Pokémon Mythology RPG
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WHIRL ISLANDS DUNGEON #1

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off escreveu:
Vamos lá.

Usando 6 Potion em Porygon e 4 Potion em Milotic!
Dando 2 Exp Candy para o Porygon = 1600 XP (suficiente para ele ir pro lvl 38)
Dar 2 Rare Candy para o Porygon = Indo para o nível 40
Dando 1 Exp Candy S para o Rotom. Rotom passa para o nível Lv. 42 [428/8422]!

Equipamentos:
Equipar Wisse Glasses do Thito no Porygon
Equipar Damp Rock no Blastoise
Rotom mantem o Expert belt

Mudança de Moveset:
Porygon: Entra Thunder e sai Thunderbolt







FRAGMENTADO E TRAIDOR DE CARBINK: TUDO NO SIGILO, TUDO NO ESQUEMA



!DaiMathExp


Quando a batalha acabou eu só gritei!

Gritei pela impotência que crescia dento de mim. Gritei por termos derrotado finalmente aqueles guardiões que mais pareciam guardas de um castelo monarca. Gritei por não ter mais que ver Porygon sofrendo com aquele movimento excessivamente prejudicial. E finalmente, gritei por ainda estar vivo! Cá entre nós, não sou o tipo de pessoa que valoriza tanto a própria vida. Vi e vivi muitas coisas que me estilhaçaram por dentro. Minhas duas Mimi's... Perdi ambas de uma só vez, a primeira me deixou, mas não a culpo. Eu sou muito complicado. Já a segunda morreu sem eu poder ter dito que a amava.

Ter passado por tanta coisa e ainda ver que podia haver mais me motivou demais de várias formas. A primeira delas foi o apreço pela vida. Estar em situações de vida e morte e tendo que escolher sempre seguir em frente era algo que nunca passei. Tive muitas dúvidas no caminho, mas viver me pareceu valer mais.

Matthew continuava chorando pelos guardiões. Não tiro a razão deles, mas confesso que estava com raiva pelo que fizeram com Porygon e Milotic. Num instinto, fui até meu amigo e lhe abracei forte. - Vai ficar tudo bem! Maui fez muito pior que a gente, ele quase os matou... - Era o que me consolava e me permitia estar em uma posição diferente daquela que o ex chefe dos cocos vivos. Além disso, aquele abraço era o perdão pelas atitudes de Matte que eu guardava em meu âmago.

Quando notei que Matthew estava melhor, fiz questão de usar várias Potion em meus Pokémon. Não queria vê-los feridos. - Porygon, vai ficar tudo bem, ok? - Eu mesmo não sabia se ficaria tudo bem, mas eu precisava acreditar. - Fique com esses doces, vai ser importante para você crescer... - Dei então dois docinhos que havia encontrado na ilha e também duas Rare Candy para ele. - Nesse meio tempo, Rotom saia da Pokébola meio que cobrando pelo doce também, eu não o julgava pois ele era exatamente o tipo de Pokemon que faria isso. - Toma bobo, sei que você também quer. - E para Milotic não ficar de fora, lhe dei um Castelia Cone. - Pegue esse doce também Eladriel, você merece.

Eu estava ferido, cansado e incrivelmente desmotivado. Mas Porygon não parecia querer desistir, ele havia observado o poder de Rotom e parecia querer fazer igual. Peguei emprestado o CD que Thito guardava com ele e comecei a lhe ensinar o golpe Thunder enquanto Matthew ia pegar duas pedras que pareciam demais com os Z moves que havia pego em Alola e também um cogumelo esquisito. Foi tudo muito rápido, Digimon pareia ter pegado o jeito com aquele golpe e estava preparado para a próxima. Como presente pela conclusão do aprendizado, pedi para Matth me deixar com o Wise Glasses ao menos por enquanto.

Como sempre, Matthew me dava uma escolha e, mais uma vez, eu iria recusá-la.

- Eu não vou te abandonar aqui! Eu nunca faria uma coisa dessas, você sabe!- Falei com segurança. O que estivesse contra nós, iria ser encarado por nós dois. -Eu estou preparado!

Mas será mesmo que eu estava?




Daisuke Tachikawa
Treinador Mono Water(não é oficial)
Blastoise - Rotom Wash - Porygon z - Milotic - Vaporeon - Carbink




Matthew Monclar
Treinador As
Feraligatr - Emboar - Electivire - Pinsir - Sylveon - Carracosta





Emme

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Fragmentado e Traidor de Carbink: Tudo no Sigilo, tudo no Esquema


A dupla gritava! Um misto de dor por achar que os pokemons tinham morrido e também uma forma catarse. Haviam enfrentados pokemons poderosos que facilmente poderiam ter os derrotado. Quanto ao destino dos adversários, a dupla parecia entender errado! Algo havia teleportado os derrotados para longe dali, mas os humanos e seus pokemons restavam no local. Ninguém tinha morrido, até agora...
 
Depois de se recuperarem, Daisuke resolvia fazer uma ultima preparação...sabia o que viria. Mesmo Matthew deixando seu amigo livre para voltar, o moreno jamais aceitaria a proposta. Chegou até ali e não abandonaria o loiro! Esse, entretanto, tinha motivações bem mais profundas, como chegar no pokemon que seu pai queria encontrar! Finalmente ter um desfecho para aquela aventura. Anotadas as informações por Matthew e com Daisuke pronto, a dupla pegava os itens em meio aos ossos. Quando tocavam nos cristais, uma brisa refrescava suas mãos, dizendo para eles “Olá, eu sou o vento!”.
 
Era um lugar escuro que precisava de Rotom para iluminar. Não haviam cristais de Carbinks ali...não pelos próximos 10 minutos. Naquele curto caminho estreito, o silencio imperava somente um pouco abalado pelo barulho de água corrente que o seguia e agora os passos molhados da dupla. Não haviam pokemons, o vento era forte, mas sem som. Eles estavam entrando em um local para poucos.
 
Chegando perto do final, Rotom não seria mais necessário. Grandes cristais vermelhos que uma vez mais remetiam à história do povo cobriam a câmara pequena onde terminava aquele caminho. Aquela provavelmente seria a última etapa da grande história. No centro do lugar, um grande poço, com uma semelhante no teto. Ali, um fenômeno se dava, pois quando o rio chegava naquele lugar, ao invés de descer...ele subia! Um forte vento vinha do fundo e levava a água para cima. Rochas ao redor também “levitavam” com aquela ventania. Um lugar estranho.
 
Daisuke e Matthew sabiam por onde ir se quisessem chegar até a Mancha...mas fariam isso de cara ou veriam o desfecho da jornada de Maui?
Valeu Ranzito!


Progresso Mathito (lv cap 35) :


Progresso Kaze (Lv Cap 30) :

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FRAGMENTADO E TRAIDOR DE CARBINK: TUDO NO SIGILO, TUDO NO ESQUEMA



!DaiMathExp


Foi com Rotom que eu fui preparado para terminar aquela inquestionavelmente foda, mas complicada em diversos sentidos, exploração. Teve momentos que senti que aquelas cavernas escuras iriam me engolir vivo, até porquê a sensação de estar imerso na escuridão era tão boa e ao mesmo tempo tão angustiante. Sentia que a qualquer momento algo poderia me pegar, mas por ter passado por tantas coisas acabei sentindo conforto com a iluminação básica e fraca que Rotom nos proporcionava.

Estava ansioso para encontrar com a criatura que influenciou toda aquela civilização, mas também tinha medo de ser fraco demais para lidar com aquele último desafio. Vi que de todos os desafios, o último fora o mais complicado e meus monstrinhos não estavam preparados para lidar com criaturas tão poderosas quanto aqueles Pokémon em particular. A escuridão se fazia presente não só naquele ambiente, mas em meu coração também. - Math, você acha... que a gente consegue? E-eu - Parei para refletir uns instante. - Estou com medo! Não sou tão forte como você se tornou... eu fui muito displicente.

Foi difícil admitir, e foi mais ainda dizer isso para Matthew, que parecia tão confiante. Mas eu já havia feito uma escolha, não iria fugir daquele desafio por nada. Todos os medos e inseguranças deveriam ser deixados de lado, mas era muito difícil ser frio a esse ponto. Suspirei e continuei pensando em como eu precisava me aperfeiçoar muito para ficar mais forte. E em meio a tantos pensamentos, chegamos a um outro complexo de grandes cristais vermelhos.

- Pelo visto os pesadelos não acabaram... Mas uma coisa me deixou curioso. Maui venceu a mancha branca? Nós nos encontramos com ele afinal, isso deve ter sido recente, não? - Eu sabia que iria descobrir isso em poucos minutos, mas tinha medo do que encontraria como resposta. Liberei então meu Pokémon shiny para que fosse esclarecido tudo aquilo- Carbink, reaja uma última vez. - Assim espero...




Daisuke Tachikawa
Treinador Mono Water(não é oficial)
Blastoise - Rotom Wash - Porygon z - Milotic - Vaporeon - Carbink




Matthew Monclar
Treinador As
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Emme

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Antes de sair daquele lugar, tirava um foto com meu pokegear. Era realmente um monumento e não queria me esquecer nunca daquele lugar.

Ei! - segurei forte na mão dele enquanto caminhávamos. - É normal ter medo. Eu também tenho medo. O tempo todo, na verdade. É por isso que o Matte existe. Por-porque tem momentos que eu simplesmente paraliso com o medo e não consigo mais me mover ou enxergar como faria em situações de estresse. Mas tem algo que funciona pra me deixar no controle quando o medo não é irracional... Ter fé! Parece bobo, mas ser otimista é o que me faz sentir sob controle de qualquer situação. Acreditar que com perseverança eu consigo superar qualquer desafio, principalmente ao lado dos meus amigos... Dai, eu to aqui.

Inspirador? Era tudo verdade. Com Fera e Eros eu sempre acreditei ser um super-herói. Faria as coisas mais improváveis. Escolhia os caminhos mais difíceis. E no final terminava tudo bem, porque minha confiança de que meus melhores amigos nunca me deixariam na mão era minha real força. Até na pequena Tikki já confiei minha vida! Depois foi mais fácil confiar no Mr. Pig e em Hércules, e aos poucos eu me entregava da mesma forma que eles também faziam. E tinha gente que ria do brasão da amizade...

Esperava, de verdade, que eu não significasse algo para ele se sentir menor. Mas uma força maior que "eu" ou "ele", porque estávamos juntos e agora era "nós". Era nossa força contra um outro. Uma balança da qual teríamos de lidar, porque se ele caísse, eu cairia também.

Depois de caminhar em frente por algum tempo no escuro, com água ensopando nossos pés - o tempo todo - víamos alguns brilhos... Os cristais vermelhos... Isso não me trazia boas lembranças, mas podíamos evitá-los. Né? Acreditava que sim, pois tínhamos chegado num ponto de onde o rio seguia um fluxo curioso, inverso ao natural, para ser mais exato.

Você... quer ver o que tem ali? - perguntei um tanto relutante, apontando para os cristais.

Desde que entramos, ele quem ativava os cristais. Mas dessa vez eu estava incerto se desejava acompanhar o desfecho de Maui ou se enfrentávamos o desconhecido sem pistas do passado. De um coisa eu sabia. Ele estava vivinho da silva há algumas horas atrás. Então deixava nas mãos de Daisuke a escolha. Seja qual fosse, estaria junto dele.

fujoshi be like :

Looking Lugia — Matthew Monclar

_________________
Info importantes:
Ace Trainer III - Bônus de 15% de Experiência para qualquer tipo de Pokémon.
Skill Rocket (aprendizado prático) - Bônus de 10% de Experiência recebida como
recompensa e obtidas em batalha (apenas em missões Rocket)

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Fragmentado e Traidor de Carbink: Tudo no Sigilo, tudo no Esquema


Daisuke uma vez mais estava se achando fraco e impotente, principalmente se comparado ao seu amigo loiro. Matthew, ajudando o amigo, mostrava que também estava com medo e tinha receio do que iam enfrentar...mas ele acreditava que os dois, juntos, poderiam vencer o que estivesse pela frente. Confiando uns nos outros, avançavam rumo ao desconhecido, chegando até o local repleto de cristais vermelhos.
 
Apesar de querer descer o poço e log confrontar a Mancha Branca, Daisuke era precavido, além de querer entender o desfecho da história. Poderia pegar algumas dicas de como Maui havia derrotado o deus do local. Liberando Carbink, os cristais ressoavam...e mais uma vez o pokemon não quis ficar presente, mostrando todo seu medo ao retornar para a pokebola.
 
As sombras apareciam e engoliam a dupla uma última vez... Estavam de volta com Maui e seus guerreiros pronto para enfrentar a Mancha Branca que bem...não era mais uma mancha. O borrão que impedia de ver a imagem da criatura era retirado. Matthew estava certo, era um Lugia! O pokemon saia de dentro da cachoeira, com todo seu esplendor. As águas que corriam para cima agora se juntavam nos céus e criavam nuvens cristalinas que lançavam chuvas na “arena de batalha”.
WHIRL ISLANDS DUNGEON #1 - Página 12 Source

O pokemon, batendo suas as parado no mesmo local, falava com aquele grupo por telepatia – Maui...fico desapontado ao ver o que vez em minha casa...você foi um presente que dei para o seu povo, um guerreiro que iria ajuda-los a crescer ainda mais e desbravar novos horizontes...mas eles lhe deram muita liberdade e não atentaram aos sinais e por isso, também tem sua culpa... porém, irei lhe mostrar que você foi longe demais e, como vocês dizem, mordeu a mão de quem lhe alimenta! – com um forte urro, tudo tremia novamente a chuva ficava ainda mais poderosa.
 
Lugia usava fortes rajadas de vento e de água para derrubar os humanos e seus pokemons...mas o Maui, como sempre, era o Maui! Voando em seu Garchomp, ele fazia diversas investidas contra o lendário pássaro, criando abertura para que seus guerreiros pudessem atacar com mais tranquilidade e pareciam que iam bem, conseguindo atacar o pokemon enquanto Maui levava os golpes de Lugia, resistindo bem e desviando de outros.

WHIRL ISLANDS DUNGEON #1 - Página 12 Lugia%2B9
Com um golpe implacável de sua arma, ele atingia o pokemon no pescoço e o fazia cair nas águas. O gigante celebrava bastante com o que sobrava de seus guerreiros bastante machucados...mas sem mortos. Entretanto, a sensação de vitória do grande campeão não durava muito. As nuvens começavam a ficar vermelhas, assim como a água. O cenário mudava drasticamente, fazendo com que o medo, até mesmo no grande Maui, começasse a ser nutrido!
WHIRL ISLANDS DUNGEON #1 - Página 12 Lugia%2B7

Saindo do fundo das águas, agora com o triplo do tamanho, um Lugia avermelhado se levantava e com gigantescas rajadas de vento, varria todos os seus adversários. Foi brutal. Os golpes dos humanos e pokemons não faziam nada contra o Deus! A Ira de Lugia era sem igual! Com a derrota absoluta, o ferido e cansado Maui se prostrava no centro da arena despedaçada enquanto o Lendario diminuía de tamanho.
 
O gigante encarou seu algoz, fitando-o nos olhos. A diferença de poder era imensa. Maui entendia agora, ao ver o seu arredor com seus colegas desacordados e bem feridos. Seu ego, ganância o levaram até ali. Precisou levar uma forte pancada para entender o seu lugar. O grandão...começa a chorar??!! Porém, o lendário não dava a mínima, ainda com a fúria em seus olhos.
 
Eu poderia matar todos vocês aqui e agora...mas a sua punição seria boa demais. Vieram até a minha ilha, se apropriaram de meus recursos e da minha benevolência. Eu amava vocês como um pai ama seus filhos. O castigo de vocês será o meu adeus. Nunca mais nos falaremos e essa ilha será hostil para vocês. O meu paraíso está fechado!
 
Usando seu grande poder, Lugia reunia os Carbinks dos treinadores e os destruía, criando grande cristais vermelhos – Você, Maui, vai escrever nas paredes desse lugar o resto de sua história, para que nunca mais seja esquecida. Como castigo, transformarei você em um rei, como sempre quis...mas de outra coisa – os humanos que ali estavam começavam a virar os cocos assassinos que a dupla via quando “entraram” na ilha!
 
Maui ficava chocado e corria na direção de seus antes compatriotas e agora Kakamoras, os seus piores inimigos antigos! – Ao mesmo tempo que vai reinar sobre eles...vai ser escravos de suas vontades! Terá que lhes pegar o alimento, construir as casas e sempre mostrar força...se algum dia mostrar fraqueza ou for derrotado, esses seres, que antes o idolatravam, irão lhe matar e depois matar o resto de sua tribo. Sim, aquelas bravas mulheres e sábios homens que lhe avisaram para não vir aqui. Será um paria, vivendo como um cativo no ostracismo por 1.000 anos. Esse é o seu pecado, a marca que carregará!
 
O grande guerreiro, vendo sua sina, lembrava-se de seu pai que implorou de joelhos para ele não fazer aquilo. Saiu da tribo como herói e voltará como um monstro que lhes trouxe a ruína. Martelando as pedras em locais daquela grandiosa caverna, com cada batida sendo como uma facada no coração e as lágrimas correndo de seu rosto. 

Quando terminou e saiu do local, foi até sua tribo pedir desculpas...mas as Amazonas o ameaçaram e ele também descobriu que seu pai havia se suicidado de desgosto e sua mãe estava enferma, apesar de não ter contraído nenhuma doença. Seu povo sofria severamente as consequências de seu ato. Não conseguiam mais encontrar peixes com facilidade e todo dia era um sofrimento para encontra-los. As árvores próximas não davam mais frutos comestíveis, tendo que serem buscados ao longe, onde pokemons perigosos habitavam. O clima mudava repentinamente, destruindo plantações e levando suas casas. O Paraíso havia, de fato, terminado!
 
Desolado e sem nada que pudesse fazê-lo continuar vivendo, foi até os Kakamoras, pronto para matar todos eles e morrer no processo...mas lembrou-se das palavras do Lugia. Se não mantivesse aqueles bichos na linha, eles matariam toda a sua tribo também. Maui, o antigo herói, agora vivia apenas para expiar seus pecados e impedir que seu povo fosse dizimado. Era seu pecado, a marca que carregava.
Valeu Ranzito!


Progresso Mathito (lv cap 35) :


Progresso Kaze (Lv Cap 30) :

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!DaiMathExp


Aqueles cristais.... Maldito Maui!

Todos aquelas pedras foram Carbinks que foram sacrificados por conta da ganancia de Maui e seus seguidores. Cerrei os punhos com ódio, no final das contas não teria jeito desde o começo. Seria a gente ou a tribo, infelizmente a partir do momento que Maui morreu a maldição se concretizou e todas as mulheres da ilha faleceram... Obviamente irei levar essa culpa para sempre, mas não iria me sentir culpado pelo gigante escolhido pela criatura.

E por falar em criatura, em todos os momentos que Lugia! Sim, isso mesmo, LUGIA aparecia, eu me arrepiava por completo. O medo de ver aquela criatura magnífica era gigante. Fiquei ansioso para conhecê-lo, todo o esforço para chegarmos até ali parecia estar finalmente mostrando o resultado. Mas também outro sentimento me inundava assim como o rio que quase nos afogou anteriormente, o medo! Tinha medo de não conseguir. Medo de ser fraco. Medo de atrapalhar Matthew.

Assim que finalmente saímos daquela ilustrativa história, dei alguns passos para trás assustado com tudo aquilo. - Vo-você viu aquilo... Lugia! - Era a única coisa que pude falar. - Você tá preparado? Ele provavelmente não vai gostar de ver a gente no território dele! Ao menos não somos pessoas horríveis como Maui e os seus subordinados.  

Eu sabia qual seria a resposta de Matthew, pois ele não estava tendendo a desistir por causa de seu pai. Ele tinha ambição e eu também possuía essa ambição, pois conhecer um lendário protetor dos oceanos e detentor de tanto poder era algo inimaginável! Eu só conseguia pensar em não vacilar, ir com tudo e não perder a esperança. Cerrei os punhos e sorri para Monclar, talvez fosse um sorriso forçado, mas era o máximo de confiança que eu conseguia transmitir. - Eu estou pronto, quando quiser ir ao encontro dele... Eu vou logo atrás!

Todo o medo e ansiedade estava me consumindo como assim como aqueles cocos do começo da jornada consumiam Maui. Eu quase não conseguia seguir em frente sem titubear por alguns instantes. Mas eu tinha que continuar! Era a minha única chance de provar que eu não era inútil ali, eu precisava me provar!




Daisuke Tachikawa
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Matthew Monclar
Treinador As
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Emme

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A pesquisa de meu pai estava... CERTA! Sim, a lenda de que Lugia, após o episódio de Ecruteak, era conhecida. Marinheiros diziam ter visto Lugia repousar em algum lugar entre as ilhas arrodeadas de redemoinhos, mas ninguém tinha certeza ou prova de coisa alguma. Só que ele sabia! Como o melhor especialista em aquáticos de Johto, talvez do mundo, meu pai sabia. O Pokémon da Alma, objeto de estudos dele, esteve naquela ilha e todas as informações que ele reuniu me levaram ali. As precauções, os alertas, os desenhos... E o restante, eu descobria na vivência com Daisuke. Mesmo durante o início da visão eu sentia uma gratidão enorme por ter persistido, mesmo com as adversidades. No meu rosto escorriam lágrimas de orgulho.

Quanto a história de Maui? O destino escreve certo em linhas tortas. Ele abusou da bondade dos Pokémon e da natureza, tomou mais do que era necessário e quis ainda subjugar aquele que proveu vida nova, junto de outras criações que marcavam as estações, que acreditava serem Articuno com o inverno, Zapdos com o outono e um outro que ainda não conhecia que representaria o verão, enquanto Lugia era a abundância da primavera, em minha teoria.

Nós fomos apenas agentes do karma ruim dele. Quanto aos kakamora amaldiçoados? Eu queimaria todos se fosse a vontade do lendário, mas como era meio que magia, mais uma vez não parecia caber a nós decidir seu destino. Me sentia mal pelo povo que um dia tentou evitar os passos largos de Maui, mas uma democracia era feita de escolhas e, infelizmente, as guerreiras de hoje pagaram pelos erros de seus ancestrais.

Karma is a bitch. Só queria saber como estava o nosso depois de ter "invadido" apesar de Moana ter nos forçado a adentrar aqui, já que era o único local seguro na ilha.

Hmm... Conceitos como "bom" e "ruim" são subjetivos para os Pokémon. Daisuke, você capturou insanamente diversas criaturas durante o nosso percurso e não sei se sentiu remorso por ter que bater nos desafios até chegarmos aqui. Segundo os dados que tenho, e a visão que acabamos de presenciar, Lugia pode enxergar nossa alma! - Isso me preocupava um pouco, não vou mentir, ele é meu melhor amigo e não preciso de floreios uma hora dessas. - Sem contar que não fomos convidados e provavelmente nossa presença, como humanos, não é bem-vinda, tendo em mente as experiências que conheço de Lugia com o mundo dos homens... Mas... Eu não to com medo. Acho que estou... Ansioso para falar com ele!

Eu realmente estava estranhamente empolgado para me encontrar com a lenda. Só precisávamos ir com respeito, já que éramos, realmente, invasores. Então oferecia mais uma vez minha mão, pra fugir dessa terrível escuridão.  

OFF: Equipar no Feraligatr - Expert Belt; Electivire - Magnet; Sylveon - Light Clay
x3 EXP Candy XS (300 XP) pro Fera
x1 EXP Candy M x1 EXP Candy S (3800 XP) pro Electivire


Looking Lugia — Matthew Monclar

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!DaiMathExp


Logo Matthew vinha me falar sobre ter capturado alguns Pokémon e desbravado aquele lugar com ele e MATTE! Ele não tinha moral alguma para sequer julgar minhas capturas, por em primeiro lugar se Matte não tivesse matado Maui naquela hora a gente provavelmente estaria bem, sairíamos desse lugar sem problemas e ainda por cima ainda eu não teria me machucado feio. Aff, o medo deu lugar a raiva momentânea, eu não queria brigar com ele logo antes de vermos Lugia e talvez morrer, mas ele pedia:

- Você tem noção de que Matte matou Maui ao incendiar todo o local, neh? A gente não estaria tão traumatizado se ele não fosse tão cruel. Você tem razão, invadimos essa ilha e exploramos como invasores que somos, mas a ideia foi sua, ok? - Eu explodia como uma criança birrenta, mas não conseguia me controlar. - Remorso? Como assim você vem me falar de remorso... eu nunca matei ninguém! Eu nunca matei ninguém! Não vou sentir remorso por estar lutando pela minha vida! Eu demorei demais para valorizar minha vida e não vou me arrepender de nada, ok? Agora o Matte... ou você... com certeza deve ter sujado as mãos em algum momento! Eu só quero sobreviver, ok? Não me arrependo de nada do que fiz, eu nunca sujei minhas mãos...

Não quis ouvir o que ele tinha para falar, virei as costas e liberei Chi. Como se a tartaruga já soubesse, ele me abraçava com carinho e me fazia companhia pelo caminho até a grande criatura. Neste momento eu só queria ser morto por Lugia logo para poder sair dali e esquecer completamente daquela conversa...





Daisuke Tachikawa
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Matthew Monclar
Treinador As
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Emme

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Durante toda minha jornada fiz coisas das quais hoje me arrependo, mas esse sentimento só veio com o tempo. Conhecimento, responsabilidade e amadurecimento não são atributos que se compram no mercado, se adquire de experiências. E convenhamos. Durante 8 anos de RPG eu já passei por cada coisa que não valia a pena listar. Me tornei vegano, porque era hipocrisia estar tão conectado com meus Pokémon, quase como família, e continuar comendo bacon na frente do meu Emboar. Desisti do plano de vida de ser um capturador pela forma como o ser humano consumia desenfreadamente os recursos da natureza, como a exploração da fauna, transporte e procriação para se obter lucros. Eram pequenas coisas que formavam uma filosofia de vida PRA MIM. Me irritava por tipos como Maui que além de não reconhecer o papel que desempenhava nesse sistema, abusava demais da 'vida'.

O que fiz, e aparentemente irritou Daisuke, foi expor uma situação. Não era nenhuma mentira que ele não parecia preocupado com a forma que estava lidando com as criaturas que encontramos. Pra quê ele precisava de tantos Pokémon? O que faria com eles? Qual a necessidade? Ele realmente tem um propósito? O pior vinha quando ele confessava que não se arrependia... Isso categorizava então uma verdade para ele, a influência que exercia sobre aqueles corpos não significava nada! Nada...

Lugia talvez não gostasse desse pensamento piramidal. Até onde acompanhei a saga do povo da ilha, uma hierarquia horizontal era o que mais fazia sentido ali. Uma relação de respeito para com todas as criaturas, sejam elas humanas, plantas ou pokémon. Mas como explicar isso uma hora dessas? Depois de tanto desgaste? Algo que demorei anos para entender e associar como um estilo de vida?

Pensava numa maneira de acalmar ele até que começou a evidenciar algumas atitudes que "nós" tomamos quando Matte. Não foi legal ele ter falado aquilo. Não era como se Matte se importava com a opinião dele, aliás. Na verdade ele esteve cagando pro Daisuke no primeiro vacilo. EU que ainda me importava com os sentimentos dele e tentava não fazer muito caso de um acesso de raiva que provavelmente não foi intencional me magoar. Ele não iria querer me testar aqui e agora.

Você tem todo o direito de ta chateado. Acontece que o Matte não sente remorso e fica difícil lutar contra isso, porque não é uma coisa minha e ao mesmo tempo é. Ele fez o que fez porque precisava. Por nós! E você viu a visão, os kakamora mataram Maui porque era o destino dele perecer junto com a tribo quando fosse derrotado, nós fomos apenas peões numa história que não era nossa. - Queria deixar bem claro, porque por inúmeras vezes tive que discutir internamente que Daisuke era importante pra mim e não poderia ser deixado para trás, caso contrário, era certeza que teríamos nos separado na primeira oportunidade. - Desculpa se viu coisas que não queria. Eu também não pedi por isso. Só queria explorar um lugar que era importante pra mim com o meu melhor amigo, mas merdas acontecem.

Suspirei pesadamente, tentando não deixar pensamento algum me envenenar. Tudo que menos precisava agora era brigar sério com ele.

Ta melhor por ter falado ou quer me dizer mais alguma coisa antes da gente continuar?

Olhei bem sério para ele. Não como se estivesse julgando, mas certo de que ele podia me contar qualquer coisa que não faria diferença. Jurei que ia deixar ele longe dos assuntos que o Matte teria de resolver e ele não precisava dos detalhes pra ficar ainda mais noiado. Daisuke Tachikawa já foi um dos treinadores mais experientes que conheci, mas passou por muita coisa e acabou parando no tempo com tantos problemas pra resolver e ainda tem sequelas dos traumas. Não queria que ele tivesse mais um. E por isso dava minha cara a tapa. Se ele precisava esvaziar o coração com a raiva que sentia, que seja!

OFF: eita cuzão, DR uma hora dessas? huashausha
Ensinar automaticamente Taunt para Electivire no lugar de Magnet Rise, please.


Looking Lugia — Matthew Monclar

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!DaiMathExp


Eu não entendia aquelas multi personalidades envolvendo a mesmo corpo. Eu não entendia o motivo de colocar a máscara de bom moço, militante e anti capturas e no mesmo dia incendiar uma ilha sem remorso algum. Aquele Matthew cheio de facetas e contradições me assustava. Eu não conseguia entender, o havia perdoado mais cedo, mas eu não conseguia entender. Ele era um só, suas ações eram uma só e eu não iria mudar minha concepção de que era realmente muita hipocrisia querer cobrar algo de mim tendo feito escolhas tão imbecis quanto.

- Eu não vi aqui para discutir isso, eu só quero ir embora, ok? - Ouvir aquilo dele era difícil, era como se ele tivesse diferentes pessoas vivendo em um mesmo corpo e eu não aceitava isso. - Vamos indo, por favor? Se Lugia vai nos julgar, que seja assim, com os sentimentos aflorados não é mesmo? Eu não me importo mais...

Assim que terminamos aquela pequena discussão ideológica eu me voltei novamente para o caminho. Blastoise estava comigo e me transmitia paz, ele era meu inicial no final das contas. Nos afastamos propositalmente, eu não queria olhar na cara multi facetada dele- Chi, eu não sou esse monstro sem coração que ele está apontando, neh - Blastoise me abraçou. - E-eu só fiz o possível pela minha vida... Por vocês! -  me senti um pouco mais calmo, Blastoise me transmitia a confiança possível para acabar com aquilo de vez. Mas eu não estava convencido.

Eu não era um monstro como Mauí. Ou era?




Daisuke Tachikawa
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