIO DESSE COMIGO E COM LUCH? ONDE VOCÊ ESTAVA COM A CABEÇAAAAAA! — Dizia a menina, largando todos seus Pokémon, que tiveram que se virar para não cair de cara no chão e correr atrás dela com suas respectivas patinhas bem curtas. Já Luci, alcançou Yuri ainda meio distraído, próximo de uma grande árvore que marcava o Centro da Cidade. Ela agarrou a orelha do irmão com os dedos bem ríspidos e puxou com toda a força, ficando vermelha de raiva —  AAAAAAAHY! DESCULPA! Eu só segui o Magnemite... Ele era tão legal! — Dizia o garoto com lágrimas nos olhos, segurando firmemente sua Friend Ball ainda em mãos. Demorei um tempo para dar o "clique" do que acontecia, até que me toquei e tudo fez sentido — Não Luci! Sem violência... Calma, calma... Está tudo bem agora... Mas Yuri! Não faça mais isso, por favor! Você não sabe o quanto eu fiquei preocupado. Eu realmente gelei por dentro, cara! — Comentava com o garoto, tentando não explodir que nem a Macchiato. — Mas... Vejo que pela Poké Bola em mãos, você quis dar AQUELE passo, não é? Eu não te julgo... Desculpe, estávamos tão distraídos com o treinamento que acabei não notando...  — Suspirei, desabafando... Já o garoto, apenas confirmou com a cabeça e manteve-se em silêncio. De qualquer modo, ainda havia o mistério por trás daquelas faíscas todas vindo do Ginásio e o motivo de Yuri estar aqui tão distante, apenas observando. O que deve ter acontecido?

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Sootopolis



Em Sootopolis, o ginásio era famoso pelo seu poder, grandeza, e as habilidades aquáticas de seus líderes e antigos líderes. Tanto Wallace quanto o famoso Juan. O fato de ser aquático fazia com que a localização dele fosse um tanto peculiar. No meio de um gigantesco lago, no centro da Sootopolis.

Talvez essa distância, e uma possível falta de ponte, que ligasse a cidade ao ginásio, separasse o pequeno Yuri de seu Pokémon.

Do outro lado, era possível ver Magnemite, sendo atacado por alguns garotos em trajes de banho. O grupo de quatro moleques atiravam pedras sobre o Pokémon que já não tinha uma personalidade paciente, mas evitava a todo custo eletrocutar com força os garotos. Talvez por saber que seriam frágeis demais para qualquer golpe mais forte?

O fato era que, apenas alguns barquinhos, tipo canoas, era que serviria para levá-los até o ginásio. Poderiam alugar uma canoa com porte para quatro pessoas por 40PK$, ou, por 60PK$ poderiam ir com um canoeiro, que levaria e traria todos em segurança.

Ou a forma mais barata, porém um pouco mais arriscada: Nadar, até o ginásio. Será que algum Pokémon poderia fazer isso?

Pois bem, agora com a reunião de toda a equipe, Yuri poderia explicar, nas palavras dele, que seguiu Magnemite até aquele ponto, mas que ele flutuou rapidamente até o ginásio, onde foi abordado pelos garotos que agora machucavam o ranzinza Pokémon, porém ele não conseguiu ir para defender por não estar com nenhum dinheiro, e também não saber nadar.

Progresso de Shianny! :


Progresso de Luch! :


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Não surpreendente, Machiatto foi a primeira a disparar na direção apontada quando recebeu uma confirmação de Meo-Mey que, sim, havia visto Yuri. Como não queria uma dupla de irmãos desaparecida, não se demorou nada em perseguir a menina e, então, ouviu o tutor reclamar um pouco mais atrás sobre como estavam rápidas, e não conseguiu segurar um riso manso em resposta.

— Ué, não tava doidinho pra achar ele? Agora vem, uai! — Retrucou, descontraída. Tinha em mente que, se o garoto parecesse estar em apuros, certamente a Meowth não estaria tão tranquila quanto estava agora, principalmente pela maneira como reagiu quando soube que ele havia dado chá de sumiço. Mas, mesmo assim, assentiu com sutileza quando o rapaz comentou das faíscas: Ainda que não estivesse acontecendo nada com o irmão de Luci, certamente não estava tudo tranquilo daquele lado... — Vi, sim. Mas primeiro a gente chega, e aí a gente vê. — E deu por concluído. Não adiantava ficar especulando, né?

Talvez em resposta à seu primeiro comentário, o Drac logo emparelhou consigo, e só então reparou que a felina tinha se acomodado tranquilamente em seu ombro. Para si, foi quase uma confirmação silenciosa de que, sim, provavelmente eles só precisavam de um empurrãozinho para ficar tudo bem - ou, se duvidar, nem isso. Agiam como uma dupla, independente se com assuntos a serem resolvidos ou não, e esse pequeno detalhe já era um diferencial gigantesco. Nem todo treinador consegue, afinal, mas àquela altura talvez já estivesse claro que Luch não era todo treinador... Embora, estava com a leve impressão de que a Meowth estava a encarando um pouco demais. Ou será que era coisa da sua cabeça?

Mas o pensamento foi afastado quando o rapaz chamou sua atenção. O olhar se dividiu entre sua figura e a estrada à frente, porque também não queria cair de cara no chão, e achou até graça vê-lo agradecer por ajudá-lo com a mochila. Não era como se fosse deixar os ovos se quebrarem no chão, né?

— 'Cê não tem que agradecer disso, Lú... Precisava de um sacode, mas não taaanto assim! — Começou, num tom brincalhão, mas foi a conclusão de sua abordagem que roubou-lhe as palavras. Por um breve momento, até mesmo se esqueceu que tinha um caminho à frente, e precisou de uns segundos para processar o tom com o qual o rapaz havia terminado. De alguma maneira, a mera sugestão aqueceu seu coração com suavidade indescritível, embora também estivesse consciente do sutil rubor colorindo as bochechas quando as sentiu esquentarem um pouquinho. A resposta foi um sorriso doce, tímido, e mesmo que pensasse nas palavras certas para responder, não seria capaz, considerando a interrupção que o berro estridente de Luci ocasionou quando, ao que tudo indicava, encontrou o irmão. À parte, o pokémon elétrico - também atento - chiou alguma coisa para Meowth, mas claramente não seria possível que nenhum dos dois entendesse.

O olhar voltou ao caminho que seguiam, e acabou ficando aliviada também encontrou o pobre menino que recebia um irritadíssimo (porém, até que justo, de certa forma) puxão de orelha. Finalmente, quando alcançaram a dupla, pôde parar para respirar, que percebeu a friend ball nas mãos do garoto. Ao que Luch parou ao seu lado, apoiou a mão em suas costas, sutil, e deu um afago manso com um polegar - na real, tinha um pouquinho de receio que o treinador explodisse que nem Luci, mesmo que tivesse toda a razão para tal.

— ...Bem... Agora a gente descobriu que pelo menos a animação pelos pokémons esses dois tem em comum, olha só! — Brincou, em busca de amenizar um pouco a situação. — Mas vê se avisa da próxima vez, viu, Yuri? A cabeça desse aqui quase saiu girando pra fora, tadinho... — Completou, apontando para o Drac com um leve inclinar de cabeça.

A parte boa é que o garoto logo teve sua chance de explicar, mas a ruim foi que, quando isso aconteceu e a moça finalmente prestou atenção no que estava acontecendo na outra margem, certamente teria expulsado fumacinhas pela cabeça se fosse um desenho animado. O rosto todinho se avermelhou de raiva, também, e sacudiu a cabeça em frustração.

— Ah, não! Olha que patifaria! A gente vai lá, e vai já! — E nem esperou resposta, agarrando a mão do moreno e arrastando na direção da margem e... Aí, notou as canoas. E que não tinha ponte e que meu deus do céu que ginásio complicado de acessar!!! Com um suspiro frustrado, se voltou ao elétrico flutuante, indicando a situação covarde que acontecia do outro lado — Ô, Rotom, vem cá! Por que que você não aproveita seu Double Team e tenta dar um susto em alguém? — Sugeriu. Talvez não fosse muito efetivo, mas talvez ganhasse um pouco de tempo para o coitado do Magnemite, também... O elétrico teria mais facilidade e certamente tinha mais velocidade de chegar do outro lado, e não tinha como perdê-lo de vista.

Então, encarou os meios de transporte. Já que eram as únicas coisas disponíveis, teriam que usar, mas certamente não teria saco pra ficar olhando aquela palhaçada durante todo o caminho. Se voltou, então, para Luch.

— Você pega a canoa e eu te encontro lá? — Sugeriu, embora não esperasse a resposta por muito. Recuperando uma de suas pokéballs, a observou se partir apenas para dar espaço para a passagem de seu poderoso Gyarados, que olhou de um lado para o outro antes de perceber o lago à sua frente. — Ô, Ariel! A gente vai precisar nadar um pouco, viu? — A serpente marinha olhou, olhou... E se inclinou na direção do chão, apenas o suficiente para que a moça alcançasse e montasse em cima.

Felizmente, já tinha tido aulas até demais com o pokémon, e confiava extremamente em entrar com ele na água - principalmente em uma distância "curta" - e, o melhor, duvidava muito que ele não fosse mais rápido que um barquinho, vamos combinar. Se Rotom não desse conta de espantar os pirralhos, tinha suas dúvidas de que Ariel não seria capaz. E, como Magnemite já havia passado no campo tranquilamente enquanto estava treinando com o aquático, talvez não sofresse com o mesmo...

Enfim, restava tentar, né?
E, avante!

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O amanhã é efeito de seus atos. Se você se arrepender de tudo que fez hoje, como viverá o amanhã?
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Parecia bastante evidente que, por mais que momentos mais emotivos com Natalie existissem aqui e ali durante este pouco tempo que nos conhecíamos, estávamos fadados a sermos interrompidos com bastante frequência, toda vez que inciávamos uma conversa mais profunda. De todo modo, sentia-me confiante ao lado da ruiva, tanto é que não fiquei desmotivado quando ela falou, do seu jeito tããão descontraído e radiante, que eu não tinha nada a agradecer e sim pude expressar um dos meus melhores sorrisos, que até Mey - tendo chegado agora - pôde "pescar" com facilidade. Mas enfim... Encontramos Yuri! Isso por si só era uma vitória, mas depois das broncas por todos os lados que lhe demos, o pequeno Macchiato finalmente conseguiu se explicar e contextualizar a situação. Enquanto isso, a Meowth parava de fofocar alguma coisa em tons sérios e intensos com Rotom, deixando o Elétrico para lá e descendo de meu ombro para escalar as costas do garoto, ficando jogada em sua cabeça, numa espécie de abraço e depois saltando para cima da irmã em busca de colo. Mais uma vez ela olhou Natalie com desconfiança, mas não tomou qualquer atitude suspeita ou estranha além disso, praticamente cochilando abraçada à Luci — Okay, mas não vamos desperdiçar essa oportunidade, não é mesmo? Onde está esse Magnemite? — Questionei ao jovem, que terminou de dar sua explicação sobre a perseguição que travou contra o Elétrico, até que ele atravessou o lago que dava no Ginásio e se tornou inacessível. Contudo, havia mais do que isso e era revoltante!

— Mas que doideira é essa? Que?! — Exclamei quando Yuri e contou e fiquei ainda mais indignado quando vi com meus próprios olhos. Do outro lado do lago, bem na direção da lateral do ginásio, era possível ver um grupinho de garotos usando trajes de banho enquanto judiavam de um pobre Pokémon Elétrico. O coitado podia simplesmente fritar todos, mas controlava-se e demonstrava possuir um comportamento bastante ímpar em relação aos de sua espécie. De todos nós, apesar do igual choque - e raiva, por que não? - Naty foi a primeira a tomar uma atitude, praticamente voando até lá na força do ódio! Entretanto, por ser fisicamente impossível, ela transportou essa ira a margem oposta na forma de seu Rotom, o brincalhão e fantasmagórico elétrico. Com u simples pedido ela pediu para que a criaturinha utilizasse o golpe Double Team para assustar os garotos e ao menos tentar afugentá-los para que o Magnemite ficassem em paz — Ótima ideia! Vamos torcer para que Magnemite aguente firme e não se apavore! Mas como vamos atravessar? — Dizia eu, caminhando pela margem de forma a contornar o lago, até ser informado por Yuri sobre a situação total de uma possível travessia —  Então... Não tem ponte... Só nadando, com um Pokémon ou com umas canoas que ficam aqui perto... Tem um moço que leva a gente, mas não tenho dinheiro... — Lamentou Yuri...

Natalie, com seu forte senso de justiça, não podia esperar essa demora toda em tomarmos uma providência e logo soube dessa canoa, avisou que partiria com a ajuda de Ariel, seu Gyarados até o outro lado para proteger o Elétrico. Olhei para os dois lados e então concordei prontamente para não fazê-la perder tempo  — Ah! Vá sim, vá! Eu vou com eles até esse Canoeiro. A gente se encontra lá, Naty! — Disse, como uma espécie de rápida despedida, enquanto liderava as crianças até o estabelecimento dos transportes, guiado por Yuri. Era um local simples, contando apenas com uma pequena construção de madeira de pouquíssimo espaço, de frente para o lago e contando com algumas canoas pequenas. Com esforço e cuidado era possível levar cinco pessoas, mas considerando que Natalie não estava ali, aguentaria fácil nós três — Ãhm, olá! Olá? Eu gostaria de alugar uma canoa, por favor! — Dizia ao homem, que demorou um tempo para entender, mas me atendeu de sua forma peculiar, informando os preços e perguntando o que eu pretendia. Eu poderia alugar só a canoa por 40 moedas ou o serviço dele incluso por 60 moedas  — Tem um Magnemite levando a pior lá do outro lado, você não faz ideia, preciso atravessar! Nós três! Leva a gente — Expressei-me rapidamente, gesticulando e apontando as crianças, o lago e o outro lado.

Com muita paciência, o homem pareceu entender, apesar de eu não saber se ele realmente se importava. Enquanto ele resolvia as pendências pré-viagem, fiz questão de "arrastar" os Macchiato para a canoa que seria usada logo de uma vez. E foi então que deparei-me com outro porém. Yuri não estava nada satisfeito em entrar na embarcação  — O que foi Yuri?! Por que não vem?! — Questionei o garoto, parando e virando-me. Estava um pouco sem paciência para mais problemas. O jovem ajeitou o óculos e "tremeu na base", observando a canoa como se fosse um Pokémon raivoso.  — Ele tem medo, Luch! Navios tudo bem, canoinhas. Meh! Ele acha que vamos afundar... — Dizia Luci, já conhecendo o rapaz e dando um tapa na própria testa pela burrice de ter esquecido. Eu não podia acreditar! — Não é isso... Não exatamente... Eu não tenho problemas, mas veja essa canoa Luch, está furada em alguns lugares e é velha... Mofada... Será que chega ao outro lado... Inteira? — Perguntava o garoto, querendo dar passos para trás. Ele estava parcialmente certo, a canoa podia não ser a das melhores, mas não era nada demais. Eu mesmo não havia notado algo preocupante em uma primeira olhada. — Ok, Yuri! É o seguinte... Quando se está em Jornada, a gente encontra perigos mesmo. Lembra de Meteor Falls? Eu e Sophia quase morremos com a explosão do Melmetal, mas estou aqui. Firme e forte! Ter um Pokémon e sair por aí é sempre um mistério, mas é incrível! É uma aventura! E aventuras são ótimas porque são perigosas, são reais! — Eu dizia para ele, segurando sua mão junto da Friend Ball a quem ele não havia largado por nada ainda. Aos poucos eu conseguia trazê-lo para perto da embarcação, pé por pé, até entrar e se sentar. O Canoeiro vinha também em nossa direção e parecia tudo pronto para seguir. Conferi se Yuri realmente estava bem por uma última vez e então me virei ao comerciante — Estamos prontos! Senta o pé!

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Sootopolis



Cada um tinha um meio de chegar ao outro ponto. Para Naty, era mais fácil ir com Gyarados. Apesar de ele não conseguir levar a trupe toda, a garota poderia adiantar o serviço. O gigante dos mares então transportaria a garota pelo lago que apesar de não estar agitado, era muito fundo. Tão fundo que muitos usavam a passagem por debaixo de Sootopolis para sair da cidade, em uma aventura mais 'radical'.

Entretanto, tinha alguém que já estava lá fazendo o papel de herói, ou ao menos tentando: Rotom! O pequeno fantasma aparecia assombrando os garotos por trás, usando seu Double Team multiplicando-se. Era uma tentativa boa, porém nem tanto. Os quatro garotos se assustavam. Afinal, Rotom era um fantasma, e seria uma especialidade assustar e pregar peças.

Magnemite usava isso a seu favor, e a distração dos garotos, era uma ótima para sair. De fininho e aos poucos, ele saía, e seus imãs giravam como uma forma de agradecimento à Rotom. Porém o susto duraria pouco.

— Ei, vocês não me assustam! - Um dos garotos falou, pegando uma pedra, acompanhado por um outro, e começou a atirar em Rotom. Enquanto isso, os outros dois fugiram, na mesma direção de Magnemite.

Por sorte de Rotom, as pedras apenas atingiam os clones errados, mas agora ele era a vítima disso.

Enquanto isso, Luch, ia à passos calmos, através do lago em direção ao ginásio. A esse tempo, a jovem Naty já estaria lá. O homem dizia que pelo lago ser fundo, não era muito bom ir depressa para a embarcação não virar.

Luch chegaria em poucos minutos após Naty já ter alcançado seu Rotom.

Progresso de Shianny! :


Progresso de Luch! :


Progresso NPCs :




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