Após concordar com Yoshiro novamente, rindo um pouco das coincidências do destino, Ren encontrou-se em uma situação na qual não estava realmente esperando por, ainda que tivesse ficado muito feliz por ter se realizado. Bem, não eram exatamente aquelas as circunstâncias sobre as quais ele sempre sonhara em ganhar seu primeiro contatinho, mas não reclamaria de barriga cheia.
O especialista em feéricos sorriu, embaraçado, sentindo o sangue subir ao seu rosto. Ele concordou com o louro, aceitando o papel de bom grado — ainda que suas mãos estivessem tremendo bastante. — O-obrigado! Vou me lembrar de falar com você mais tarde. Até mais! — exclamou, um tanto quanto apressado. Provavelmente, queria sair dali antes que acabasse fazendo alguma besteira, atrapalhando-se com palavras ou movimentos.
Devo adiantar que o restante do grupo não ajudou muito nisso. Poucos minutos depois, o coordenador quase deu de cara no chão, tropeçando ao ouvir a menção que a morena fez ao rapaz. Felizmente, Laylah conseguiu segurá-lo antes que as coisas ficassem feias. Isso não impediu o jovem de ficar vermelho como o fogo de uma Delphox, no entanto.
— É-é... — murmurou, um pouco sem jeito, enquanto arrumava a camisa, verificando se a mesma não estava amassada ou suja de areia. — Apesar de eu não ter tanta certeza do por quê — completou, agora bem baixinho. Sim, mesmo com aquilo tudo, ele duvidava um pouco de si mesmo. Ah, as mentes confusas e divagas dos jovens de hoje em dia...
Ele tornou a andar, ainda um pouco perdido em pensamentos — e vez ou outra escondendo a face avermelhada; ao lembrar-se de algo —, apenas seguindo o restante do grupo. A Sylveon precisara intervir vez ou outra, para garantir que seu treinador não trombasse com outros transeuntes; ou pior ainda: com postes aleatoriamente alojados no parque.
Apenas tornou a atentar-se mais no que fazia quando Yoshiro apontou para um grande letreiro (que por maior que fosse, provavelmente não teria percebido sem a ajuda da mesma; perdido em pensamentos). E quando o fez, a ventania suave que fazia sua cabeça dar voltas no ar subitamente deu lugar para um céu nublado, com chances relativamente grandes de trovoar.
Aquele mesmo letreiro de anteriormente. Ren sentiu as sensações por ele experienciadas após sair da tenda de Aoi voltarem à tona. Irritação, ira, desgosto. Tudo piorou ao ver o suposto dono da atração, ao lado de seu Machamp, zombar de um pequeno Pichu e o garotinho que o acompanhava. Aliás, o fato de o homem estar usando aquele pokémon em específico, apenas piorou tudo.
O coordenador não estava nem mesmo com cabeça para contar quantas fobias preconceituosas o outro estava praticando naquele momento. Para ele, um Machamp não era sinônimo de seja-lá-o-que-ele-queria-dizer. O pokémon lutador fazia Ren lembrar-se de Nise e Champ, o Machamp maquiado. Ainda mais forte e belo, em suas vestes tradicionais, que aquele aspirante à exibicionista que estava à frente do rapaz.
E claro, a provocação fora a gota d'água.
O especialista em feéricos concordava com a amiga. A senhora e sua recomendação poderiam esperar um pouco. O jovem balançou as mechas róseas, incrédulo, e aproximou-se do homem. — Olha aqui, seu... Machista do caramba! — começou ele, exasperado, apontando enfaticamente para o dono do lugar. — Eu não estou nem aí pra suas lutinhas. E eu não preciso provar nada pra ning... — ele provavelmente ainda daria mais algum sermão de cabeça quente no homem, mas foi interrompido pela Sylveon.
Laylah bufou, como que querendo indicar que aquela criatura não era digna das palavras de seu mestre. Ren ficou com um belo bico em seu rosto, mas aceitou a intervenção da feérica sem mais protestos. Ela sorriu para Sapphire, parabenizando-o, e então tomou o martelo em mãos — ou melhor, em fitas. O especialista não desejava exatamente participar daquela tenda, mas respeitou a vontade da monstrinha.
...Apenas esperava que ela estivesse certa, novamente.
Mas não havia o que temer. Ela sempre estava. Independentemente dos resultados. Quem saberia, afinal, se ela perderia de propósito, surpreenderia todos com sua força, ou simplesmente fizesse pouco caso, aplicando uma força mediana?
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De fato o que passava pela cabeça do aprendiz era a verdade absoluta: por que se importar com o que uma terrível pessoa tem a dizer sobre sua aparência? Certa estava Laylah, que pouco ligando, jogou o martelo de qualquer jeito em cima do enorme botão. A pequena não queria provar nada para aquele homem, somente tirar sarro de toda aquela besteira. Sapphire, antes da vulpina, estava todo atrapalhado segurando o martelo, mas ele sim queria ter tido força para quebrar aquela atração em pedacinhos. Inclusive é necessário dizer que o rapaz não deu um único pio após Ren e Yoshiro responderem suas provocações; talvez não estivesse acostumado com pessoas retrucando as grosserias, então reservou-se a somente observar. Assim que a feérica alcançou seu score, o musculoso buscou quatro trouxinhas atrás de um de seus letreiros, estendendo dois para cada um.
— É... Você tem razão. — falou fitando os treinadores, um de cada vez, com a voz um pouco baixa — Desculpa. — comentou com seu Machamp também acenando com a cabeça para Sapphire e Laylah — É que... Faz parte desse espetáculo todo, tá ligado? — colocou a mão na frente, como se não fosse para os clientes na fila escutarem o que tinha a dizer — Se eu não faço essas grosserias, sou demitido e colocam alguém pior no meu lugar. — piscou para o aquático, tirando a mão da frente e tornando a falar alto — POIS VEJAM SÓ, COMO SEMPRE TENHO RAZÃO! — voltou a falar com os demais presentes e sua fanbase tornava a gritar — POKÉMON BONITO SÓ SERVE DE ENFEITE, LEVEM LOGO SEUS PRÊMIOS DE CONSOLAÇÃO!
Não havia muito o que fazer ali ainda, correto? Lutar contra o sistema era um problema sério e por mais que alguém desse sermão e mais sermão, era evidente que aquilo só faria o homem perder seu emprego e aquele circo estúpido continuaria de um jeito ou outro. Por sorte, ao lado de sua atração era possível ver a barraca antes mencionada por Kouta, simples, mas de tamanho significativo e fechada. Ao se aproximarem, veriam uma abertura em sua lona, onde só daria para passar um de cada vez.
Lá dentro não havia nada além de um carpete fofinho arroxeado que recobria toda sua extensão, bem como diversas peças de porcelanato distribuídas em cima de algumas mesas, entre elas xícaras, vasos, bules, coisas bem antigas. Sua iluminação era fraca, mas o suficiente para ser possível enxergar sem muito esforço: uma única lâmpada fluorescente pendurada marcava o centro da atração, onde uma senhora balançava em uma cadeira de balanço, fitando os treinadores. Em sua mão, uma xícara e um pires, ambos com detalhes em ouro tão chamativos que cintilavam à distância. Vestida com um longo poncho bem colorido, Sra. Lee acenava para Yoshiro e Ren, convidando-os para que se sentassem no chão, em cima do carpete.
— Ora... Vejo que conheceram Kouta. — sua voz era trêmula, por conta da idade, mas bem forte e imponente — Um rapaz bonito como esse deve ter lhe chamado atenção. — brincou, dando uma leve risada enquanto colocava seus utensílios em uma mesinha de madeira estrategicamente posta ao seu lado — Você também é muito bonita, minha filha. Mas não é bem o que Kouta gosta, se é que me entende. — comentou com Yoshiro, ainda sorrindo — Vejo também que passaram pelo Dreamy Lake, não é? — suspirou — Vocês emanam uma energia... Tranquila. Talvez bem resolvida. Não muito, claro, mas mais do que o restante que passa por aqui. — estendeu ambas suas mãos, uma na direção de Laylah e outra na de Sapphire — O que gostariam de fortalecer nos seus companheiros de vida? — piscou para os treinadores — Não deixe seus outros monstrinhos saberem, mas esses aqui são os que mais passarão tempo com vocês, viu? Nos bons e nos maus, Sylveon e Mudkip estarão presentes.
Progresso da Rota :
Ganho de Experiência e Felicidade: — Ren:
— Yoshiro: - Sapphire recebeu +1329 de EXP e +2 de felicidade pela vitória contra Croagunk. Upou para o Lv. 23 [249/1765].
Bottle Caps: — Ren: +2 Bottle Caps por evoluir um Pokémon.
— Yoshiro: +1 Bottle Cap pela vitória contra um Pokémon Selvagem.
_________________ Bônus: - Especialista II Psychic; - Gestora Rocket: - Skill Rocket: Queimando a Largada! (+3 Atk; +3 Sp. Atk para Pokémon em batalhas); - Skill Rocket: Aprendizado Prático. (20% a mais de EXP em batalhas durante uma Missão Rocket);
Ele não estava, exatamente, esperando por aquilo. Vez atrás da outra, o mundo dos homens conseguia decepcionar Ren de uma maneira diferente. Era até um pouco irônico, sabe? Ele ter acabado de sair de um paraíso puramente selvagem e desconhecido; passando a aventurar-se logo em seguida nos territórios já vistos, mas ainda assim perigosos, da mente humana.
O rapaz não discutiu muito. Acariciou as orelhas de Laylah, agradecendo a mesma, apenas tomando a sacola com seus prêmios em mãos antes de virar-se. Se quisesse, Yoshiro poderia falar algo. Ele mesmo não fazia questão. Já estava ciente da situação, mas isso não a tornava melhor. Era frustrante; ter conhecimento das injustiças mundanas e ainda assim, não ter muito o que fazer em relação.
Até quando ficariam calados?
Talvez quando finalmente perdessem a capacidade de falar. Não que isso fosse fazer muita diferença, no fim. Às vezes, até parecia que já havia acontecido. Ren passou os olhos ao seu redor, afastando-se da barraca de força. Reparou em uma discreta tenda no canto, e então sorriu. Chegou perto do ouvido de Laylah, sussurrando gentilmente: — Vamos então, docinho?
Ele apontou para uma pequena abertura na lona, para caso Yoshiro não tivesse visto a mesma, e então indicou que iria na frente. Lá dentro, encontrou um ambiente surpreendentemente confortável. O carpete roxo era macio, e a Sylveon parecia gostar da sensação de senti-lo contra suas patinhas. A decoração remetia a belos ornamentos antigos, que apesar de serem ligeiramente cafonas, davam uma boa ambientação. Além disso, eles faziam com que Ren se lembrasse de sua avó.
A iluminação era relativamente baixa, mas o suficiente para enxergarem com clareza. Era apenas diferente do sol irradiando seus raios às faces alheias. Mas mesmo ali ele pôde notar o brilho das louças na mão da senhora, bem como suas roupas coloridas. A imagem da idosa fez com que o coordenador relaxasse um pouco. Ele sentia aquela sensação de... segurança; que vinha sempre quando ao lado da avó.
...Já fazia tanto tempo...
Ele se sentou no carpete, como indicado, passando brevemente os dedos por sobre este. Aquela que o rapaz já tinha certeza de ser a Sra. Lee finalmente acabou por pronunciar-se, fazendo uma menção ao rapaz que trabalhava na Arqueologia Pokémon. Ren sorriu, sentindo sua face corar novamente. — Sim... — sussurrou, ainda envergonhado. — Meu nome é Ren. Ren Hughes — completou por fim, apresentando-se.
A senhora disse também algo em relação ao Dreamy Lake, também. Ele sorriu. Então existiam pessoas que sabiam da existência daquele tão belo lugar. O especialista em feéricos resolveu não dizer nada desta vez; apenas balançando a cabeça afirmativamente. Tinha a sensação de que, o que quer que tivesse a dizer, Lee já saberia, e apenas concordaria novamente.
...Assim como sua avó Diana costumava fazer.
Ren apenas passou a mão por sobre a cabeça de sua monstrinha, ouvindo atentamente os dizeres da idosa. O odor de chá no ar fazia com que mantivesse o sorriso no rosto. Ele sempre bebia chá em suas visitas à mãe de seu pai, e mantivera o costume de fazê-lo mais tarde também, enquanto lia os antigos livros da senhora; uma vez que ela havia partido.
E então, ela dissera algo sobre fortalecer os companheiros; assim como um dizer em relação ao fato de que Laylah estaria sempre ao seu lado. Como que querendo enfatizar o que foi dito, a Sylveon olhou para seu treinador, emitindo seu cry de forma suave, enquanto concordava com a cabeça. Ren abraçou a feérica, agradecendo a si mesmo por ter encontrado companheiros tão doces.
Quem diria, afinal, que ele acabaria cercado por tantas pessoas e pokémon especiais, quando saíra de casa?
Depois de pensar um pouco, ele tinha sua resposta. — Obrigado pela hospitalidade, Sra. Lee. Aqui é realmente um lugar bastante confortável, e que me trás muita paz — disse ele, primeiramente retomando uma conversa educada para com a idosa. Em seguida, suspirou, encarando-a nos olhos. — Se não for pedir muito... Eu não quero força. Eu quero apenas que você ajude a ficarmos mais resilientes. Aumentar a nossa resistência perante este mundo. Não temos nada para nos proteger além de nós mesmos, então... É isso que peço.
40/40
OFF :
Vou querer dez pontinhos na defesa física, por favor. Se puder ser com recheio de creme também, agradeço. -q djfdsjfjdsjfds
Gostaria de dizer que consegui quebrar aquela máquina em uma só martelada. Infelizmente, não foi bem isso o que aconteceu. A marcação até chegou perto de 80, mas nada demais. Bufei, irritado por não ser o resultado que eu queria, embora tenha sido bom o suficiente para ganhar um sorriso orgulhoso de Yoshiro.
Afastei-me, dando vez a Laylah. A fada jogou o martelo sem o menor esforço, somente para zombar daquela tola brincadeira. Diferente de mim, não se sentia na obrigação de provar qualquer coisa - um exemplo de plenitude. Ren agiu da mesma forma, criticando o comportamento do homem sem se deixar levar pelas provocações dele. Vi minha treinadora olhar admirada para a dupla, e nem mesmo o dono da atração se atreveu a retrucar. Apenas entregou algumas sacolinhas aos dois visitantes, sussurrando as últimas palavras que esperávamos ouvir dele.
Yoshiro encarou-o com os olhos arregalados, e perguntei-me se a minha expressão estava tão abobalhada quanto a dela. Mesmo assim, quando o homem terminou de falar, ela parecia mais calma. - Obrigada… por não ser como eles. - Murmurou, olhando com um certo rancor para a plateia. Outra vez estávamos diante de um sistema ridículo e inútil, sem qualquer poder para mudá-lo.
“Estão desculpados.” Acenei com a cabeça para o homem e seu Machamp, que logo precisaram continuar seu show. Outros humanos observavam a cena aos gritos, zombando de nós, e tive que me segurar pra não meter um Water Gun na cara deles. “Já vocês, vão se ferrar!”
Era frustrante… mas tivemos que dar meia-volta e sair dali, como se nada tivesse acontecido. De novo. Ren apontou para uma tenda ali perto, tão discreta que poderia facilmente ter passado despercebida. O rapaz foi na frente, e Yoshiro de bom grado seguiu-o.
- Eu queria ter a sua maturidade. - Comentou para o amigo, em um elogio ao comportamento dele e de Laylah. Restringi-me a parabenizá-los com um aceno de cabeça, embora eu bem soubesse que não seríamos capazes de seguir o exemplo da dupla. Minha humana é emotiva demais, e eu não sou o tipo de anfíbio que leva desaforo pra casa.
Senti os braços da minha treinadora envolverem-me em um abraço apertado, em uma tentativa de me confortar depois de todo aquele estresse. Assim, atravessamos a lona entreaberta, a qual deu espaço a um cômodo simples, porém aconchegante. Um carpete roxo cobria o chão, servindo de apoio para algumas mesas espalhadas. Meu olhar foi logo atraído pelo porcelanato de aparência antiga cuidadosamente colocado sobre elas, cujo brilho ainda se destacava em meio àquela fraca iluminação.
No centro de tudo, uma senhora de roupas coloridas tomava chá. Após guardar sua xícara, convidou-nos a sentar no carpete e conversou um pouco com os treinadores. Apesar da idade e do tom sereno, era dona de uma aura majestosa, que inspirava respeito e admiração em quem quer que a ouvisse. No mesmo momento, soube que aquela não era uma humana qualquer…
- M-muito obrigada… sou Yoshiro Yakumo. É um prazer conhecê-la. - Um pouco sem jeito, a garota agradeceu pelo elogio e apressou-se a se apresentar também. Ouvimos com atenção os dizeres daquela mulher, bastante surpresos ao descobrir que ela também sabia sobre o Dreamy Lake. - A senhora já esteve lá? - Perguntou sem nem pensar, inclinando a cabeça em curiosidade evidente. - Aquele lugar… o que exatamente ele é?
“Yoshiro!” Tratei logo de repreendê-la, não era legal ficar questionando os outros assim. Especialmente quando Ren e Laylah estavam tão quietos e bem comportados. Faça como eles!
- Ah, me desculpe… - Notando que talvez estivesse falando demais, Yoshiro baixou a cabeça, envergonhada. Só voltou a erguer o olhar quando a senhora disse que, independente do que viesse a ocorrer, eu estaria sempre ao lado da garota. Ao ouvir isso, abriu um sorriso de orelha a orelha e outra vez me abraçou, agradecendo-me por tudo. Até tentei manter uma pose de durão, mas era impossível: comecei a rir e a esfregar meu rosto no seu, torcendo para que ela soubesse o quão verdadeiras aquelas palavras eram.
Pra sempre. Prometi em silêncio, selando um juramento comigo mesmo. Aconteça o que acontecer… eu não deixarei essa menina sozinha.
- Muito obrigada por nos receber tão bem e por nos oferecer seus serviços, Sra. Lee. Mas essa escolha não cabe a mim. - Passou as mãos com delicadeza ao redor de meu torso e ergueu-me na altura dos seus olhos, olhando diretamente para mim antes de continuar. - Sapphire, qual é o seu desejo? Ren e Laylah querem resiliência… e você?
“Eu quero ser forte.” Nem pensei antes de responder, os eventos daquele dia deixaram meus propósitos mais claros do que nunca. “Forte o bastante para lhe proteger. Para nunca mais deixar que alguém te machuque.” Saltei de volta para o chão, andando até a anciã com passos determinados. Embora fosse uma humana, algo me fazia sentir que ela conseguiria entender. Não minhas palavras, claro, mas a vontade que ardia em meu interior. “A senhora pode me dar isso?”
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— Resiliência e... — a senhora acariciou a cabeça do aquático — Força. — abriu um leve sorriso, do qual até se originou uma quase inaudível risada — Ora, não esperava nada de diferente. É como se ambas palavras estivessem estampadas no rosto de vocês, pequenos. — posicionou ambas as mãos sobre as cabeças de Laylah e Sapphire, tapando seus olhos e murmurando o que parecia algum tipo de encantamento; uma situação esquisita, mas, ha, quem duvidaria de mágica depois de passarem por Dreamy Lake? — ...
O encantamento aos poucos ficava mais alto, revelando uma doce e suave voz, algo que não se espera de uma idosa. Aos poucos uma leve fumaça cor-de-rosa começava a recobrir o chão da barraca, simulando como se estivessem todos sobre meras nuvens de algodão doce. O movimento se tratava de um belíssimo Misty Terrain; não era mágica já que era possível ver um Galarian Weezing se revelar bem lá no fundo da barraca, mas ainda assim deixava tudo mais bonito ainda, né?
Sra. Lee acariciou a cabeça de Sylveon e Mudkip uma última vez, voltando sua atenção para ambos. Buscou atrás de sua cadeira uma espécie de cofrinho dourado, entregando-o para Ren e sinalizando para que passasse para Yoshiro, provavelmente para o pagamento.
— Certamente vocês precisarão do que pediram. — voltou seu olhar para Ren — Muita resiliência, meu filho. Peço que tenha paciência, tudo vem em seu tempo. Não deixe que a frustração te impeça de enxergar tudo que o futuro lhe reserva. — agora fitou Yoshiro — E você, minha criança, força. Muita força. Seu pequeno um dia terá que deixar a vaidade de lado para protegê-la e vocês precisarão muito um do outro. Em um futuro mais próximo do que imagina. — sorriu, buscando o cofre de volta — Quando ao Dreamy Lake, minha filha... Ele só se revela de verdade para aqueles que realmente precisam: os com corações puros ou os que estão tão machucados que precisam curar feridas abertas pelo tempo. Tenho certeza que não precisam da minha ajuda para saber em qual categoria se enquadram. — estendeu os braços, chamando ambos treinadores para um aconchegante abraço ao mesmo tempo — Vai dar tudo certo.
O abraço durava uns bons minutos, com Sra. Lee finalmente soltando Ren e Yoshiro com um sorriso estampado no rosto. Sinalizou com a mão para que seu Weezing trouxesse uma grande trouxa de linho em sua boca, o qual soltara na frente de nossos heróis, revelando em seu interior diversos discos chamados TRs.
— Vocês gostariam de comprar alguns? — o venenoso cumprimentava Sapphire e Laylah mexendo seu enorme chapéu — E caso queiram enfrentar um desafio interessante, seguindo para a direita e umas três barracas daqui encontrarão uma casa de espelhos, lá existem dois Pokémon muito fortes. — deu uma leve risada — A dona deles é bem extravagante, mas é um amor de pessoa. Se vencerem, ganham ótimos prêmios. — olhou para a fada flutuante, dando uma piscadela — Nós mesmos ganhamos com muita sorte... Digamos que o tempo é bem curto para vencer.
Progresso da Rota :
Ganho de Experiência e Felicidade: — Ren:
— Yoshiro: - Sapphire recebeu +1329 de EXP e +2 de felicidade pela vitória contra Croagunk. Upou para o Lv. 23 [249/1765].
Itens: — Ren: +1 Aoi & Choco's pie (interpretativo); +1 Calcium; +1 Shiny Stone; +1 Boneca da Bruxa da Noite; +1 Boneca da Dama do Lago; +1 Fossilized Fish; +1 Nugget; +1 Fossilized Dino; +1 Genius Wing; +1 Kee Berry; - PK$1500 (+10 DEF em Sylveon);
— Yoshiro: +1 Aoi & Choco's pie (interpretativo); +1 Yoshiro's berry (interpretativo); +1 Protector; +1 Moon Stone; +1 Boneca da Bruxa da Noite; +1 Boneca da Alice; +1 Fossilized Drake; +1 Light Clay; +1 Icy Rock; +1 Liechi Berry; +1 Thunder Stone; - PK$1500 (+10 ATK em Mudkip);
Bottle Caps: — Ren: +2 Bottle Caps por evoluir um Pokémon.
— Yoshiro: +1 Bottle Cap pela vitória contra um Pokémon Selvagem.
_________________ Bônus: - Especialista II Psychic; - Gestora Rocket: - Skill Rocket: Queimando a Largada! (+3 Atk; +3 Sp. Atk para Pokémon em batalhas); - Skill Rocket: Aprendizado Prático. (20% a mais de EXP em batalhas durante uma Missão Rocket);
Yoshiro parecia um tanto quanto mais inquieta, lançando algumas ocasionais perguntas à Sra. Lee. Quando chegou o momento certo, pareceu deixar a escolha nas mãos de seu pokémon. Ren sorriu ao ver o pequeno Mudkip pronunciando-se com suas destemidas palavras: "Kip, mud, mudkip!", ditas com firmeza sem nem ao mesmo hesitar. Sapphire era realmente adorável — chegava a ser um pouco assustador que ele poderia um dia tornar-se aquele tão grande ser que foi visto do Dreamy Lake.
A senhora assentiu após observar e ouvir o que todo o grupo tinha a dizer. Depois, proferiu algumas doces palavras, logo antes de começar a entoar um belo cântico. O coordenador observou aquela mulher já de idade avançada cantar em voz suave e cativante. Ele notou-se preso às palavras que saíam da garganta da idosa, que parecia magicamente conjurar uma névoa rosada.
Ren conhecia bem, aquela nebulosidade, mas não conseguiu deixar de se encantar. A forma com a qual a fumaça trazia uma aura de magia, combinada com a voz retumbante de Lee era simplesmente... belo. Não havia outra palavra para descrever. Quando ela pareceu terminar, tendo parado de entoar as palavras rimadas, acariciou ambos os pokémon. O treinador tirou algumas notas de seu bolso, inserindo-as no cofre, antes de passá-las para Yoshiro.
Ele não tinha como comprovar que de fato algo havia mudado, mas Ren acreditava na magia. Não apenas na magia dos pokémon e naquela que a senhora parecia ter; mas também na que morava dentro de seu coração. E este dizia que havia funcionado — isso, além do fato de que Laylah parecia extremamente... confortável, e também confiante para com a situação.
E quando menos esperava, a senhora disse algumas palavras reconfortantes para ele, abrindo os braços logo em seguida; oferecendo um abraço. O aprendiz não pensava duas vezes antes de enterrar a si mesmo dentro do aperto ao qual era convidado. De olhos fechados, ainda segurando Sra. Lee, Ren conseguiu sussurrar um agradecimento sincero. Não apenas pelos serviços prestados, mas também pelo conforto que ela trouxera à sua alma; desde o inconsciente — pelas lembranças de sua avó — até o dito e feito.
Ele analisou brevemente a sacolinha de pano que o conjurador da névoa, Weezing, havia levado até eles, pegando alguns dos discos em sua mão. Após ouvir a sugestão da senhora, resolveu escolher alguns. — Eu acho que vou querer levar alguns, sim. O que acha deste aqui, Lay? — disse então, mostrando um para a Sylveon, que pareceu gostar tanto que Ren até mesmo precisou ensiná-lo para ela, a fim de que a vulpina se acalmasse. Antes que pudesse perguntar ou dizer algo a mais, uma outra sugestão.
— Uma... casa de espelhos? — repetiu ele, assim que a senhora disse estas palavras. — Eu e Laylah não somos exatamente os maiores fãs de batalhas, mas vindo de você, acho que não há problema algum — concluiu por fim, mostrando um sorriso torto àquela que lhe fora recomendada por Kouta. — Obrigado mais uma vez — agradeceu, tomando a mão de Lee em meio às suas, em demonstração de afeto. Depois, olhou para Yoshiro, como que perguntando: "Vamos então?"
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Ah, KB, será que já tem como colocar o Hyper Voice na Sylveon? Pode ser no lugar do Swift.