Re: Capitulo 15 - Onde Está Phillipe Swirller? - "Um Mar de Justiça / Parte 2"

por **Andros** Qui maio 14 2020, 03:52

Depois de perguntar se ele estava ali, e sem ter respostas, eu continuava descendo. - Será que aconteceu alguma coisa com ele? – Eu me perguntava em pensamento. Passando cuidadosamente por todos os obstáculos, eu seguia com todo o cuidado possível. Não havia muito risco de nos afogarmos ali, já que estávamos com os equipamentos de mergulho, mas ainda assim era perigoso.

Continuei seguindo em direção ao fundo do navio novamente, e a água parecia ficar mais funda no decorrer do caminho. Ao chegar ao fim, me deparei com uma grande porta de metal maciço, e para minha surpresa, Nagisa parecia estar do outro lado. Parecia um cofre, ou apenas uma sala muito bem protegida.

- Nagisa! Está tudo bem? – Eu perguntava mais uma vez, mas não sabia se ele conseguia me ouvir bem, já que eu mesmo não conseguia entende-lo. - Vou tentar abrir essa porta.

Eu segurava firme o mecanismo que servia para abrir a porta, e tentava girar com força para a direita. Essa era a direção em que as coisas costumavam abrir, então esperava que fosse a direção certa para aquela porta. Mas o que será que era aquilo?

por **Sckar** Qui maio 14 2020, 04:21

Ele falava para com seu amigo que estava do outro lado, mas não sabia se este o ouviria ou quanto o ouviria. Contudo, ouviu algum murmurio incompreensível. Tentou girar a alavanca, mas ela era muito pesada ou talvez estivesse emperrada. O que faria? Spartos e Dragoon não caberiam naquele lugar todo apertado e a água parecia estar subindo, não tinha certeza, talvez apenas tivesse se mexido demais e molhado um pouco mais acima de sua calça, do que antes. Mas de qualquer jeito, era bom se apressar...

por **Andros** Sex maio 15 2020, 17:38

Off::

- Como é que você se enfiou aí dentro!? – Eu continuava gritando ao tentar abrir a porta em vão. Parecia que a água estava subindo, ou seja, logo o navio terminaria de afundar. Não me preocupava muito, já que conseguiríamos ficar um bom tempo debaixo d’água com a ajuda do Scuba Gear. Mas mesmo assim precisava arrumar uma forma de abrir aquela porta, ou nem o Scuba poderia ajudar Nagisa a sobreviver.

Se desse para usar Dragoon ou Spartos, com certeza seria mais fácil, mas talvez Thor já fosse o suficiente. Ele era pequeno o suficiente para conseguir caber ali, e forte o suficiente para empurrar com mais força do que eu. Olhei novamente ao redor a procura de algo que pudesse usar para forçar a tranca a girar, uma haste de ferro maciço seria perfeita. Colocando a haste na abertura da tranca, poderia pedir Thor para força-la com suas patas.

- Thor, preciso da sua ajuda. – Eu dizia o liberando no espaço entre eu e a porta. - Temos que abrir essa porta, Nagisa está preso do outro lado. Vou procurar alguma coisa para ajudar, mas pode ir tentando forçar tranca com suas patas. Coloque uma aqui e a outra aqui, e depois force para girar. – Eu mostrava as ligações da tranca para que ele apoiasse as patas, e fazia uma rápida demonstração. Assim eu voltava um pouco no corredor, passando os pés com cuidado sob a água para ver se sentia algo que poderia ser usado, além de olhar ao redor com atenção.

por **Sckar** Sex maio 15 2020, 21:41

Allan continuava falando, mesmo não tendo certeza se o amigo o compreendia e continuava ouvindo murmúrios incompreensíveis, vindos do outro lado. Não poderia contar com seus dois pokémons maiores, mas tinha um com estatura e poder mais apropriados para a situação.

Explicou para Thor e enquanto o leão tentava efetuar seu trabalho, o rapaz passava pelo corredor apertado, deslizando o pé por debaixo d'água, até sentir algo duro ali.

Thor tinha dificuldade em abrir aquela escotilha, afinal, ele não era um bípede e sim, um quadrúpede. Não conseguia aplicar toda a sua força, naquela posição.

Allan tentou ver o que era que ele havia encontrado, puxando-o para a superfície.

Thor conseguia destravar a alavanca um pouco e logo ela emperrava de novo, antes mesmo que a porta abrisse. Porém, havia feito um progresso. Era como se tivesse conseguido virar apenas uma vez a chave de uma porta, na fechadura. E ainda precisasse dar mais uma ou duas voltas.

O garoto acho que o que ele havia encontrado, era muito pesado. Thor não aguentou mais ficar em pé e largou de se apoiar na escotilha por alguns instantes.

Puxando um pouco, Allan viu que o objeto parecia um ventilado muito pequeno, mas extremamente pesado.

Thor apoiou-se novamente na escotilha, ficando em pé.

O rapaz continuou puxando e notou que havia um grande cabo metálico na traseira do ventilador.

Thor voltava à se esforçar para abrir a escotilha, mas era extremamente difícil.

O espaço era muito apertado e as paredes estavam amassadas, fazendo ser bem difícil de erguer o estranho objeto totalmente para fora d'água.

Thor continuava se esforçando e finalmente conseguia destrava mais uma vez, só que ela emperrava novamente. Quantas vezes mais isso aconteceria, até a escotilha ser destrancada e aberta?

Os murmúrios do outro lado continuavam, só que parecia um tanto nervosos, agitados.

O o corredor era muito escuro, diversas lâmpadas estavam queimadas ou quebradas. Poucas funcionavam, o que dificultava para o rapaz identificar o objeto sem retirá-lo totalmente da água. Então ele se esforçava, agitando para um lado e para o outro. Tentando tirar totalmente d'água.

Thor continuava se esforçando, até que precisou descer e descansar novamente.

O rapaz tinha dificuldade, o objeto era pesado e bastante maciço, talvez conseguisse usá-lo para abrir a escotilha, que estava tão emperrada que nem Thor conseguia abrir facilmente.

Mas para isso, precisaria tirá-la d'água. Girava para um lado, para o outro e ia puxando de pouco em pouco. Ele já estava molhado até a altura de sua barriga. Só que a água cobria apenas até a altura entre o joelho e sua coxa. Com tantos movimentos, a água espirrava bastante e ficava bem agitada. Tornando muito difícil identificar o real nível da água.

Thor estava tentando novamente, mas era um esforço hercúleo e já estava um tanto cansado.

Assim como Allan, porém, não poderiam desistir do amigo e deixá-lo para trás. Então, nem cogitavam isso e ficavam tentando até conseguirem.

Num dado momento, ouviu-se um "PLACK*

Thor havia destravado a porta. Ao mesmo tempo, o rapaz retirou o objeto da água e levou um susto ao vê-lo por completo. Enquanto Allan ainda estava raciocinando seu espanto, a escotilha foi empurrada por dentro, pesadamente.

Antes que Leoxes falasse ou fizesse qualquer coisa... Da escotilha pesada que abriu ruidosamente, se arrastando e fazendo barulho de ferro raspando em ferro e água sendo empurrada... Saiu NAGISA GRITANDO:

- NÃO MEXAM EM NADA! O NAVIO ESTÁ LOTADO DE MÍSSEIS!!!

Ao lado de Nagisa, estava Slow, igualmente espantado.

Vídeo meramente ilustrativo do míssil (que é bem menor que o do vídeo) e da escotilha.

por **Andros** Ter maio 19 2020, 14:49

Off::

Estávamos com bastante dificuldade em ajudar Nagisa a sair daquela escotilha. Enquanto eu procurava algo para tentar usar para ajudar a destravar a porta, Thor continuava forçando a trava da porta. Eu conseguia encontrar algo que parecia ser bastante pesado, e começava a tentar puxar o objeto para fora da água para ver o que era. Parecia que estava preso em alguma coisa, e eu não conseguia puxar com facilidade, então continuei a forçar. Thor fazia uma pausa em seu esforço, mas pelos sons que eu conseguia ouvir de onde estava, ele parecia estar conseguindo fazer algum progresso.

Depois de alguns minutos de “puxa pra cá” e “puxa pra lá”, eu finalmente conseguir retirar o objeto da água e ver o que que era. Antes mesmo de poder fazer alguma coisa, Thor finalmente conseguia destravar a porta, e Nagisa a empurrava pelo outro lado. Porém, ele gritava algo que eu parecia ter entendido segundos atrás. Misseis, o navio estava cheio de misseis. Eu parava de me mexer e ficava parado com o objeto em minha mão. Eu tinha o mexido tanto, que estava com medo de solta-lo.

- Nagisa, Thor, é melhor sairmos daqui bem rápido. – Eu dizia sem alterar minha voz. Era estranho, só de saber o que eu segurava, eu ficava bastante apreensivo, mesmo depois de chacoalhar o objeto antes de saber o que era sem ter acontecido nada. - Você vão na frente e eu vou logo depois.

Eu precisava esperar que eles saíssem para a parte externa do navio antes de tentar colocar aquele míssil no chão novamente. Não sabia o que poderia acontecer, se eu o soltasse. Assim que desse o tempo deles saírem, eu colocaria o objeto de volta no chão, tentando apoia-lo em algo que o mantivesse imóvel, e depois seguiria o mais rápido que pudesse em direção à saída, tomando cuidado para não mover muito a água.

Tudo parecia ficar mais difícil quando percebíamos o perigo, mas nós conseguiríamos sair dali sem problemas.

por **Sckar** Ter maio 19 2020, 17:15

Allan e Nagisa percebiam o quão perigoso seria permanecerem ali, então decidem fugir. Allan manda os demais saírem na frente, todos hesitam. Mas depois Nagisa e Slow correm na frente. O pokémon corria meio desajeitado, parecendo que iria cair à qualquer momento.

Porém, Thor, ainda se recusa à ir na frente, deixando seu treinador para trás. Então, o rapaz desce o míssil no chão e o deixa ali, num canto. Meio que encaixado entre os amassados da lataria do navio.

E depois vai embora, tentando não agitar tanto a água. Ele caminha até a escada e a sobe. Thor espera o dono subir, depois fica de pé, apoiado na escada e num só salto rápido, vai para o andar de cima.

E continuam avançando até a porta, que ligava ao lado exterior da embarcação. Chegando lá em cima, reencontra Nagisa e Slow. O garoto diz:

- Temos que abandonar o navio URGENTE!!!
Vamos correr até a proa e de lá, saltamos no mar e corremos até a Bolha.

E assim o fizeram.

Após saltarem no mar, enquanto Slow levava seu treinador até a Bolha, Nagisa falava:

- Ufa, que sorte que você não usou um segundo Earthqua...

*KABOOM*

Vídeo ilustrativo da explosão

Foi quando uma enorme explosão foi ouvida e seguida por mais algumas menores. Estilhaços de metal e vidro, do navio, voavam flamejantes por dezenas de metros de distância. Porém, felizmente, já estavam longe o bastante, para não se preocuparem com isso.

Enquanto viam os restos do navio sumirem nas profundezas do oceano, pouco à pouco, enquanto as chamas iam se apagando e uma torre de fumaça negra ia se estendendo até as nuvens...

- *Assobio*
Que explosão... Ainda bem que saímos à tempo.
Mas por que será que estava carregado de mísseis?

Os dois iam acompanhado de seus pokémons, até Bolha, que já estava na orla da Ilha do Algodão Doce. Mais especificamente, na praia. Ao chegarem, viram que estavam todos na areia, em volta de um ponto roxo no corpo da Bolha. E pareciam não notarem que os jovens estavam voltando e talvez, nem mesmo tivessem notado a explosão de minutos atrás.

OFF:

por **Andros** Ter maio 19 2020, 18:22

Off::

Depois que saímos do navio, fomos nadando em direção à nossa embarcação o mais rápido possível. Thor parecia ser um bom nadador também, já que conseguia nos acompanhar bem. Slow nos ajudava a nos mantermos na superfície enquanto eu e Nagisa nadávamos com vontade. Quando estávamos a certa distância do Navio, ele explodiu.

- Ainda bem mesmo. Não sobreviveríamos a isso. – Eu comentava aliviado. - Vamos logo...

Continuamos nadando em direção ao navio, e percebemos que ele já estava na praia da ilha onde estávamos indo anteriormente. Mas havia algo estranho. Saímos da água depois de conseguir passar pelas ondas que se quebravam na praia, e fomos correndo direto para onde nossos companheiros estavam. Bolha estava fora da água em sua maior parte, e todos estavam reunidos ao redor de uma grande mancha roxa em seu corpo.

- O que aconteceu? –

- Bolha foi atingida por um golpe venenoso, mas não temos antídotos para ajuda-la. – Glace dizia em resumo.

- Eu tenho alguns. Aqui. – Eu dizia pegando um frasquinho de antidoto para venenos em geral. - Usem isso, ela deve ficar bem logo.

- Nós quase morremos! – Nagisa começava a contar o que aconteceu. - O navio estava cheio de misseis, e nós não sabíamos. Aí o Allan mandou Dragoon usar um Earthquake e deixou tudo uma bagunça. Quando o homem foi embora, nós vimos os misseis, e saímos antes de explodir. Foi uma loucura! – Ele contava principalmente para Flapjack, já que ele parecia ser o mais interessado.

- Mas Nagisa, me explica o que aconteceu. Por que estava preso naquela escotilha? Encontrou alguma coisa lá? – Eu perguntava curioso. - Eu mesmo só encontrei um cartaz com o rosto do bandido que procuramos, mas ele praticamente se desintegrou quando saímos nadando. Mas acho que posso me lembrar de sua aparência quando vê-lo.

Enquanto conversávamos, Glace aplicava o antidoto no ferimento de Bolha, esperávamos que ela ficasse bem logo. Eu aproveitava para retornar Thor para que ele descansasse um pouco, ele tinha ficado bastante cansado por causa do esforço e da fuga. Slow também era retornado por Nagisa, e agora nos preparávamos para seguir com o plano. Esperaria para ouvir a resposta de Nagisa, e saber se ele tinha encontrado alguma coisa naquela sala. Depois disso, deixaríamos os ovos resgatados juntos de nossos pertences, para que ficassem seguros depois compartilharia um pouco do que descobrimos com a batalha.

- De acordo com o que o homem que encontramos no outro navio disse, parece que aqui é mesmo o lugar certo. Ele também está procurando o nosso alvo, mas não parece acreditar em nós e acha que somos bandidos também. Ou seja, ele pode tentar nos atacar novamente. Glace, você deve ficar atenta, pois ele pode tentar atacar vocês aqui. Com Bolha se recuperando, vão ser alvos fáceis. – Eu preparava uma bolsinha com suprimentos para levar comigo e deixaria minha mochila no navio. Nagisa fazia o mesmo e se juntava a mim. - Capitão, Flapjack, tomem cuidado. E não se preocupem, Glace vai tomar conta de vocês.

- Pode deixar comigo. – Ela dizia confiante. - E tomem cuidado vocês dois.

Em seguida, fazia sinal para Nagisa me seguir e começava a andar a procura de uma trilha que parecesse recentemente usada.

por **Sckar** Qua maio 20 2020, 00:58

Os jovens chegavam à praia e logo começam à conversar com os demais. Ambos os grupos, explicam rapidamente o que haviam passado desde a separação em dois grupos. Glace aplicava o Antidote em Bolha e a "roxidão" de seu corpo, ia diminuindo. Capitão Falange e Flapjack, agradeciam. Este última se animava com a história de Nagisa.

E este, por sua vez, era questionado por Allan, se havia encontrado algo do outro lado da escotilha. Ele sorriu e tirou um papel ensopado de dentro de sua roupa de mergulho, enfiando a mão pela gola.

O papel era um mapa e tinha um X, no centro oeste da ilha.

- É um mapa! Parece ser desta ilha e tem um X marcado.
Acho que fica naquela direção...

Dizia, apontando.

- Eu vasculhei aquele primeiro andar interno e não achei nada. Então fui avançando cada vez mais, desci e uma hora, cheguei naquela última sala. ...
Quando cheguei, haviam apenas umas poucas poças d'água e algumas caixas e os mísseis enfileirados nas paredes
Conforme fui revirando tudo, encontrei alguns mapas, este pareceu o único útil para nós. Mas em meio à isso, a escotilha fechou...
...
Acho que esbarrei em alguma coisa. Nesse momento, mandei o Slow atacar, com um Confusion, pois tive medo de usar o Earthquake e tudo explodir.
Mas não deu certo, já que Slow não conseguia ver a alavanca para girá-la com o poder psíquico.
Então decidi esperar para ver se você chegava para ajudar e felizmente deu tudo certo.

Ele sorria enquanto abria o mapa molhado e se virava para ficar de lado para com Allan e ambos poderem olhar ao mesmo tempo. O papel do mapa também estava bastante prejudicado com a água. Quase se desfazendo, mas não tanto quanto o cartaz de Allan. Afinal, Nagisa guardou dentro de sua roupa de mergulho.

Ambos olhavam o mapa e viam que se seguissem à oeste, encontrariam alguma coisa que estava marcada no mapa, aproximadamente, no centro oeste da ilha.

Alllan encarregou Glace de ficar na embarcação, junto dos marinheiros, cuidando destes 3. Já Nagisa, o acompanhou ilha adentro.

Eles usavam o mapa para se guiarem, também procuravam alguma trilha, mas não avistavam nada. Parecia uma ilha com mata virgem. Enquanto caminhavam, Nagisa falava:

- Eu achei que era uma Ilha toda feita de algodão doce... Isso é decepcionante... Mas ainda não chegamos naquelas montanhas rosas que vimos no navio Bolha. E pelo mapa, parece que teremos que cruzar aquelas montanhas para chegar no ponto marcado com um X...

A ilha até então, era comum, pedras, areia, terra, mato... nada que a diferenciasse demais das demais, como dito pelo Capitão Falange.

Dados Allan escreveu:-1 Antidote (Totalizando: 04).

OFF:

por **Andros** Qui maio 21 2020, 15:29

Off::

Nagisa explicava sobre sua busca no navio do estranho, e mostrava o mapa que tinha encontrado. Então agora já tínhamos um rosto e uma localização, agora só precisávamos procurar. Depois de começarmos a andar pela praia a procura de uma trilha para adentrar na ilha, acabamos não encontrando nada. Como ali poderia ser a base inimiga, pensei que eles teriam feito uma trilha para facilitar o acesso, mas pensando bem, não seria muito útil fazer um caminho até seu próprio esconderijo.

- Não leve muito ao pé da letra o que o Capitão Falange diz, por mais que algumas coisas acabaram se mostrando verdade. – Eu dizia em resposta ao comentário de Nagisa sobra a ilha. - Mas para chegarmos às montanhas, vamos ter que passar por essa mata, e parece que vai demorar muito contorna-la.

- Então vamos logo. Mas tenho uma ideia para nos ajudar. – Nagisa dizia pegando a esfera de seu Taillow. Ele o liberava e fazia um carinho em sua cabeça. - Olá pequenino. Espero que esteja bem. – Ele dizia sorrindo. - Precisamos de sua ajuda para nos guiar. Voe por cima das árvores e vá no guiando em direção aquelas montanhas rosas. Que quando chegarmos lá, vamos poder lamber se saber se são feitas de doce. – Essa última frase ele dizia com um tom de esperança.

- Tirando a parte de lamber a montanha, precisamos mesmo chegar lá o mais rápido possível. – Eu dizia para tirar aquela ideia de Nagisa. Em seguida, pegava novamente a esfera de Aracne, e a liberava mais uma vez. - Bem vinda de volta. Fique comigo e fique de olho no caminho à frente com seus vários olhinhos. Se vir algo estranho, avise.

Com isso, estávamos preparados para nossa aventura na mata desconhecida. Fui na frente com Aracne em minha cabeça, Nagisa veio logo em seguida, com Taillow voando acima de nós. Nagisa continuava carregando o mapa, enquanto eu seguia observando o terreno junto de Aracne, já que provavelmente poderíamos encontrar armadilhas.

por **Sckar** Qui maio 21 2020, 20:53

Eles seguiam conversando, mas agora, acompanhados de seus pokémons. O mapa ditava o caminho, um caminho difícil de seguir, com as roupas de mergulho encharcadas. Pois eram pesadas e seus pés afundavam um pouco na terra fofa da ilha.

O mato era alto, chegando aproximadamente à altura de suas cinturas. Haviam muitas árvores, algumas eram enormes. Outras, minúsculas. Mas a maioria, tinha um tamanho "comum". Haviam poucas flores.

Eles prosseguiam, seus pokémons estavam atentos, mas aparentemente, nada os preocupava. Bom sinal, aparentemente.

Até que Nagisa abriu um enorme sorriso e correu um pouco na frente, gritando:

- VEJAM, AS MONTANHAS, ROSAS!!! Serão algodão doce, mesmo?

O garoto parecia esquecer-se da missão e de faze-se furtivo. Mas realmente era uma cena bonita. Não era exatamente uma montanha, tava mais para uma pequena colina ou um monte. E o topo era rosado. O que seria aquele rosa? Capitão Falange estava certo?

OFF:

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