Pokémon Mythology RPG 13
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(011) — all of me/stay

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(011) — all of me/stay - Página 3 Empty Re: (011) — all of me/stay

Mensagem por Kazehaya Qui Nov 05 2020, 10:19

off escreveu:Desculpa Prometo não destruir mais nenhum anime :c




Tudo que eles encontravam parecia ser sinistro o bastante para preocupar qualquer um acerca de tudo o que estava acontecendo com aqueles três jovens. Daisuke e Karinna se assustaram com o palhaço que apareceu subitamente e logo ligaram aquilo ao circo que estava na cidade, o que poderia ser verdade visto como tudo naquela história era ligado aquela atração macabra em Fortree.

Quando finalmente saíram do quarto dos pais encontraram ambos no corredor, eles pareciam estar cochichando alguma coisa. Provavelmente preocupados com o que estava ocorrendo com a filha e com os dois salvadores. A mãe sorriu seca assim que viu a dupla e, ao serem confrontados com aquelas perguntas eles suspiraram:

- Não sabemos ao certo... – Dizia a mulher. – Ela não nos disse quando foi visitar o circo da cidade, mas nunca nos importamos com isso, não é meu bem? – Ela dava a palavra para seu marido que concordava com a afirmativa, portanto, não parecia ajudar em muita coisa. Agora, sobre os pertences a resposta fora afirmativa e logo após responderam sobre o Kecleon que aparecia na foto.

- Olha, não sabemos nada sobre esse Kecleon... Na verdade só sabemos que há uma rota que aparecem muitos deles, mas não sabemos qual. – Ele dizia convicto.

~x~

Após finalmente ter as respostas que queriam, a dupla saiu em busca de respostas no circo que estava a poucos quarteirões dali. Assim que saíram da casa do casal notaram um caminhão chegando com materiais de construção, era cimento, cal, pedrisco e tudo o mais. Contudo, poderia ser apenas um detalhe ínfimo que estou colocando apenas para encher linguiça.

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Enfim, andaram por um tempo até finalmente chegarem no grande terreno de onde havia a grandiosa atração. Felizmente chegaram num horário em que já estava tudo aberto, incluindo algumas barracas de venda de itens consumíveis e afins, podendo ser algo interessante para explorarem em um primeiro momento. Ali havia algumas barracas vendendo frutas para Pokémon, algumas Wings diferenciadas que prometiam aumentar status e, se procurassem direito poderiam encontrar até mesmo alguns Colorfull Shakes para comprar. Havia uma promoção maravilhosa de 2 colorfull Shake por R$500,00 e a unidade saia R$300,00. Restava aproveitar.

O local não estava lotado, muito pelo contrário, dava espaço para eles procurarem e explorarem. Parecia ser um lugar macabro e dentre as atrações estava uma mulher barbada, um homem alfinete e gêmeas esquisitas. Mas isso não era tudo, a principal atração estava para ser apresentada e se tratava justamente do homem marionete... Seria interessante para eles descobrir o que era aquela atração, fora isso, ainda tinham que prestar bastante atenção aos detalhes... Não seria nada fácil!
Kazehaya
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Mensagem por Karinna Qui Nov 05 2020, 11:54

Off escreveu:
<3


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No final, os pais acabaram não ajudando em muita coisa, mas pelo menos pude ficar com os pertences da garota. Coloquei ambos dentro da bolsa, pegando na mão de Daisuke e saindo da casa de Bonnie assim que responderam todas nossas perguntas. No caminho pude sentir meu coração apertado, como se sentisse a agonia das pobres crianças desaparecidas, essas que sequer sabíamos se ainda estavam bem.

Mas precisavam estar.

— Simba... Não sei. Tô preocupada, eu acho. — deitei a cabeça sobre seu braço como de costume — Temos que achá-la... Ela não lutou a vida toda contra uma doença para, sei lá, terminar assim. — caminhamos na direção do ínfimo circo, passando no caminho por um caminhão de descarga, mas nada fora do ordinário — Preciso respirar bem fundo para não chegar colocando fogo nesse lugar. — sussurrei, apertando a mão do Ranger de leve — ...

A área era enorme, com a maioria das atrações já abertas; diferente da atmosfera do Doll Fanfest, aqui tudo parecia extremamente macabro. Um pouco no visual, mas mais na questão sentimental da coisa, sabe? Algo sobre aquele lugar me incomodava bastante, ao ponto de me deixar nervosa e observando cada detalhe do terreno. Ali haviam alguns comerciantes, mas somente um me chamou atenção, vendendo Colorful Shakes. Sinalizei para Daisuke para caminharmos até lá, vendo no processo algumas das grandes atrações do lugar: uma mulher barbada, um homem alfinete e duas gêmeas bizarras. Apesar disso tudo, na tenda de maior tamanho estava para começar o principal entretenimento, o homem-marionete.

— Implicantezinho, vou comprar isso aqui e vamos logo pegar um lugar para assistir aquela maluquice. — comentei com Daisuke em voz baixa, entregando o valor para o(a) vendedor(a) e pegando 6 Colorful Shakes — Será que conseguimos descobrir alguma coisa? — bufei, erguendo a cabeça e soltando a mão do ruivo — Se tiver voluntária para o número dele ou algo do tipo, eu me ofereço e você fica de olho em tudo, tá bom, Simba? Não precisa se preocupar, eu pareço indefesa, então... — dei um leve sorrisinho, apertando os olhos — Ninguém desconfiaria de nada.

O que será que esse circo esconde?

Egg escreveu:
Skiddo — 18/40


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(011) — all of me/stay - Página 3 Empty Re: (011) — all of me/stay

Mensagem por Cunha Qui Nov 05 2020, 16:19

Encontrar o casal de cochicho no corredor me incomodou um pouco, e o sorriso seco? Aquilo estava estranho! Pais preocupados jamais perderiam sua expressão de "desolação" de sua face, em especial assim que saíssemos do quarto da filha desaparecida. Mas nada disso me incomodou tanto quanto a frase do pai da garota de cabelos azulados. "Olha, não sabemos nada sobre esse Kecleon... Na verdade só sabemos que há uma rota que aparecem muitos deles, mas não sabemos qual". Se eles são verdadeiramente nativos, eles com certeza saberiam que esses Pokémon são MARCAS da Rota 120, e mais do que isso, falariam que não era fácil achar o Pokémon por lá, especialmente pra gente desatenta.

...no meu íntimo, eu começava a desconfiar que aqueles não eram os pais da menina desaparecida, mas fiquei quieto. Ao sairmos da casa da menina, descobríamos que o circo estava lá perto, e aparentemente fariam uma apresentação agora de manhã. Passamos por um caminhão de cimento, que não me chamou a atenção, mas enquanto íamos até a localização do circo, eu conversava com Karinna, que deitava a cabeça no meu ombro, e ia pesquisando algumas coisas na internet. - Eu também to preocupado, mas não só com os meninos. - Dizia checando as informações na internet. - Eu não quero falar em voz alta, não to vendo se alguém ta seguindo a gente. - Sussurrava para a menina. - Algum dos seus Pokémon consegue fazer um elo psíquico? Seria interessante se a gente conversasse por intermédio deles, a partir de agora. - Falava com tom mais baixo.

Sobre a pesquisa? Eu checava absolutamente tudo que podia sobre Bonnie e seus amigos! Checava notícias locais, e tentava descobrir o nome completo dela e os seus rostos, pra ver se coincidiam com o das fotos. Feito isso, com o nome completo, ia nas redes sociais e checava suas contas, procurando por elas e tentando encontrar fotos com as pessoas que nos recebiam na casa da menina. Checava parentesco, e tudo o que podia. Marcações, qualquer coisa que pudesse me dizer que aqueles eram os pais da garota.

E depois de achar essas informações, eu puxava Karinna para uma rua adjacente a principal, mais vazia e tentaria procurar por um banco para me sentar. - Ai, dormimos pouco, né? A gente pode sentar num banco rapidinho? Quero levar a Maru no parque, mas queria conversar com ela um pouquinho... - Sorria para a loira. Ao achar o banco, sentaria nele e liberaria a Skorupi para conversar, falando muito baixo enquanto conversava com a Pokémon. - Maru, vou precisar de usar você e do que aprendeu na Academia agora. - Falava com ela, e pedia para a loira a foto dos meninos, caso a aparência coincidisse com a que achei nas redes sociais e nos sites de notícia, se não, mostraria as que encontrei. - Esses três. - Apontava para os desaparecidos. - Tão desaparecidos. São crianças, e a gente vai até um circo procurar por eles. - Dizia baixo, enquanto trazia a Pokémon para perto de mim, e a abraçava em seguida, com um sorriso no rosto. - O plano é o seguinte: eu e Karinna vamos dar uma olhada nos produtos, e eu vou criar um tumultozinho leve, pechinchando algumas mercadorias, suficiente pra tirar a atenção do vendedor, nesse momento, você vai sair de perto de mim, de fininho, e vai se infiltrar nos bastidores. Procure as crianças, e depois volta pra mim. Vou estar te esperando do lado de fora da tenda. E por favor, eu estou com Karinna, e preciso que você não chame atenção fazendo tumulto, ao menos por enquanto. - Soltava a Pokémon e a colocava no chão, esperando que Bley também tivesse escutado tudo. Terminada a conversa, levantava e as chamava para ir até o circo.

O trajeto até o circo foi tranquilo. Ao chegar lá, tudo ia como planejado. - Eu vou também, preciso de certa distração... - Sussurrava, falando sobre o que comentava anteriormente, e diante da frase dela se voluntariar, eu sorria e lhe dava um selinho. - Vou confiar em você então. - E iamos até a vendinha dos Shakes. Chegando lá, tentava abaixar o preço da mercadoria. - Uau. PK$ 500 em dois Colorful Shakes? - Comentava com o vendedor. - Ah, qual é camarada, sei que você consegue fazer por PK$ 400. - Falava, enquanto sinalizava para Bley esperar. - Tenho certeza que consegue fazer mais barato, um amigo meu me vende por esse preço e ainda tem 120% de lucro. - Dizia para o homem, tentando comprar sua atenção enquanto Maru buscava uma brecha pra se enfiar no meio das atrações. Será que daria certo?

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Mensagem por Kazehaya Qui Nov 05 2020, 21:52




Daisuke começava a desconfiar dos pais de Bonnie e aquilo poderia os levar a algo, portanto resolveu procurar em diversos registros por qualquer pista dos jovens por meio da forma mais acessível do mundo de se descobrir informações sobre alguém. Redes sociais. Em um primeiro checou algumas notícias locais, mas por mais que procurasse apenas uma ou outro notícia sobre aquele caso apresentava informações interessantes.

Em uma delas havia um título sensacionalista qualquer e logo em seguida a reportagem contando sobre o dia que os garotos haviam desaparecido e entrevistando as famílias, incluindo o pai e a mãe da jovem de madeixas prateadas, a reportagem era datada de 5 dias atrás. Por meio dessa entrevista, o rapaz pôde pegar um sobrenome e, com isso, conseguia encontrar o Pokebook da jovem e dos amigos.

Estranhamente, ao pesquisar as notícias sobre desaparecimentos ele era redirecionado também para uma notícia de 40 anos atrás publicada pelo jornal da cidade. Esta notícia poderia ser antiga, mas em seus dizeres estava exposto o mesmo da notícia mais recente de Bonnie, três adolescentes fugiram e nunca mais foram encontrados, visto que logo abaixo uma nova notícia mais recente com o título “ Lembre-se da história macabra dos adolescentes que desaparecerem a 30 anos atrás”. Seria está uma coincidência ou estavam interligados? Difícil dizer...

Assim que leu as notícias, vasculhou o pokébook de Bonnie e notou que ela era bem discreta em suas redes sociais, não postando muitas fotos, fora o fato do pokébook estar bloqueado para visitantes e seu conteúdo protegido. Felizmente as fotos de perfil ainda poderiam ser visualizadas e, através disso, descobriram que a jovem havia postado uma foto em família no dia dos pais, e aqueles dois esquisitões eram realmente os pais da garota. Menos uma preocupação eu diria...

Quanto aos outros dois, bem... O de cabelos castanhos denominado Sullivan era bem discreto como Bonnie não deixando que visitantes vissem nada em suas redes sociais. Já no Pokébook de Mike... ah Mike, mas dado impossível. O garoto deixava aberto para todo mundo ver o que ele vivia, postava fotos e coisas engraçadas, era um verdadeiro memeiro da internet, mas não deixava de militar a favor da causa Pokémon quando necessitava sendo um defensor assíduo da proibição de Pokémon sendo utilizados para construções.

Em seus mais diversos posts o garoto também intercalava com uma selfie solo ou com amigos, postando até mesmo algumas fotos picantes que poderiam chamar atenção de Karinna. Contudo, o que mais se via eram fotos com amigos, principalmente Sullivan. Bonnie aparecia em uma ou outra, sempre sorridente, mas se notava que ela estava sempre demasiadamente magra. Sua publicação mais recente era uma selvie com Sulivan e Bonnie, eles estavam atrás daquele temível circo e pareciam contentes. O horário da postagem era exato 20:47 e coincidia exatamente com o dia em que desapareceram.

Enquanto pesquisavam, Fernandez recebia um pedido de amizade junto com uma mensagem no privado. Se tratava de Evelynn, uma jovem super gostosa, com olhar penetrante e desesperada por seguidores. No Pokemensager, a seguinte mensagem copiada e encaminhada para muitas pessoas:
“ Olá amados, me chamo Evelynn e sou nova em Tohjo e Hoenn, me sigam para acompanhar minha nova empreitada como treinadora Pokémon. ; D <3”
Desesperada neh? Ela estava sim...




Já no local do circo, Karinna e Daisuke verificaram todo o espaço e se interessaram basicamente pela tenda de Colorfull Shakes. O homem grandalhão que os atendia ficou contente com a venda para a Rocket, mas assim que o rapaz tentou cantar de galo pra cima do seu desconto ele respondeu visivelmente bravo:

- Meu amigo, você deve estar muito enganado. Se tu tá achando que vai tirar uma com a minha cara tá muito enganado. – Ele se levantava revelando os músculos, era claro o motivo com que a multidão se afastava da dupla. Daisuke teria problemas se tentasse fazer gracinha pra cima daquele cara. – Pra você eu vendo sem problema nenhum, minha cara dama! – Dizia se dirigindo especificamente para Karinna. Depois deu uma olhada para o ruivo e resmungou. – Você eu não vendo mais, tí vira ai rapaz.

Não sei se havia saído como Daisuke queria, mas o plano havia funcionado. Em meio a confusão que aquela pequena treta havia gerado, o pequeno e ágil Skorupi saia discretamente por trás adentrando a parte de trás da lona encontrando os bastidores daquele verdadeiro circos dos horrores.  Enquanto o pequeno venenoso ia em direção de algum local, o casal adentrava a lona encontrando o espetáculo principal.

A pessoa que abria se tratava justamente do homem alfinete, que sem mais nem menos aparecia espetando uma grande espada no meio de sua barriga e, garantindo não sentir dor alguma.

atração 1:

Já a próxima atração se tratava do grande homem marionete e era apresentado por uma garota bem esquisita. Ela andava parecendo um animal e arrancava suspiros de horror da platéia:

atração 2:

Enfim, o homem começou a apresentação:

- Bem vindos amigos, estou aqui para lhes mostrar como o ser humano pode ser manipulável. – Ele começava. – Eu sou Eustácio e irei lhes guiar por uma nova experiencia. – Ele falava junto com um boneco que o acompanhava, ele andava e mexia a boca sozinho, muito provavelmente com a ajuda de algum Pokémon psíquico. – Primeiramente, vamos eliminar aqueles fracos que não conseguirão aguentar esse show até o fim. – Ele falava uma língua estranha e logo algumas pessoas começavam a passar mal, saindo imediatamente dali. – Pronto, agora vamos as atrações, primeiramente, farei alguém desaparecer.

Karinna imediatamente se voluntariava, contudo ele acabava por escolher outra moça que imediatamente se prontificou a ajudar e através de ilusões de ótica desaparecia por completo e voltando após um tempo. Todos aplaudiram e em seguida o show seria de hipnose, sendo escolhida a loira dessa vez.

A rocket ia confiante até o palco, encontrando o homem marionete e vendo um pouco mais de alguns detalhes sobre ele. Embaixo de todo turbante se via um rapaz de madeixas ruivas também, ele falava algo para o público e logo se voltava para Karinna:

mestre das marionetes:

- Agora, meus amigos, farei essa garota tomar um ato de coragem! – Ele dizia. Logo após cochichou algo para ela. – Notei como vocês são fofos juntos, farei vocês ficarem juntos. – Ele aparentemente havia notado demais. Fechou os olhos da jovem e começou a falar em línguas. – Agora minha jovem, diga ao público a pessoa que ama. Em seguida, diga somente a ela seu segredo mais moribundo. – Ele finalmente dizia. – O casal que sobrevive a isso pode sobreviver a tudo!

Karinna estava realmente hipnotizada, não conseguia se controlar e mesmo contra a vontade fazia exatamente como ele mandava...


< Skorupi  POV >

O pequeno escorpião passava por entre as pessoas como um verdadeiro rei, ele não chamava atenção e ficava sempre as espreitas, vendo os mais diversos tipos de pessoas esquisitas. Um cara esticava sua própria pele até formar uma espécie de lona... realmente bizarro. Havia uma mulher treinando lançar facas enquanto outra era vendada e presa em uma roda gigante. Muita coisa maluca, mas o pequeno não estava ali para encontrar bizarrices, mas sim para tentar encontrar alguma pista sobre os três jovens desaparecidos.

O monstrinho venenoso adentrou várias lonas em busca de pistas e não encontrava nada demais, apenas mais pessoas cuidando dos bastidores e mais pessoas aguardando a sua vez de se apresentar. O pequeno já estava quase desistindo quando adentrou o local onde o grande mestre das marionetes ficava. La, encontrou um local que, PASMEM, era cheio de bonecos de madeira dos mais diversos, mas nada que pudesse apresentar qualquer problema. Bom... nada, com exceção de uma grande caixa fechada que continha uma boneca... ou uma pessoa, dependendo do ponto de vista, visto que aquilo lembrava muito mais um caixão do que uma caixa de bonecas, mas o que mais chamava atenção era a presença de uma pequena quantidade de sangue num determinado canto da grande sala de lonas e a quantidade excessiva de cabelos brancos.

O pequeno ficou desesperado, pegou alguns fios de cabelo e passou a correr até seu treinador. Mas será que daria tempo?




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Mensagem por Karinna Qui Nov 05 2020, 23:27


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Daisuke era mesmo imprevisível. Quando o ruivo mencionou que iria arrumar um leve tumulto para sua Skorupi poder ter oportunidade de investigar, jamais imaginei que fosse bater de frente com o gigante homem que vendia Colorful Shakes; a ideia era muito inteligente, mas se aquele homem resolvesse entrar na porrada, era capaz de sermos expulsos estragando toda e qualquer chance de encontrar Bonnie — isto é, se a pequena estiver por ali. Após entregar o dinheiro para o vendedor e cutucar o Ranger, percebi que a venenosa já havia desaparecido dentre as lonas, o que significava que nosso plano tinha dado certo. Segurei-o pela mão, evitando que respondesse o rapaz e acarretasse em um tumulto maior que o planejado.

— Toma, implicantezinho. — entreguei três dos fracos recém-comprados para o ruivo — Um presentinho. Pra aliviar um pouco o clima.— dei um beijo na bochecha do Ranger, imediatamente me lembrando de algo — Ah... É mesmo. — por conta do comentário de Daisuke sobre ter algum Pokémon com um bom link psíquico, não consegui pensar em nenhum além de Mochi, que consegue pressentir más intenções com sua dor de cabeça — Gallade tem uma característica muito interessante desde que era um Ralts. — busquei a esfera do psíquico, liberando-o na minha frente — Filho, se pressentir qualquer má intenção com sua enxaqueca, avise para mim ou para Daisuke, tá bem? — suspirei, agora adentrando a tenda e pegando alguns lugares — Simba... O que achou de interessante no Pokébook deles? — antes de pararmos na vendinha pude notar que o ruivo estava muito atento ao celular, mas não queria interromper sua linha de raciocínio — Fala rápido que acho que já vai começar.

A primeira atração já começava me arrancando um leve desconforto; o rapaz de um dos pôsteres que vimos do lado de fora, chamado "homem alfinete", começava a apresentação se esfaqueando com uma enorme espada, sem parecer sentir qualquer dor. Minha mão, que ainda segurava a do ruivo, se contraiu com força, fincando bem de leve as unhas na pele de Daisuke novamente. Fitei-o por um único segundo como se pedisse desculpas, voltando minha atenção para Mochi, que já sinalizava sentir uma dor de cabeça bem levinha.

E, então, veio o homem marionete.

A expressão do lutador mudava da água pro vinho, como se estivesse sendo golpeado na cabeça repetidamente, principalmente após o homem dizer algumas palavras em um idioma desconhecido. Voltei meu olhar para Daisuke um pouco desesperada, sem saber o que fazer; se tivesse sorte, o ruivo como também lutador saberia o que dizer para Mochi, mas vê-lo sentir tanta dor partia meu coração. Ergui a Pokéball de Gallade, mas antes que pudesse retorná-lo, o estranho homem pedia por voluntários. Um pouco trêmula, ergui a mão, mas quando escolheu outra pessoa, respirei aliviada. Não é como se não quisesse participar, seria perfeito para nossa investigação, mas Gallade precisava de mim. Apesar do Ranger conseguir acalmar um pouco o lutador com o que disse a ele, me senti obrigada a retorná-lo.

— Simba... Não tô com um bom pressentiment-

Antes que pudesse terminar de sussurrar a frase para Daisuke, o homem marionete pedia por mais uma voluntária. Levantei, erguendo a mão direita e, bom, finalmente fui escolhida. Olhei o ruivo dentro dos olhos, deixando meus pertences com ele, como se dissesse que tomasse conta dos meus pequenos caso algo acontecesse comigo. Voltei meu olhar para o palco, estufando o peito e substituindo a expressão amedrontada por uma confiante...

Tinha que dar tudo certo.

Em passos rápidos e longos caminhei determinada até o palco, parando ao lado do rapaz. Ao longe conseguia ver Daisuke com uma expressão preocupada em seu rosto e, bom, quando ia consentir com a cabeça para sinalizar que estava tudo bem, senti o homem marionete cochichar algo em sua língua ininteligível em meu ouvido. Uma sensação inexplicável tomou conta do meu corpo, como se meu consciente caísse de um abismo dentro da minha própria mente. Consegui ver, nitidamente, minha alma ser acorrentada dentro do meu próprio âmago, como se eu me tornasse uma pequena Karinna dentro de mim mesma, incapaz de me mexer ou falar ou fazer qualquer coisa que eu desejasse. Meu corpo parecia oco por dentro, como um receptáculo, um vaso...

Uma marionete.

A próxima frase do homem ressoava dentro do meu corpo, me estremecendo por inteira. Por mais que eu não tivesse qualquer poder sobre minhas ações, ah, uma parte sentimental estava intacta: meus olhos lacrimejaram, por mais que minha expressão continuasse hipnotizada, com meus olhos perdendo imediatamente o brilho cerúleo que tão lhes é característico. Eu tentei lutar. Muito. Meu sub-consciente batia de frente com meu corpo mas de nada adiantava; por dentro eu estava desesperada, de joelhos, em prantos. Senti meu braço direito se mover, com o dedo indicador apontando na direção de Daisuke.

Merda.

Merda.

Merda.

— Daisuke Fernandez. — a voz trêmula deixava escapar, em um alto e bom som que ecoava por toda a tenda; inclusive, nunca havia chamado o ruivo pelo seu nome completo, muito menos proclamado o que sentia por ele — ... — meus pés mexeram-se por conta própria, caminhando em passos minúsculos e lentos, com o resto do corpo completamente paralisado; meus olhos, cinzas como a morte, fitavam o Ranger durante todo o percurso — ...

O oco corpo se posicionou na frente de Daisuke, colocando-se na ponta dos pés e inclinando a cabeça para frente, na altura do ouvido do ruivo. Uma única lágrima caía de ambos olhos sem vida e por dentro eu sentia meu coração se quebrar em mil pedaços. Ali, naquele momento, eu sabia que perderia Daisuke para sempre.

Os lábios se abriram e as cordas vocais emitiram as ínfimas palavras que há tanto tempo martirizavam meu próprio íntimo:

— Eu.

Sou.

Rocket.


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Mensagem por Cunha Sex Nov 06 2020, 01:36

Na minha pesquisa, eu encontrava algumas informações relevantes. Por exemplo, esse lance com os desaparecimentos, é constante. Não o suficiente pra aterrorizar a cidade com um mito ou uma lenda terrível, mas houve um caso semelhante a trinta anos. Checando as redes sociais, eu chegava a conclusão de que os pais de Bonnie, bem, realmente eram os pais dela. Menos mal, mas aquele comportamento esquisito ainda ficava na minha mente, e na Academia acabei sendo ensinado a não descartar uma hipótese tão cedo, então a manteria comigo mais um pouco. Outra coisa? O último lugar que os três garotos foram parar havia sido realmente o circo. E esse era o indício que precisava.

No local do circo, a loira tratava por apaziguar um conflito contra o vendedor, mas apenas dei de ombros, não queria de fato começar uma briga e estragar todo o nosso disfarce. Quando se lembrou sobre o que eu havia dito anteriormente, Bley trazia seu lutador para assistir as atrações conosco, e tentar identificar qualquer... má intenção, por detrás das atrações. Ótimo, tudo ficaria mais fácil assim. Quando sentamos os três na arquibancada, eu tratei de responder Karinna bem baixinho, e bem rapido. - Seguinte, os pais dela são os pais dela mesmo. Mas tem algumas coisas chamando atenção, o ultimo lugar que eles vieram foi nesse circo mesmo e tem mais... - Engoli seco pra dizer. - Esse último é meio creepy. Tem um caso semelhante na cidade, que aconteceu a 30 anos atrás. Que merda será que ta acontecendo? - Perguntava para a treinadora de psíquicos, curioso com o que vinha se desenrolando.

Assim que as atrações começavam, eu as assistia atento, apesar de meio enojado. Era um circo de bizarrices, e as coisas escalavam de uma forma, que uou, não quero que tenham a visão dos detalhes. Mochi se sentiu desconfortável e Karinna também, tanto que acabou enfiando suas unhas na minha pele, mas logo se desculpou. No entanto, quando o homem-marionete entrou, Mochi entrou em agonia instantânea, chegando a cair de joelhos no chão, e eu ficava meio impactado. O que seria tão absurdo pra que ele ficasse daquele jeito? - Calma, Mochi. - Falava, com a voz calma. - Tenta pensar em coisas boas, lembre-se de bons momentos... utilize-os como seu foco. - Falava com ele, sem ter muita noção do que eu estava dizendo, mas parecia ter funcionado. Não é que essa ligação entre lutadores existe mesmo?

Enquanto eu acalmava Mochi, e a loira podia finalmente coloca-lo na Pokéball, ela me dizia que não estava com um bom pressentimento. Eu nem tive tempo de perguntar o porquê. Ela foi chamada como voluntária para a atração de Eustácio que logo a hipnotizava, falando para que ela apontasse a pessoa que a amava, e para o meu espanto imediato, Bley falou o meu nome. Corei instantaneamente, e ela vinha na minha direção, me contar algum segredo. Eu não queria ouvir, de verdade. Não era da minha conta, e nem é justo que ela me contasse em estado de hipnose, mas isso não a impediu de continuar andando na minha direção, por um instante parou, e eu pude ver que seus olhos começavam a lacrimejar, e então começou a falar. "Eu. Sou."...

...mas eu não pude ouvir. Um grito ensurdecedor ecoou da entrada do palco. Não era bem um grito, era um cry. De um Pokémon conhecido, mas estava diferente... ele carregava dor, raiva, e muito rancor, na época, eu não sabia dizer, mas aquele grito carregava uma sede de sangue que eu jamais consegui sentir outra igual. Do outro lado do palco, Maru caminhava na direção do homem-marionete, com alguns fios de cabelo prateado na calda. Aos prantos, ela caminhava ameaçadoramente na direção do homem até que parou, inclinou sua calda na direção dele, e começou a disparar seus Pin Missile. Inúmeros deles, mas que aparentemente, só rasgavam a roupa larga de marionete e eu aproveitava a deixa. Dava os pertences de Karinna, e a beliscava, em seguida, lhe dava um selinho. - Espero que isso tenha sido suficiente pra te acordar. Eu preciso aproveitar essa brecha. Por favor, ajuda a Maru. - E soltava Zhár de sua esfera, para que cuidasse de Bley caso ela não voltasse ao normal, e corria para fora do circo. Mais especificamente até a barraca de onde a Skorupi se separou da gente.

A partir de lá, eu segui, o mais rápido que pude, as pegadas que ela havia deixado. Eu esperava que a essa altura, todo o circo tivesse ido auxiliar o homem-marionete, ou ao menos ter ido ver qual era a fonte do grito. Se fosse o caso, só seguiria as pegadas deixadas no chão de terra, do contrário, me esgueiraria e tentaria chegar até onde Maru foi. Será que o caminho estava limpo?

O circo vai pegar fogo e dessa vez a Karinna é inocente
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Mensagem por Kazehaya Sex Nov 06 2020, 20:24




Estar diante daquele homem tão pertinho fez Karinna se sentir uma verdadeira marionete, fora comandada pelo homem com tanta facilidade que sentiu por um momento a fragilidade do seu ser. Fragilidade está que poderia significar muito para alguém como a Rocket, que já havia sofrido tanto nessa vida. A loira possuía tantas dualidades, traumas e inseguranças que estar diante de alguém como Eustácio era um martírio.

O homem se aproveitava dessa fragilidade, mas com a melhor das boas intenções. A conexão entre os dois pombinhos já era tamanha que obrigava a jovem a responder à pergunta com tamanha verdade que ela nem titubeava. Todavia, quando a loira ia revelar o segredo de sua vida e provavelmente criar um incomodo momentâneo entre eles algo ocorreu....

Momentinho off: É aqui que eu paro e reclamo pra caralho sobre essa parte. Meu lado Paola Bracho estava gritando com o drama que ia surgir com essa rota, o Kaze estava esperando lágrimas, treta, perdão, mágoa e por aí vai.... Porra Skorupi, ta querendo me fuder me beija neh amigo? Essa entrada brochante no palco me deixou chateado.

Skorupi entrava no palco puto das ideias, atacando sem dó o mestre das marionetes e rasgando parcialmente suas roupas, revelando ali algo meio complicado de se entender. Em meio a roupa rasgada pelos Pin Misile, seus braços eram revelados. Um deles era normal, nada a se reparar, mas o outro parecia muito com um braço de madeira, se assemelhando demais com uma, olha só que incrível, marionete.

- Tirem esse Pokémon daqui!!! Alguém me ajude a tirar esse peste daqui!!!! – Ele gritava a todos os cantos por ajuda. Obviamente aquilo atraía algumas pessoas e em meio a isso uma figura bizarra adentrava para conter o Pokémon raivoso. – Senhor Albino, me ajude a acabar com esse bicho!

O homem logo fez o possível para conter o Pokémon, liberando um monstrinho que poderia facilmente queimar aquele escorpião filha da puta(Aqui eu peço desculpa ao Cunha, só to puto com ele por ter estragado meu momento).

albino:
(011) — all of me/stay - Página 3 Torracat

Parecia que Karinna teria um pequeno problema para lidar ali e, principalmente, enquanto ela tinha que lidar com aquele homem o mestre das marionetes saia por entre as cortinas rumo ao seu camarim.

~x~

Daisuke havia sido rápido, saiu correndo dali e aproveitou da bagunça para se infiltrar. Era algo decente a se fazer, afinal, pelo que seu Pokémon havia apresentado e vendo o cabelo prateado no chão do circo, o rapaz logo ligou os pontos e descobriu que a pequena Bonnie estava por ali.

Viu todo mundo que poderia lhe trazer problemas correndo em direção ao palco principal e suspirou aliviado com tudo aquilo, afinal, isso significava passe livre para os bastidores sem qualquer problema. Ok, a partir dai era só seguir os passos do pequeno escorpião para conseguir saber exatamente por onde ele passou.

Mas é aí que o problema começa. Daisuke havia esquecido que o pequeno havia sido bem discreto, indo pelos cantos e tentando não aparecer, portanto estava bem complicado encontrar marcas das patinhas dele. Outra coisa, o fluxo de pessoas nos bastidores era relativamente grande e atrapalhava bastante os planos do jovem Ranger.

Restou ir pela intuição...

Adentrou com facilidade os bastidores, se escondendo e tentando não chamar atenção. Por ali continuava tudo normal, exceto pela barulheira que ocorria no palco principal e ele já deveria estar sabendo o motivo. Enfim, parecia estar tudo dando certo, até que por um descuido, o rapaz acabava tropeçando chamando atenção de alguém que não estava prestando atenção no tumulto por estar dormindo.

A mulher barbada acordava e se deparava com Daisuke, ela observava aquele garoto parado ali em sua frente e não entendia nada. O mais correto seria chamar por ajuda e segurança, mas como estamos no mundo Pokémon ela apenas pegava uma pokébola e lançava o Pokémon e perguntava depois:

mulher barbada:

- O que tu ta fazendo aqui moleque? – Falava de forma grosseira. – Se não sair por bem vai ser por mal, ta ouvindo!

(011) — all of me/stay - Página 3 Perrserker
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Mensagem por Karinna Sex Nov 06 2020, 22:00


all of me/stay


Tudo aconteceu rápido demais.

Assim que terminei de falar a tão temida frase que tanto me agoniava, parecia que Daisuke não tinha escutado direito o que eu havia dito, o que era um grande alívio, diga-se de passagem. Quando dei por mim, meu consciente havia despertado e eu possuía controle sobre meu próprio corpo novamente, observando de relance o ruivo desaparecer dentre a lona e deixando Zhár ao meu lado, provavelmente para prestar atenção no que acontecia. Parte de mim se irritava que ele simplesmente deu no pé — e se disse algo antes disso, talvez na transição entre ser uma marionete e uma humana novamente eu não tenha ouvido — mas eu sabia que essa seria a brecha perfeita para ele investigar. Além disso, não precisaríamos conversar sobre aquela coisa de amor que, bom, acabei falando hipnotizada.

Ufa.

O problema era que, além de estar um pouco zonza, consegui sentir as lágrimas escorrendo pelo meu rosto; era como se estivessem presas, desde quando o homem havia ordenado as coisas, por mais que não sentisse mais vontade de chorar. Eu estava puta, na verdade. Extremamente irritada pelo homem marionete ter tirado de mim a única coisa que há tanto tempo me preparava para contar. Por sorte, o ruivo não havia escutado, mas e se tivesse? Imagina o tamanho da merda?

Para completar, Skorupi agora estava em uma terrível situação, com o homem de roupas rasgadas correndo para o camarim e pedindo socorro para outro funcionário. A figura bizarra se revelava um enorme homem albino, que liberava um felino de fogo em cima do palco, pronto para atacar a venenosa que havia assustado seu patrão. Não comigo aqui.

Não mesmo.

— Zhár, pegue a sua irmã com seu chicote. Eu vou lidar com essa merda. Vocês duas fiquem atrás de mim. — sequei as lágrimas com uma expressão extremamente irritada estampada no rosto — Vou pedir somente uma vez... Senhor Albino. — exclamei, caminhando até o palco e buscando a esfera de Starmie dentro da bolsa, aproveitando para liberá-la na minha frente — Tire seu gato de estimação da minha frente para eu ir atrás de quem realmente me interessa. — à essa altura eu não queria mesmo manter qualquer disfarce, só queria a cabeça do homem-marionete em uma bandeja e, ha, ai de quem ficasse no meu caminho — Não? Tudo bem. Gyoza, vamos inundar esse lugar: duplo Surf. — ergui a cabeça, aproveitando para prender o cabelo em um firme rabo-de-cavalo — Não temos tempo a perder.

Tudo bem, eu reconheço que bater de frente e piorar a situação não ajudaria em nada, mas estava me sentindo tão violada que sequer pensava nas consequências — está aí a primeira vantagem que já vi em meu humor ir de zero a cem em um milésimo de segundo. Além disso, jamais permitiria que a Pokémon do Ranger se machucasse quando tudo que fez foi tentar proteger seu treinador. O olhar da venenosa para o homem que corria para trás dos bastidores dizia tudo: era um encarar que beirava a perversão, a maldade mais pura, vingança... Sede de sangue. Algo que eu também possuía dentro de mim, com o sangue fervendo dentro das minhas veias ao ponto de ser possível sentir minha própria pele queimando. Inclusive, o homem marionete não somente pagaria retribuição pelo que havia feito comigo, mas também pelo o que quer que seja que a escorpioa tenha encontrado em sua investigação, o que com certeza não era coisa boa, dada sua reação. No mínimo algo havia acontecido com aquelas pobres crianças.

— ... Maru, não é? — um sádico sorriso se formou no meu rosto quando voltei minha atenção para a Skorupi — Vamos... Matá-lo. Não se preocupe, podemos fazer isso juntas. — dei uma piscadela, levando o indicador à boca como se fosse segredo — Senhor Albino se demorar muito a sair da minha frente também entrará na nossa contagem de corpos. — fitei o homem, cerrando ambos os punhos no processo, o que arrebentava o último ponto que sobrara no dorso da mão esquerda; por sorte já estava quase tudo cicatrizado, mas algumas gotas de sangue ainda escorreram — Vamos... Corra enquanto pode, velho. — dei uma leve risada — Tic. Toc. Uma hora minha paciência vai acabar.

Egg escreveu:
Skiddo — 20/40


FORTREE

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Mensagem por Cunha Sex Nov 06 2020, 22:49

Okay, talvez minha ideia genial de seguir os passos da escorpião não tenha sido TÃÃÃÃÃOOOO genial assim. Esqueci que as patas de Maru eram minúsculas, e sendo bem franco, qual a chance delas não sumirem na terra fofa? Zero. Exatamente. Tudo que me restou era procurar nas tendas uma a uma, buscando por qualquer indício que fosse. Tentei ir com cuidado, para não chamar atenção nem nada. Ia pelos cantos, e tudo estava indo muito bem, até que, por um descuido, eu tropeçava em alguma coisa que não vi e acabava acordando um dorminhoco que havia ficado para trás. Ótimo. Tudo que eu precisava. Me senti nervoso em um primeiro momento, em especial, quando me virei pouco a pouco e vi que uma figura barbada se erguia de seu improvisado aposento.

Para a minha sorte, a mulher barbada me dava um certo leque de oportunidades de como virar a situação. - Ih, foi mal dona. - Dizia, e sacava a Pokeball de Hope. - Mas me pagaram pra raspar sua barba. E eu vou fazer isso. - Não me pergunte de onde isso veio, porque nem mesmo eu saberia dizer. Chamaria de improviso, mas daqueles bem porcos mesmo. Só esperava que a moça mordesse a isca. - Hope, de prontidão. - Chamava o grande besouro elétrico para campo, que respondia com seu cry empolgado. Havia tempo que não batalhava. - Certo, campeão, abra caminho pra mim. Chamusque o gato com um duplo Thunderbolt. - Falava confiante. - Sinto muito, mas meu cliente foi bem enfático e exigente com o seu pedido! Só saio daqui depois de tirar fora sua barba.

A ideia aqui? Era convencer a mulher barbada de que um de seus colegas do circo havia lhe sacaneado, pagando um treinador para raspar a barba dela enquanto ela dormia. Claro, minha intenção era fazer com que toda a culpa caísse completamente sob os ombros do homem-marionete, fazendo a mulher se voltar contra ele e me dizer onde ele guardava suas bonecas, ou pelo menos, onde era a bendita tenda do cara.

E enquanto eu estava lutando contra a mulher de pelos faciais, Karinna lidava com o homem albino. Ela me contou depois o que aconteceu, mas felizmente, Maru e Zhár ficaram com ela, lhe dando certa criatividade para resolver o problema. Como a Skorupi estava muito agitada, a Ivysaur precisou erguê-la no ar para impedi-la de se jogar no meio da tenda de forma imprudente, mas sua agitação, raiva e fúria acabaram entrando em controle, apesar de ainda estar possessa, já que diante a uma promessa secreta, que Bley nunca me contou qual foi, a tipo inseto conseguia se controlar, mesmo que ainda estivesse tremendo de ódio.

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Mensagem por Kazehaya Sáb Nov 07 2020, 18:36




Karinna estava puta, seus cabelos soltos, que para o narrador representavam a pureza de alma e a inocência da garota, foram presos em um coque. Aquilo poderia não representar nada, mas ao perceber como a jovem mudava a personalidade no momento que colocava as madeixas loiras presas em um coque era tremenda. Ter o segredo de uma vida revelado dessa forma poderia ser traumático para ambos, mas felizmente Daisuke estava mais focado na missão do que em qualquer segredo da amada.

A loira queria vingança, iria com toda certeza matar aquele homem caso realmente lhe encontrasse. Aquela era uma péssima escolha a se fazer considerando que ele poderia ser a única pessoa que sabia o paradeiro verdadeiro das crianças e sua morte significava a completa derrocada da missão e, por consequência, a falha naquele contrato.

Felizmente o homem albino não se intimidava tanto com aquela imagem da garota, possuía certa lucidez quanto as coisas da vida e já estava acostumado com tudo quanto é coisa bizarra. Ele observou a jovem lhe medindo por completo, parecia não querer fazer aquilo:

- Minha jovem, eu não quero machucar você... – Dizia em vão, tremendo o ódio da garota por ter seu segredo revelado - Torracat, utilize duplo Crunch por favor. – Com aquilo ele se voltava para a jovem Karinna – Você sabia bem como funciona o show, somos conhecidos por toda Hoenn por revelar o irrevelável e domar relações disturbadas... Ele apenas notou que vocês podem ser feliz, mas não enquanto você não revelar o que lhe aflige.

Talvez ter adentrado a atração sem ao menos um conhecimento prévio tenha trazido vários problemas para eles. Mas aquilo poderia ser combatido em uma batalha que prometia ser bem rápida, exceto pelo fato do gatinho possuir um acessório muito bonito que lhe prevenia de parte do dano graças ao fato de diminuir os impactos daquele golpe. Por isso, ao ser acertado pelo golpe de água que vinha na forma torrencial e furiosa do mar, o gatinho conseguia aguentar bem o golpe.(-29)

Assim que recebeu aquilo, ele nem perdeu tempo, levantou-se no mesmo instante e foi rápido o suficiente para abocanhar o adversário bem no centro da joia que Starmie possuía(-18). Os Golpes foram repetidos como era de se esperar, mas se notava que aquele Torracat estava mais complicado de se vencer do que era esperado por Karinna... É, parece que a jovem teria que lidar com o Albino por mais tempo.

- Continue com os Crunch – Dizia o homem pálido. – Você deve aprender a controlar a raiva minha jovem, uma hora ou outra isso irá te levar para a ruína...  













Gyosa:
Normal
Hold Item:
~x~
Trait:
Illuminate

lv23 Gyosa


24/60
(011) — all of me/stay - Página 3 Starmie
(011) — all of me/stay - Página 3 Torracat
lv27 Torracat


14/72
Trait:
Intimidate
Hold Item:
assault vest
Torracat:
Normal

Campo: Descrição do campo de batalha e clima.

~x~

Do lado de Fernandez as coisas estavam mais complicadas, o Pokémon inimigo era de um tipo relativamente complicado de se lidar sem um tipo fogo para tal, todavia, quem precisava de um tipo fogo quando se tinha um VIkavolt com um poder gigantesco consigo. Por isso, Hope fora a escolha perfeita para a batalha e considerando o Pokémon completamente excêntrico que iam batalhar era melhor mesmo ter a segurança de um monstrinho poderoso, não é?

Enfim, a mulher barbada ficou perplexa com os insultos que recebeu de Daisuke. Além disso, ela trabalhava com isso e, caso alguém ousasse tocar em sua barba iria sofrer as consequências de seus atos vis e cruéis. – Você só pode ta brincando comigo, não é? Quem seria estupido o bastante para me prejudicar? Ou melhor, prejudicar o circo... Gatinho barbado, comece com screech e logo depois use Shadow Claw!!!! – Mesmo após comandar seus monstrinhos, ela continuava. – Anda moleque, me fala quem ta com essas ideia errada!

Enquanto isso, os monstrinhos batalhavam. Peerserker começava a disputa gritando alto e, graças ao bom Deus(e ao narrador também) não havia mais ninguém por ali, pois caso contrário também iria ser acordado e a situação de Fernandez seria outra. Aquela gritaria toda tinha um único objetivo, diminuir as defesas do monstrinho de Fernandez por 2 turnos.

Vikavolt não se deixou abater e logo em seguida começou a lançar uma quantidade desgraçada de raios contra o metálico, que sofria muito com aquilo tamanho a força do Pokémon de Fernandez(-40). Mesmo fraco, o metálico avançava em direção do inimigo com as mãos envoltas em sombras e arranhava o monstrinho elétrico, provocando grandes danos e. inclusive, acertando um crítico(-29).

Por fim, o elétrico acertava outro golpe elétrico deixando o metálico o mais destruído possível...(-40)

- Se você fosse realmente fazer o que veio fazer, já teria feito já que você é muito forte. – Ela deduzia. – Anda, me conta, o que você quer saber? Peerserker continue com dois Shadow Claw!

Enquanto isso, tanto do lado de Karinna quanto de Daisuke o mestre estava desaparecido... Por onde ele estaria?



Hope:
- 2 def
Hold Item:
~x~
Trait:
levitate

lv32 Hope


62/91
(011) — all of me/stay - Página 3 Vikavolt
(011) — all of me/stay - Página 3 Perrserker
lv31 perrserker


04/84
Trait:
tough claw
Hold Item:
~x~
perrserker:
Normal

Campo: Descrição do campo de batalha e clima.
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