Pokémon Mythology RPG
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SHIMMER RUINS DUNGEON #1 - KB & SHIANNY

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shimmer ruins


— Se ele sabia e isso aqui é algum tipo de armadilha... — esperei alguns segundos para responder a pergunta de Natalie; precisava pensar sobre, ainda mais porque dias atrás o consciente havia descartado Oliver como qualquer tipo de ameaça... mas isso que dá dar um voto de confiança para as pessoas, Karinna — Você sabe que eu vou matar ele, né? — pensei em encerrar por aí, mas ao observar a entrada, um arrepio subiu à espinha, com a mão esquerda rapidamente buscando a direita de Chase em busca de tranquilidade — Não vou gritar. Prometo.

Depois de dias e mais dias no deserto, a valentia e a curiosidade sobreporiam qualquer medo que percorreu o consciente ao dar o primeiro passo para dentro das ruínas, certo? Errado. As pernas começavam a tremer e, com passos desiguais porém minimamente seguros para não rolar para baixo, comecei a descer as escadas. O estrondoso barulho tornava a ressoar, dessa vez ainda mais alto, já que estávamos em um local fechado. Perguntei a mim mesma se esse mecanismo não servia como aviso para seja-lá-o-que-houver dentro das ruínas; quer dizer, se eu tivesse uma casa como essa, sem sombra de dúvidas usaria de todas artimanhas possíveis para saber exatamente o que acontecia em cada canto do lugar. Era bom ter bastante cuidado.

Dentre um passo meu e de Natalie era possível escutar uma voz à distância. As pernas pararam e os dígitos apertaram os da ruiva, com os olhos cerrando-se para o cérebro dar total atenção à audição: A abafada voz dizia algo sobre barracas, camping e um monte, mas, por aqui? No meio do nada? No mínimo intrigante. Levei o indicador direito à boca, sinalizando para que Chase mantivesse o silêncio, mas tudo que recebemos foram os passos -- provavelmente -- dessa mesma pessoa se afastando mais de onde estávamos, até sumirem à distância.

Ufa.

Aos poucos, um burburinho começava a surgir, aumentando gradualmente conforme o silêncio permanecia. Um pouco mais abaixo, uma luz avermelhada surgia da esquerda, junto com um breve lampejo de iluminação, indicando um túnel que somente despertou ainda mais minha curiosidade. Como todo cuidado era pouco, busquei a esfera de Gallade dentro da bolsa, mantendo-a na mão e liberando o lutador ao nosso lado.

— Vamos atrás? — perguntei para Chase em um tom quase inaudível, com os pés já descendo mais degraus na direção da reentrância à esquerda — Mochi, atenção redobrada. Estamos em um ambiente hostil.

Que a curiosidade não nos coloque em perigo.

Espero.


as ruínas.

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Bônus:
- Especialista II Psychic;
- Gestora Rocket:
- Skill Rocket: Queimando a Largada! (+3 Atk; +3 Sp. Atk para Pokémon em batalhas);
- Skill Rocket: Aprendizado Prático. (20% a mais de EXP em batalhas durante uma Missão Rocket);




SHIMMER RUINS DUNGEON #1 - KB & SHIANNY - Página 2 WCU65Ru
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Para compreender certas leituras de ambiente, é necessário também ter consciência sobre as linhas de raciocínio que levaram à elas. Veja: Não é como se esperasse muita decoração e aconchego no interior da garganta que escorregava para as vísceras das ruínas de Shimmer - entretanto, porém, contudo e todavia, foi com surpresa desagradável que observou os degraus que mergulhavam na mais pura e grotesca escuridão, descendo por sabe-se lá quantos metros nas entranhas do (talvez) antigo império de Oirar't. Pensar sobre quão estranho era aquele cenário, considerando que havia pelo menos um explorador do lado de dentro, fazia deslizar uma suspeita inquieta pela linha de sua coluna - ora, o homem que tinham visto não se daria ao trabalho de pendurar sequer uma única tocha, ou lamparina que fosse, pelas paredes? Barras de luz pelo chão, talvez, que fosse; A inexistência completa de qualquer foco de luminosidade era incômoda, para dizer o mínimo, mas a ruiva optou por não externalizar de imediato suas preocupações para a companheira. Quer dizer, poderia ser apenas paranoia de sua mente atormentada e, bem, se a própria Karinna não tinha pensado em nada do tipo, não precisava de seus temores para apertarem um temor desnecessário ao redor de sua garganta.

...Não é?

De qualquer maneira, Chase bem sabia que não poderia simplesmente se dar ao luxo de descer no mais puro negrume sem o mínimo conhecimento acerca do terreno. Afinal, não seria nada agradável acabarem escorregando e rolarem escada abaixo, por sabe-se lá quanto tempo, não é? Principalmente considerando que não tinham a mais ínfima ideia de que tipo de problemáticas e existências encontrariam no andar inferior - o local não era perdido e abandonado à toa, e pelo menos disso sabia que podia ter plena e absoluta certeza.

— Pra matar ele, a gente primeiro tem que sair daqui. — Lembrou a outra, as pernas hesitando por um instante no pé da boca talhada nas rochas. — E nem entramos ainda, né? — Acrescentou, com um sorriso torto no rosto. Em silêncio, estendeu a esfera bicolor na direção da amável gelatina que a seguia, e despediu-se com um breve acenar de cabeça e um "Descanse um pouquinho, Kal.", não se demorando em retorná-lo para o objeto tecnológico. A segunda atitude foi a de libertar o fantasma elétrico de sua pokéball, que cumprimentou a escuridão com seu característico brilho azul fosforescente. — Rotom, ilumine o caminho. Vá na frente por nós, por favor. — Pediu. Já havia utilizado o eletrodoméstico para mesmos fins durante a tempestade que assolou o cemitério vertical e, bem, não existia realmente algum motivo para não fazê-lo mais uma vez.

Foi com certo cuidado, então, que mergulhou para a constante descida da escadaria construída há sabe-se lá quanto tempo. Um arrepio deslizou por sua espinha quando o primeiro eco soou quando a sola encontrou a rocha e, apesar do receio inicial, arriscou mais alguns passos antes de concluir que aquilo acabaria sendo um problema se o interior daquele lugar tivesse tão boa acústica para dentro quanto possuía para fora - então, não demorou-se em instruir para que a monotreinadora tentasse pisar somente nas áreas abafadas pela areia que era constantemente varrida para aquele local.

O que levantava, também, outra questão: Como diabos aquela estrutura já não estava completamente soterrada pela terra?
...Mistérios.

Em realidade, tudo o que existia naquela área, pôde perceber, eram situações misteriosas: E Shimmer tratou de provar isso mais uma vez quando, de repente, palavras cortadas eram entregues pelas paredes do lugar, abafadas pelos sussurros da brisa e dos ecos que o passos faziam a cada pequeno avanço que ousavam em direção às entranhas daquele império perdido no deserto. A reação imediata, claro, foi parar no mesmo lugar, o braço se estendendo diante da cintura de Bley para forçá-la a interromper o caminho e, então, as pálpebras se fecharam por um instante, a mente focando nos fragmentos sem contexto que a audição tão graciosamente recebia.

— ...Tem um acampamento por aqui? — Murmurou, quando ouviu os passos começarem a se afastar - e prestou atenção redobrada para tentar entender a pessoa (que julgava ser o arqueologista que viram anteriormente) se afastava com pressa ou em ritmo tranquilo pois, bem, de certa forma isso poderia denunciar se teriam ou não sido descobertas pela tal criatura. — Você acha que tem muitas pessoas aqui embaixo, com toda essa escuridão? — Quis saber, em baixo tom, finalmente vocalizando as preocupações que a atingiram logo na entrada. Não teve muito tempo, porém, antes que uma luminosidade escarlate brilhasse ao fim do túnel, denunciando uma possível presença naquela aparente - e discreta - curva.

Há muito tempo, quiçá mais de ano, Drac havia mencionado a existência de um documentário acerca de existências superiores. Era com tintura suave que recordava a tela pintada pelo rapaz em seu subconsciente, sobre alienígenas e criaturas que iam muito além do limitado conhecimento que a humanidade (e quem sabe se até os pokémons?) possuíam. Particularmente, em realidade, recordava especificamente sobre aquela figura mitológica que teria sido utilizada pra dar nome à ave que teria servido de presente amigável ao rapaz: Shianny.
Sabe, já era mais que claro que Arceus não estava em seu time, e tampouco no de Karinna. Ora, tinham escapado juntas de suas garras e masmorras, cuspidas à beira de um deserto em estado quase vegetativo, em limiar perigoso com a vida e a morte. Na falta de opção, então, restou-lhe confiar e colocar nas mãos (pés?) dessa tal existência alienígena de que tomava a decisão certa quando, com os pokémons libertos e a irmã recuperada, ousou avançar na direção daquele tímido e flamejante brilho avermelhado.

Quando se está na boca do lobo, qual motivo existiria para tentar recuar, afinal?

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O amanhã é efeito de seus atos. Se você se arrepender de tudo que fez hoje, como viverá o amanhã?
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Um Império de Castelo de Areia

Muitas dúvidas certamente borbulhavam pela mente das meninas, ainda mais com uma enxurrada de acontecimentos ilógicos que as perseguiam desde que pensaram em procurar as Ruínas do Deserto. Sendo assim, não era de se estranhar que Natalie desconfiasse até da sua própria sombra, que certamente escondia-se por dentro das muitas sombras aprisionadas eternamente naquela espécie de templo antigo, formando uma só escuridão. E foi por isso que as duas se precaveram às suas maneiras. Karinna pediu ajuda à Mocchi, seu Galante Cavaleiro alviverde, o Gallade. Já Natalie confiou na aura poderosa de seu fantasmagórico Rotom, que usava de todo o poder eletromagnético para iluminar o caminho.

Era bem verdade que internamente a ruiva também esperava por um poder superior, a luz suprema de uma Deusa Shianny. Se ela tinha capacidade de alterar a realidade dentro daquele antro sombrio já era outra história... Mas enfim... Enquanto as jovens tentavam identificar qualquer som das presenças aparentemente humanas de outrora, iam observando cautelosamente o caminho, agora já com melhor visualização. Os corredores eram largos, todos compostos de rochas brutas escavadas e contavam com pinturas feitas de uma espécie de carvão que conectavam-se entre si e com círculos perfeitos encrustados na parede, quase como relógios de parede, com uma lente boleada na superfície, mas o interior completamente branco.

Essas pinturas tinham uma espécie de padrão que se repetia em ambos os lados do caminho, inclusive após o túnel virar à direita em direção à luz natural avermelhada que emanava de lá. Aliás... A luz já não era muito visível considerando que a iluminação do corpo de Rotom agraciava todo o ambiente visível como uma bela lâmpada incandescente de filtro azul levemente esverdeado. Entretanto, o clima não era hostil. Com exeção dos sons produzidos pelas próprias meninas e os Pokémon, nada parecia habitar mais aquele lugar. Exceto...

Um assopro, bem baixo, como uma respiração humana foi ouvida dos confins do caminho. Ela foi aumentando e ganhando forma até que... Surpreendendo as garotas e as criaturas uma ventania surgiu.. Do interior do túnel! Esse vento misterioso era morno e soprava muita areia, varrendo a maior parte dela para a entrada da Ruína e escada acima, até desaparecer pela bocarra na rocha por onde entraram. Entretanto, apesar do susto, não foi nada danoso, um pouco mais simples que uma tempestade de areia certamente. Mas enfim... Com tudo o que vivenciaram até agora e com a visão das pinturas da caverna, o que as meninas decidiriam fazer? Seguir? De qual forma?

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Pintura nas Paredes do Túnel. Repetem-se por todo o trajeto.



Progresso da Rota - Karinna :

Progresso da Rota - Natalie :



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A ideia de Natalie era perfeita: liberando seu Rotom para iluminar o caminho, ao menos não teríamos que nos preocupar com a escuridão e tudo aquilo que poderia chegar de surpresa sem qualquer chance de defesa. Abri um meio sorriso, talvez não dos mais sinceros, mas sabia que éramos uma ótima dupla, apesar de Wooper ser muito mais útil do que eu, ao menos nessas circunstâncias.  Com o fantasma destemido clareando o caminho e com Gallade ao meu lado, ao menos me sentia um pouco mais protegida.

— ... Acredito que não. — respondi, talvez com um certo delay, provavelmente por estar atenta aos meus arredores — Nesse escuro, se estiverem, pode ter certeza que se perderam e/ou estão mortas. — minha intenção não era trazer morbidez para a conversa, mas não poderia mentir; em um lugar tão extenso desses, se perder era quase como assinar o próprio obituário — ... — não queria piorar a situação, então, tentei remediar — Não que isso vá acontecer com a gente, claro.

Continuamos a descer pelas escadas. Eu, pelo menos, pisava com certo receio em todos os lugares, já que vi filmes de aventura o suficiente para saber que um passo em falso poderia alarmar alguma armadilha... Oras, vai saber se esse povo que viveu aqui há tantos anos era hostil ou não? Melhor se precaver.

Os olhos imediatamente se voltaram para as pinturas desenhadas sobre as paredes. Curiosa, soltei da mão de Natalie e me aproximei com passos bem curtos até a da direita: não fazia ideia do que significava, mas algo sobre elas era instigante. Seria um aviso? Uma dica? Ou simplesmente desenhos aleatórios? A última opção não era lá das mais credíveis, mas podia ser, né?

— O que será que quer dizer?
— respirei fundo, tentando colocar o cérebro para funcionar, novamente sem sucesso — Hm.

Pode ser que sejam dizeres, mas também pode ser uma abertura para algum lugar...? Posso estar maluca, o que na maioria das vezes estou, mas será que a estatueta que roubei anteriormente poderia ter algo a ver com isso? Mas como tentar obter qualquer tipo de informação sem mostrar para Chase que acabei roubando-a da mochila do arqueólogo? A cena a seguir era, no mínimo, ridícula: comecei a andar lateralmente sobre a parede, erguendo o braço esquerdo com a bolsa de cima para baixo, claramente uma atitude que alguém que tem algo a esconder faria. Não me importava, na verdade. Descoberta ou não, Natalie entenderia que minha cleptomania foi mais forte do que eu... Espero.

À distância era possível escutar algo semelhante a um sussurro. Os antes-machucados-punhos se cerraram em ameaça e as janelas cerúleas arregalaram-se em direção a escuridão... Puta que pariu, nos descobriram aqui. Antes mesmo que pudesse dizer algo à Chase, o barulho começou a crescer e, tudo que tive tempo de fazer, foi tapar o rosto com os braços quando percebi aquela imensidão de sílica pairando sobre o ar e vindo em nossa direção. A sensação que senti no âmago conforme a areia percorria velozmente meu corpo não recomendaria a ninguém: o medo de perder Natalie mais uma vez me quebrou por completa. Os braços, que antes tapavam o rosto, tiveram que segurar sobre a parede e suas escrituras para manter o corpo e as trêmulas pernas de pé. O coração acelerou de maneira absurda, trazendo consigo um desespero imediato quando não conseguia respirar o suficiente para me manter calma. Os olhos, ainda cerrados, sentiam as pálpebras aprisionando um mar de lágrimas que surgiam e aumentavam em volume a cada milésimo de segundo que se passava com a areia batendo contra a pele avermelhada e queimada de sol...

Desesperador.

De repente a tempestade parou. Engoli seco, com medo de tornar a ver o que estava diante de mim e não encontrar Natalie ali. As orbes abriram-se aos poucos, dando de frente com Mochi, que me protegia com os braços em defesa. Acariciei a cabeça do psíquico, erguendo a visão logo em seguida e vendo que Chase não tinha ido a lugar algum. Queria correr e abraça-la, mas me reservei a limpar as lágrimas e disfarçar o choro. Estávamos em uma situação delicada e não queria tornar tudo mais difícil do que já está sendo. Não merecemos isso.

— Se-Será que isso vai acontecer sempre?
— tornei a olhar as paredes e suas escrituras — Não gostei, não.



as ruínas.

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Quando abandonaram as escadarias e os pés acertaram um terreno mais contínuo pela primeira vez, era verdade que não sabia que tipo de coisa poderia esperar mas, admitia, não chegou nem perto de se decepcionar. As decorações... ... ...Rupestres, por assim dizer, encheram seus olhos como tesouros valiosos que se perderam no tempo e, de fato, era o que parecia ter acontecido com aquele lugar. Uma sensação bizarramente aconchegante pulsou por seus músculos, e a primeira coisa que fez foi se aproximar das gravuras que decoravam os corredores, observando-as com uma paciência que não tinha tido - apesar de que, naquela hora, o próprio tempo era um inimigo - para vasculhar os papéis do arqueologista. Uma das mãos ergueu-se, sem pressa, e a ponta dos dígitos testou a aspereza das paredes, acariciando os símbolos desenhados e tocando, com gentileza, as lentes encrustadas em seus centros. Nesse instante, inclusive, admitia que era um movimento arriscado, mas ousou até mesmo pressionar uma e outra (no último caso, especificamente a primeira, cuja textura parecia discretamente diferente das demais) para testar se não ativaria alguma coisa ou... Algo do tipo, sei lá. Enfim, é necessário dizer também que sua atenção chegou a ser tragada na direção da companheira, que ridiculamente balançava a bolsa pra cima e pra baixo contra a parede, e o cenho chegou a se franzir com sutileza, enquanto analisava o comportamento da jovem...

Fosse como fosse, não teve muito tempo para pensar sobre - ah, tempo. Quão maldito ele era, correndo como uma ampulheta de areia, cada vez mais diminuindo-lhe as oportunidades de perdurar em enigma, situação bela ou, em alguns casos, obrigando a perdurarem os seus pesadelos. Admitia que, de início, julgou ter sido sua culpa: Um temor incontrolável arranhou seu esqueleto pútrido quando ouviu o sopro distante e a ventania começando a erguer partículas infinitas de areia que repousavam nos corredores da misteriosa estrutura. Em tentativa muda de proteger a visão, as pálpebras se apertaram, e o corpo pressionou contra uma das paredes, volvendo a atenção para fixar os pés do chão e, assim, impedir - ou pelo menos saber se ocorresse - as pernas de serem arrastadas para sabe-se lá onde, naquele labirinto de areia que sequer começava a prover indícios de ter fim.

Mas, tão rápido quanto veio, ela logo foi: Os orbes acinzentados demoraram mais um tempo para se permitir libertar de sua prisão dérmica mas, quando o fizeram, exploraram em silêncio o corredor em que se encontravam em busca de quaisquer diferenciações no terreno. As pálpebras se estreitaram, discretas, ao se dar conta de que parecia existir menos areia do que anteriormente, e questionou-se se esse seria o motivo para o império não ter sido completamente soterrado...

Entretanto, se o era, como aquilo funcionava, exatamente?

— ...Relaxa. — Disse, o olhar se voltando com discrição na direção de Karinna, e uma gota de preocupação foi suficiente para engolir seu coração quando a treinadora se deu conta do estado repentino da outra. — Veja o lado bom: Pelo menos isso vai impedir a gente de ficar soterrada aqui, eu acho. — Brincou, com um sorriso leve, se aproximando dela mais uma vez e fechando, com gentileza, os dedos ao redor de seu punho. — Fica aqui, quero testar uma coisa. — Pediu.

Então, nesse momento, retornou o elétrico para sua esfera bicolor.

Não se moveu, não fez sons - apenas esperou. Veja: Não é como se houvesse passado despercebido o fato de que a luz que seguiam parecia ter se enfraquecido diante da fosforescência emitida por seu querido fantasma. Queria se certificar se teria sido apenas coincidência ou se, de fato, o tal arqueologista não precisava espalhar lanternas e coisas do tipo pelo caminho pois, em realidade, não havia a necessidade de outra fonte luminosa. Em primeira instância, até podia parecer besteira mas, bem, tentar não tirava pedaço, né?

Enfim, caso não mudasse nada, liberaria Rotom mais uma vez. Também planejava tentar seguir na direção que o vento havia vindo - se é que existia alguma de verdade, e pensava nisso enquanto os dedos ainda se acomodavam no pulso de Karinna, impedindo que a loira surtasse ou se afastasse de repente: Se separar podia ser um grande problema num ambiente inexplorado como aquele e, bem, não tinha certeza de como a aspirante à especialista lidaria se esse caso acabasse acontecendo. Talvez não quisesse descobrir, até.

Mas, voltando ao assunto, se não existisse alguma direção específica... Bem, que seguissem em frente! Não é como se conhecessem alguma coisa daquele lugar, não? Tecnicamente, andar em qualquer direção dava praticamente o mesmo efeito, ué.
Certo?

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Um Império de Castelo de Areia

Diante desse mistério escancarado na face das garotas, ambas tiveram reações quase imediatas em relação à parede curiosamente ornamentada. Karinna tentava conseguir alguma reação das rochas com a passagem de sua estatueta roubada sobre as inscrições e lentes de vidro estranhas, mas absolutamente NADA acontecia. Seria isso realmente uma falta de reação ou na verdade a falta de "surpresas" era a própria reação do corredor em relação àquele objeto furtado?

Do outro lado Natalie era mais "invasiva" com a peça histórica, não segurando-se em tocar aquelas lentes e a parede em si. Felizmente, para a garota, nada de errado ocorreu com ela ou com sua amiga pela ação realizada. Ou melhor, algo ocorreu, mas não dava para ter certeza se a "Tempestade de Areia" fora causada exatamente pela atitude da ruiva. De todo modo, a própria Natalie parecia ter mais interesse em outra coisa naqueles túneis, mais precisamente na "luz no fim do túnel". Digo, literalmente!

Ao retornar Rotom, a luz avermelhada que vinha do corredor seguinte se intensificou. Não era como se ela estivesse reagindo à presença do Elétrico, era mais sobre o fato da luz do Rotom sobressair-se à luz da própria passagem por ser muito forte, por isso era como se a outra tivesse sumido. Pelo menos era o que aparentava... Mas enfim... Não havia muito o que se fazer por ali e só havia um único caminho a seguir, então a escolha parecia clara. Karinna e Natalie simplesmente voltaram a caminhar, novamente sob a iluminação do Pokémon Levitante e finalmente fizeram a curva à direita! E o que elas viram, mudaria completamente o seu conceito das Ruínas para sempre!

Adiante não havia um caminho longo, muito pelo contrário. Essa porção do túnel devia ter mais ou menos metade da extensão que caminharam da escadaria até a curva. Do seu final vinha uma luz avermelhada contida, sutil, mas dava pra notar o que encontrariam adiante. Esse corredor dava em um grande espaço aberto, um salão quase natural, se não tivesse provavelmente sido escavado em rocha por algo ou alguém há muitos anos atrás. Mas apesar de conseguirem vislumbrar um salão, não dava pra notar o que havia dentro dele, apenas imagens distorcidas pela distância, que não significavam nada exatamente.

Além da visão talvez inesperada, agora era mais notável a presença de um som intermitente que vinha do tal Salão e que antes da curva não era tão bem "escutável". Às vezes esse som vinha mais forte e outras vezes mais fraca, mas elas podiam ter quase certeza que alguns deles eram risadas. Risadas humanas misturadas à frases inaudíveis de homens e mulheres, um grupo não tão grande, mas a certeza não era possível. Não de onde estavam. Sendo assim, que atitude as garotas tomariam?  


Progresso da Rota - Karinna :

Progresso da Rota - Natalie :



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Não havia muito o que fazer.

Tentamos de todas as formas interagir com as pinturas ali presentes, mas, aparentemente, se tratavam somente de escrituras mesmo. Não vou mentir, fiquei um pouco desapontada: nos filmes de aventura que via quando criança, bastava interagir com algo dentro de uma caverna para uma dezena de coisas acontecer. Talvez o Império Oirar't não se sentisses tão ameaçado assim, o que não seria surpresa, já que tenho minhas dúvidas se rivais algum dia encontrariam essas ruínas em meio ao deserto.

Meu consciente tentava se acalmar o mais rápido possível. Não deu para disfarçar o turbilhão de emoções que aconteceu durante a tempestade de areia, mas com a mão de Natalie segurando meu pulso, ao menos conseguia relaxar, mesmo que minimamente. Os olhos voltaram-se para a ruiva e, com um sorriso um tanto quanto sem graça, consenti com a cabeça quando disse que testaria uma coisa.

A ideia de Wooper retornar seu eletrodoméstico assombrado não era lá das mais confortáveis pra mim, mas ao menos agora conseguíamos ver a luz avermelhada com mais clareza. Pensei em retornar Mochi também, mas a presença dele não fazia muita diferença para a pequena luminária e era sempre bom ter uma camada extra de proteção. Sinalizei para que o lutador nos acompanhasse e, então, seguimos cruzando à direita.

Os olhos voltaram-se ao final do túnel, que possuía uma extensão menor que o anterior, mas não foi nisso que foquei minha atenção, quiçá sequer reparei: era possível ver um enorme salão natural, muito bem conservado, a poucos metros de nós. À distância haviam figuras distorcidas, enubladas, mas que certamente me fizeram repensar por um segundo se não me arrependia de ter vindo até aqui. Mas não, já estávamos aqui. Vamos na cara e na coragem.

Um único passo foi suficiente para fazer o corpo estremecer ao ouvir nitidamente risadas ecoando pelo corredor. Risadas, ora femininas, ora masculinas, mas, sem sombra de dúvida, irreais. O consciente não conseguia acreditar que havia um grupo de pessoas por ali, ainda mais sem qualquer resquício de sua existência do lado de fora. E, bom, se não é isso, tenho certeza que Natalie também sabe do que se trata.

— Lembra de Ecruteak, né? — foi a única coisa que me reservei a falar, com a voz completamente abafada — ...

Natalie e eu éramos duas adolescentes entediadas e enxeridas. Quando não estávamos nadando ou explorando as rotas em volta de Olivine, cortávamos caminho até Ecruteak e entrávamos na Burned Tower, explorando tudo que víamos pela frente -- clandestinamente, é claro. Alguns Gastly e Haunter já nos pregaram algumas peças e uma delas me recordo perfeitamente bem que envolvia risadas humanas. Fantasmas aqui em Shimmer, no meio do deserto... Essa eu jamais imaginaria.

Agachei e assim permaneci, caminhando escorada na parede em passos bem pequenos e lentos, sinalizando para que Mochi tomasse conta da nossa retaguarda.

O jeito era se aproximar para ter certeza do que havia ali, né?


as ruínas.

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Foi com certo orgulho que a ruiva se deu conta da intensificação repentina do brilho carmesim quando a presença de seu elétrico se extinguiu, tal qual o eco de um fantasma que se perdia no tempo. Quer dizer, não que realmente tivesse feito a descoberta do século, sabe como é - mas receber a confirmação de que estava certa acerca do pensamento de que o vermelho se sobressairia mais uma vez se retirasse seu pokémon da jogada era, como dizer, até um pouquinho revigorante. Admitia que, naquele momento, também desejou liberá-lo mais uma vez, considerando que o poderoso eletrodoméstico era uma de suas melhores muralhas de guarda mas, huh, acabou deixando a ideia de lado quando os orbes acinzentados encontraram a imagem séria do cavaleiro psíquico invocado por Karinna - por um instante que fosse, independente das possibilidades de que os companheiros de Bley pudessem ser tão "estáveis" quanto a própria, confiou-lhe sua segurança e manteve a esfera de Rotom entre os dedos, aprisionada, esperando o momento certo para que a criatura ali dentro encontrasse necessidade de sair mais uma vez.

Então, seguiram, com passos sem pressa, olhos abertos e ouvidos atentos. Em momento algum os dedos ousaram soltar o pulso de Bley e, particularmente, sequer teria motivo para fazê-lo; A ideia de que se separassem nas ruínas de um império morto era, para dizer o mínimo, horripilante, e confessava que não tinha a menor vontade de ter que sair em desespero à procura da loira em um labirinto que não conhecia nem bem o começo. Mas, enfim, "matutações" à parte, voltemos para o que verdadeiramente interessa: O tal micro-corredor que desembocava casualmente em um salão onde, aparentemente, ressoava murmúrios e vozes de figuras sem rosto, vultos que bailavam em movimentos desregrados e suaves, mesclando-se na escuridão que consumia a maior parte do ambiente.

— ...Espero que você não saia correndo e gritando. — Provocou, em baixo tom, sem sequer desviar o olhar na direção da monotreinadora. — A gente já encarou coisa pior, afinal. — Concluiu, sem alterar o timbre da voz, enquanto os passos arriscavam-se pouco a pouco na direção do centro do cômodo, os orbes acinzentados se atentando a cada movimento e tentando distinguir quaisquer presenças reais que estivessem por ali. Não tinha certeza se acabaria se deparando com uma trupe de arqueólogos ou com um bando de espíritos amaldiçoados mas, é, não teria como descobrir se não avançasse, certo?

E queria saber.
Precisava saber, pra ter a chance de tranquilizar um pouco os pensamentos que começavam a flutuar para longe dali.

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Um Império de Castelo de Areia

Após muitas desconfianças e uma força retirada do mais profundo âmago de suas existências, as duas garotas finalmente tomaram coragem de seguir em frente. Dessa vez, Natalie manteve Rotom em sua cápsula e apenas confiou na segurança de Mocchi para seguir à frente das duas pelo trajeto. Quando sons etéreos invadiram seus ouvidos, a situação parecia escorregar-se para um desfecho sombrio, talvez uma versão não tão confortável quanto as lembranças quentinhas de um passado distante em Ecruteak. Enfim... A aproximação do fim do túnel deixava o ar um pouco mais abafado, mas também deixava o ambiente mais claro, apesar do "filtro rubro".

Conforme avançavam, Natalie e Karinna podiam se deslumbrar com uma visão realmente única do tal Salão misterioso. Era muito mais do que um Salão, era talvez tão grande como um bairro, ou dois. Um espaço aberto de proporções gigantescas inferiorizava as jovens, como minúsculas Trapinch em um jarro de vidro. Ou de pedra, no caso. Diante de si um desfiladeiro rochoso com uma estrada bem estreita escavada na rocha. Ela servia de trilha até a base do ambiente, muitos metros abaixo, onde algo tão incrível quanto a grandiosidade do Salão repousava. Uma... Cidade?

Ocupando todo o térreo daquela gigantesca caverna havia uma infinidade de barracas e tendas de todos os tipos possíveis, além de tamanhos, cores e formas variadas. Era impossível parar para contá-las. Um espaço tão abarrotado de "construções" de pano, quanto de pessoas, pois o burburinho, meio que abafado, era ouvido até mesmo dali de cima. Entretanto, não era ESSE burburinho que haviam ouvido anteriormente, mas sim de um grupinho de pessoas sentados em uma rocha próxima: três homens e duas mulheres. Eles estavam ao redor de uma. fogueira, um tanto distante da passagem por onde elas chegaram e nem mesmo notaram a presença das meninas. Inclusive, essa fogueira contribuía para a luz avermelhada que viram lá de trás, mas sem sombra de dúvidas a principal responsável pela iluminação indireta do túnel era um grande número de archotes, "postes" à óleo e outros tipos de iluminação espalhados pelo grande bairro abaixo, onde era sempre noite.

Já do lado diametralmente oposto ao de sua chegada havia algo absurdamente enorme, quase ocupando a parede da caverna completamente. Uma porta de duas abas que certamente não havia um ser que conseguisse mover por conta própria. Nela estava talhada uma imagem de duas asas gigantes e um olho central. Ao redor deste olho, de forma circular e concêntrica havia muitas inscrições parecidas com os desenhos de antes, mas dessa vez talhados em pedra. Dali era quase impossível diferenciar um do outro. Acima dessa porta, uma estátua, uma cabeça de alguma criatura draconiana. Talvez um Pokémon? Esta figura possuía um furo curioso na altura da testa, mas antes que Natalie e Karinna pudessem compreender seus detalhes, este furo em formato de losango simplesmente... Soprou.

Era compreensível que, à distância, parecia uma pequena abertura de fechadura, apenas numa posição deslocada, mas isso ocorria pela distância de pelo menos um quilômetro entre as meninas e o local. Devia ser uma passagem enorme e que agora lançava uma ventania diretamente para as garotas. Mas não só isso, um pouco antes do vento, uma mistura de sons de mecanismos foi ouvido, como se algo "destravasse" por uma sequência de alavancas, roldanas e engrenagens. A tal ventania veio varrendo todo o ambiente, dando uma levantada em poeira acumulada sobre tendas, mas não sendo capaz de arrancar nenhuma delas, felizmente.

Natalie e Karinna podiam vislumbrar uma reação cada vez mais forte da população daquele mar de tendas, que já deviam estar acostumados com essa ventania programada e até riam da breve tempestade que sofriam. Esse vento veio vindo até acertar em cheio as garotas mais uma vez, levantando muita areia de maneira circular, que naquele ponto da caverna era um pouco mais grosseiro e doloroso do que o vento que sentiram anteriormente. As duas aventureiras e também Gallade logo entenderiam que não era um bom negócio ficar parado ali e precisavam tomar uma decisão do que fazer diante de tantas novidades.  


Progresso da Rota - Karinna :

Progresso da Rota - Natalie :



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O vislumbre diante de tal majestosidade chegava a impedir as cordas vocais de agirem de forma correta; a boca se abria para falar algo não lá muito importante para Natalie, mas simplesmente não conseguia, balbuciando palavras aleatórias em um tom inaudível. As informações eram muitas, porém não deixavam de ser grandiosas: conforme nos aproximavamos, o salão ia se expandindo, recebendo infinitas possibilidades de exploração, todas elas acalentando meu âmago de curiosidade. Mas a maior surpresa não vinha daí. Não mesmo.

— C-como tem gente aqui? — perguntei à Chase, com as pálpebras estreitas focando nas pesssoas, não acreditando no que viam — E agora?

A questão que nos restava era o que fazer com tudo que nos foi introduzido em questão de segundos. Como passar sem sermos vistas? Será que deveríamos nos apresentar? Ou será que tudo aquilo não passava de uma miragem? A última opção era que menos queria que fosse verdadeira, mas, ainda assim, era bom estar pronta para todas. O pavor que sentia há poucos segundos referente aos sussurros dava lugar um sorriso determinado, bem como a emoção de simplesmente se intrometer dentre aquele enorme bairro de areia, sem qualquer medo de pagar futuramente por isso. Levantei apoiando nas paredes e, antes mesmo que pudesse entrar, fomos recebidas com mais uma tempestade de areia, dessa vez um pouco mais forte e bruta. Segurei no braço de Chase e no de Gallade, percebendo que ali era por onde a areia escapava e impedia que tudo ficasse soterrado... Um mecanismo incrível, diga-se de passagem.

— O que faremos, Wooper? — respirei fundo, tirando um pouco da areia que ficara presa sobre as madeixas — Precisamos sair daqui, mas para onde? — apontei com o indicador direito para as pessoas — Será que... Nos apresentamos? Ou é loucura mostrar que estamos aqui?

Não sabia muito bem o que fazer. De certa forma estava deixando tudo nas mãos de Chase, mas eu queria poder explorar mais livremente aquela maravilhosa descoberta; ficar se esgueirando com medo de ser descoberta é extremamente chato para minha mente aventureira, mas provavelmente é a melhor forma de se locomover. Pisquei para Natalie, como quem não fosse aguardar sua resposta, já me levantando e seguindo para sair pelo túnel na cara e na coragem.

Quem arrisca não petisca, não é?


as ruínas.

_________________
Bônus:
- Especialista II Psychic;
- Gestora Rocket:
- Skill Rocket: Queimando a Largada! (+3 Atk; +3 Sp. Atk para Pokémon em batalhas);
- Skill Rocket: Aprendizado Prático. (20% a mais de EXP em batalhas durante uma Missão Rocket);




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