Reerguendo uma nação!
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A mulher que os recebeu não pareceu se importar com a pressa do trio, o que era um alívio. Will que tinha iniciado a conversa, prosseguiu dando o nome de cada. Depois aguardou pelas instruções. Ansioso feito uma criança, esticou o pescoço tentando ler a lista que a mulher usava. Seu tio lhe deu um tapinha no ombro e fez uma expressão com o rosto como se dissesse “Se comporte”.
O Carateca deu de ombros e se ajeitou, aguardando pela resposta da moça, mas a presença de um Ranger se aproximando capitou a atenção do grupo.
“Avenida Aaron?” – Pensou surpreso – “Eu conheço esse lugar” – A não ser que fosse outra avenida da qual ele desconhecia, aquela devia ser a rua principal que dava para a Rua do Dojô de seu Avô, a rua Machamp.
Dojô Allstar, uma estrutura tradicional do estilo japonês. A escola de Karatê de Drake ficava na parte norte da cidade, em uma Rua sem saída que dava de frente para o Dojô, em uma das partes mais altas de Vermilion. Will ainda conseguia se lembrar da grande estrutura de dois andares e do imenso pátio por onde ele tanto correu em volta antes de entrar para treinar técnicas no tatame.
Pensar nesse lugar o fez lembrar de sua época treinando lá. Como será que estava o Dojô? Destruído? Ou ainda estaria inteiro? Talvez a água do mar não tenha avançado tão ao norte da cidade, ainda mais com o Dojô localizado bem acima do nível do mar. E seu avô? Aquele velhinho teimoso provavelmente estaria por ai ajudando na reconstrução de Kanto, ele era o único da família até então que ele imaginava estar na Região. Seus pais já tinham se instalado em Unova e pareciam muito bem por lá.
- Nós vamos! – Levantou a mão empolgado como se aquele gesto contribuísse para mostrar sua disposição. – Não temos medo de trabalho braçal.
Blade cruzou os braços e balançou a cabeça, concordando. – Melhor do que ficar aqui esperando. – Will não fazia ideia do que passava na cabeça de seu tio. Era a primeira vez em anos que ele retornava para Vermilion, e logo de cara poderia ter a chance de encarar o Dojô onde cresceu. Ele partiu por divergências com seu pai adotivo, o avô do Carateca, e por se achar um estorvo para a família, mas agora algo nele parecia ter mudado e o jovem podia sentir que ele estava pronto para renovar os laços com a família que o adotou.
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