Um pé no presente, dois olhos no passado!
Os primeiros passos rumo ao verdadeiro desafio não eram difíceis, primeiro pelo fato de o treinador estar mais habituado ao terreno íngreme da caverna, mesmo que agora estes fossem degraus. Segundo, a lanterna do capacete, que vinha no kit de estagiário, era muito boa, permitindo ver muita coisa de forma clara. Terceiro, seus pokemons estavam bem. Visenya era uma irmã superprotetora que cuidaria de Maiev com muita diligência e ânimo, assim Katakuri não teria nada com que se preocupar.
O local em que o treinador de dragões chegava parecia um grande salão desprovido de bens materiais com exceção de uma mesa de pedra. As duas paredes laterais seguiam seus caminhos por alguns metros na frente, dando em uma entrada frontal que, pelo visto, fora a escolhida por seus pokemons para seguirem, como os barulhos poderiam indicar.
Como não entendi nada daquilo, Katakuri parava para analisar bem o local, esperando a volta de suas amigas, com a incolumidade intacta, esperava ele. As paredes laterais possuíam sulcos estranhos que o treinador não sabia para que servia, então, ia dar uma olhada para aprender mais, utilizando, se precisasse, das ferramentas que lhe foram dadas. Depois, descobrindo coisas interessantes ou não, iria investigar mais.
Ao procurar mais informações, descobria duas passagens, uma à esquerda e outra à direita, mais estreitas que a frontal, aparentemente, mas que permitiam a passagem. As duas eram bem semelhantes, não dando dicas ao treinador sobre qual era a melhor. Enquanto Katakuri pensava, suas pokemons voltavam do caminho frontal. Pela cara delas, não tinha nada de muito agradável por lá – O que foi, garotas? Algo errado por lá ou somente um caminho sem saída? Se for realmente um percurso mais difícil, vamos tentar outros lugares primeiro antes de ter certeza que este é o ideal, afinal, estamos navegando em águas misteriosas aqui, onde não entendemos muito. A partir de agora, vamos ficar juntos, ok? Visenya, continue carregando sua irmã nas costas, ela está gostando muito hehehe – O treinador passava a mão na cabeça de Maiev de forma amável, enquanto a pokemon de grama expressava um semblante de felicidade radiante.
Temos aqui dois caminhos... mas antes, vou aproveitar que este local tem um banco diferenciado para me fazer dos conselhos de Ralph, ok? – o treinador deixava suas pokemons brevemente e ia até o banco, com o giz de marcação na mão. Todavia, primeiro iria investigar o móvel de pedra para ver se tinha alguma dica sobre qual caminho seguir. Independente disto, iria marcar o móvel com seu giz, para ele lembrar que aquele era o ponto de partida e não se perder.
Caso nem os sulcos, nem o móvel dessem algum indício, Katakuri iria seguir pelo lado esquerdo com as pokemons. Estas iriam na frente, um pouco, para filtrar possíveis dificuldades adiante. Caso os sulcos e/ou o móvel dessem algum indício sobre qual seria o melhor caminho, o treinador iria seguir o caminho indicado pelas pistas descobertas. Além disso, iria guardar as informações pertinentes que descobrisse explorando as duas opção (sulco e banco).