off. :
Como a gente tinha conversado, durante a batalha, pode deixar que eu controlo a npc pra não deixar tão pesado pra você. Se depois do fight quiser voltar a controlá-la (tô amando, aliás), fique à lá vontê.
A energia sobrenatural que circundava aquela ilhota em meio ao mar fechado da rota cento e quinze era capaz até mesmo de evocar uma lufada sem precedentes. A criatura gelatinosa não respondera aos apelos do louro, o que forçara a garota a agitar sua mochila buscando um líquido violáceo dentro de um frasco jogado em sua mochila. A sua busca — quiçá frustrada pelo nervosismo — fora em vão, e naturalmente, as pupilas da treinadora de Kalos saltaram ao ver uma energia açodando em meio às águas. Sua psíquica sentira um arrepio incomum percorrer as suas espinhas, recorrendo à sua mestra.
Natu apontava na direção com suas pequenas asas, grunhindo de maneira exagerada. Nicholas havia percebido o fenômeno sobrenatural ocorrendo de novo, e como outrora, semicerrava as pálpebras, fixando suas vistas no vulto que agitava o mar. As sombras tinham como alvo definido a criatura desacordada sobre os pés do treinador, e rapidamente chegava ao ponto onde estavam. Os orbes cerúleos buscavam acompanhar o monstro paranormal, sempre inquietos, ziguezagueando em busca de saber o que era aquilo.
Como uma flecha, as sombras avançavam sobre o pokémon inerte. Súbito, Nicholas recuara poucos passos para trás em reflexo com suas pupilas saltando, já ensaiando algum comando para Natu diante da ameaça em sua frente. E por falar no psíquico: astuto, os olhos cintilaram em tom róseo, e sua energia psíquica envolvia todo o corpo daquele monstrinho desacordado, rapidamente teleportando-o para outro local. Agira diante das circunstâncias e, tenaz como era, não precisou de algum comando de se mestre para fazer o que este lhe pediria em instinto. O tempo em que o observou fora o suficiente para captar a maneira a qual funcionava.
Diante das situações, o treinador apenas sentira as mãos trôpegas de sua companheira sobre seus ombros, túrbida e assustada, indagando não apenas o que era, mas sim o que deveriam fazer. Nicholas se permitiu sair da realidade por ínfimos milissegundos, buscando o refúgio em sua mente, sempre fria, trabalhando em alguma maneira de como escapar daquela situação melindrosa. Levou em consideração Sofya ainda inconsciente e sua perna que prejudicara demasiadamente sua mobilidade. Tinha uma arma em mãos: o teleporte das duas criaturas liberadas. Possivelmente, se ambas sincronizassem seus poderes paranormais, poderiam levar o casal, a criança e Seedot — escondido, preso às costas de Nico — para um outro ponto, e reiniciar a busca.
Mas, ah, malditos pensamentos. O treinador prometera à garota de castanhas e longas madeixas de que traria Clefable de volta e, ademais, relembrara-se do ocorrido com o falecido lenhoso ainda na floresta. Iria simplesmente fugir, mesmo depois de tudo o que aconteceu? Sofya depositava sua confiança sobre o louro, e não apenas isto, como também a segurança dela e de Emma. Em ímpeto, os orbes anis moviam-se, vislumbrando aquela concha dentro do bolso de sua camisa, e ele rangera os dentes a seguir.
Possivelmente, fugir era uma via mais sábia. Meditara nisso, e tomava uma conclusão... inesperada. Não tinha uma estratégia ainda traçada para avançar sobre aquela sombra, veloz e poderosa em demasia. Contudo, tinha uma tarefa a fazer, um dever a cumprir e uma promessa em jogo. Depois dos eventos de Rustboro e da rota cento e um, jurou a si mesmo que não falharia.
E não seria dessa vez que romperia com suas juras a si mesmo.
— Vamos lutar — soprou, determinado. O vento ainda forte balançava suas vestimentas e madeixas douradas; os olhos, inquietos, percorriam a todo o ambiente, buscando tornar nítida quem seria aquela criatura com quem lidariam a seguir. Cerrara os punhos, relaxando-os suavemente em seguida. Levantava a sua guarda apenas de repousar as mãos em seus bolsos, antes de dirigir a palavra à enamorada novamente: — Vamos restringir os movimentos dele, em seguida, partimos pra ofensiva. Dê cobertura a Natu com Ralts — ouvira os ditos de seu mestre, e o pássaro esverdeado rapidamente pulava de seus ombros, pousando seus exíguos pés sobre o solo arenoso. Estava pronto a ouvir a instrução do louro. — Confuse Ray, e repita caso não dê certo; se funcionar, Night Shade.
— E-entendi — respondeu Emma, engolindo em seco, ainda assustada do ataque repentino da criatura misteriosa. — Vamos, Ralts. Hypnosis, e tente de novo se não conseguir, amorzinho. Se der certo, avance com Confusion!
Natu apontava na direção com suas pequenas asas, grunhindo de maneira exagerada. Nicholas havia percebido o fenômeno sobrenatural ocorrendo de novo, e como outrora, semicerrava as pálpebras, fixando suas vistas no vulto que agitava o mar. As sombras tinham como alvo definido a criatura desacordada sobre os pés do treinador, e rapidamente chegava ao ponto onde estavam. Os orbes cerúleos buscavam acompanhar o monstro paranormal, sempre inquietos, ziguezagueando em busca de saber o que era aquilo.
Como uma flecha, as sombras avançavam sobre o pokémon inerte. Súbito, Nicholas recuara poucos passos para trás em reflexo com suas pupilas saltando, já ensaiando algum comando para Natu diante da ameaça em sua frente. E por falar no psíquico: astuto, os olhos cintilaram em tom róseo, e sua energia psíquica envolvia todo o corpo daquele monstrinho desacordado, rapidamente teleportando-o para outro local. Agira diante das circunstâncias e, tenaz como era, não precisou de algum comando de se mestre para fazer o que este lhe pediria em instinto. O tempo em que o observou fora o suficiente para captar a maneira a qual funcionava.
Diante das situações, o treinador apenas sentira as mãos trôpegas de sua companheira sobre seus ombros, túrbida e assustada, indagando não apenas o que era, mas sim o que deveriam fazer. Nicholas se permitiu sair da realidade por ínfimos milissegundos, buscando o refúgio em sua mente, sempre fria, trabalhando em alguma maneira de como escapar daquela situação melindrosa. Levou em consideração Sofya ainda inconsciente e sua perna que prejudicara demasiadamente sua mobilidade. Tinha uma arma em mãos: o teleporte das duas criaturas liberadas. Possivelmente, se ambas sincronizassem seus poderes paranormais, poderiam levar o casal, a criança e Seedot — escondido, preso às costas de Nico — para um outro ponto, e reiniciar a busca.
Mas, ah, malditos pensamentos. O treinador prometera à garota de castanhas e longas madeixas de que traria Clefable de volta e, ademais, relembrara-se do ocorrido com o falecido lenhoso ainda na floresta. Iria simplesmente fugir, mesmo depois de tudo o que aconteceu? Sofya depositava sua confiança sobre o louro, e não apenas isto, como também a segurança dela e de Emma. Em ímpeto, os orbes anis moviam-se, vislumbrando aquela concha dentro do bolso de sua camisa, e ele rangera os dentes a seguir.
Possivelmente, fugir era uma via mais sábia. Meditara nisso, e tomava uma conclusão... inesperada. Não tinha uma estratégia ainda traçada para avançar sobre aquela sombra, veloz e poderosa em demasia. Contudo, tinha uma tarefa a fazer, um dever a cumprir e uma promessa em jogo. Depois dos eventos de Rustboro e da rota cento e um, jurou a si mesmo que não falharia.
E não seria dessa vez que romperia com suas juras a si mesmo.
— Vamos lutar — soprou, determinado. O vento ainda forte balançava suas vestimentas e madeixas douradas; os olhos, inquietos, percorriam a todo o ambiente, buscando tornar nítida quem seria aquela criatura com quem lidariam a seguir. Cerrara os punhos, relaxando-os suavemente em seguida. Levantava a sua guarda apenas de repousar as mãos em seus bolsos, antes de dirigir a palavra à enamorada novamente: — Vamos restringir os movimentos dele, em seguida, partimos pra ofensiva. Dê cobertura a Natu com Ralts — ouvira os ditos de seu mestre, e o pássaro esverdeado rapidamente pulava de seus ombros, pousando seus exíguos pés sobre o solo arenoso. Estava pronto a ouvir a instrução do louro. — Confuse Ray, e repita caso não dê certo; se funcionar, Night Shade.
— E-entendi — respondeu Emma, engolindo em seco, ainda assustada do ataque repentino da criatura misteriosa. — Vamos, Ralts. Hypnosis, e tente de novo se não conseguir, amorzinho. Se der certo, avance com Confusion!