Felizmente, mesmo com a cabeça quente de ódio com a mera cena dos pivetes que obviamente não tinham nada pra fazer, foi capaz de organizar bem as ideias para agir - e teve essa confirmação quando, ainda no caminho, percebeu o sucesso de Rotom em assombrar os garotos tempo suficiente para que Magnemite saísse de fininho (ainda que perseguido por dois dos moleques) mas, em contrapartida, o pobre coitado acabou se tornando foco das pedras arremessadas, e a única sorte do pokémon era ser bem mais veloz que o metálico fugitivo para conseguir desviar delas. Se ainda tinha alguma, sua paciência com aquelas inhaças estourou naquele exato momento.
— Rápido, Ariel! — Pediu. Mesmo querendo criar asas e realmente voar naqueles meninos com a força do ódio, sabia que tinha que se segurar bem para não acabar caindo toda ensopada no lago. Uma rápida checada para trás e teve certeza que não esperar pelo canoeiro havia sido uma das melhores escolhas de sua vida, pois a lentidão com a qual o transporte se aventurava nas águas quase a fazia querer morrer. Imagine só, pagar para atravessar e acabar se jogando para ir nadando por conta da simples ânsia de querer chegar logo?
Enfim, com sua maravilhosa serpente marinha atendendo a seus apelos, logo alcançaram a margem do ginásio e, consequentemente, mais próximos de Rotom do que nunca. A besta se abaixou por um breve momento para que Natalie pulasse para o chão, e seguisse a passos duros para se aproximar dos garotos: E, veloz, rastejou na mesma direção. Ao chegar um pouco mais perto, facilmente antes da moça, a fera aquática se ergueu em toda a sua imponência e, contra os meninos, deu um fortíssimo guincho estridente capaz de arrepiar a espinha dos mais corajosos e, cá entre nós, Chase tinha suas dúvidas do alcance sonoro daquele barulho. Bem, se eles eram "bonzões" o suficientes para peitar Rotom, que tal um Gyarados, então?
Esperava que fosse o bastante para expulsar os moleques - afinal, talvez fosse bom ir atrás de Magnemite para se certificar de que os outros não continuaram a perturbá-lo - mas, se não, tudo bem. Afinal, agora os pokémons não estavam sozinhos: E, num assobio, o elétrico fantasma flutuou novamente para perto de si, as hélices agitadas e o sorriso tão vítreo quanto os olhos, como sempre.
— Então, quer dizer que vocês gostam de jogar pedras em pokémons, é? — O olhar se estreitou com suavidade, o aquático ao seu lado com a ameaçadora carranca de sempre. Os dedos tamborilaram com suavidade nas escamas azuladas, tentando conter a irritação — Na verdade, foi até uma boa encontrar vocês! Sabe, o Ariel adora lanchar criança malcriada... Né, parceiro? — A atenção se voltou por um breve momento para o Gyarados, que emitiu uma respiração quente, pesada, audível. — Ou vocês podem cair fora, e já. — Finalizou.
Mas, claro! ...Apenas se ainda existissem crianças ali para contar a história, né?
Do contrário, tinha que ir atrás de Magnemite, e provavelmente não tinha tempo a perder.
— Rápido, Ariel! — Pediu. Mesmo querendo criar asas e realmente voar naqueles meninos com a força do ódio, sabia que tinha que se segurar bem para não acabar caindo toda ensopada no lago. Uma rápida checada para trás e teve certeza que não esperar pelo canoeiro havia sido uma das melhores escolhas de sua vida, pois a lentidão com a qual o transporte se aventurava nas águas quase a fazia querer morrer. Imagine só, pagar para atravessar e acabar se jogando para ir nadando por conta da simples ânsia de querer chegar logo?
Enfim, com sua maravilhosa serpente marinha atendendo a seus apelos, logo alcançaram a margem do ginásio e, consequentemente, mais próximos de Rotom do que nunca. A besta se abaixou por um breve momento para que Natalie pulasse para o chão, e seguisse a passos duros para se aproximar dos garotos: E, veloz, rastejou na mesma direção. Ao chegar um pouco mais perto, facilmente antes da moça, a fera aquática se ergueu em toda a sua imponência e, contra os meninos, deu um fortíssimo guincho estridente capaz de arrepiar a espinha dos mais corajosos e, cá entre nós, Chase tinha suas dúvidas do alcance sonoro daquele barulho. Bem, se eles eram "bonzões" o suficientes para peitar Rotom, que tal um Gyarados, então?
Esperava que fosse o bastante para expulsar os moleques - afinal, talvez fosse bom ir atrás de Magnemite para se certificar de que os outros não continuaram a perturbá-lo - mas, se não, tudo bem. Afinal, agora os pokémons não estavam sozinhos: E, num assobio, o elétrico fantasma flutuou novamente para perto de si, as hélices agitadas e o sorriso tão vítreo quanto os olhos, como sempre.
— Então, quer dizer que vocês gostam de jogar pedras em pokémons, é? — O olhar se estreitou com suavidade, o aquático ao seu lado com a ameaçadora carranca de sempre. Os dedos tamborilaram com suavidade nas escamas azuladas, tentando conter a irritação — Na verdade, foi até uma boa encontrar vocês! Sabe, o Ariel adora lanchar criança malcriada... Né, parceiro? — A atenção se voltou por um breve momento para o Gyarados, que emitiu uma respiração quente, pesada, audível. — Ou vocês podem cair fora, e já. — Finalizou.
Mas, claro! ...Apenas se ainda existissem crianças ali para contar a história, né?
Do contrário, tinha que ir atrás de Magnemite, e provavelmente não tinha tempo a perder.