[S01:E02b] "Flopped Quimbumba"

National Park, Região de Johto;

Quando mais um nugget dourado apareceu à vista dele, e depois do Fennekin, Connor continuava calmo, meio inexpressivo, olhando a situação com os olhos piscando em silêncio. Fincou a pá no chão para pegar o item em sua mão, mostrando para o Pokémon com um sorriso calmo, mas um tanto bobo em sua face. Brincou com o nugget naquela mão. Nem notava a atenção de alguns olhares que viam a caça ao tesouro do jovem estudante de arqueologia, mesmo que incompleto e fugido.  

— Acho que se tudo der errado eu posso recorrer a mineração irregular. — Soltou uma leve gargalhada, encarando Fortune ali parado. — Mentira, mentira. Muito errado. — Guardou o Nugget dourado no mesmo compartimento seguro da bolsa, pegando as coisas, apetrechos tecnológicos ou não usados naquela atividade, olhando para o Fennekin.

Já estava sem o doce entre os lábios naquele momento a medida que caminhava pelo local um tanto bem ventilado, procurava lugares, frequências de coisas que poderiam ser interessantes e estavam por ali enterradas. Um pouquinho de força para valer a pena depois, um bom começo de jornada. A princípio, queria só viajar Johto para dar um tempo dos problemas em casa, não vi lá outro motivo aparente até então, naquele momento. Talvez com alguns recursos poderia gastar menos energia sentado tranquilamente em alguma cabine de trem. Possibilidades.

Caminhava despreocupado olhando calmamente sem direção, solo, formações e as reações do aparelho. Vai, ajuda aí, aparece algo. Logo.


CONNOR veste uma simples camisa social branca com riscas negras, nada extraordinário, um casaco cinzento folgado, calça jeans cinzenta escura e um tênis-bota escuro e discreto. Possui pulseiras de artesanato e alguns anéis de metal quase negro. Seu fone de ouvido com abafador, não muito grande, de cor preta com detalhes em verde neon repousa em volta do pescoço. Carrega consigo uma bolsa de alça um pouco longa de couro sintético escura.

National Park, Região de Johto;

Oh, pensou, levantando as sobrancelhas vendo o item que havia aparecido após trabalhar no local indicado. Uma pérola, e das grandes. Fortune se aproximou encarando aquilo com surpresa. Isso tudo que havia obtido, se vendesse em algum lugar... daria uma soma violenta o suficiente para comprar um furgão, talvez? Viajar por ai num belo furgão, e claro, sem habilitação. Foi só tocar no item que havia obtido, do nada escutou um alarme, eram bem pontuais, concluía. Três itens, estava fora. Tinha que entregar os equipamentos, obviamente.

Olhou para Fortune, que parecia entender a situação, guardou a grande pérola com cuidado, deu uma leve espreguiçada após um leve bocejo. Olhou para seu novo parceiro Pokémon e calmamente sorriu, dessa vez mostrando discretamente os dentes. Parecia feliz, realmente. Poderia fazer umas comprinhas para um conforto maior, para ele e sua equipe. Talvez descolar um encontro. Ria por dentro, hoje era dia de maldade mesmo!

Caminharam em direção ao lado de fora daquele recinto, havia algumas pessoas por ali. Deu uma leve e cuidadosa batida num equipamento sujo e atravessou uma pequena distância acompanhado do Fennekin para entregar tais coisas, o que menos esperava era a gerente lhe puxar do lado para uma foto. Estava nas regras isso? Estranho demais! Apenas sorriu calmamente, de forma teatral, bem próximo de Fortune e dos itens acenando discretamente com uma das mãos. Que máquina velha, uma verdadeira relíquia, podia ver, até soltava fumaça para conseguir fotos.

Guardou os itens de forma discreta, e então abaixou um pouco, olhando para o Fennekin.

— Uma pequena aventura, não? Mas isso é nem o começo, camarada. — Estendeu a mão e sem permissão fez um carinho na cabeça de Fortune. O bicho o encarou, vendo que ele sorria um tanto despreocupado, com o canto dos lábios, antes de se levantar e soltar Ignace da Pokébola.

É óbvio que o Cyndaquil parecia um tanto agitado com a espera, saltitando. Connor soltou uma leve risada, serena, se abaixando e fazendo carinho na cabeça do pequeno também. Explicou rapidamente todo o ocorrido, fazendo Ignace encarar ele e Fortune parecendo espantado. Começou a saltitar novamente, grunhindo. O Fennekin diante daquilo soltou uma leve suspirada.

— Garantimos uma carroça até Ecruteak, acho. Podemos visitar algumas coisas lá, sem problemas, sem gastar sola do tênis... — Rodopiou calmamente, teatral, algo curto. Parecia feliz. Não havia lá roteiro por onde começar, só havia o objetivo de caminhar Johto inteira com Ignace, no inicio. Agora havia Fortune também na equipe. Talvez devesse voltar e dar uma mão para Minerva Urbina. Mas parecia que as coisas estavam ficando divertidas, o que mais poderia procurar ali? Mais testes de sorte além daqueles que já havia feito, pareciam um tanto impossíveis de achar.

Olhou seu celular, Minerva havia falado por mensagem que "Saindo daí inteiro e sem confusão, já estava tranquilo.". Ela sabia bem que aquilo não viraria a madrugada. Segurou firme com uma mão na alça da bolsa, vendo coisas. Talvez puxaria alguma conversa, principalmente mais lubrificado por algum drink do bar, mas não agora, então guardou o aparelho e caminharam pelo local, observando as barracas que ali tinham, muito comércio, era o que lhe parecia.


CONNOR veste uma simples camisa social branca com riscas negras, nada extraordinário, um casaco cinzento folgado, calça jeans cinzenta escura e um tênis-bota escuro e discreto. Possui pulseiras de artesanato e alguns anéis de metal quase negro. Seu fone de ouvido com abafador, não muito grande, de cor preta com detalhes em verde neon repousa em volta do pescoço. Carrega consigo uma bolsa de alça um pouco longa de couro sintético escura.

National Park, Região de Johto;

Hm, haviam opções interessantes de onde ir ali. Mas onde? Claro que antes bate aquela vontade de pegar uns doces para os dois que caminhavam com ele, mas parecia muito bom pintar Pokébolas, pelo que caminhava ali. Havia o dinheiro ganho no balão para completar o que já havia com ele em sua carteira, o resto deveria ser tirado de avaliar seus itens da atração de Arqueologia. Grife famosa de roupas ali também possuía sua própria barraca, mas ele nem sabia para que servia essas coisas... talvez para fantasiar em festividades? Vai saber. Havia ali também os discos de TR para ensinar à Pokémons. Isso tudo seria uma pedrada de dinheiro, uma verdadeira pedrada, como tudo na vida quando se resume à preparar um Pokémon para o combate.

Foi quando levantou as sobrancelhas diante do anuncio de uma outra barraca que parecia maior e com mais gente, incluindo Pokémons. 1.500 paus, um treino... rápido? Fez uma leve careta, pensativo. Técnica milenar, via o treino puxado e depois olhava a expressão na face dos dois que o acompanhava até ali. Ignace atento, mas um tanto relutante. Fortune não estava muito ligando para a coisa e logo olhou de volta para Connor. Talvez já estivesse um pouco desanimado com aquele lugar. Havia ficado naquelas barracas esquistas de captura, né.

— Que tal tentar um pouco, Ignace? — Aquilo o fez olhar tranquilamente para o Pokémon, assim como a atenção do Fennekin se voltou para o pequeno Ignace que deu um leve pulo, achando esquisito e depois olhando para o treino. — Se não, seguimos, preciso dar uma olhadinha a mais depois daqui. — Ignace grunhiu, desaprovando. — Você quer tentar... mesmo?

Aquilo simplesmente fizera Fortune olhar sem acreditar no que estava vendo, para a determinação, um tanto teatral, daquele Cyndaquil. Mirou novamente os dois olhinhos para o treinamento dali e deu um passinho para o lado de Connor. O treinador suspirou e seguiu Ignace, até o gerente da tal barraca, ou melhor, o mestre.

— Boa noite, camarada. O pequeno aqui tá interessado num treinamento. — Sorriu com o canto dos lábios, enquanto o Cyndaquil grunhia coisas que ninguém entende, determinado, mas parecendo que gaguejava. — Ele quer um treinamento que o deixe perito em ser um cospe-fogo profissional.

Ignace protestou, fazendo com que Fortune achasse graça daquilo. É claro que o Cyndaquil bufou. Connor deu os ombros ainda um tanto alegre, e voltou a encarar o mestre do lugar.

— Pode me dar essa mãozinha? — Iria pagar pelo treinamento, entretanto também esperava resultado. Era um golpe do destino ter ganho mais dinheiro batendo em Digletts Mecânicos, fazendo com que suas habilidades humanas fizessem ele ter dinheiro para aprimorar as habilidades de Ignace, o seu primeiro companheiro Pokémon de fato. Vai fundo nessa, camaradinha, você consegue. — Murmurou para o pequeno, lhe fazendo um carinho na cabeça.


CONNOR veste uma simples camisa social branca com riscas negras, nada extraordinário, um casaco cinzento folgado, calça jeans cinzenta escura e um tênis-bota escuro e discreto. Possui pulseiras de artesanato e alguns anéis de metal quase negro. Seu fone de ouvido com abafador, não muito grande, de cor preta com detalhes em verde neon repousa em volta do pescoço. Carrega consigo uma bolsa de alça um pouco longa de couro sintético escura.

National Park, Região de Johto;

E lá se ia uma parte do seu dinheiro. Tomara que Ignace, do jeito que era, gostasse do tal desafio. Podia ver o pequeno ser seguir para dentro do espaço de treinamento onde parecia que ele iria dividir espaço com outro Pokémon de fogo. Não era a evolução do galináceo de fogo de Hoenn? Aquele bicho segundo Athina tinha uma patada pesada, lutador e tal. Ficou esperando por um tempo, de sobrancelha levantada, levemente espantado com o treino, ali de longe. Acompanhado de Fortune, seu mais novo parceiro, que parecia de boquinha aberta com aquilo e como o Cyndaquil desengonçado parecia tentar o melhor que podia.

— Ah, é mesmo. Sem pressa, camarada. — Coçou o cabelo sem jeito, após as palavras do gerente daquele grupo de treinamento especial. Tomara que fizessem um trabalho melhor que Connor havia feito para tentar liberar as chamas do Cyndaquil que até agora no máximo bancava uma chaminé ambulante. — Vou dar uma volta então. Vamos, Fortune, depois vamos dar uma visita nova ao Ignace. — Dizia tranquilamente e superficialmente despreocupado, superficialmente pois ele e Ignace nos últimos anos eram um a sombra do outro. Mas fazer o que né?

Caminhou com o Fennekin nas proximidades dos comércios locais enquanto o treino era executado. O que comprar ali? Tinha um pouco de dinheiro remanescente, já que o treino para ele foi um tanto caro. No entanto, havia seus mais novos itens valiosos para descolar algum dinheiro. Levantou uma das sobrancelhas, num estande de loja de grife poderia vender a pérola e as esferas douradas. Provavelmente poderiam ter dinheiro de troco para aquilo, raciocinou. No entanto, haviam outros lugares para visitar antes de tentar puxar uns trocados.

Foi então que parou em frente a barraquinha de doces da escoteira qual havia negado antes o serviço. Olhou a lista de doces, na sua maioria regionais e lembrou o que a Pokédex dizia sobre o Fennekin. Kalos, certo? Nunca tinha pisado naquele lugar, sabia pouco através de livros, internet, nada demais. E agora sabia do Fennekin. A iguaria de Kalos era a famigerada Lumiose Galette. Será que Fortune poderia gostar daquilo? Gostinho de casa? Será que ele teria vivido em Kalos antes? Vai saber, só tentar né.

— Olá, camarada. Duas Lumiose Galette e uma Rage Candy Bar, por gentileza. — Dizia gentilmente, após uma leve reverência a pessoa no caixa. 300 paus. Sobraria 200 e teria que arranjar um jeito de achar mais dinheiro ali. Mas porque duas? Uma para guardar para o futuro. E o Rage Candy Bar? Bem, Connor amava o gosto daquilo e Ignace também.



CONNOR veste uma simples camisa social branca com riscas negras, nada extraordinário, um casaco cinzento folgado, calça jeans cinzenta escura e um tênis-bota escuro e discreto. Possui pulseiras de artesanato e alguns anéis de metal quase negro. Seu fone de ouvido com abafador, não muito grande, de cor preta com detalhes em verde neon repousa em volta do pescoço. Carrega consigo uma bolsa de alça um pouco longa de couro sintético escura.