Ficha - Ísis Saint'Clair

Ísis Saint'Clair

Cidade Natal: Lilycove City

Carreira: Monotreinadora - Fairy Type

Idade: 17

Altura: 1,65

Peso:  60 kg

A Dama Dourada, como alguns de seus admiradores costumam chamá-la. Ísis parece ter nascido do pólen do mais puro girassol em meio ao verão, é como se a jovem capturasse a essência da cor amarelada e usasse dela como uma característica sua. O dourado está em tudo: ao redor de seus olhos, nas jóias que usa e até mesmo no cabelo. É como se a cor desse mais vida para a sua melanina escura, ressaltando uma pele que parecia ter sido beijada pelo sol. Suas tonalidades escuras a tornam única, excêntrica; exatamente como Ísis Saint'Clair. De corpo esbelto e invejável, atrai principalmente olhares masculinos, mesmo que esses não sejam muito relevantes em seu caminho. Gosta de mostrar o corpo, aprendeu que era parte dela e que jamais deveria sentir vergonha, por isso mesmo o enfeita com mais tons de dourado que brilham no sol do meio-dia. O cabelo cai como uma cascata pelas costas, hipnotiza qualquer um pela maciez e formosidade que demonstram ter. São lisos e de uma coloração castanho escuro, como o café.  Os olhos são um profundo aquamarine, muitas vezes podem ser confundidos com verde e até mesmo azul, alguns até dizem que Ísis pode mudar a cor deles, mas na verdade a sua coloração é diferente. Ela também é dona lábios carnudos que constantemente estão tingidos.

ísis é uma das verdadeiras românticas que há neste mundo, pois sua imaginação intensamente ativa está sempre introduzindo uma aura de significado, potencial e finalidade nas situações mais comuns, sem a qual a vida diária lhe parece inconseqüente e às vezes sufocante, além de uma personalidade consciente vivaz, irrequieta e rebelde. Tem também uma carga muito grande de paixão e desejo sexual que lhe garante uma boa dose de vitalidade para lutar na vida.
A maior força de sua natureza reside em sua relação bem desenvolvida com o poder criador do inconsciente, que lhe permite olhar o futuro e visualizar potencialidades que não são evidentes no presente. Assim sendo, costuma ver oportunidades nas situações mais desfavoráveis. Ísis vê a vida como uma série de etapas em direção a um futuro desconhecido e isso a enche de inquietação, exercendo sobre ela uma influência que é tão boa quanto má. Por um lado, jamais se deixará levar por fantasias inconsequentes e reconfortantes sobre a vida, mas por outro, na ânsia de vencer uma etapa para alcançar a próxima, podem leva-la a agir de maneira precipitada.
Apesar de não exigir isso constantemente, Varna tem prazer na companhia das pessoas e facilidade em atraí-las a si graças à vitalidade que irradia, sendo capaz de fazer concessões duradouras em termos de ideais, crenças e liberdade de ação para agradar a quem quer que seja, mesmo que se trate das pessoas que não tenha muito afinidade ou não goste. Quando sofre uma injustiça, não descansa enquanto não satisfaz seu desejo de vingança. Não chega a agir para consegui-lo, mas fica satisfeita quando a própria vida a vinga. Ela também possui muita determinação e algum autocontrole. Seus sentimentos são intensos, passionais e duradouros e são tão bem direcionados que fazem dela alguém muito exigente. Mas isso não impede que ela tome decisões impulsivas ao longo da vida.
Sofisticada e informada em muitas áreas, pode parecer segura e auto-suficiente demais. Ela persegue seus objetivos sem trégua, chegando às vezes a usar as pessoas para atingi-los. Por temperamento, também bastante franca, generosa e amigável e é vista da mesma forma pelas pessoas que convivem com ela. A força de vontade é uma dentre as características principais de sua personalidade. Por saber ver e buscar as oportunidades, quando as encontra, usa tanto a razão quanto as emoções para lutar pelo sucesso com afinco e determinação. Muito segura de si, tende a implementar suas ideias com uma determinação que não deixa que nada se interponha em seu caminho para o sucesso.
Extrovertida, Ísis sempre se projeta através de sua associação com as pessoas. Tem um temperamento afável e afetuoso, que enfatiza a expressão física e uma personalidade franca e aberta que parece desprovida de complicações: cativante e segura de si, cheia de um encanto social natural e autêntico. Pode parecer e agir de forma alegre e feliz até demais.

Ísis nunca teve um lugar fixo para chamar de casa, desde que se conhece por gente, nunca fixou os pés por muito tempo em uma terra. Ora, ninguém nunca viu um circo ficar por muito tempo em uma cidade, e para onde ele ia, Ísis ia atrás. Não dizia que era órfã, havia uma família; todos os integrantes do circo eram seus parentes, cuidavam dela assim como também a guiavam muitas vezes em suas escolhas. Ela sempre pertenceu aquele trupe de artistas, mesmo que quando pequena não fazia nada mais do que auxiliar eles nos espetáculos, por muito tempo Ísis achou que era somente uma ajudante de palco, até poder se tornar uma artista também. Em sua primeira apresentação, após treinamentos árduos, ela mostrou ser uma acrobata nata, costumava rodopiar no ar e ser uma exime equilibrista. Por muito tempo o palco e as pessoas que a assistiam era o único horizonte que Ísis enxergava, achava que estava satisfeita com aquilo.
Com o tempo, como qualquer outra criança, a pequena fazia e desfazia laços. Não podia ficar por muito tempo em um local, precisava acompanhar os demais integrantes que sobreviviam de acordo com a chegava do circo em novas cidades, pois todos ficavam surpresos com as atrações curtas que proporcionavam. Esses relacionamentos superficiais e rompimentos violentos fez a pequena Ísis questionar-se se aquilo era mesmo para ela, quero dizer, gostava do que fazia, entretanto queria um dia encontrar um objetivo que acalmasse sua alma em algum local e poder semear por lá, como alguém que realmente mudasse a vida das pessoas ao seu redor e não que proporcionasse apenas entretenimento.  
Com a chegada dos seus 15 anos, Ísis observava de longe garotos mais novos do que ela partindo para suas jornadas, enquanto que ela, apesar de vagar sem parar, não parecia conhecer mais nada de novo. Pela primeira vez, quando havia permanecido por um tempo suficiente em sua cidade natal Lilycove. Por mais que tivesse nascido por lá, não conhecia a região muito bem e então decidiu explorar. Após adentrar rumo à uma floresta, confiante que não teria dificuldade de voltar, Ísis deu de cara com árvores repetitivas. Logo, estava perdida. Correra de um lado para o outro achando que estava encontrando alguma estrada a medida que o tempo dificultava sua visão com a chegada da noite. Ísis lembra da sensação até hoje, do quanto o desespero tomou de conta de sua mente e não a fez raciocinar de maneira alguma. No meio de suas corridas, com os pés machucados e braços cortados dos galhos que batiam constantemente em sua pele, seu corpo veio a despencar para além do chão. A artista não tinha visto o enorme buraco no chão e veio a adentrar ainda mais na floresta. Com frio e machucada, abraçou as pernas e começou a chorar. Não queria ficar sozinha, queria ver sua família de volta. No meio da escuridão, uma luz fez com que ela ergue-se sua cabeça. O campo onde havia caído estava repleto de pokémons, o mais estranho era que nenhum deles atacaram Ísis. Flabébés e Cutieflys aproximaram-se da artista com doçura como se a chamassem para erguer-se do chão. Todos aqueles pokémons do tipo fada pareciam ajudar Ísis guiando-a na escuridão, onde aceitou o convite e seguiu o caminho que os pokémons do tipo fada iluminavam para ela. Até que Ísis finalmente alcançou a saída da floresta. Ela nunca esqueceu daquele dia, mesmo que tivesse voltado para tentar agradecer os pokémons, jamais os encontrou. De certa forma a jovem sempre foi grata aos pokémons tipos fadas e espelhou bastante os seguintes passos de Ísis que depois de muito refletir, pensou que se afastar dos shows, do circo e de sua família a ajudaria encontrar-se mais. Por mais tardio que fosse fazer uma jornada, ela precisava daquilo. Ísis precisava saber quem era para assim poder ser feliz consigo mesmo e com as coisas que fazia. Antes que pudesse partir, sua família reuniu-se em uma despedida, de certa forma não podiam segurar a menina e como uma forma de se fazerem ainda presentes na vida dela, ofereceram um ovo como um presente de boa sorte. Ísis sabia que jamais deixaria de amar o pokémon que sairia dalí, ele era de fato uma prova de amor, assim como a liberdade dela.