Pokémon Mythology RPG
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Teatro - O espetáculo, os ovos e os pokémons de fogo

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Teatro Continental: A Trinca de Às!


Com a confirmação do cavaleiro, Alice adentrava o recinto com ele, bem devagar para passarem despercebidos... com a banda tocando um rock pesado, não seria problema, até mesmo os guardas pareciam estar gostando. Alice parava um tempo, deixando-se ser vista pelo vocalista que logo esbanjava um sorriso para ela.
 
Adoráveis trabalhadores, é chegada a hora da apresentação principal! – os atores sentados na mesa se entreolhavam. Então as luzes se apagavam e podia-se ouvir barulho de contendas. Quando a luz voltava, membros da plateia de atores haviam rendido os soldados. Aquilo deixava o resto deles inquieto e protestando sobre o que seria aquilo. Logo Vivienne, com todo a determinação, firmeza e classe no movimento, subia na mesa.
 
Esse é o povo de Paus? Quando foi que ficaram tão covardes! Quando eu deixei este reino, eu sabia que vocês eram o povo trabalhador! A alma de Gwent! Quando retorno, vejo um bando de acovardados! De espírito fraco! Acreditam em todos os boatos torpes contra o Rei Julius! Foi para isso que salvei o reino de vocês! – a luz do local então batia em sua cicatriz em forma de raio na testa e as pessoas se levantavam, boquiabertas, não acreditando na pessoa que estava diante deles.
 
Sim, sou eu, Alice! – os atores se entreolhavam, incrédulos... mas logo seus olhos brilhavam ao ver aquela figura lendária diante deles... Alice tinha razão, eram mais fáceis de se persuadir – Honrem o lema do Distrito de vocês: “O trabalho nos torna livres!”. Que liberdade é esta? Vocês vivendo em regime de escravidão, tanto do seu povo quanto dos aliados de longa data, os animais! Como puderam fazer isso! O trabalho honrado os dignifica e os torna livres – ela erguia a mão, com o punho fechado e vários “vivas” eram entoados – Deixem de ser escravos de pessoas nefastas, vilanescas.... vocês não são assim! São o povo honrado de Gwent, a marca de um reino é o seu povo! Vocês serão escravos... ou livres de verdade? – os presentes agora, em uníssono, diziam “Livres” – Trabalhadores de Gwent! Uni-vos, vós não tendes nada a perder a não ser vossos grilhões!!! – o povo já estava efusivo, gritando sem parar e logo os animais entravam no recinto, trazendo armas para o povo que saiam do bar para a luta, juntamente com Alice, portando seu Bisharp. Alguns “vivas” também podiam ser ouvidos da plateia, que assistia a tudo como se estivessem lá.
 
Enquanto as poderosas palavras de Alice eram entoadas, o vocalista levava Joul para a passagem secreta (ia para fora do palco, apenas acompanhar aquele forte discurso). Ao voltar ao palco, depois de as cortinas fecharem e as luzes se apagarem por instantes, Joul pôde ver, pelas telas, que estava em túnel e apenas imitava o ator a sua frente, andando meio abaixado. Eles saiam na parte de trás da torre, perto de uma das 4 portas. A revolta tomava conta do local, com os soldados da Trinca claramente em desvantagem numérica e com a ajuda de Alice e Bisharp, estavam sendo rapidamente acuados. O home o desejou sorte e voltou para o túnel. Joul saia ladeado pelas fábricas, agora já paradas, pois os trabalhadores estavam lutando (conforme podia ser visto nos telões... apesar da realidade mostrar pouco mais de 30 pessoas no palco).
 
Ele se aproximava da porta, mas logo vinham dois guardas para o parar. Lembrando os movimentos de espada treinados e os atos que ele devia fazer, contidos no roteiro, Joul sacava sua arma e rapidamente duelava com os dois. Fazendo movimentos belos também. Depois de diversos golpes trocados, o Witcher logo derrubava os dois guardas e, embainhando a espada, encarava a forte porta de ferro (mostrada apenas nas telas, para ele era apenas uma porta de papelão preta). Logo uma face aparecia na porta (mais uma vez, apenas na tela) – Ora Ora, faz tempo que não vejo intrusos por aqui kikiki. Acha mesmo que essa rebelião vai durar? Logo o senhor Valete vai esmagar esses imundos! Todavia, vamos lá, mostre-me que és digno de ter a atenção do meu senhor:
 
"Ando, e do sítio em que estou,
por mais que ande, não me bulo;
aqueles mesmo regulo
por quem regulado sou.
Preso numa corda vou
onde me querem levar;
tenho um pé, mas para andar
nunca me pode servir
e sendo posto a mentir,
minto às vezes sem falar."
 
Quem sou eu? Kikiki. Duvido um mero cavaleiro me desvendar!



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O desenrolar de toda aquela etapa do espetáculo colocou toda a pouca habilidade do jovem treinador de Cinnabar em prova. Isso, porquê, se o próprio Joul analisasse todo aquele contexto, ele se daria conta que várias sequências que requeriam habilidade interpretativas dele foram colocadas em jogo. Lutas de espada, cenas envolvendo um número grande de outros atores e, o principal deles, um show grandioso de tecnologia fornecido pelos organizadores da apresentação. Tecnologia esta que não parava de surpreender o jovem treinador.

Então, depois de toda a sequência de ação, o Terri se via em uma complicada situação, pois, ao escutar o enigma dito pelo guardião da entrada, o rapaz se deu conta que, em nenhum momento do roteiro, constava qualquer resposta para aquela charada, já que, querendo ou não, ele havia feito questão de decorar a fundo o roteiro de seu personagem. Sendo que, no fim, mesmo que ele procurasse ajuda do diretor ou de qualquer outro ator, ele precisaria resolver aquela questão sozinho para não destruir a verdade que eles criavam ali.

Deste modo, o cavaleiro acabou se fundindo ao treinador, uma vez que Joul começou a andar pelo palco, praticamente andando em circulos, procurando entender e pegar um ponto chave que lhe ajudasse com a resposta. Para isso, o rapaz, em alto e bom som, como se agir assim o ajudasse a interpretar o enigma, começou a falar:

Ando, e do sítio em que estou,por mais que ande, não me bulo; - E com uma face visivelmente perdida: - Como assim ando e do sítio que estou? Aqueles mesmo regulo por quem regulado sou, como assim alguém regula outro e por ele foi regulado? - Com a duvida cada vez mais prendendo sua atenção: - Isso faz mesmo sentido? Preso numa corda vou onde me querem levar;tenho um pé, mas para andar nunca me pode servir...

Por fim, quando já estava se sentido perdido, preocupado com sua posição no espetáculo e, principalmente, se responsabilizando pelo atraso na apresentação, uma vez que ele poderia estar colocando tudo por água baixa por não saber a resposta, um estalo, como se mostrasse do que realmente se tratava, acabou por fazer o Terri raciocinar em voz alta:

- Atraso, tempo, regular.... - Com um nítido olhar de espanto. - Só pode se tratar daquilo que monitora o tempo e pode ser atrasado ou adiantado. RELÓGIO!! Mas, pensando bem, para ter corda e te acompanhar... como se tivesse a te regular... É um RELÓGIO DE BOLSO!! Só pode ser! Certo? - Concluiu o Terri olhando entusiasmado para o guardião do esplendido portão.

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Teatro Continental: A Trinca de Às!


Joul parecia se atrapalhar um pouco, mostrando que sabia interpretar um personagem pensando... apesar de a resposta já constar no roteiro e provavelmente ele sabia. Ele matutava e refletia, por vezes em voz alta. A plateia até gritava algumas palavras para ajudar o nobre cavaleiro que continuava em sua busca.
 
Ao final, dava um chute meio que consciente... digamos que estava com uns 80% de certeza, pela forma devagar que fala a resposta. A face em sua frente (apenas na tela) arregalava seus olhos negros e logo se quebrava, com a porta imediatamente se abrindo. Alguns na plateia aplaudiam e assobiavam forte pelo desempenho de Joul.
 
O cavaleiro podia ver um salão escuro, sem janelas, com apenas uma pequena luminária acima de uma mesa, revelando uma escada em espiral que levava para outros andares (as “maquetes” estavam presentas no palco... mas os efeitos para deixar tudo mais realista e escuro somente estavam na tela).
 
Joul então adentrava o recinto... logo tudo se escurecia e as cortinas se fechavam. O projeto de ator logo se acomodava para a mudança de cenário. Aproveitava para revisar o que viria em seguida. Ele teria que andar em lateral, entre um caminho pontilhado no cenário... na tela ia parecer que ele estava subindo a escada. Iria dar de cara com portas que iriam revelar perigos diferentes.
 
AMBIENTAÇÃO

Quando tudo estava pronto, as luzes voltavam, assim como a imagem na tela e as cortinas se abriam. Por olhar as telas, podia ver que a escada era alta, provavelmente uns 4 andares. Logo o rapaz ia subindo (apenas na tela, na realidade estava andando em círculos pela área pontilhada). No primeiro andar, ao abrir a porta, se deparava com um guarda pego de surpresa. Ante a demora do adversário em sacar a espada, Joul logo executava seus golpes e o derrubava.
 
No segundo andar, já haviam 2, mais preparados. A luta era mais expositiva e cheia de acrobacias, com Joul, já sabendo, levaria alguns golpes e iria cair, para dar mais dramaticidade ao ato. No fim, contundo, o cavaleiro venceria! Agora cansado, seguia a passos lentos para o 3 andar e nada encontrava lá... restava apenas o último.
 
A porta deste andar era mais pesada (como ele podia ver na tela, tendo que demorar mais para abrir, apesar que na realidade as portas eram as mesmas). Ao empurrar, gritando e usando o resto de forças que restavam ao seu eu cavaleiro, via um grande salão, bem iluminado, cheio de relógios por toda a parede e o teto (na tela, claro. No palco, a única coisa que via era um “ser” sentado em uma escrivaninha). A música anterior parava e agora o silêncio preenchia o palco
 
Ao fundo, estava um “ser”, vestido de coelho, que parecia digitar rapidamente em um computador com uma das mãos e preencher vários papeis com a outra. Era acelerado, nem notando a presença do cavaleiro, mesmo com o forte barulho da porta se abrindo. Falava várias coisas que o pseudo ator não conseguia discernir de tão veloz.  O que Joul faria? Chamaria a atenção deste ou já iria logo tentar ataca-lo?



OFF: ---
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O desenrolar de toda a cena deixou Joul, naqueles primeiros momentos, visivelmente preocupado se ele estaria ou não desempenhando seu papel da forma que deveria, afinal de contas, mesmo que os grandes telões estivessem apresentando algo coerente com o script, o jovem treinador tinha medo de sua expressão de duvida e receio, já que ele simplesmente andava em circulo dentro de cenário em desenvolvimento digital, estarem estragando tudo em que eles vinham trabalhando, pelo menos até aquele momento, com sucesso. Contudo, como tudo parecia estar dentro dos conformes, uma vez que o rapaz não notara nenhuma expressão de desaprovação por parte da equipe,o aspirante a ator mantinha a forma de conduzir aquele contexto do espetáculo.

Então, ao se ver diante de uma espécie de criatura, mais uma vez caracterizada pelos efeitos visuais, o Terri viu que o melhor mesmo era seguir o script que lhe foi entregue. Assim, procurando transparecer um ar de supremacia, o rapaz, com uma voz forte, fez questão de chamar a atenção do ocupado individuo a sua frente:

- Não farei qualquer tipo de cerimônia para apresentar a razão de eu estar aqui. - E batendo a espada, recém-saída dos ensaiados combates pessoais, contra o chão, ele prosseguiu: - Por isso, oferecendo a misericórdia que eu tenho certeza que você não merece, deixarei que se renda sem que tenhamos que partir para o confronto direto. Entretanto, caso se sinta no direito de negar esta tamanha benevolência, saiba que eu não pararei até humilhá-lo. - E com uma altiva expressão, ele concluiu: - Estou aqui para cumprir o desenho de meu saudoso rei.

Nos instantes que se passaram, Joul fez questão de repassar o texto mentalmente para ter certeza que ele não havia esquecido de nada. E, ao confirmar que tudo aconteceu de forma fiel ao roteiro, o treinador se colocou a espera da reação do ator fantasiado a sua frente.

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As palavras de Joul eram firmes e contundentes e logo que ele terminava, o ser, que não era apenas de tela, mas estava de fato na sua frente, parava o que estava fazendo. Virava-se, junto com a cadeira... era um homem com uma fantasia de coelho, com 3 cigarros na boca. Sua fantasia era bem “surrada” e ele logo se levantava para se aproximar de Joul.
 
O que há, velhinho? Parece agitado... hehehehe. Nunca vi ninguém entrar aqui sem minha permissão... você deve ser Joul Terri. O Witcher. Quanta estupidez... já esta bem tarde para eu brincar com você. Tenho metas e tarefas a cumprir para meu superior – o ator interpretava muito bem, movendo os braços e pernas de tempos em tempos, como se fossem espasmos, soprava as fumaças de cigarro constantemente e estava sempre de olho no relógio em seu pescoço, segurado por um cordão de ouro.
 
Eu não vou parar... mas acho que você deveria. Para que lutar para um rei tosco e benevolente? A sociedade é desigual, assim como esse mundo. Os animais estão em minoria, então devem se curvar à maioria... eu sei, eu, um animal, dizendo isso. Pois é, eu reconheço a superioridade dos humanos e logo quis trabalhar para eles, ganhando muito prestigio e destaque por ser rápido e inteligente. A supremacia humana pode ser relativizada em alguns aspectos.
 
O sonho do rei, de deixar uma sociedade feliz e em paz... puff, que besteira! Sempre vai haver aqueles que sofrem e aqueles que riem... veja esses trabalhadores, trocam a única coisa que tem e que não podem reaver depois... tempo de vida! Para que? Em troca de alimento! Hehehehe. Eles não vivem, sobrevivem... e é assim que tem que ser. Para alguns desfrutarem do que há de bom na vida, vários tem que pagar este preço. Eles valem aquilo que produzem.
 
Para que lutar contra a ordem natural das coisas? Seu rei não passa de um banana que nunca vai conseguir o que quer... por que você, um valoroso guerreiro, não se junta a nós? Poderia ser rico... alguém com suas habilidades e expertise, receberia muito pelo seu tempo de vida. Pare de desperdiçar sua vida trabalhando para um lunático idealista... trabalhe para um lunático realista! A vida é tão simples, quando se olha de cima!
 
O que Joul Terri iria fazer com a proposta do coelho? Iria se deixar levar?



OFF: ---
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Durante todo o período do discurso do outro ator, Joul procurava encará-lo enquanto olhava de relance para a plateia para ver se todos estavam envolvidos no trabalho que eles vinham realizando. E, pelo pouco que o jovem conseguia perceber, todos que ocupavam o lugar do publico se mostravam atentos e preocupados com o desenrolar da cena que acontecia ali, o que, querendo ou não, era uma maneira positiva de validar o interesse das pessoas pelo trabalho realizado.

Então, voltando as atenções para o desenrolar da peça, Joul via que mais uma vez estava chegando a hora dele entrar em ação com mais falas de sua personagem. E, focado nisso, ao final do dito pelo fantasiado outro ator, o viajante de Cinnabar foi logo tomando as rédeas da cena:

- Faça uma autoanálise meu caro. - E olhando o coelho de cima em baixo. - Olha o estado psicológico e físico que você se encontra ao optar por seguir um líder como este que você diz ser superior que o meu senhor. Somos nós mesmos que estamos trabalhando para sobreviver? - E rindo debochadamente. - Não estou lutando contra a ordem natural das coisas, estou lutando pelo que acredito e por tudo o que é justo. O que, inclusive, é que o rei Julius quer para Gwent. - E apanhando uma de suas pokébolas e apontando para o possível rival, o treinador concluiu: - Vamos lá, tente mostrar que é melhor que eu em alguma coisa. Mas, saiba, que, agora, farei questão de te humilhar mais que seu mestre já te humilha.

Ao final de seu discurso, o Terri, que até aquele momento sentia-se assustado e apreensivo pelo que ele vinha fazendo, começava a mudar seu jeito de pensar e acreditar em sua capacidade. Fato este que, de alguma forma, deixava o rapaz mais confiante pelo que ele vinha apresentando até ali.

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Teatro Continental: A Trinca de Às!


O coelho reparava na fala do jovem por alguns instantes... depois gargalhava alto, apontando para ele e rindo – Como você é ingênuo! Pelo visto todo militar é idiota mesmo... “Justiça”, “Crenças”. Coisas de tolos! A Justiça é o que os fortes decidem! Assim sempre foi na história do mundo. Quanto a mim, não trabalho para sobreviver... sou muito bem recompensado! Porém isto é algo que você jamais entenderia, com sua mente atrofiada.
 
Ele então começava a caminha ao redor de Joul, enquanto divagava, sempre fitando o jovem com seus olhos vermelhos e arregalados, fumando 3 cigarros – Seu rei é um idiota... mas com um discurso de paz, o que as pessoas gostam de ouvir, é um deleite aos ouvidos! A realidade é dura e somente os espertos e os fortes conseguem passar. Eu sou um desses e você também é, apesar de cair muito fácil em lábia de trouxas. Enfim, pelo visto, a única coisa que consegue entender é o combate – ele então parava a uma distância razoável, atrás de Joul – Então vou lhe humilhar e mostrar qual de nós dois tem a verdade no Discurso! Trial by Combat!
 
De repente, um forte urro podia ser ouvido, fazendo Joul até tremer um pouco... aquilo não estava no script! De repente, de uma das portas no cenário (feita de papelão, mas a presente na tela, maciça de aço), entrava um grande pokemon musculoso! Um grande Machoke, que trajava luvas de boxeador também – Apesar de eu gostar mais de dinheiro... tenho que ser bom de combate também, afinal, é um dos requisitos do cargo ser muito poderoso! Prepare-se, meu guarda-costas vai lhe destruir! Zangief, posição de combate! – o pokemon logo levantava os ombros, com os punhos na altura da cabeça, suas pernas ficavam um tanto afastada das outras, para criar sua base.
 
O que faria Joul Terri?



OFF: ---
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Off :


Joul olhava atentamente para a interpretação do ator a sua frente. Por alguns segundos o jovem viajante até pensou o quanto seria interessante e animador sair em jornada junto a uma companhia de teatro, fato que certamente aguçaria as habilidades interpretativas dele e, quem sabe, mostraria-lhe uma outra opção de vida sem ser como treinador de pokémons. Contudo, para isso, o Terri, que via as falas de seu companheiro de cena se aproximando do final, teria que, certamente, mudar sua rotina e deixar seu caminho como treinador até ter a confirmação de que aquilo era mesmo o que ele queria.

Pensar em toda aquela mudança drástica de vida era mesmo algo glorioso, porém antes mesmo que tal decisão pudesse que ser tomada ou não, o rapaz sabia que suas responsabilidades ali já teriam que tomar as rédeas de seu pensamento. Por isso, de volta a pele do cavaleiro, Joul sacou uma de suas pokébolas, olhou atentamente para o Machoke recém-surgido no palco e lançou a esfera ao ar dando a oportunidade de Fletchinder brilhar.

O pokémon sabia, depois de ter sido instruído pelo Terri sobre o que estava por vir, juntamente de Darumaka e Magmar, quais eram seus papeis e responsabilidades. E, graças a isso, ele depois de belas piruetas no ar, mostrando toda sua beleza para aguçar a curiosidade da plateia, como sugerido por Joul, se colocou em frente a ele esperando o que estava por vir. O viajante de Cinnabar, por sua vez, rapidamente entrou novamente com suas falas para justificar o que viria a acontecer:

- Como prometido, irei mostrar a você que com meu senhor você não deve brincar. - E com um sorriso que certamente revoltaria qualquer indivíduo, ele prosseguiu: - Não vou apenas mostrar, vou humilhá-lo a ponto de nunca pensar em agir da mesma maneira. - Esticando então o dedo indicador direito na direção de Machoke, Ele finalizou: - Fletchinder, comecemos usando seu Overheat para colocar nosso oponente em uma situação complicada. Depois, parta logo para seu, Acrobatics, vamos testar a resistência deles.

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OFF: Bem vindo de volta... pra surra XDDDD.

Eu mandei os dados do Machoke por MP, não se viu ^^






Teatro Continental: A Trinca de Às!


Em meio àquela excelente peça em que ele estava atuando, veio à cabeça do treinador se algum dia poderia seguir como membro fixo de um teatro itinerante, viajando o mundo apresentando sua arte e mostrando seu valor para o público. Seria algo bastante difícil e Joul teria que abrir mão, provavelmente, de sua carreira como treinador para viver está vida. Tinha que pensar bem.
 
Viajando em seus pensamentos, o treinador quase não notava que já havia um Machoke a sua frente! Somente depois do urro forte do pokemon lutador que o jovem se dava conta e logo voltava à realidade... teria que deixar aquele plano para depois, tinha uma peça e uma batalha para realizar!
 
Aproveitando que o “coelho” já lançava seu pokemon, Joul mandava um que, teoricamente, tinha vantagem de tipo, Fletchinder! O pokemon pássaro de fogo entrava em campo com diversas piruetas e voos rasantes fenomenais, o que deixava o público suspirante! O pokemon sabia como fazer uma chegada, isto com toda a certeza!
 
Assim, Joul voltava a rebater as falas do adversário, querendo mostrar de vez que seu Caminho era o correto! Com suas ordens dadas, o pássaro logo começava a se preparar... as coisas iriam, literalmente, pegar fogo! O coelho dava suas instruções também: Protect seguido por Revange!
 
Fletchinder, como era o mais rápido, criava uma grande quantidade de fogo em sua boca... seria uma verdadeira rajada bem poderosa! Pessoas ao fundo do palco acenavam para Joul não fazer aquilo... mas era tarde. Além da grande força do golpe que viria... o item equipado por Fletchinder também se somava. O cristal se quebrava, liberando uma grande quantidade de energia para o pássaro! Entretanto, porém... aquilo era em vão. As grandiosas labaredas do pokemon, que poderia queimar o teatro todo, eram facilmente defendidas pelo escudo transparente criado pelo Machoke!
 
Em seguida, Fletchinder realizava uma série de voos acrobáticos na direção de Zangief, atingindo o pokemon enorme com muita força, fazendo-o até recuar um pouco. Todavia, a volta seria poderosa! Com os olhos brilhando em fúria, Zangief dava um pulo e acertava um soco em cheio no pássaro, o qual era arremessado no chão com a força do golpe!
 
Heheheheh. Devo admitir que você é tão forte quanto eu pensei! Mas Zangief vai destruir seu pokemon como se não fosse nada! Vamos lá, duplo Poison Jab!



OFF: ---
TAGS: Obrigado Shy <3











Pokémon:
Normal
Hold Item:
Protective Pads
Trait:
Guts

lv25 Zangief


54/75
Teatro - O espetáculo, os ovos e os pokémons de fogo - Página 3 Machoke
Teatro - O espetáculo, os ovos e os pokémons de fogo - Página 3 Fletchinder
lv25 Fletchinder


42/66
Trait:
Flame Body
Hold Item:
Fire Gem
Pokémon:
-2 Ataque Especial

Campo: Teatro com piso de madeira, cortinas aos redores e diversos equipamentos e pessoas ao fundo.


Joul Terri (3/50)

Pernalonga (8/50)



Memória de Cálculo :


Progresso :

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Off: :


Diante do cenário a sua frente, que naquela primeira etapa não tinha sido lá muito vantajosa Joul viu que não poderia mesmo subestimar seu adversário, afinal de contas, mesmo que tudo aquilo não passasse de uma encenação teatral, a batalha pokémon entre eles parecia estar sendo travada no melhor estilo possível. Por isso, ciente da atual limitação de seu parceiro, o Terri, colocando toda a sua estratégia pokémon em jogo, logo tratou de agir.

De uma forma até bastante teatral, Joul, com um movimento rapido, sacou a pokébola vazia de Fletchinder e tratou de retornar o pokémon para seu interior depois de uma leve fala de agradecimento, em seguinda, com um novo movimento encenado, o rapaz sacou uma nova esfera, olhou atentamente para campo e lançou-a vendo Magmar rapidamente se progetar em campo. Daí, com uma voz forte, ele logo agiu:

- Magmar retribua o ataque lançado por nosso adversário com seu poderoso Psychic!

De alguma forma Joul acreditava que aquele plano era mesmo o melhor caminho. Agora, restava saber se tudo aquilo funcionaria realmente como ele esperava, pois, querendo ou não, ele não estava ali disposto a perder.

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