Superando o trauma do Carbink no olho da tempestade

OFF: Hey u <3 Qualquer coisa me grita. Não pretendo ficar enrolando ou empatando seu treino de TM não.

Era engraçado. Mal partiu de sua cidade natal e já conheceu quase que um continente inteiro. Katakuri parecia ter pego gosto pela coisa; agora que viajava tanto, devia imaginar o que seus pais sentiam. Era uma atividade reflexiva que talvez nunca fizera; se fizesse, muitas das suas decisões seriam questionadas. Há validade em questionar o passado? Claro que sim. A graça do que passou é justamente essa: há sempre como reescrever e recontar. Não é preciso (re)viver para redigir uma nova narração sobre um fato; a reflexão é justamente isso, repensar, reescrever, redigir e principalmente, retornar ao vivido com uma mentalidade que já não é a mesma. Porque falo isso? Por Axew. Sim, aquele monstrinho que nascera ao meio de um teatro. Graças a isso cresceu rápido demais na fantasia: só agora pisava de fato num ambiente normal. Era graças a essa (enfim) vivência que o dragãozinho repensava. Se antes achava que o teatro era mera vida, o que é isto então?! Materializou-se no chão e nem deu bolas ao treinador, estava ocupado demais com isso.

Grama. Chuva... frio? Há de se avisar aqui o quão estranho era aquilo para aquele pokemon.

Era com esse toque úmido e gélido em sua couraça que o pokemon se perdia ao meio dos devaneios vívidos demais. Agora relembrava da peça de teatro e se perguntava o que era mais comum, lá ou aqui? Precisaria viver mais um pouco para entender que clima, natureza e imensidão era o famoso mundo aberto e, para quem só jogou RPG fechado, explorar era um sonho esquisito.
O mundo real também era mais lento. As coisas não aconteciam tão rápidas assim; era estranho ver a luz sem findar uma luta ou passar por uma trama. Ali parecia não ter... objetivo? Era isso? O mundo aberto é justamente um mundo sem objetivos? Não sei. Sei que ao menos fora isso que pensou. Sem adversário algum, não entendeu sequer como poderia esboçar um golpe. Treinamento?! Veja só o choque de realidade que querem dar nesse pokemon: não só saíra da frenezi como também desaprendeu todos os seus golpes. Era assim que Katakuri tinha a coragem de por Axew no treino. Nu e cru. Apenas com um Dragon Rage. Como quem mais se sentia uma pedra a que um participante. Talvez, apenas talvez, fosse importante o treinador mostrar ao filhote (que mesmo com leveis, acabara de nascer) o que é treinar. Qual o objetivo de obedecer comandos? O que lhe difere de uma pedra? Onde diabos estava? A cada confusão em sua pequena cabecinha, um pingo grosso caía em seu focinho. Isso tudo só deixava pior: seja lá onde está, é molhado, frio e parado.

É. Nascer num teatro não lhe trouxera só dúvida quanto ao real, mas também à velocidade das coisas. O que há de mais rápido ali é a água; ainda assim não sentia que era suficiente. A falta de velocidade o paralisou; agora olhava para um lado e para o outro, como quem estava completamente perdido ao ter tanto espaço e nenhuma interação a se seguir.
A fantasia de Axew fora quebrada cedo demais. Todo o bebê que saudável virtualiza o mundo para compreender a realidade; por nascer em um mundo virtual, projetar não era nenhum problema para o pokemon, a questão central era que, infelizmente, não usava seus devaneios para entender a realidade e sim para agir. Sem a virtualidade, como agiria? Há de se atentar: uma curta exploração do centro de Mountrock nos ombros de Katakuri não é (o que possa se chamar de) experiência de realidade.

Os outros três até olharam para ele mas entenderam que era melhor deixá-lo ali, naquele momento reflexivo. Até porque, era problema de Katakuri e não dele. Viseya foi a primeira a tentar algo produtivo; Facade era um golpe bastante subjetivo. Usa-se as má-condições para fortalecer um movimento. Talvez isso seja o básico de toda e qualquer ofensiva; o ofensivo e o ofendidos são próximos não só em semântica. Há aqui uma dialética natural, quando se está mal, é comum tirar forças sabe-se lá de onde. Quando se tira forças sabe-se lá de onde, é comum ficar mal. Talvez por não entender esse detalhe, Vibrava não foi capaz de fazer absolutamente nada que parecesse um Facade. Apenas pegou impulso, correu e se chocou numa árvore qualquer, quase como uma cabeçada comum. Nada parecido com um golpe pokemon.

Restara a Treecko se sentir na pele do golpe. Este tinha lá sua facilidade: era do tipo gramíneo e, por isso, achava que se sairia melhor. Balela! Ao menos no início. Aqui digo a ti o que ocorrera: a lagarta até tentou acumular algum tipo de energia natural mas falhou. Isso porque sua afinidade com o poderio diz respeito, especificamente, com mato. Energy Ball era um golpe "grass" mas tinha uma diferença importantíssima: seu poder era uma concentração e não mato por si só. Não usava folha enquanto material primário; teria que se virar para juntar a força vital de um ser vivo. Talvez seja bom usar como base o golpe Absorb; justamente o que trabalha com força motriz da clorofila.

Ah mas com Druddigon era diferente! Ele não! Ele não tinha esse problema. Seu golpe era óbvio; o próprio nome já dizia, precisava causar terremotos. Certo?! Pois bem, fez o que o treinador pediu, foi longe, isolou-se um pouco e pulou. Brrr booom! Eis a onomatopeia que surgiu. O barulho estrondoso viera e assustou todos ali. O chão tremeu! Fora terrivelmente esplêndido. Axew foi o primeiro a correr; completamente desesperado. Treecko foi o segundo, não buscou nem entender o que acontecera, já correu de imediato sem rumo, para qualquer lugar longe de Druddigon. Vibrava? Bem, este paralisara. Talvez fosse o mais sensato: parado ali, acabou por olhar em volta e tentar entender o que aconteceu. Não conseguiu, ainda assim, tentou.

A Alextraza? Ficou ao chão sem entender. De fato seu pulo fora preciso em técnica e, ao bater no chão, causou um tremendo estrondo e tudo balançou! Havia ela conseguido já aprender o golpe? Tão rápido? Mas é claro que sim. Ela tinha certeza que sim. Aquela era uma pokemon especial. Graças a isso sua auto-estima subiu um pouquinho; até decidiu fazer mais uma vez, mostrando ao treinador que era extremamente forte e habilidosa. Forçou um pouquinho as pernas, pulou e... puff. Nada. Ué, mas cadê a força dessa menina? Para onde foi?

O ponto é que Alextraza não teve nem tempo de se desapontar: logo um trovão pavoroso entrava em cena... ou melhor, outro. Ele sim fez "Brrr Boooom" e balançou o chão. É, a pequena não havia entendido ainda mas... ela acabava se confundido com um trovão. Seu golpe até estava bem posicionado mas faltava força. Na verdade, não tinha força alguma.

Agora os quatro pokemons estavam com medo. O único que se safava era o recém-nascido Treecko, que estava próximo demais de Katakuri para temer. Eis o questionamento que os treinandos faziam em mente: porque diabos ele decidiu ir ao meio de uma tempestade treinar?! Com tanto local fechado em Lilycove e Forina! Tantas praças e centros, porque logo ali?! Isso até enraivecia um pouco os monstros; que ideia absurda do treinador deles, treinar ao meio desse temporal.

Para piorar, o recém nascido espirrou. Podia não ter medo mas certamente tinha um resfriado.

É, ele não estava ali para brincar. Depois de todo aquele discurso e carinho, Katakuri tirou sua capa de chuva, sua blusa e demonstrou a coragem que poucos humanos tinham. De pé suportou aquela chuva e com fôlego bradou sem medo. Mas pera ai... ele era um dragão?! De fato a resistência elétrica e aquática era comum ao tipo. Coincidentemente também era característica do gramíneo Treecko. Por mais que esta seja característica marcante em seus pokemons, podemos dizer que Katakuri tinha físico para isso?! Esperemos que sim. De qualquer forma aquela atitude pareceu animar todo mundo. Até Axew que estava em dúvida quando ao treinamento pareceu aceitar melhor.

Mesmo com todo aquele discurso moral, uma das dragoas ainda estava um pouco avoada. Era óbvio qual seria. Neltharion. Ela manteve sua confusão aparente mas pareceu reconhecer um foco novo; durante todo o discurso concentrou-se nos movimentos de lábios de seu treinador. O homem até acreditara que ela estava entendendo tudo! Um ledo engano; achou que falou calmo e simples mas não o suficiente. Palavras complexas como "todavia", "infindáveis", "redundantes" e até "mecânica" não estavam no repertório da pokemon, ainda assim as achou lindas! Usaria sempre em sua pequena cabecinha.

Todavia, infindáveis, redundantes e mecânica. Isso era de fato importante ao corpo do texto? Mesmo sem entender, Axew parecia pegar no ar algumas palavras que conhecia bem; quase como se estivessem instaladas (de nascença) em seu HD. Soco, veneno e braço. Acho que isso era suficiente, né?! Tentou trazer alguma repulsa ou mal estar para os membros e socou o ar. Aqui esqueceu da palavra árvore mas não havia problema; não conseguira produzir veneno nenhum e ainda socou com o braço errado. Um Jab tinha que ser com a mão avançada; a mesma que lhe trazia proximidade espacial (desculpe o pleonasmo) ao inimigo. Como não sabia disso, acabou por dar um direto. Sem dúvida esse era o menor dos problemas do treinador; poderia ensiná-la a inverter aquilo rapidinho. Ao menos pareciam estar caminhando para algum lugar.

Mais engraçado que isso era o fato do monotreinador se esforçar tanto para elogiar seus pokemons. Visenya ouviu aquilo com um acalentar em seu peito. Ela estava indo realmente bem?! Sentia que não. Sua narradora também sentia que não. Ainda assim viu sinceridade nas palavras do jovem e isso a fez não desanimar. Juntou seu poderio natural e tentou trazer o golpe ao alvo novamente. Veja bem, aqui temos uma problemática: era um golpe normal, não um dragão. Isso fazia com que Vibrava se confundisse um pouco; era provável que estivesse em melhor caminho antes. Aplicara um movimento completamente sem sentido; perdeu a qualidade técnica que havia anteriormente e adicionara um poderio que não sabia muito bem controlar. Não chamaria aquilo de um golpe; é o que todos dizem, bater, empurrar e por força qualquer um sabe. Um golpe é uma técnica e, como qualquer técnica, precisa ser uma movimentação e uma força que faça sentido.

Facade era um golpe normal e, justamente por isso, não necessitava de tanta concentração dracônica assim. O mesmo era o caso para Druddigon. A pokemon mais uma vez se afastava... espere ai, em algum momento se aproximou? Talvez Katakuri a mandara para mais longe e isso incomodou-a um pouco. Dessa vez teve um problema parecido, porém muito melhor resolutivo que o de Vibrava. Alextraza utilizou sua força natural, pulou e caiu. De fato, acumular seu poder fez efeito mas, diferente do desejado, a pokemon acabou por levantar poeira e não balançar a terra. Onde pousou deixou uma marca, mas aquele golpe parecia muito mais um Giga Impact sem alvo a que um Earthquake. Para piorar a garota não estava tão contente em se distanciar tanto assim. Queria ao menos ver seus companheiros tentando também.

Desta vez Treecko era quem mais avançava. Contra todos os seus costumes, decidiu ouvir os tais ensinamentos de seu mestre. Tal ato era esquisito para a pokemon; nunca imaginaria que um humano entendesse melhor de poderio gramíneo que ela. Felizmente se enganou: ao ouvir a ideia de Katakuri, acabou por sugar uma certa energia de uma árvore e não drená-la. Acumulou à frente de seu corpo e a liberou. A esfera não tinha forma nem força o suficiente, por isso só se dissipara em calor e som; como toda energia dissipada. Ao menos aquilo serviu para aquecer um pouco o Baby-Treecko, que gostara bastante do show de luzes.

Agora o recém nascido puxava a barra da calça (única peça de roupa de Katakuri, diga-se de passagem) do mestre. Chamava-o a atenção com um ato simples, apontando para todos os seus amigos e simbolizando que também queria ir. De fato era esquisito: o próprio protagonista caricato tinha afinidade por treinos e atividades físicas. Porque ele e o gramíneo não podiam juntar-se aos quatro e fazer alguma coisa? Aposto que faz anos que o garoto não faz uma sequência de agachamentos ou abdominais. Ele podia muito bem se juntar ao grupo e mostrar como dragões fortes treinam naquela chuva. Já tirou a capa, a roupa, agora falta tirar o atraso. Até porque, não é fácil manter aquele corpo malhado, não é mesmo?!

OFF: Eu fico muito confusa aaaaaaaaaa se eu errar gênero de novo me desculpa KKKKKK

Era incrível como tudo começava a se encaminhar bem de repente. Algumas mudanças nas orientações e logo mais todos os golpes saiam, ao menos em questão de técnica. O treinador reconhecia seus erros, voltava atrás e repensava as dicas. Tudo começava a caminhar bem. Axew foi o primeiro a demonstrar uma significativa melhora; agora caminhou até uma árvore e entendeu melhor como aquilo seria um golpe, até porque, tinha um alvo para 'recebê-lo'. Parecia muito mais palpável em sua mente agora e começava a entender que há mais que só batalhas na vida de um pokemon. Há treinos e árvores também. O que já é muito: há muitas árvores no mundo. O elemento verde, por si só, aumentava (em infinitas vezes) o reconhecimento de Axew.

Agora seu soco saia muito mais preciso, mas ainda sem veneno algum. Visenya não passava por esse problema mais! Logo abandonava o poder draconiano e voltava a ter uma técnica perfeita. Parabéns Vibrava! Você está bem próxima de aprender o golpe. O impacto já estava perfeito e com um dano incrível; a árvore até bambou! Faltava aprimorar um detalhe: o uso dos malefícios para dobrar o golpe. Um pequeno detalhe que faria toda a diferença no completo aprendizado.

Treecko era outro que, felizmente, não tinha mais tantos problemas. Sugava a energia da árvore e transformava-a numa esfera já bem concentrada. Katakuri tinha razão, o faltava atenção. Agora seu golpe tinha o tamanho de um Energy Ball, a força de uma Energy Ball e a cor de uma Energy Ball. O único problema era que aquela Energy Ball fora sugada de alguma árvore próxima; Mayev precisava aprender que nem sempre teria como coletar a energia do campo e deveria produzir aquela técnica por si mesma.

Por fim, mas não menos importante, Alextrasza. Esta provavelmente fora quem melhor se virou! Agora numa distância agradável, repetia o golpe incessantemente. Não era uma técnica difícil de se replicar rapidamente e, fazendo isso, descobriu que o movimento de ida e volta era muito melhor para fazer com que a terra "ressoasse". Sem que Katakuri lhe desse essa dica, decidiu não se jogar tanto ao alto e fazer vários impactos pequenos, porém velozes. Agora sim! Ela enfim produzia abalos sísmicos. Ainda faltava um pouco de intensidade mas estava indo muito bem; não precisava da onomatopeia de um trovão mais.

O treinador? Bem, este optou por Flexões. De fato estava tirando o atraso e vê-lo treinar assim animava a qualquer um. Talvez por isso os avanços desta vez foram tão bons, ainda assim, a técnica dele precisava ser verificada: estava com os braços muito abertos, provavelmente pelo piso úmido. Se continuasse assim, ao fim do dia sentiria muito mais dor no ombro do que deveria.
Em algum momento todos os pokemons pararam suas repetições para rir do mestre e bater palma, animados com a expressão; aquilo realmente parecia ter funcionado bem.

Era inevitável, lembrar daquele Carbink causava ódio aos participantes. Não é lá muito agradável da parte de Kata trazê-lo como motivação mas parece que funcionou. Vibrava nem precisava tentar mais; já entendia o maldição que teria que enfrentar para fortalecer aquele golpe. Imaginara apenas o rosto de Carbink em um dos alvos e voilá, golpe executado com sucesso.
Infelizmene Axew não passou pelo mesmo processo; ter que produzir seu mais inimigo lhe causara ânsia de vômito... na verdade, não só ânsia. O pequenino chegou a gorfar enojado; ao menos ele começava a entender o processo de adoecimento e botá-lo para fora. Do jeito errado, ainda assim, era um avanço.

Restavam outros dois, também bem encaminhados. Druddigon não teve problema algum para finalizar o golpe e com mais duas ou três tentativas, conseguiu. Treecko não passou pelo mesmo privilégio; até conseguiu retirar energia de si, mas diferente de quando fazia com árvores, o Energy Ball dele perdera bastante a força. O brilho continuava bom, mas precisava aprender a acumular mais a própria energia.

Agora o treinador esperava; já tinha as consequências e poderia parar seus "agachamentos" para re-avaliar e opinar. Era importante lembrar que um vento frio passava pelos nossos cinco protagonistas; hora ou outra Axew tremia de frio e reclamava. A única que parecia não se incomodar com o clima hostil era Alextrasza.

Era engraçado como Katakuri havia dado um comando mas nada falara sobre que golpe é. Sem as palavras "u-turn" o Vibrava não conseguia associar o movimento ao golpe. O treinador até fora para seu lado ajudar com a pokebola mas, infelizmente, Visenya nem sequer se moveu; apenas olhara para a cara de seu mestre como quem dizia "ta, mas é pra fazer o que?". É importante que o treinador inexperiente lembre-se da importância de uma palavra de ordem. Os TMs são ensinamentos técnicos que o pokemon já tem potencial para ter. Assimilar a técnica a palavra é imprescindível e, por isso, o rapaz não podia deixar de falar o nome.

Alextrasza não tinha o mesmo problema. Com as orientações e o nome bem claro, a pokemon começou a rememorar o necessário. Sabia a exata sensação de ficar adoecida mas, como era estar na posição de vetor?! Pensara um pouco, passou grande parte do seu tempo meditando e, quando se viu sem conseguir imaginar nada, decidiu tentar um golpe. Produziu o tal mal-de-estômago e... sinceramente?! Só ganhara uma asia. Uma pequena dor na barriga parecera incomodar a jovem pokemon, nada parecido com um golpe.

Agora era vez de Treecko terminar seu golpe; se concentrou mais uma ou duas vezes e conseguiu fazer, perfeitamente, o Energy Ball. A PokeDex apitou, anunciando o sucesso da técnica. Já eram três TM's ensinados, o que totalizava uma boa quantidade de experiência ganha. Infelizmente não podíamos dizer que eram quatro. Axew sofria com a feitura de veneno; até conseguira sentir nojo e repulsa, mas não bastou. Depois disso conseguia dar um soco. Sua dificuldade era executar os dois ao mesmo tempo.
Ao menos o pokemon parecia bem próximo; a técnica estava muito boa e havia uma aura venenosa em seu torso.