Com uma ajudinha de Daisuke, Temis era curada de sua paralisia...mas isso fazia com que não conseguisse atacar enquanto estava comendo a barrinha de cereal. Felizmente, Digimon era mais veloz e derrubava o coqueiro. Horsea continuava com seu bafo de dragão, mas dessa vez a paralisia não acometia o inseto que apenas ficava com seu corpo bem debilitado dos danos constantes. Ao final, Porygon derrubava o cavalo marinho e enquanto Daisuke continuava a tentar virar um Perriraz da vida, o caminho para a pedra e para as gravuras.
As capturas, uma vez mais, eram bem sucedidas e a dupla voltava a se aproximar do local onde contava a história da região. Diamond era chamado para fora da pokebola uma vez mais e o clarão voltava a aparecer. A dupla já estava até mais acostumada agora, apenas sentindo um leve formigamento na nuca. Estavam de volta na aldeia.
Lá, o grupo parecia estocar frutas e deixar o local bem suprido. Criar mais armas de rocha e cristais e treinar seus pokemons. O deus do local havia falado que poderia ser perigoso entrar por la. Enquanto passavam seu tempo se preparando, finalmente conseguiam desvendar um segredo que os martelava a cabeça desde cedo.
No terceiro ano naquele local, o líder e seus auxiliares desvendavam o que significava aquelas aves de cores vívidas que passavam voando pela ilha de tempos em tempos e sempre na mesma sequência. Primeiro o azul e com ele se iniciava o período mais frio ali e de constantes chuvas e as plantas ficavam sem folhas. O segundo era o amarelo e com ele vinha o período onde as folhas começavam a crescer novamente e ilha ficava estonteantemente bela. O terceiro era um pássaro vermelho que trazia com ele o calor infernal e um pouco de sequidão. Por fim, o deus da ilha também saia por algum tempo, quando então as folhas começavam seu processo de queda que se completava durante a vinda do pássaro azul. Descobrindo isso, a tribo pode se adaptar melhor às condições da ilha e prosperar ainda mais.
Por falar em prosperidade. Estavam prontos para adentrar a caverna de ajudar a Macha Branca com seu problema. Desde já, o grupo escolhido, bem treinado e preparado junto com o líder, percebia que ali era bem escuro e apenas pequenos orifícios traziam a luz do sol. Os pokemons por ali era ferozes e de vez em quando lutas aconteciam. Haviam espécie ali que não se podia encontrar em nenhum outro local da ilha!
Com a ajuda dos Carbinks, a iluminação não era um problema e o Sableyes iam na frente, se aproveitando da escuridão para indicar possíveis perigos...e eram muitos! Por fim, os Gabites eram os lutadores junto das amazonas. Finalmente, chegavam até uma bifurcação que a dupla avengeriana reconhecia. Lá, encontraram dois Slowbros gigantes que estavam tristes, assim como seus colegas da mesma espécie, slowpokes e shellders. Os pokemons mutantes estavam prontos para lutar assim que viram os humanos...mas a voz mental da Mancha Branca aparecia novamente e explicava tudo para o líder e também apaziguava os Slowbros.
Os dois gigantes tinham tido um filho...porém, os Shellders mutantes não existiam mais e eles estavam com medo de seu filho nunca poder evoluir. Os humanos, como sinal de boa vontade, se prostravam perante os Slowbros para pedir para ajudar. Os pokemons, vendo aquele gesto, aceitavam de bom grado. O líder tinha uma ideia que poderia agradar muito aos Slowbros.
O filho deles iria nascer para ser o “rei” daquele lugar e para isso, teria uma coroa. Um presente daquele povo aos pokemons. Usando suas habilidades com as rochas e o poder dos cristais dos Carbinks, a tribo fazia uma grande coroa para o filho dos Slowbros e quando ele tivesse idade suficiente, o líder ou seu sucessor iria voltar para entregar a coroa, selando de vez a amizade entre os povos. Até aquele ponto, o agrupamento humano já havia feito algumas melhorias, com a ajuda dos pokemons dali que, com o aval dos Slowbros, confiavam neles. Os cristais dos Carbinks eram usados nas paredes e o grupo também fazia suas gravuras na rocha para criar sua história. As pedras daquela caverna eram excelentes para se trabalhar e a tribo fazia muitas coisas com elas!
Antes o que eram somente gravuras, ganharam “vida” por meio da Mancha Branca que usava seus poderes para “teleportar” qualquer um que tivesse um Carbink até o momento que representava cada uma das gravuras que eles viriam a fazer, 3 no total por enquanto. Os humanos haviam ajudado seus pokemons gigantes, a Mancha Branca retribuía o favor e aquela tribo poderia sempre “voltar no tempo” para aprender sobre seu passado, mostrando para os pokemons e para os membros de sua comunidade mais novos.
Entretanto, quando terminaram a coroa...não queriam levar para a tribo e sim deixa-la ali na caverna, “se habituando” ao local e ganhando energia que existia naquele lugar. Seguindo pelo outro caminho, agora com a permissão dos Slowbros, encontravam um grupo de Poliwags, Poliwhirls e Politoads que vivam em um santuário. Eram pokemons que sabiam usar muito bem o cenário ao se favor, deslizando por sobre as águas e oferecendo um desafio complicado para os guerreiros da tribo. Haviam achado o local ideal!
Os humanos então ofereceram uma troca. Iriam ensinar para aqueles habilidosos Polis a sua arte de luta, o Ketan que seria ótimo com o estilo versátil e flexível dos pokemons. Em troca, eles guardariam a coroa até que o líder da tribo viesse entregar para o Slowpoke bebê. Construiriam um altar para deixar a coroa e os Polis iriam protege-la e abriga-la. Os pokemons aceitavam e uma nova parceria era firmada. Os que aprenderam melhor foram os 4 Poliwags empenhados...quando evoluíssem, dariam trabalha para possíveis invasores!
Enfim, era hora de seguir adiante, mesmo que os Slowbros os tivessem alertado que os perigos ali para frente eram mortais. Era uma tribo curiosa e que jamais corria do perigo. Queriam entender aquele local por completo. Preparando-se mais ainda, o grupo ia por aquele local em que o rio era mais forte e que desaguava, formando uma pequena cachoeira, em uma espécie de grande piscina natural com apenas algumas rochas que se sobressaiam na água. Tinham que nadar bastante!
Todavia, aquele local também abrigava pokemons e bem poderosos que machucaram bastante as amazonas de sua tribo e também os pokemons. Era um grupo de Horsea, Seadras e um Kingdra bem habilidoso. Ao final, conseguiram passar e mostraram seu respeito pelos dragões marinhos ao invés de ataca-los. Com isso, ganharam novos amigos que ficaram intrigados com a aura dracônica presente no Kingdra...posteriormente iriam estuda-lo e descobrir como fazer o Dragon Scale, presenteando os 2 pequenos Horseas daquele local.
A tribo seguia nadando até chegarem em outro ambiente que estava escuro, assim como os pokemons lá presentes. Quando o grupo saiu de lá, estavam bastante acabados, com algumas amazonas até mortas...felizmente, o líder da tribo era poderoso e acabava passando...mas a briga não era mostrada. Apenas o chefe da tribo passava e chegava no destino final, uma grandiosa cachoeira onde repousava em seu centro a Mancha Branca. Se aproximando dela...teve permissão para toca-la. O contato de um mísero ser humano com um deus!
O período que se seguiu foi o melhor de todos os tempos para a tribo. Tinham feito amizade com todos os pokemons e visitavam a caverna constantemente para ensinar seu povo por meio das gravuras místicas. O líder passava muito tempo no fundo da caverno onde apenas ele tinha acesso e para proteger tanto os pokemons como seu povo dos grandes perigos que haviam ali, fez uma grande porta de pedras e com diversos desenhos de pokemons nela – o local onde Daisuke e Matthew se encontravam – guardando as pedras de acesso na Vila que moravam, em lugares bem seguros. Apenas ele e seu grupo de confiança poderiam usa-las. Ao final, já bem velho, o primeiro líder daquele lugar foi para o fundo da caverna, conversar com o deus daquele local que havia virado seu melhor amigo...e nunca mais voltou.
A tribo fez uma “festa” para celebrar a era de seu chefe e escolhiam o próximo. Assim se sucedeu por anos, décadas e chegando a passar até um século desde que eles puseram os pés naquele paraíso. Entretanto, tudo o que era bom tinha um fim...e o fim de algo e o começo de outro! O filho do novo líder havia nascido...e ele veio diferente: grande, já com cabelo e desde os primeiros anos mostrou uma força descomunal...todos já sabiam que ele era um enviado da Mancha Branca, a criança escolhida. Seu nome? Maui!
O clarão voltava e a dupla estava de volta no santuário florido. UAU, que viagem!