"Se eu transpareço vagar, estar perdido, lembre-se que as verdadeiras histórias raramente seguem uma ordem específica."
National Park, Região de Johto;Inclinou a cabeça para o lado,
garoto do Fennekin? Notícia se espalhava rápido. Roeu mais um pouco do doce em sua boca, pensando no que raios pegaria ali. O Cyndaquil também não sabia o que fazer, também, nem poderia perguntar o que poderia levar.
Que vida, coçou o cabelo, um tanto preguiçoso.
— É, sou eu, Connor. — Confirmou com a cabeça num tom tranquilo, depois sorriu tranquilamente com o canto dos lábios. Encarou ela, fingindo não analisar,
bem nova para soltar alguma piadinha sem compromisso, jogar o verde para um encontro com essa deixa de esperar visita.
— Não é sempre que as pessoas ficam esperando o agiota bater a porta, jovem. Não que eu seja um agiota, mas vim com a intenção de pegar algo e vim com meu fiel capanga. — Apontou no meio daquela brincadeira despreocupada para o Cyndaquil que deu um pulo e grunhiu em desaprovação.
— Ignace, seu senso de humor é peculiar. — Achou graça da reação, e então voltou a atenção a garota.
— Hm, você e sua irmã. Vejo que são uma dupla e tanto nisso então... — Dizia, até ser surpreendido por um bicho esquisito, um palhaço. Não no tom pejorativo, pois era mesmo um palhaço. Caramba, o que esse cara tomou para ficar desse jeito? Parecia alguma planta das boas. Claro que Ignace deu outra saltitada, assustado e desconfiado. Connor por sua vez, só levantou uma das sobrancelhas, mantendo a frieza. Aquilo foi um tanto
imprevisível. Esse evento de certo tinha algumas
figuras...
Socar um Diglett? Isso parecia um tanto... errado. Se levar ao sentido real da palavra. Você colocaria seus punhos para descer o cacete num Pokémon? Num que brota da terra? Não era hipócrita que poderia apelar à uma rinha em face ao perigo ou esporte naquela jornada. Mas socar Digletts gratuitamente? Parecia insano, riu por dentro.
Mas se a menina das bonecas manjava quem era o bicho aí que apareceu com um martelão na mão. Qualquer coisa, correr é uma solução. Correr, sempre. Por mais que seja um gasto de energia... salva para poupar energia da próxima vez.
— Um tanto impossível negar uma chamada dessas... — Brincou com um sorriso tranquilo de canto dos lábios, para tanto o palhaço, para a garota e para o Cyndaquil. Pegou uma Pokébola e a usou. O
Fennekin saiu, um tanto confuso, até mais que a naturalidade confusa de Ignace, pois o bicho ali tinha motivo para estar confuso.
— Olá, camaradinha. — Agachou, cumprimentando tranquilamente, com um leve aceno ao Fennekin, que deu um passo para trás, desconfiado.
— Perdão pelo vacilo de antes. Mas meu amigo ali... — Apontou para Ignace, que virou a atenção para a cena.
— Tá perdido, então posso te pedir um favorzinho? — Sorriu gentil, algo raro de se ver as vezes. Sincero. Se levantou e apontou para a pelúcias.
— Saberia me indicar qual boneco levar para nós?Ignace deu mais um salto, surpreso, não por ciumes, sim porque Connor era esquisito mesmo e mesmo com alguns anos de convivência ainda deixava o Cyndaquil perplexo. O Fennekin inclinou levemente a cabeça em silêncio, encarando tudo à sua volta e depois para a direção acima, apontado pelo treinador. O novo membro da equipe, meio que de forma forçada, suspirou da forma dele, dando um passo a frente e encarou Connor como se não pudesse fazer nada com a situação atual.
Inesperadamente, o rapaz pegou o Fennekin cautelosamente, e de forma confortável.
— Melhor agora? — O bicho esta meio que tremendo de estranheza e Ignace tremendo de nervosismo que aquilo iria dar problema, pois sentia que o Fennekin parecia mais avançado que ele para o natural combate.
Hm! — Grunhiu o bichinho novato e encarou fixo uma das bonecas.
— Essa é melhor? — O bicho o encarou com o canto dos olhos e depois voltou o olhar para outra direção.
— Agradeço a ajuda. — Sorriu calmamente com o canto dos lábios, tranquilo como era.
Colocou a tal novo amigo
vulpino-vulpuroso ao lado de Ignace, que o encarou, mas sentiu levemente a pressão do momento. Era até engraçado de se ver, coitado.
— Tá decidido, aquela ali, de aparência fofinha. — Apontou para a
Boneca da Alice.
— Parece que o Fortune gosta das daminhas loiras. — Brincou, fazendo com que Ignace tremesse olhando a reação do Fennekin, ou a Fennekin, mal sabiam se era macho ou fêmea. Também nem importava tanto para Connor. O Fennekin encarou aquilo, perplexo, mas nada fez. Connor o chamou de
Fortune na cara dura. Ignace estava com medo do treinador sair chamuscado dali. Mas parecia que para um Pokémon de Fogo, o Fennekin era mais calmo que o Cyndaquil.
— Ué, Fortune nunca decidiu nada conosco, Ignace. Temos que dar uma chance, um começo. — Piscou para o Cyndaquil.
— Pluplu, vocês tem bonecos legais, algum contato se eu precisar de algum serviço? — Céus, ele já estava dando apelidos para memorização de
cara-crachá. Sorriu, teatralmente inocente, antes de talvez receber a boneca, guardar e prosseguir para o desafio do palhaço louco com Ignace e Fortune. Se a irmã de Plushie fosse bem mais velha, adoraria
negociar. Adorava as artistas.
Idiota demais as vezes que parecia que até era um personagem do mesmo. Esse era Connor.
CONNOR veste uma simples camisa social branca com riscas negras, nada extraordinário, um casaco cinzento folgado, calça jeans cinzenta escura e um tênis-bota escuro e discreto. Possui pulseiras de artesanato e alguns anéis de metal quase negro. Seu fone de ouvido com abafador, não muito grande, de cor preta com detalhes em verde neon repousa em volta do pescoço. Carrega consigo uma bolsa de alça um pouco longa de couro sintético escura.