Cap. 25: Safari

Behold the wildness

Safari Zone

Galar provavelmente fora uma experiência interessante, no mínimo. Mesmo tendo sofrido com uma derrota no ginásio local, Klaus pôde encontrar-se com novos monstrinhos, inclusive capturando um deles. Silicobra não é um dos mais fofos, mas ei, pensemos positivamente! Pelo menos poderia ser utilizada na fazenda, imagino eu.

De volta à Hoenn, o jovem decidia que ainda queria desbravar e encontrar mais criaturas. Escolheu Lilycove, uma cidade conhecida por ser uma potência local, desenvolvendo-se economicamente cada vez mais. A cidade é o mais próximo de um polo de beleza e moda que temos em toda a região, logo, é um pouco estranho ver um Safari, uma reserva repleta de monstrinhos raros e selvagens, por ali.

De qualquer forma, isso não tem muita importância. Animado, Klaus deixou todos os seus pertences — e pokémon — num armário local, na entrada do Safari. Ao passar pela porta de segurança, se viu em um campo plano, coberto por uma grama extremamente alta. Assim que desse seu primeiro passo, já conseguiria vê-lo. Era um...

Jipe?

Sim, de fato. E dentro dele, um homem aparentemente alto (mesmo sentado), de rosto e membros cheios. Vestia uma calça cáqui, uma camiseta branca e um colete camuflado. — Olá, jovem! Serei seu guia aqui. Gostaria de explorar por aqui mesmo ou ir para outro lugar? Temos cavernas, áreas inundadas, planaltos e túneis... O chefe que manda!

Parecia simpático, no mínimo. Então, ele arregalou os olhos subitamente, e começou a revirar uma mochila que estava dentro do veículo. — Ah, aqui! Estava quase esquecendo. — e com isso, ele entregou para Klaus alguns pares de esferas, Poké Balls. Elas tinham uma coloração bastante diferentes. — São doze. Você pode utilizá-las apenas aqui, e caso sobre alguma, por favor entregue na recepção depois. Não temos batalhas aqui, terá que fazer na sorte! — terminou de dizer rindo sonoramente.

Behold the wildness

Safari Zone

O rapaz preferiu ficar naquela mesma área por mais algum tempo. Bem, teria a oportunidade de encontrar cinco monstrinhos ao longo de sua estadia no lugar, não? Então para quê a pressa? O guia balançou a cabeça afirmativamente, permanecendo dentro do jipe, como que dizendo que Kalus poderia seguir em frente.

Algumas pedras de cascalho estavam espalhadas pela grama, e enquanto ele andava ruidosamente, algumas delas escorriam por entre a relva. Talvez ele pudesse utilizá-las para alguma coisa, posteriormente. Era interessante também notar que em determinados pontos, a grama tinha flores, e melhor ainda, frutos. Provavelmente os pokémon que moravam ali gostavam das frutinhas, então talvez guardar algumas pudesse ser uma boa opção também.

Contudo, ele não teve tanto tempo para pensar em possibilidades. Pouco tempo depois de pisar a vegetação da planície, ele pôde ouvir uma movimentação próxima, aparentemente intrigada com a presença do treinador. Estava distante, de início, mas o farfalhar foi tornando-se mais próximo gradualmente, até que parou, poucos metros de onde Klaus estava.

Agora é a minha vez de questionar. O que será que o criador encontraria? O que ele faria?

Behold the wildness

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Klaus perdia-se brevemente com o ambiente que o cercava, mas não por muito tempo. Aparentemente, a animação em desbravar o lugar era muito, muito maior. E bem, talvez ele estivesse certo em sentir-se dessa maneira, visto que, pouquíssimo tempo depois, um pokémon surgiu.

Não era grande e aparentemente forte, tampouco uma das espécies mais raras da região. Um Swablu, voador nativo. Suas asas eram graciosas e macias, lembrando algodão. Aparentemente, a movimentação na relva era ela alçando seu voo. O primeiro monstrinho do rapaz dentro do Safari, então.

Será que tentaria uma captura? Talvez usar algumas daquelas frutas que a vegetação oferecia-lhe podia ajudar, ou então, jogar uma pedra de cascalho para tentar distraí-lo. Klaus podia, ainda, simplesmente afastar-se, à procura de um outro pokémon. O guia estava em seu jipe sentado, observando tudo tranquilamente.

Behold the wildness

Safari Zone

Agraciado pela beleza e singularidade da voadora, Klaus tentou uma aproximação mais pacífica. Pegara uma das frutas que vira outrora, nascendo das flores da relva alta. Eram vermelhas e pequeninas, tinham bastante gomos (aparentemente, um fruto agregado). Restava saber se a pequenina gostaria.

Com calma, ele esticou a mão com algumas frutinhas, tentando convencer Swablu a ficar mais dócil. Ela estava um pouco assustada com a presença do criador, e quase saiu voando, mas o odor produzido pelas coisinhas avermelhadas pareceu convencê-la. Eram bastante cheirosas, então a voadora aproximou-se, tímida, e bicou rapidamente uma delas.

Parecia ter gostado. Agora ela olhava para Klaus com um olhar menos hostil e assustado, o que era um bom indício. Entretanto, ainda não confiava diretamente nele, e qualquer ação errônea poderia estragar tudo. O que ele faria, então?