Pokémon Mythology RPG
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Ato 03 — Libertação.

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descriptionAto 03 — Libertação. - Página 6 EmptyRe: Ato 03 — Libertação.

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off. :


A energia sobrenatural que circundava aquela ilhota em meio ao mar fechado da rota cento e quinze era capaz até mesmo de evocar uma lufada sem precedentes. A criatura gelatinosa não respondera aos apelos do louro, o que forçara a garota a agitar sua mochila buscando um líquido violáceo dentro de um frasco jogado em sua mochila. A sua busca — quiçá frustrada pelo nervosismo — fora em vão, e naturalmente, as pupilas da treinadora de Kalos saltaram ao ver uma energia açodando em meio às águas. Sua psíquica sentira um arrepio incomum percorrer as suas espinhas, recorrendo à sua mestra.

Natu apontava na direção com suas pequenas asas, grunhindo de maneira exagerada. Nicholas havia percebido o fenômeno sobrenatural ocorrendo de novo, e como outrora, semicerrava as pálpebras, fixando suas vistas no vulto que agitava o mar. As sombras tinham como alvo definido a criatura desacordada sobre os pés do treinador, e rapidamente chegava ao ponto onde estavam. Os orbes cerúleos buscavam acompanhar o monstro paranormal, sempre inquietos, ziguezagueando em busca de saber o que era aquilo.

Como uma flecha, as sombras avançavam sobre o pokémon inerte. Súbito, Nicholas recuara poucos passos para trás em reflexo com suas pupilas saltando, já ensaiando algum comando para Natu diante da ameaça em sua frente. E por falar no psíquico: astuto, os olhos cintilaram em tom róseo, e sua energia psíquica envolvia todo o corpo daquele monstrinho desacordado, rapidamente teleportando-o para outro local. Agira diante das circunstâncias e, tenaz como era, não precisou de algum comando de se mestre para fazer o que este lhe pediria em instinto. O tempo em que o observou fora o suficiente para captar a maneira a qual funcionava.

Diante das situações, o treinador apenas sentira as mãos trôpegas de sua companheira sobre seus ombros, túrbida e assustada, indagando não apenas o que era, mas sim o que deveriam fazer. Nicholas se permitiu sair da realidade por ínfimos milissegundos, buscando o refúgio em sua mente, sempre fria, trabalhando em alguma maneira de como escapar daquela situação melindrosa. Levou em consideração Sofya ainda inconsciente e sua perna que prejudicara demasiadamente sua mobilidade. Tinha uma arma em mãos: o teleporte das duas criaturas liberadas. Possivelmente, se ambas sincronizassem seus poderes paranormais, poderiam levar o casal, a criança e Seedot — escondido, preso às costas de Nico — para um outro ponto, e reiniciar a busca.

Mas, ah, malditos pensamentos. O treinador prometera à garota de castanhas e longas madeixas de que traria Clefable de volta e, ademais, relembrara-se do ocorrido com o falecido lenhoso ainda na floresta. Iria simplesmente fugir, mesmo depois de tudo o que aconteceu? Sofya depositava sua confiança sobre o louro, e não apenas isto, como também a segurança dela e de Emma. Em ímpeto, os orbes anis moviam-se, vislumbrando aquela concha dentro do bolso de sua camisa, e ele rangera os dentes a seguir.

Possivelmente, fugir era uma via mais sábia. Meditara nisso, e tomava uma conclusão... inesperada. Não tinha uma estratégia ainda traçada para avançar sobre aquela sombra, veloz e poderosa em demasia. Contudo, tinha uma tarefa a fazer, um dever a cumprir e uma promessa em jogo. Depois dos eventos de Rustboro e da rota cento e um, jurou a si mesmo que não falharia.

E não seria dessa vez que romperia com suas juras a si mesmo.

— Vamos lutar — soprou, determinado. O vento ainda forte balançava suas vestimentas e madeixas douradas; os olhos, inquietos, percorriam a todo o ambiente, buscando tornar nítida quem seria aquela criatura com quem lidariam a seguir. Cerrara os punhos, relaxando-os suavemente em seguida. Levantava a sua guarda apenas de repousar as mãos em seus bolsos, antes de dirigir a palavra à enamorada novamente: — Vamos restringir os movimentos dele, em seguida, partimos pra ofensiva. Dê cobertura a Natu com Ralts — ouvira os ditos de seu mestre, e o pássaro esverdeado rapidamente pulava de seus ombros, pousando seus exíguos pés sobre o solo arenoso. Estava pronto a ouvir a instrução do louro. — Confuse Ray, e repita caso não dê certo; se funcionar, Night Shade.

— E-entendi — respondeu Emma, engolindo em seco, ainda assustada do ataque repentino da criatura misteriosa. — Vamos, Ralts. Hypnosis, e tente de novo se não conseguir, amorzinho. Se der certo, avance com Confusion!

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The undesirable one
Route 115


Talvez lutar de fato não fosse o ideal, mas afinal de contas, que outra opção eles tinham? Nicholas sempre confiara em seus instintos — ou melhor, em sua mente. E bem, se esta dizia ao mesmo que o melhor a tentar fazer era simplesmente tentar manter-se forte e resiliente perante àquela tão sinistra força; então quem sou eu para questionar sua tomada de decisões?

Contudo, ele não era capaz de prever o futuro.

Realmente, as coisas não seriam tão fáceis assim. Afinal de contas, foi enfatizado diversas vezes: misticidade, sobrenatural; coisas incompreensíveis para a tão frágil e delicada mente humana. Quantas não foram as vezes nas quais forças superiores foram citadas; suas forças enaltecidas...?

E bem, que graça teria se elas continuassem assim, apenas citadas?

Enquanto o jovem perdia-se em pensamentos durante um brevíssimo intervalo de tempo; aquela sutil sombra pareceu hesitar por algum motivo. E bem, ao 'ouvir' as próximas palavras tanto de Nicholas quanto de Emma; finalmente agiu. Flutuou pelos ares, girando em torno de seu próprio eixo. E ao passo que rotacionava, parecia ir ganhando um maior volume, as sombras ficando maiores e mais dinstinguiveis.

Não fazia sentido, mas também não precisava fazer. Em um piscar de olhos, aquela tão tênue — quase que invisível — forma enegrecida havia metamorfoseado-se; adequando-se às circunstâncias. Agora, tinha uma forma quase que humana, apesar de ainda manter a consistência frágil de... Bem, sombras literais. Nem sólido nem líquido; talvez gasoso. Não tenho certeza.

Não havia certezas, nesta ocasião.

O que importava era que... As coisas aparentemente poderiam ficar mais feias do que Nico sequer imaginara. Apenas a presença daquela desuniforme massa de... alguma coisa bastava para diminuir toda a temperatura do lugar. Seu simples aspecto esguio e intimidante era capaz de causar calafrios. Eles não tinham como saber o que aquilo era; e talvez fosse até melhor dessa forma.

No exato momento em que o louro abriu a boca para dar ordens ao seu pássaro psíquico; a Coisa manipulou suas tenebrosas mãos negras no ar em sua frente; contorcendo e retorcendo o ar, tornando-o também negro. Com um sinistro pop, ele parou. Mas tinha seus resultados. Agora, estava acompanhado por uma outra forma, púrpura, cujos olhos brilhavam em um tom maligno de vermelho.

Ah sim, um pokémon.

Ao notar que Emma também parecia tomar frente para a encaminhada batalha, a Coisa agiu novamente. Esticou sua mão retorcida, apontando o dedo indicador para a forma rosada que permanecia no chão. Esta envolveu-se com uma energia negra, e lentamente começou a se mover. Parecia debilitada, como se não passasse muito bem há tempos, mas conforme a energia continuava a rodear-lhe, começou a melhorar.

Em pouco tempo, o outro pokémon já era capaz de andar novamente. Ele fez menção de voltar para dentro do mar, mas então aquela tão bizarra e hedionda forma balançou a cabeça negativamente, apontando para o grupo de Nicholas. O monstrinho róseo pareceu relutar, mas com uma sacudida do dedo da Coisa — seguido de um balançar violento no corpo do próprio pokémon — este voltou-se para o centro da ilha, encarando os seus agora adversários.

E começou.

Sem mais nem menos, sem enrolações. O pokémon conjurado pela Coisa sorria sinistramente, e abusando de sua velocidade travessa, começou a criar ilusões. Voou ao redor da ilha, deixando inúmeros clones de si mesmo sobre a mesma. Com uma outra risada, olhou para baixo, como que provocando os demais pokémon. Natu pareceu não se deixar levar: lançou três esferas amareladas ao céu. Duas delas acertaram clones, que fez com que o pokémon risse, mas ele foi pego desprevenido pela terceira.

Ralts foi o próximo. Contudo, não deu a mesma sorte de seu companheiro. Parecia um pouco assustado, permanecendo perto de sua treinadora. Talvez pelo medo, seu golpe tivesse errado, não acertando o alvo. O pequenino que parecia estar sendo controlado pela Coisa foi o último a agir; e também o menos motivado. Apenas pegou um punhado de areia molhada, e cuspiu no rosto do pokémon de Emma (-6).

O pokémon sorrateiro e travesso decidiu ser sua hora de agir novamente. Se as esferas de Natu estavam interferindo, não pareceram surtir muito efeito naquela vez. O monstrinho sussurrou algo, baixinho, quase como que conspirando contra o grupo, fazendo seu próprio plano. E com isso, parecia ter minado as ofensivas de Ralts. O pássaro psíquico parecia inspirado, com tudo isso de sombras. Afinal de contas, fechou os olhos, e fez com que uma força negra atacasse seu adversário. Quer dizer, tentou. Mas por algum motivo, errou.

Olhando como seu companheiro parecia penar, o Ralts motivou-se um pouco. Fechou os olhinhos, concentrando-se bastante, e expeliu um raio hipnótico que, apesar dos pesares, acertou. O monstrinho maior pareceu pegar no sono ali em cima, mas continuava flutuando. O aquático foi o último mais uma vez. Parecia incapacitado de usar seu tapa mais uma vez, então limitou-se a forçar seu corpo, tentando aumentar as resistências.

E agora?

Imagem Ilustrativa :







Natu:
~x~
Ralts:
-1 Accuracy
-1 Sp. Attack

Hold Item 1:
~x~
Hold Item 2:
~x~
Trait 1:
Synchronize
Trait 2:
Cursed Body

lv20 Natu


46/46
lv16 Ralts


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Ato 03 — Libertação. - Página 6 NatuAto 03 — Libertação. - Página 6 Ralts
Ato 03 — Libertação. - Página 6 GengarAto 03 — Libertação. - Página 6 Shellos
lv43 Gengar


104/104
lv24 Shellos


70/70
Trait 1:
Cursed Body
Trait 2:
Storm Drain
Hold Item 1:
~x~
Hold Item 2:
~x~
Gengar:
+1 Evasion
Confused (1/?)
Asleep (0/?)

Shellos:
Mud Slap Disabled (1/4)
+1 Defense


Campo: Uma ilha de pequeno-médio porte, cercada pelo oceano por todos os lados. Uma árvore partida ocupa o centro do lugar, soltando um pouco de fumaça.


PROGRESSO — NICO :


PROGRESSO — EMMA :

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Disforme, misteriosa, estranha. O punhado de sombras se materializava pouco a pouco conforme voluteava em seu próprio eixo. E, enfim, transformava-se em algo enigmático, como também estrambótico. Ainda mantendo aquele tom enegrecido, era como se a névoa se personificasse, cintilando em azul ciano onde seria a sua feição. Em suas mãos amorfas, carregava uma foice e outra parecia controlar o clima ao redor. Seria aquela sombra a responsável por tudo o que ocorria ali, todas as normalidades?

Nicholas engolia em seco. Elucidado somente pelos ditos populares, presumiu que estava encarando a entidade Morte, a responsável por transitar entre o mundo dos vivos e dos mortos, levando as almas de corpos sem vidas para outro mundo. O louro já havia visto algo parecido no momento em que sua artéria fora perfurada pelo projétil em Rustboro, contudo, pensava que estava mesmo delirando. E na outra oportunidade, estava cara a cara com a mesma.

Que má sorte do diabo, por Arceus.

Apesar de já ter dito os comandos, a treinadora de Kalos instintivamente recuava. Pestanejara, dando passos trôpegos para trás, levando sua mão destra na direção do músculo cardíaco. Um arrepio percorria a sua espinha, funesto, e suas pernas trôpegas buscavam qualquer apoio possível. Instintivamente, levara o membro canhoto na direção dos ombros do companheiro, pousando-o sobre ele, tremendo em ojeriza exacerbada. Quiçá, Emma jamais pensava que as formas mais temerosas de seus contos de fadas pudessem vir à realidade e confrontá-la justo em uma situação melindrosa como a que se configurava. Descolava seus lábios rosáceos, estes trêmulos, titubeando.

E tudo seguia da maneira mais excêntrica possível. Utilizando de seus dotes sobrenaturais, a Coisa conjurava uma criatura, um escudeiro particular. O emaranhado de trevas tomava a forma do fantasma de Kanto em seu último estágio de evolução: Gengar. O monstrinho sempre foi associado à assombrações e maldições lançadas sobre outros seres. Dotado de velocidade amorfa e não apenas atributos ofensivos exímio, como também variedade de movimentos que podem prejudicar o adversário; sua agilidade potencializava ainda mais o pokémon, podendo tornar aquele combate deveras perigoso.

Como mágica, suas mãos disformes passeavam pelo ar resfriado por sua própria presença, evocando uma excêntrica energia negra que tomava o corpo de Shellos. A gelatina, outrora inerte, recuperava suas energias aos poucos, e o louro escancarava as suas pálpebras, abismado até onde iriam as habilidades da Coisa; tratou de encará-la de relance, sentindo um incômodo em sua espinha, passando uma inquietação comum a cada uma das células de seu corpo. Por mais que não transparecia, como ele, um reles humano, conseguiria lidar com o sobrenatural naquele estado? Sempre tão calmo, vez ou outra tirava coelhos de sua cartola, mas contra aquilo... Devaneava, lembrando-se de quando, por pouco, não vira a sua vida se esvair de suas mãos. O Barqueiro aparecia, pedindo os tradicionais dólares para levá-lo além do rio Aqueronte. Graças aos esforços médicos, retornara ao mundo dos vivos.

Shellos, pobre criatura. Relutou muito em obedecer aos comandos da Coisa, querendo tornar ao mar. Contudo, a sádica sombra balançava a sua cabeça em cíclico e breve movimento horizontal, negando as vontades do ser vivo envolto de sua energia negra. Forçado, tivera de combater junto a Gengar contra os treinadores e sua dupla psíquica.

Desse modo, estava armado o combate. Apesar da clara desvantagem da dupla de treinadores, a única maneira de conseguirem se safar aquela melindrosa situação era combatendo. Se dizem que Arceus vigia seus filhos, essa era a hora do Alpha abençoá-los com seu esplendor.

E assim foi, com os movimentos iniciais da dupla colocando-as em ligeira vantagem. Ainda assim, Gengar se mostrara um combatente apto. Por sorte, o fantasma acabara dormindo e confuso graças aos movimentos dos psíquicos, restando a gelatina rósea envolta de energia maligna ainda de pé, lançando lama sobre os olhos de Ralts. Nicholas, taciturno, fazia os orbes bailarem pelo ambiente buscando toda e qualquer alternativa de movimento. O chefão daquele embate estava adormecido, e, ainda assim, tinha um companheiro forte ao seu lado que tinha de ser parado também — mas, ah, que maldita sorte pelo fato de Natu ter errado seu primeiro ataque ofensivo.

Ainda focado no combate, dirigia-se à treinadora:

— Se sentir que vamos perder, quero que pegue Sofya e dê o fora daqui. Eu vou atrasar seja lá o que for isso.

— V-v-você tá ficando louco? E como que vai parar isso? Até parece que eu vou ir embora e te deixar aqui — hesitante e, quiçá surpresa respondera a loura.

— Isso não é hora de questionar! Você sabe tão bem quanto eu que eu tenho mais meios de parar essa coisa, e também a minha perna está uma merda. Salve a si mesmo e a Sofya, e então apenas confie em mim, vai dar certo.

— Você quase morreu em Rustboro! Pare de ficar se arriscando assim a todo instante!

— Se acontecer de perdermos, apenas vá. Eu vou encontrá-la alguma hora ou outra. É uma promessa.

Emma engolira em seco. Por mais temerosa que estivesse, não queria deixar Nicholas à própria sorte contra aquela criatura misteriosa com poderes paranormais. Paradoxal, afinal, a própria loura se entregara a malfeitores para que seu enamorado ficasse bem. Digamos que ele pagaria aquela dívida, e, ademais, Nico queria que a mesma continuasse viva para que salvassem mais pessoas da escuridão, como fez com o próprio.

Torço para que consigam se sobressair dessa situação. Que o barco não afunde. Que se salvem ele, ela, a garota, o monstrinho marinho, a semente de noz. Maldita sejas tu, Coisa.

— Confuse Ray em Shellos e Night Shade em Gengar — ordenara o louro.

— Eu não vou deixar você mesmo se engrossar o caldo, mocinho, pode esquecer — a mão que repousava sobre o ombro de Nicholas puxava-o para trás, enlaçando o corpo do louro contra o de Emma. Com a mão livre, um sucinto afago no desgrenhado cabelo louro do companheiro. Ainda com medo, recuava um pouco, escondendo-se atrás de seu par, mirando Ralts. — Ralts, use o Hypnosis em Shellos e repita se não acertar. Se acertar, ataque Gengar com Confusion!

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The undesirable one
Route 115


De fato, apesar de extremamente inusitado; os jovens logo aperceberam-se do que passava ali. Não era mais uma brincadeira. E provavelmente, a situação era tão perigosa quanto os bandidos com os quais enfrentaram-se na última cidade. Aliás, talvez fosse ainda mais arriscado.

Não sabiam, exatamente, o que era aquilo. Se pensava, como pensava, reações, tomadas de decisões: tudo era uma grande e enervante interrogação. Ao menos, quando lidando com criminosos; sabiam que estes tinham um comportamento tipicamente humano. Aquela coisa...? Ficaria surpreso, caso conseguissem enunciar com certeza do que se tratava aquela criatura.

Enquanto os enamorados discutiam, tentando encontrar um rumo, uma luz no fim do túnel — que felizmente, não terminasse com uma forma sombreada e enegrecida aguardando-os no fim —; o pokémon fantasma parecia agitar-se em seu sono, como que se estivesse tendo sonhos. Curiosamente, Sofya também começou a debater-se, inconsciente, como se percebesse que havia algo de estranho.

Não houve muito mais tempo para analisar o caso, no entanto. A batalha parecia ter voltado à tona. Quer dizer, não em sua totalidade, visto que o Gengar continuava a dormir, mas o restante dos monstrinhos deram continuidade. A começar por Natu, que mais uma vez lançou suas esferas, agora contra Shellos. Ralts alvejou a lesma também, mas errou novamente.

Então, a tal agiu. Parecia não muito contente; fosse pelo simples fato de batalhar contra sua vontade ou por estar sendo o alvo. O fato é que levantou algumas pedras com força incomensurável, tendo o pássaro como alvo para seu golpe de força crítica. Infelizmente para ele, as esferas do psíquico agiram, fazendo com que ele perdesse a concentração e deixasse uma das pedras cair sobre si (-5).

Em seguida, Natu usou as sombras para atacar Gengar novamente. Talvez por este estar adormecido, tenha sido mais fácil; visto que o golpe acertou com sucesso (-10). Ralts pareceu tomar novamente o mais velho como exemplo, lançando suas ondas hipnóticas, e por algum milagre, acertando. Talvez Arceus estivesse mesmo assistindo aquele batalha, tendo em conta tamanha a sorte do grupo.

Mas bem, os augúrios não eram completamente bons. A Coisa balançou as mãos no ar, e com isso, Gengar acordou. Parecia que eles teriam um bom trabalho extra ali, ainda. Sofya finalmente conseguiu acalmar-se, em seu sono profundo.






Natu:
~x~
Ralts:
-1 Accuracy
-1 Sp. Attack

Hold Item 1:
~x~
Hold Item 2:
~x~
Trait 1:
Synchronize
Trait 2:
Cursed Body

lv20 Natu


46/46
lv16 Ralts


29/35
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lv43 Gengar


94/104
lv24 Shellos


65/70
Trait 1:
Cursed Body
Trait 2:
Storm Drain
Hold Item 1:
~x~
Hold Item 2:
~x~
Gengar:
+1 Evasion
Confused (3/?)

Shellos:
Mud Slap Disabled (3/4)
Asleep (0/?)
Confused (1/?)
+1 Defense


Campo: Uma ilha de pequeno-médio porte, cercada pelo oceano por todos os lados. Uma árvore partida ocupa o centro do lugar, soltando um pouco de fumaça.


PROGRESSO — NICO :


PROGRESSO — EMMA :

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A discussão e plano dos dois rendiam alguns frutos, ao menos. Natu, com o auxílio de suas esferas de energia fantasmagórica conseguia confundir o marinho e, de certo modo, ainda mantinha Gengar preso aquele estado que tanto podia ser favorável à dupla. Ademais, a hipnose induzia pelo psíquica da loura afetara Shellos, desligando-o do combate momentaneamente. A ofensiva ordenada pelo pássaro rendera algum dano mínimo no fantasma, que com um movimento do mestre por detrás da figura maquiavélica, recobrava sua consciência.

Conseguiram um único turno de descanso, de fato. Nicholas semicerrava suas pálpebras e fechava os seus punhos em irritação, afinal, o que diabos era aquilo? Chamara-lhe a atenção um único movimento das mãos sombrias para que Gengar acordasse, e a maneira com a qual manipulara Shellos era enigmática. Conforme combatia, mais interrogações surgiam em sua mente.

No fim das contas, sua única opção era continuar a lutar. Se Arceus estava vigiando-o do firmamento coberto pela tempestade evocada por aquela criatura sobrenatural, com certeza, este o abençoava em demasia. Que a sorte seguisse ao seu lado.

Adormecida, Sofya teve alguns espasmos mesmo naquele estado inconsciência. Emma assustara-se, olhando para trás com as pálpebras abertas ao máximo. Puxava o blazer do companheiro por trás naquele ínfimo instante, até que a garota volvia a dormir como outrora. Engoliu em seco. O treinador lançou um sucinto olhar para trás durante o fenômeno, rapidamente tornando o olhar ao fantasma; era como se o movimento de ambos estivesse “sincronizado”.

Puta merda, os dois estavam realmente interligados ou era apenas alguma suposição que a mente de Nicholas lançara sobre o seu consciente? De todo modo, não pode matutar acerca daquilo, pois o embate volvia à tona.

— Tente induzir o Gengar ao sono de novo. Não podemos deixá-lo pronto para atacar de maneira alguma — exprimiu Nicholas, tenso, ainda com os punhos cerrados. — Night Shade em sequência sobre Gengar.

— Você ouviu, não ouviu, meu pequeno? — indagava a loura que, apesar de estar deveras tensa, buscava sua solene mansidão que tanto lhe era característica. — Tente colocá-lo para dormir com Hypnosis, Ralts, e repita se não conseguir. Acertando, use o Disarming Voice!

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The undesirable one
Route 115


Aquilo fazia sentido. Afinal de contas; ninguém estava ali para dar respostas. Então, certamente, não se importavam em criar mais dúvidas. Eram criaturas que limitavam-se a apenas existir — algumas mais que isso, sim —, e não para cercar e rodear o pequeno mundo de Nico e Emma. Não importava o que aquela Coisa era. O que realmente deveria ser levado em conta era o fato de que Ela estava ali, atormentando-os.

E também, a melhor forma possível de sair daquela situação.

Apesar de a dupla — e seus monstrinhos — realmente terem muita sorte ao seu lado; talvez fosse melhor pensar em uma forma mais confiável de passar por tudo aquilo. Afinal de contas, apenas a sorte não seria capaz de vencer aquela tão sinistra e estranha batalha. Se outrora, ambos os louros pareciam ter todo o tempo do mundo para perderem-se em pensamentos e sensações, agora não possuíam tal luxo.

Bem, o embate seguia firme. Com Gengar agora acordado, nada mais poderia impedi-lo. Nem mesmo a confusão, que agora já fraca, foi incapaz de fazer qualquer coisa com o venenoso. O espectro tremeluziu o seu corpo, voltando a voar por volta da ilha. Em determinado momento, aproximou-se da Coisa, sussurrando algo em seu ouvido enquanto dava risadinhas. Parecia estar tramando algo (Nasty Plot).

Natu conseguiu mais uma vez realizar o feitio de usar as próprias sombras para ferir seu inimigo (-10) — como dizem, o feitiço voltou-se contra o feiticeiro. Ralts murmurou algo consigo mesmo, enquanto levantava as mãozinhas ao céu, mirando o fantasma, mas por algum motivo (provavelmente, a acurácia baixa e grande destreza do adversário), foi mais uma vez incapaz de acertar o golpe.

Ao passo que o pequeno e delicado Shellos tirava sua soneca, Gengar resolveu agir mais uma vez. Aproveitando sua vantagem aérea, jogou algumas partículas roxas sobre o pequeno Ralts, quase como se fossem confetes, dando ao pequenino muita atenção. Era quase como se o venenoso incentivasse o feérico a prosseguir da forma que vinha fazendo até então, inflando seu orgulho (Encore).

O pássaro de Nicholas prosseguiu, forçando sua mente para controlar aquelas forças que estavam em tamanha evidência, naquele momento. Era quase como se a presença daquele espectro negro e anormal convocasse para aquela ilha as sombras. Mesmo com o sol coberto por nuvens, podia-se ver formas enegrecidas relativamente compridas, saindo dos corpos dos presentes, da árvore que finalmente havia parado de queimar, e até mesmo das ondas.

Além disso, a Coisa parecia não estar dando tanta atenção; como se aquele fosse um inconveniente pelo qual não gostaria de estar passando. Talvez por isso que Natu conseguiu acertar o alvo novamente, causando mais danos (-10). Enquanto isso, o monstrinho esverdeado penava para acertar sua imprecisa onda hipnótica. Mesmo com o suposto apoio de Gengar, motivando o pequeno a usar o golpe, não conseguia efetuá-lo com sucesso.

Shellos continuou a dormir — apesar de mostrar indícios de que estava em um sono inquieto. Provavelmente, na próxima trocação de golpes, ele já seria capaz de agir novamente. Então bem, se Nicholas e sua namorada pretendiam fazer algo ali, era melhor pensarem muito bem; calcularem todas as alternativas; realizar uma prece para todas as divindades imagináveis.

Pois não seria fácil.






Natu:
~x~
Ralts:
-1 Accuracy
-1 Sp. Attack
Hypnosis Encored (1/3)

Hold Item 1:
~x~
Hold Item 2:
~x~
Trait 1:
Synchronize
Trait 2:
Cursed Body

lv20 Natu


46/46
lv16 Ralts


29/35
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lv43 Gengar


74/104
lv24 Shellos


65/70
Trait 1:
Cursed Body
Trait 2:
Storm Drain
Hold Item 1:
~x~
Hold Item 2:
~x~
Gengar:
+1 Evasion
+2 Sp. Attack

Shellos:
Confused (3/?)
+1 Defense


Campo: Uma ilha de pequeno-médio porte, cercada pelo oceano por todos os lados. Uma árvore partida ocupa o centro do lugar, soltando um pouco de fumaça.


PROGRESSO — NICO :


PROGRESSO — EMMA :

_________________
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O fantasma era poderoso demais. Apesar das ofensivas de Natu acertarem algumas boas vezes, ainda assim, este resistia com facilidade. Gengar é dotado de uma agilidade e ataque exímio, contudo, suas defesas deixam a desejar — se tratando de um terceiro estágio evolutivo de uma criatura. O nível do monstrinho era muito acima dos pokémons que a dupla tinha em mãos no momento, e até então, o travesso venenoso parecia apenas dançar em campo entre risadas e outras.

Nicholas engoliu em seco. Era como se já soubesse o final da história. Até então, ninguém de sua equipe seria capaz de parar aquele emaranhado de trevas que flutuava a sua frente; tentou lutar de igual para igual com a Morte apenas para falhar novamente. Que destino mais irônico. Respirou fundo, cerrando seus punhos com ainda mais força. Rangia seus dentes, colérico consigo próprio: colecionava fracassos e percas desde a rota cento e um, tendo como símbolo sua agora debilitada perna. Afinal, era fraqueza do próprio ou apenas azar de estar no lugar errado e na hora errada?

Não importava. No final das contas, ele não iria analisar os pontos positivos de sua trajetória até então. Era o responsável por cumprir uma promessa e garantir a segurança das duas garotas atrás, e no fim das contas, via a sua promessa e força começar a se esvair a cada movimento de Gengar. Dizem os populares que a aparição desse monstrinho traz consigo maldições; o louro se via afetado por esse horrendo destino no momento em que cruzara o caminho não apenas com ele, mas com a Coisa.

Taciturno, apenas abaixava a sua cabeça, condenando a si próprio.

Sentiu um toque súbito em seu ombro, que fê-lo volver para trás. O semblante determinado da companheira causou espanto em Nicholas, erguendo sua sobrancelha direita no processo. A alva mão de Emma pressionava gentilmente seu ombro com as pálpebras completamente abertas e o cenho fechado, buscando os azuis finitos no globo ocular do treinador. Ela respirou fundo, e conforme o tempo passava, a pressão que esta fazia aumentava ainda mais sobre o corpo de Nico.

— Pare de agir como se já estivéssemos perdidos — começou. Sua voz serena era, agora, tão imponente quanto o suntuoso som de um trovão; seria uma mensagem dos deuses ao rapaz? — Eu sei que esse Gengar é muito mais forte do que qualquer coisa que enfrentamos e que você o conhece bem. Sei também que não conseguiu bolar nada pra conseguir acabar com ele e por isso está cabisbaixo. Mas não haja assim, Nicholas! — bramiu, tateando então as bochechas do louro de maneira gentil. — Desde a cabana, você coloca o peso do mundo sobre suas costas. Você se culpa por ter me deixado ir com aqueles nojentos, se culpa por quase ter matado Mightyena mesmo ele te perdoando, se culpa por agora não conseguir proteger a Sofya e a mim. E isso não é culpa sua! Se você continuar pra baixo desse jeito, aí sim nós perderemos — em ímpeto, avançava seu tronco na direção de Nicholas, colando seus lábios com os dele e abrindo-os em terno beijo breve, antes de se colocar ao lado do mesmo, cruzando seus braços, fitando a Coisa flutuando à sua frente. — Então trate de bolar alguma coisa pra gente vencer, entendeu, senhorito? Ralts, continue com Hypnosis em Gengar; se acertá-lo de primeira, mire em Shellos depois!

— É... Entendi — respirou fundo o louro, estralando o pescoço no processo antes de um sorriso tingir o canto de seus lábios finos. Recobrara sua confiança depois das palavras de sua deusa. Rapidamente, colocou sua mão no bolso e arqueou a esfera bicolor de seu canídeo cinzento, e lépido, liberava-o diante de si no solo arenoso. — Natu, Confuse Ray, em Gengar, e repita se não conseguir; se acertar, Night Shade nele também. Mightyena, Assurance em sequência em Gengar!

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OFF :




The undesirable one
Route 115


De fato, era curioso como os maus acontecimentos pareciam seguir Nicholas. Fosse na forma de ações humanas cruéis ou na própria manifestação quase que física desta; a morte parecia estar seguindo o treinador impetuosamente, como se estivesse apenas à espera do menor dos deslizes par que então pudesse ceifá-lo.

Como eu disse, parecia.

Ora, Nicholas certamente se achava deveras importante. Sinceramente; por qual motivo a toda-poderosa Morte estaria assim, tão desesperada para colher a alma do rapaz? Certamente, Ela tinha muito mais a fazer do que ficar bisbilhotando e incomodando a vida de um jovem problemático. Aparentemente, Emma também pensava de forma semelhante.

A jovem pronunciou-se, falando com seu amado, e tentando por fim, inserir um pouco de noção dentro daquela cabecinha dourada. Ele não estava sozinho ali. Afinal de contas, um anjo havia surgido em seu mundo, iluminando tudo, não? Ou será que Nicholas simplesmente deixaria a luz esvair por suas mãos, voltando a esconder-se nas sombras de seu ser.

Enfim, ao embate. Ao notar que não estava em condições propensas à vitória, o louro decidiu convocar um outro aliado para a batalha. Esperto, de fato, apesar de isso ter parecido irritar um pouco a figura enevoada que manipulava os pokémon adversários. De qualquer forma, não estou com paciência o suficiente para descrever tais coisas, então vamos apenas para os golpes.

Você que lute, literalmente.

Gengar, agora livre para agir, resolveu aumentar um pouco mais suas ofensivas, ainda naquela mesma forma travessa e de cochichos (Nasty Plot). Natu foi logo em seguida, conseguindo lançar no inimigo orbes amarelado para confundirem o fantasma. Depois disso, veio o canídeo, que parecia estar descontente com a situação; provavelmente por notar que o casal Nemma estava em uma situação não muito agradável.

Assim sendo, Mightyena aproximou-se de Gengar com saltos, esperando o momento no qual o venenoso estava mais próximo do solo para espalmá-lo com uma força descomunal e crítica (-24). É rapazes, o doguinho certamente não gostava de que mexessem com seu dono. Em seguida, veio Ralts. O feérico mais uma vez lançou sua onda hipnótica contra o fantasma.

E céus, em qual banco Nicholas havia depositado a propina para conseguir tantos números bons quanto aqueles? Sim, é isso mesmo, ele finalmente conseguira acertar. Eu tinha dito que pegaria pesado? Sim, estava confiante em pegar um nocaute sobre a dupla ainda nesta rodada. Contudo, parece que acabei por subestimar o escolhido do RNG.

Pelo menos Shellos não ficou confuso, e conseguiu acertar Natu com suas pedras, causando uma quantia significativa de dano (-16). Com Gengar adormecido, Mightyena resolveu tomar a dianteira, passando a atacar novamente. Mas talvez ele tivesse deixado seu descontentamento ir além, visto que, apesar de ter acertado o alvo com fúria anteriormente, desta vez o golpe passou em branco, mesmo com o fantasma adormecido.

Natu tornou a acertar o movimento (-10), aparentemente demonstrando que não deixaria o foco esvair-se mesmo depois de também ter sofrido danos. Ralts parecia um pouco contente por ter acertado o seu último golpe, virando-se para ver se havia conquistado a aprovação de Emma. Talvez por isso, não ter focado muito bem, não tivesse conseguido acertar o próximo.

Finalmente, a lesma marinha voltou a levitar alguns pedregulhos que havia erguido do mar, a fim de causar mais danos ao seu inimigo (-16). Certo, eles haviam conseguido algo... As chances realmente haviam aumentado, por conta de uma quantidade estúpida de sorte. Gengar voltou a acordar com um aceno da Coisa, mas Nichollas e Emma haviam conseguido um turno extra de vantagem.

E agora?





 
Gengar:
+1 Evasion
+4 Sp. Attack
-1 Attack
Confused (0/?)

Shellos:
+1 Defense
-1 Attack

Hold Item 1:
~x~
Hold Item 2:
~x~
Trait 1:
Cursed Body
Trait 2:
Storm Drain

lv43 Gengar


40/104
lv24 Shellos


65/70
Ato 03 — Libertação. - Página 6 GengarAto 03 — Libertação. - Página 6 Shellos
Ato 03 — Libertação. - Página 6 NatuAto 03 — Libertação. - Página 6 RaltsAto 03 — Libertação. - Página 6 Mightyena
lv20 Natu


14/46
lv16 Ralts


29/35
lv26 Mightyena


72/72
Trait 1:
Synchronize
Trait 2:
Cursed Body
Trait 3:
Intimidate
Hold Item 1:
~x~
Hold Item 2:
~x~
Hold Item 3:
~x~
Natu:
~x~
Ralts:
-1 Accuracy
-1 Sp. Attack

Mightyena:
~x~

Campo: Uma ilha de pequeno-médio porte, cercada pelo oceano por todos os lados. Uma árvore partida ocupa o centro do lugar, soltando um pouco de fumaça.


PROGRESSO — NICO :


PROGRESSO — EMMA :

_________________
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off. :


Quando parece que os poderes de protagonista são evocados, um bendito awakening sobrenatural saía daquele emaranhado de sombras e volvia a acordar, atormentando ainda mais a dupla presente ali. Se essa desgraça não aparecesse justo nesse momento, quiçá seria possível deletar esse maldito Gengar da face da terra e fechava três contra um na lesma. Todavia, é como diz o velho ditado: pisou na merda, abra os dedos.

Como narrador, estou sentindo aquele incômodo cheiro de acabar com o time em um único movimento do Gengar. Mas, para me deixar tenso, ele ainda está confuso e pode ser que venha a falhar. Só que não é aí que mora o problema: ele tem que ficar confuso por duas vezes seguidas pra perecer e aí as coisas voltarem aos trilhos. Meus cálculos malucos não contam com tanta sorte assim, todavia, que acertou um Hypnosis em um monstrinho com cento e dez de velocidade base, evasão elevada e ainda ter a acurácia diminuída, vai que os dados colaboram, não é?

De qualquer maneira, tenho que deixar de ficar falando, afinal, sou apenas espectador de Nicholas e Emma; acho até que sou tagarela demais. Vamos volver ao que interessa, enfim.

Apesar de parecer mais confiante, o louro ainda assim não confiava em sua totalidade no que viria a seguir. A julgar pela sequência de ataques, Gengar estava tramando acabar com todos os três de uma única vez. O anterior obstáculo do sono havia sido ultrapassado com um único movimento das sombras flutuantes à sua frente, e agora, dependia da confusão lançada outrora por Natu. Por falar nele, o movimento super efetivos lançados por Shellos o atordoaram, beirando a exaustão. Rapidamente, o treinador foi até ele e borrifou um de seus remédios para cura imediata.

Agora, restava apostar na sorte e torcer para que tudo se resolvesse bem.

— Mightyena, Assurance em sequência em Gengar; se ele cair antes do segundo, Toxic em Shellos. Natu, duplo Night Shade nele também; caso ele venha à nocaute, mire em Shellos e use Confuse Ray.

— Ralts, Disarming Voice!

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The undesirable one
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Tudo bem, vamos apenas agilizar. Não estou afim de enrolar muito nisso tudo; afinal de contas, acho um tanto quanto desnecessário e irritante. Ademais, agora também encontro-me com um infante ao meu lado, então imagino que saiba bem que não é lá tão simples; dedicar-se aqui.

Para começar, Gengar não foi afetado pela confusão. É, uma pena para você. No lugar disso, ele apenas emitiu uma risada entusiasmada, e criou uma barreira protetiva ao seu redor (Protect). Em suma: todos os golpes seriam bloqueados, mesmo que passassem pela confusão de clones que eu já nem me preocupo mais em citar, então está tudo bem e tudo ótimo. Apenas o pequeno Ralts, que conseguiu soprar uma onda sonora que ricocheteou em Shellos, que mal sentiu (-3).

Por falar na lesma rósea, esta novamente jogou pedras contra o pokémon voador (-16). Gengar tornou a não ser afligido pela confusão, e então criou mais alguns clones de si mesmo (Double Team). Natu voltou a manipular as sombras, e mesmo com a nova remessa de clones, foi capaz de atingir o alvo (-10). Mightyena parecia ter tomado como exemplo a movimentação do aliado, também acertando e causando FUCKING 31 DE DANO.

Isso mesmo. Uma vez que o fantasma já havia sido machucado pelo pássaro, o pokémon noturno pareceu encontrar uma brecha nas defesas de Gengar, atacando-o no mesmo ponto em que as sobras o fizeram. E mesmo com aquela quantidade ainda maior de clones, ambos os monstrinhos foram capazes de acertar os seus golpes o que definitivamente não deveria acontecer agora.

Eu queria apenas brincar mais um pouco, vendo Nicholas e Emma sofrerem por conta da alta evasão do fantasma, mas... Droga, por que você tinha que dificultar para mim? Ralts gritou novamente, causando o mesmo dano de antes, e Shellos voltou a jogar pedrinhas contra Natu, também causando o mesmo tanto de dano.

Por falar em gritos, o monstrinho de Emma parecia não ser o único a realizar tal ação. Ah, de fato não. Ao ver seu escolhido cair, desfazendo-se em sombras, a Coisa também lançou ao ar um grito gutural, suficiente para fazer todos tremerem, a visão ficar turva. Sofya encolheu-se, ficando em posição fetal; antes de ter alguns espasmos.

Aquilo definitivamente não era natural.

Mas isso não importa; ao menos, não agora. Como supracitado, não estou em condições de dar mais informações que isso, então o restante irá decorrer logo a seguir. Sorte da carambola.





 
Gengar:
Fainted
Shellos:
+1 Defense
-1 Attack

Hold Item 1:
~x~
Hold Item 2:
~x~
Trait 1:
Cursed Body
Trait 2:
Storm Drain

lv43 Gengar


00/104
lv24 Shellos


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lv20 Natu


02/46
lv16 Ralts


29/35
lv26 Mightyena


72/72
Trait 1:
Synchronize
Trait 2:
Cursed Body
Trait 3:
Intimidate
Hold Item 1:
~x~
Hold Item 2:
~x~
Hold Item 3:
~x~
Natu:
Night Shade Disabled (0/4)
Ralts:
-1 Accuracy
-1 Sp. Attack

Mightyena:
~x~

Campo: Uma ilha de pequeno-médio porte, cercada pelo oceano por todos os lados. Uma árvore partida ocupa o centro do lugar, soltando um pouco de fumaça.


PROGRESSO — NICO :


PROGRESSO — EMMA :

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